FERRAMENTAS EFICAZES PARA OBREIROS

Princípios De Vida Legados Aos Valentes De Davi Do Seu Relacionamento Com Deus (2
Sm 23.8-23; 1Cr 12.1,2)

Nas passagens bíblicas acima, conhecemos um grupo de soldados da guarda pessoal de

Davi que, a primeira vista, vemos como imbatíveis. Homens de habilidades inigualáveis e
fidelidade incontestável ao seu Rei (2Sm 21.17). Mas, quem eram esses homens? Quais
suas histórias? Eram sempre assim? Se não, como chegaram a esse ponto? Quem os
treinou? Será que nunca tiveram medo, fraquezas, dificuldades etc!? Quem eram eles
antes de suas glamorosas vitórias, e tão laureadas histórias gladiadoras de sucesso?

As respostas para essas perguntas podem ser encontrada na narrativa bíblica a seguir:

Então, Davi se retirou dali e se escapou para a caverna de Adulão; e ouviram-no seus
irmãos e toda a casa de seu pai e desceram ali para ele. E ajuntou-se a ele todo homem
que se achava em aperto, e todo homem endividado, e todo homem de espírito
desgostoso, e ele se fez chefe deles; e eram com ele uns quatrocentos homens. (1Sm
22.1,2)

Então a guarda seleta de Davi, antes de serem os “Valentes de Davi” foram, no entanto,
apenas homens oprimidos, endividados, depressivos e sem esperanças. Sem dinheiro,
perspectiva de vida, liderança e objetivos. Encontraram em Davi uma razão para continuar
a viver.

Foi então que Davi não os desprezou, mas investiu neles e não desistiu de fazê-los seus
valentes. Homens honrados, determinados, entusiasmados, fiéis e valorosos. Ele legou a
estes homens, o que realmente precisavam; princípios de vida que os tornariam
novamente pessoas de valor, amantes da vida e para serem não só vencedores mais
“valentes”. – Os Valentes de Davi.

Esses princípios são resultados de uma vida de relacionamentos estreitos com Deus, que
desde sua mocidade até então aprendeu lições fundamentais de experiências extremas
com Deus, mas que serviria para, agora, começa a usa-lás num grande treinamento
emocional à homens “em aperto”. Perseguidos tanto pelas suas frustrações como pelos
seus algozes; falidos, sem mais condições financeiras para empreenderem algum negocio
“endividado”. O mais frustrante e instigante que podia lhes afligir era a situação emocional
dilacerada pelo desespero interior “de espírito desgostoso”.

FERRAMENTAS EFICAZES PARA OS OBREIROS, PARCEIROS DO PASTOR.

O obreiro – seja ele um auxiliar, diácono, presbítero, líder de departamento, supervisor ou
um pastor auxiliar – é um ministro que auxilia o pastor titular local. A importância desse
ministro para o desenvolvimento efetivo da liderança na igreja é consideravelmente
essencial. Pode ser considerado como uma extensão do Pastor. A Bíblia o define como
“bispo”, "episcopal", é frequentemente traduzida, nas bíblias modernas, como "ancião",
"capataz", "pastor" ou "guardião". Era um obreiro auxiliar dos apóstolos.

Baseado na história de Davi e seus valentes (uma figura dos obreiros que auxiliam o seu
pastor); apresentarei quatro princípios de vida legados aos valentes de Davi, os quais ele
aprendeu de seu relacionamento pessoal com Deus. São verdadeiras ferramentas para os
obreiros exercerem o oficio de auxiliadores da liderança local.

1. CONFIANÇA NAQUILO QUE TINHAM

Davi aprendeu, em suas experiências com Deus, em confiar somente naquilo que tinha.
Mesmo sendo pouco ou insignificante, mas não desanimou, pelo contrário era o suficiente
para confiar e conquistar grandes vitórias apenas com algumas pedrinhas, uma funda e um
corpo modestamente franzino; mas com uma confiança gigante naquilo que tinha em sua
volta.

Quando ele estava cuidando dos rebanhos de seu pai, teve uma experiência com Deus
muito forte ao salvar de um lobo ...

PRINCÍPIOS DE VIDA LEGADOS AOS VALENTES DE DAVI DO SEU

RELACIONAMENTO COM DEUS.

1. Confiança naquilo que tinham

Davi aprendeu, em suas experiências com Deus, em confiar somente naquilo que tinha.
Mesmo sendo pouco ou insignificante, mas não desanimou, pelo contrário era o suficiente
para confiar e conquistar grandes vitórias apenas com algumas pedrinhas, uma funda e um
corpo modestamente franzino; mas com uma confiança gigante naquilo que tinha em sua
volta.

