LIÇÃO 7:

DAVI
É UNGIDO REI
SLIDES PREPARADOS POR:
TIAGO ROSAS - @EBDINTELIGENTE
 Outrora foi o menino Samuel chamado
para ser profeta de Deus, quando ainda
era um pequeno garoto criado aos pés
do sacerdote Eli. Agora é o menino

INTRODUÇÃO Davi, chamado e ungido justamente

pelo profeta Samuel (que maravilhosa
coincidência!) para ser o mais
destacado rei de Israel. Estudemos o
que significa a unção, o contexto que
se deu a unção de Davi e as lições
espirituais que podemos extrair daí.
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TÓPICO I
1. Significado e propósito da unção
Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, da
editora CPAD, “A unção separava o objeto
ou a pessoa para um serviço especial a
Deus, tornando-se dessa forma sagrada e
intocável (1Sm 24.6; 26.9). A unção
[ministrada com óleo] era frequentemente
considerada um ato de Deus, porque Ele
ordenava que fosse feita (cf. 1Sm 9.16
com 10.1), e era associada ao
derramamento do Espírito do Senhor [que
vinha sobre o ungido para capacitá-lo]
(1Sm 10.9; 16.13; Is 61.1)”
2. O simbolismo da unção
O óleo ou azeite usado na unção dos sacerdotes,
profetas e reis nos tempos bíblicos era um
símbolo do Espírito Santo derramado sobre o
líder espiritual, e representava a dotação de
poder e conhecimento espirituais para a
realização da obra a que se estava sendo
separado. No Novo Testamento o óleo era usado
por Jesus e seus discípulos, não mais para
separar pessoas para posições de lideranças,
mas para servir como um ponto de contato entre
o intercessor e o enfermo que buscava a cura no
nome de Cristo e no poder do Espírito (Mc 6.13;
Tg 5.14). Assim, continuava relacionado a poder.
3. A unção do rei
A unção para o reino de Israel precisava
identificar publicamente o novo escolhido do
Senhor, a fim de que o nome de Davi estivesse
livre de qualquer suspeita. Por isso sua unção
foi da parte do próprio Deus (Sl 89.20), mas
ministrada pelo grande líder espiritual Samuel e
na presença da família de Davi (1Sm 16.13). Ao
passo que Samuel usou um vaso (hb. pak;
1Sm 10.1) para ungir Saul, demonstrando a
fragilidade de seu reino, o profeta usou um
chifre (hb. qeren; 1Sm 16.1) para ungir Davi,
demonstrando a força e grandeza de seu
reinado. Davi podia, então, dizer a Deus:
“unges a minha cabeça com óleo” (Sl 23.5).
TÓPICO II
1. O ungido servindo
Davi não assumiu o trono imediatamente após a
unção. Algo em torno de uma década e meia deve ter
se passado para que ele pudesse finalmente reinar
sobre Israel, começando com 30 anos de idade (2Sm
5.4). Mas, enquanto o reino era uma promessa, ele
manteve-se em todo tempo como servo: servo de seu
pai, cuidando das ovelhas no campo (1Sm 17.28);
servo de seus irmãos, provendo mantimento para eles
no campo de batalha (1Sm 17.17,18); servo do rei
Saul, quer fosse lutando suas batalhas ou lhe
acalmando a mente com a harpa com que dedilhava
belíssimas canções (1Sm 16.14-23). Acima de tudo,
Davi era servo de Deus: “Achei Davi, meu servo, com
meu santo óleo o ungi” (Sl 89.20). Somos servos?
2. O Espírito do Senhor se retira de Saul
Quando o Espírito se apossou de Saul,
após sua unção para o reino, sua mente
ficou inspirada e cheia de boas palavras
proféticas (1Sm 10.10); porém, quando o
Espírito se apartou de Saul, sua mente
viu-se tomada de um espírito mau que lhe
causava perturbação constante (1Sm
16.14). É sempre assim: quando o homem
resiste, entristece e extingue de sua vida
o Espírito Santo, espíritos maus passam a
oprimi-lo. É por isso que Davi temia tanto
perder a presença de Deus e o Espírito
Santo de sua vida! (Sl 51.10,11).
 Diante da gravidade de ser deixado
pelo Espírito, atentemos para estas
palavras do apóstolo Paulo:

E não entristeçais o
Espírito Santo de Deus, no
qual estais selados para o
dia da redenção”
EFÉSIOS 4.30

