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Aula 02 –
Cálculos das
Reações
Químicas
Sumário
Introdução ......................................................................................................................... 4
Introdução
A parte teórica foi escrita passo a passo de forma a não deixar nenhuma dúvida existir. Dessa
vez, você, que possui dificuldade nesse tema, vai entender e acertar as questões do vestibular.
Então separe um lanchinho e sua água/café/suco.
Are you ready? Let’s do it!
H2O → H2 + O2
• Somente as fórmulas
↯
2 H2O (l) → H2 (g) + 2 O2 (g)
• Fórmulas, estados físicos, coeficientes e condições da reação.
2. Leis Ponderais
No século XIX, Dalton, Lavoisier e Proust fizeram importantes descobertas no ramo da
Química. O modelo atômico de Dalton, acreditado na época, classificava o elemento químico de
acordo com sua massa e tamanho. Com isso, Lavoisier foi um dos primeiros cientistas a descobrir a
relação de conservação das massas e, assim, elaborar sua lei.
As leis ponderais foram as primeiras leis que estabelecem proporção em massa das
substâncias em reações e fórmulas químicas.
Lei de Lavoisier
Ao realizar reações químicas em sistemas fechados, Lavoisier observou que a massa inicial do
sistema é sempre igual à massa final. Ele denominou essa observação de Lei da Conservação das
Massas ou Lei de Lavoisier. Um sistema fechado é aquele em que não ocorre saída nem entrada de
partículas, ou seja, a quantidade de partículas é constante. Embora Lavoisier tenha descoberto essa
conservação das massas em sistemas fechados, essa lei se aplica a todos os sistemas sejam fechados,
abertos ou isolados.
Sistema aberto
• pode ocorrer troca de partículas e de energia com o meio
envolvente.
Sistema fechado
• não ocorre troca de partículas, mas pode ocorrer troca de
energia com o meio envolvente.
Sistema isolado
• não ocorre troca de partículas e nem de energia com o meio
envolvente.
Figura 1 - Sistema aberto [fonte: Unsplash].
Figura 2 - Sistemas fechado [Fonte: Unsplash].
Figura 3 - Sistemas isolado. [Fonte: Shutterstock].
Região 1 Região 2
Zona azul (≈800 °C): zona Zona escura (≈1000 °C): reação
responsável pela manutenção de pirólise da parafina que não
da sua fusão da vela. foi queimada na região 1.
Região 3
Zona luminosa (≈1200 °C):
região responsável pela Região 4
iluminação da vela. Zona pobre Zona externa não-luminosa
em oxigênio, logo ocorre a (≈1400 °C): zona responsável
reação de combustão pela combustão completa. Figura 5 - A chama de uma
incompleta liberando a fumaça vela [fonte: Wikipedia]
Nos dois sistemas acima ocorre conservação das massas, porém somente em um é
observável.
Figura 7 - A fumaça contém partículas que ao serem liberadas diminuem a massa retida na parte sólida [fonte: Unsplash].
Gabarito: 11
(UECE/2013)
Em um laboratório de química, realizou-se a combustão de 10 g de palha de aço em um
recipiente aberto e, após sua queima, a massa resultante obtida foi de 10,9 g. Assinale a única
opção que explica corretamente por que esse valor obtido não invalida a lei da conservação
das massas.
a) Como após a queima, a massa resultante deveria ser de 10 g, deve ter ocorrido um erro
durante a pesagem.
b) Na combustão, o ferro reage com o oxigênio do ar, formando óxido, com 0,9 g a mais; esse
acréscimo deve-se apenas à massa do oxigênio do ar que foi fixado na formação do óxido.
c) Não invalida a lei, porque a massa resultante de 10,9 g é normal, por estar dentro da
margem de erro em uma pesagem, que é de 10%.
d) Como a combustão foi realizada em um recipiente aberto, impurezas contidas na
atmosfera misturaram-se à massa resultante.
Comentários:
A queima da palha de aço corresponde à combinação de 10 gramas de palha de aço mais
0,9 gramas de oxigênio formando um produto com 10,9 gramas.
a) Errado. Só manteria as 10 gramas caso não ocorresse nenhuma reação química. Porém, o
ferro aumenta a sua massa ao se combinar com o oxigênio.
b) Certo. A conservação das massas se aplica a todas as reações. A reação correspondente à
palha de aço foi: 10 g de palha de aço + massa oxigênio = 10,9 g. Logo, a massa de oxigênio é igual
a 0,9 g.
c) Errado. Não existe massa de erro. A massa de 0,9 g é devido à combinação dos átomos de
oxigênio.
d) Errado. O acréscimo de massa é devido à combinação dos átomos de oxigênio.
Gabarito: B
(UFPB/2013)
As reações químicas estão presentes em vários fenômenos do cotidiano, como a queima
de combustíveis, oxidação de metais, etc. Com o intuito de esclarecer esses fenômenos, um
professor de Química propôs aos seus alunos a realização de um experimento, em que utilizou
balança de dois pratos, uma folha de papel (1) e um pedaço de esponja de ferro (2), ambos
com massas idênticas, como ilustrado a seguir. Após a montagem do experimento, a folha de
papel e a esponja de ferro foram queimadas.