Quando ele estava cuidando dos rebanhos de seu pai, teve uma experiência com Deus
muito forte à salva-los de um urso e leão. Sem nenhuma arma especial ou ferramenta
bélica que lhe proporcionasse tal feito – confiou apenas em Deus! E usando suas mãos
confiantes, o que tinha no momento. “eu saí após ele, e o feri, e livrei o cordeiro da sua
boca; levantando-se ele contra mim, agarrei-o pela barba, e o feri, e o matei.” (1Sm 17.34).
Dessa experiência surgiu um princípio de vida que transmitiria àqueles pobres homens
fazendo uma ferramenta poderosa para suscitar os ânimos. – Confiar naquilo que tinham!

Aqueles homens, reunidos em um cenário pouco sugestivo à motivação (uma caverna

gélida e sombria com insetos transitando entre eles), escorados nas pedras, com alguns
paus nas mãos e, talvez, um pouco de pão para comer se perdia em seus pensamentos;
ouvido Davi falar para que confiassem naquilo que tinham!? Talvez seria um paradoxo
colossal falar assim para “endividados” que carregavam apenas a roupa do corpo,
rodeados de pedras e alguns paus nas mãos, para lhe darem sustento na escalada da
caverna, e com suas roupas maltrapilhas seguradas apenas por uma peça de couro que
poderia transforma-se numa funda.

Nesse panorama miserável e sufocante de refugiados “sociais”, Davi corre sua vista e ver
alguns elementos que predominavam ali e anos atrás foram armas poderosas para vencer
um grande inimigo: Golias, o gigante!
Davi, talvez começa a dizer para eles. – vejam ao redor de vocês! Paus, pedras e suas
roupas.

- outra experiência que tive foi quando um gigante desafiou o Deus de Israel e seu
exército.
- ele estava com um armamento pesado, mas eu tinha apenas: um cajado, cinco pedras e
uma funda! Confiei naquilo que tinha.

Mas o que Davi tinha de mais poderoso e que fez aqueles homens vibrarem e confiarem
que seriam novamente vencedores, conquistariam batalhas e sairiam da vida miserável e
os tornariam valentes vitoriosos é o NOME DO SENHOR! “Tu vens a mim com espada, e
com lança, e com escudo; porém eu vou a ti em nome do Senhor dos Exércitos” (1Sm
17.38-45).

Aqueles homens na caverna de Adulão eram homens que na perspectiva humana não
tinha nada, talvez. Eles tinham ainda algo. Apenas uma coisa que os mantinham em pé.
Esperança, fizeram a última aposta de suas vidas com um pouco que os restava,
confiaram na liderança de Davi.

Os obreiros que servem à liderança local devem está equipado com esta ferramenta
transcendental “Confiar naquilo que tem”. Ferramenta porque pode ser qualquer objeto
material; transcendental por que transcende o material e põe a confiança em Deus que
pode usar nossas habilidades, objetos, o que realmente temos para nos dar a vitória sem
levar em conta o tamanho, a quantidade, o valor ou as circunstancias. O importante é ter
Fé!

Jesus fez com que seus obreiros confiassem naquilo que tinham, quando disse “dai-lhes
vós de comer” (Mt 14.16). A impossibilidade para dar comida para tanta gente, era
conhecida por todos. Muitos obreiros colocam obstáculos para fazerem a obra e muitas
vezes exigem algo colossal para realizar - lá. A hegemonia para adquirir recursos
exorbitantes para realizar algo, na obra do Senhor, causa uma cegueira espiritual tal
grande que muitos auxiliares do pastor esquecem-se de considerar o milagre de Deus nas
pequenas coisas para efetuar o trabalho no Reino de Deus. Como os discípulos que não
levaram em consideração alguns peixinhos e os pães que um menino levara para lanchar
(Jo 6.1-15). Jesus os ensinou a usar o que tinham e efetuou um grande milagre.

Obreiros que impõe limites para executar tarefas e dizem que não podem fazer a obra do
Senhor por falta de recursos e materiais estão inutilmente servindo o pastor local e
estagnando a obra do Senhor. Por isso obreiro do Senhor, não cobre do seu pastor
recursos, equipamentos ou coisa parecida para executar o trabalho na Seara do Mestre,
antes use o que tem e Deus o fará prosperar. Leia outro exemplo em 2Re 4.2.

2. SER MOTIVADO, TER ENTUSIASMO NO QUE FAZ, AUTO-ESTIMA nas ADVERSIDADES.

O entusiasmo é contagiante. O obreiro tem por obrigação ser assim, a murmuração, negatividade e
desmotivação foram a razão do fracasso daqueles homens. O estresse é o mau do século. Aqueles
homens estavam com o “espírito desgostoso” para eles tudo daria errado. Existem obreiros que
quando o pastor lança um projeto já faz cara de incredulidade, e o “se”, “será”, “talvez” são
palavras frequente em seu dicionário.
Davi um dia repreendeu sua alma, porque ela estava incrédula e desanimada nas adversidades:

Por que estás abatida, ó minha alma? E por que te perturbas dentro de mim? ... (Sl 43.5. Davi teve,
pelo menos, dois momentos que experimentou o princípio de alegrar quando se relacionava com
Deus:
Fontes para Motivação, para alegria e para o entusiasmo:
1.Casa do Senhor: Sl 122: Alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor.