“Não extingais
[apagueis] o Espírito”
1TESSALONICENSES 5.19
3. Deus levanta autoridades
Deus levantou patriarcas, sacerdotes e profetas.
Também aos reis, é Ele quem “remove os reis e
estabelece os reis” (Dn 2.21; Rm 13.1). A queda de
Saul não representava o fim do sistema
monárquico, pois, como disse Samuel, “O SENHOR
buscou para si um homem segundo o seu coração e
já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo”
(1Sm 13.14). Esse homem era Davi! E enquanto “rei
de direito”, mas não ainda no trono, Davi nunca fez
motim contra Saul, nem fez ações deliberadas para
tumultuar o seu governo. Antes sempre tratou o rei
Saul como um “ungido do Senhor” (1Sm 24.6),
mesmo que a unção de fato já não repousasse
sobre o rei rejeitado. Que exemplo para nós!
TÓPICO III
1. O gigante Golias
Segundo 1Samuel 17.4-7, Golias era um
gigante filisteu de quase três metros de altura;
sua couraça pesava cerca de sessenta quilos, o
que mostra que além de alto, ele era muito forte
para carregar tão grande peso em sua
armadura; sua lança era cumprida, e só a ponta
desta lança pesava quase sete quilos (suficiente
para penetrar, derrubar e matar em uma só
pancada qualquer homem adulto). Os filisteus
se gabavam da temível máquina de guerra que
era Golias. Até mesmo Saul e seus soldados
estremeceram diante dele (1Sm 17.11). Porém,
lá vem o pequeno, mas destemido pastor Davi...
2. Davi, ungido e cheio de fé
Se antes de ser ungido e receber o Espírito de poder
Davi já era um pastor corajoso suficiente para enfrentar
urso e leão (1Sm 17.34,35), imagina quão mais corajoso
ele seria agora tomado pelo Espírito de Deus! Eliabe,
irmão mais velho de Davi, julgou-o como “presunçoso e
mau” (v. 28), mas Deus sabia quem era Davi, e Davi
sabia quem era Deus! Eliabe, Saul e todo o Israel
certamente ficaram surpresos quando viram o garoto
Davi partindo para o enfrentamento do gigante. “Do
SENHOR é a guerra, e ele entregará todos vocês nas
nossas mãos”, falou Davi corajosamente ao gigante e a
todos os filisteus (v. 47b). Sua fé foi honrada por Deus,
que, valendo-se de apenas uma das cinco pedras
colhidas por Davi, fez o gigante cair ao chão! (vv. 49-51)
3. As armas do garoto
Davi recusou a armadura oferecida por Saul.
Aquela armadura, além de ter sido feita para um
homem adulto, era pesada e estava como uma
“roupa contaminada pela carne” (Jd v. 23), devido
os pecados do rei. O pastor Davi toma, então, suas
ferramentas de trabalho: seu cajado de pastor, seu
alforje (sacola de couro), cinco pedras lisas (seixos)
e uma funda com que atiraria a pedra na testa do
gigante. Mas não era devido esses instrumentos e,
sim, devido sua fé no Deus de Israel, que Davi
abateria o gigante e com ele todos os deuses dos
filisteus! Como disse o próprio Davi, “uns confiam
em carros, e outros, em cavalos; nós, porém,
faremos menção do nome do SENHOR” (Sl 20.7)
4. O contraste entre Davi e Golias
Em estatura física, Golias era gigante, Davi era
pequeno; mas em estatura espiritual, o gigante
era Davi, enquanto Golias era menos que uma
formiga! Golias estava protegido por uma
resistente armardura de metal; Davi estava
protegido por uma impenetrável armadura
espiritual. Golias inspirava medo; Davi inspirava
confiança. Golias tinha muitos deuses, em nome
dos quais amaldiçoou Davi; Davi, porém,
adorava somente um Deus, o único e verdadeiro
Deus, “o SENHOR dos Exércitos” (v. 45), em
nome de quem Davi revestiu-se de força para
impor derrota ao incircunciso filisteu.
 Davi é um exemplo e inspiração para nós hoje!
Sua humildade, coragem e prontidão são
virtudes imprescindíveis aos cristãos em tempos
de afrontas espirituais que o diabo, através de
um sistema mundano corrompido, lança contra o
povo do Senhor. Há muitos gigantes hoje nas

CONCLUSÃO
universidades, na política, na televisão e até
mesmo em igrejas (gigantes travestidos de
religiosos liberais). Onde estão os ungidos Davis
de Deus para invocarem a glória do Senhor dos
Exércitos e, através da oração e da Palavra,
imporem derrota aos inimigos escarnecedores?
Maior é o que está conosco do que o que está
com eles. Como diz o hino 225 da Harpa Cristã,
SIGA: @
“Na batalha contra o mal, sê valente!”
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