2.Do próprio Senhor: Sl 4.7: puseste no meu coração mais alegria do que a deles; v.8: em paz me
deitarei e dormirei, pois só tu, ó Senhor, me fazes habitar em segurança.

•Exemplos Bíblicos: Pv 15.13: “O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o
espírito se abate.”; Pv 17.22: “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os
ossos.”

“... a vossa tristeza se transformará em alegria” Jesus (Jo 16.20)

Davi sabia que a alegria e entusiasmo era determinantes e essenciais para a vitória, tanto pessoal
como para o grupo.
Quando Moisés envia os espias para examinar a terra prometida, quando voltam, dez deles se
mostram totalmente desanimados, enxergam apenas os gigantes e as dificuldades. Mas Josué e
Calebe foram diferentes, disse Calebe:
“Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em
herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela.” (Nm 13.30)

3. POSSUIR O ESPÍRITO SANTO

Outro princípio de vida que Davi lhes ensinou, determinante nas vitórias, era possuir o Espírito
Santo. Era o agente espiritual que lhes daria novamente o animo de viver, ou lhes daria um ímpeto
nunca sentido antes por eles.

A experiência mais profunda que Davi vivenciou com o Espírito Santo foi nos dois momentos
extremos de sua vida:
a) Na Sua Unção= 1Sm 16.13“daquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi”

b) Em seu pecado = Salmo 51.11: “...não retires de mim o teu Espírito”

•Exemplo Bíblico: ANTES DO PENTECOSTES: João 21.3 disse: “vou pescar”; DEPOIS At 2.38
“arrependei-vos” A partir de então aqueles homens de espírito angustiado e em aperto começaram
buscar a presença do Espírito Santo em suas vidas.
E O RECEBERAM = 1Cr 12.18: “Então veio o Espírito sobre Amasai, chefe dos trintas, e disse: Nós
somos teus, ó Davi! E contigo estamos, ó filho de Jessé! Paz, paz contigo! E paz com quem te
ajuda!”

4. NUNCA DESISTIR, SEMPRE PROSSEGUIR. (viver na Plenitude)

Augusto Cury conta que um homem abriu por duas vezes um negocio próprio e todas as vezes faliu,
depois entrou para a política e candidatou-se a deputado federal e por três candidaturas foi
derrotado. As pessoas pensavam que ele já estava derrotado e não mais se manifestava ao povo
mas depois de alguns anos candidatou novamente a senador, também perdeu, e novamente,
também perdeu a vice-prefeito e também foi derrotado. Então “ninguém imaginava que A.L.
novamente apareceria em cena. A última derrota parecia ter sepultado seus sonhos. Entretanto,
quando todos pensaram que ele tivesse sido derrotado por suas decepções e se acomodado na
posição de um astro sem luz própria, ele surgiu novamente no meio político.” Dessa vez se
candidatou novamente e então, veio o resultado: ELEITO O 16º PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS
DA AMÉRICA DO NORTE. ABRAHAM LINCOLN, filho de pais BATISTAS, nunca desistiu de seus sonhos

O que dizer de Lula, e do corredor Olímpio que assumindo o primeiro lugar e impedido por um
maluco perdeu a posição, mas continuou correndo, não desistiu. Todos os homens ímpios que não
desistiram e você que é um obreiro do Senhor, não tem razão de desisti!

O segredo de Davi para nunca desistir, foi sua experiência com Deus e; a)Sempre lembrava das
vitórias passadas = 1Sm 17:54 : “pôs as armas dele na sua tenda”

Nada adiantaria se os Valentes de Davi, não permanecessem na plenitude de suas vitórias, não é o
suficiente vencer, tem que ser mais do que vencedor.
A plenitude do Espírito e uma vida continua do poder de Deus. Transpassa os avivamentos, cultos
festivos etc. A plenitude dos apóstolos está registrada em Atos 4, depois do avivamento no
pentecostes eles continuavam orando, pregando a Palavra e servindo o Mestre com profusão.
Depois de serem “encerraram na prisão” (At. 4.3), e serem proibidos pelas autoridades da época,
em “não falem nem ensinem no nome de Jesus” (v.18) A RESPOSTA DELES foram, a prova que
viviam na plenitude: “não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (V. 20). Voltando
para os céus, deram prova de suas vidas na Plenitude do Espírito(At4.31)