Com base no exposto, a figura que representa corretamente a situação final observada é:
a)
b)
c)
d)
e)
Comentários:
O papel – matéria orgânica – quando queimado libera gás carbônico e água, restando como
material sólido somente as cinzas.
Papel (s) + oxigênio (g) → gás carbônico (g) + água (g) + cinzas (s)
Os produtos gasosos, gás carbônico e água, são liberados para o meio, portanto a massa
que permanece no prato da balança será menor que a massa inicial, fazendo com que o prato
que continha o papel fique mais leve e suba.
O pedaço da esponja de ferro, quando queimado, se combina com o oxigênio e forma um
material sólido.
Esponja de aço (s) + oxigênio (g) → produto (s)
Como a combinação do ferro e do oxigênio formam um material sólido, a massa que fica
apoiada no prato da balança será maior que a massa inicial. Portanto, se a massa do produto é
maior, o prato da balança ficará para baixo.
IMPORTANTE: nos dois casos de queima ocorre conservação das massas. O que a questão
está analisando é a massa que fica apoiada sobre o prato da balança, ou seja, a questão está
analisando, somente, a massa dos sólidos finais.
Gabarito: D
Lei de Proust
O químico francês Joseph Louis Proust, ao utilizar balanças nas reações químicas, percebeu
uma lei na proporção das massas das substâncias. A lei de Proust ou Lei das Proporções Definidas
ou Constantes diz que dois ou mais elementos químicos, ao se combinarem, mantém uma
proporção, em números inteiros, e constante. Consequentemente, em uma reação química, a
proporção entre as substâncias participantes se mantém constante.
Partindo do exemplo visto na lei de Lavoisier, temos:
Perceba que as duas leis ponderais acontecem juntas. A soma dos reagentes 16 + 8 é igual a
massa do produto 26 gramas.
(Uni-FaceF SP/2017)
Foram realizados dois experimentos cujos dados constam na tabela.
Gabarito: C
• 1989
Não existe balança sensível o suficiente que tenha mais de 20 casas decimais e seja capaz de
pesar um átomo ou molécula. Portanto, como verificamos essas massas?
Adotando como o exemplo uma amostra 100% pura de cromo, ao passar essa amostra pelo
equipamento, o cromo é divido em quatro isótopos de massas distintas, sendo a massa mais leve e
a mais pesada, as menos abundantes. O átomo de cromo mais pesado movimenta-se pela trajetória
da curva mais aberta, enquanto o cromo mais leve movimenta-se pela mais fechada. Esse fenômeno
é explicado pelos fundamentos da inércia, ou seja, o corpo de maior massa, em movimento, terá
maior resistência a modificar a sua trajetória. O sistema de dados gera o seguinte gráfico para o
elemento cromo:
Portanto, o elemento cromo apresenta quatro isótopos: 50, 52, 53 e 54. Porém, o isótopo
mais abundante é o cromo-52 com 84% de abundância. Com essa técnica foi possível comparar as
massas das partículas, porém esses valores de massa – 50, 52, 53 e 54 – são arbitrários de acordo
com uma referência inicial qualquer. Lembre-se que medir é comparar, por exemplo, antigamente,
a massa de 1 grama foi adotada como a massa de um volume de água igual a um cubo com aresta
da centésima parte do metro. Concluindo, a partir do desvio das partículas é possível determinar a
massa comparativa entre elas. A nova questão é: qual “massa-referência” adotar?
Massas atômicas
Unidade de Massa Atômica (u)
Lembre-se que um elemento químico é definido pelo conjunto de átomos que apresentam o
mesmo número de prótons (número atômico). Por exemplo, conforme visto na seção anterior, o
elemento cromo é formado por quatro isótopos: cromo-50, cromo-52, cromo-53 e cromo-54.
Porém, qual a massa que será adotada para representar todos os cromos? O mais abundante? Uma
média? Que média? Média aritmética? Não! A média ponderada!
A massa de um elemento químico é calculada pela média ponderada das massas atômicas
de seus isótopos.
Sabendo que molécula é uma porção da matéria na qual os átomos estão ligados
covalentemente (um tipo de ligação química que os átomos compartilham elétrons). As ligações
covalentes serão abordadas na aula de ligações químicas. Assim, a massa de uma molécula é definida
pelo somatório das massas dos átomos que a compõem.
Sabendo que as massas atômicas, em u, dos elementos H, C, N, O e S são iguais a 1, 12, 14,
16 e 32, respectivamente, temos:
H2O CH4 NH3 H2SO4 CO(NH2)2
Água Metano Amônia Ácido sulfúrico Ureia
1 átomo de carbono,
2 átomos de
1 átomo de 1 átomo de 1 átomo de
2 átomos de hidrogênio, 1
carbono e 4 nitrogênio e 3 oxigênio, 2 átomos
hidrogênio e 1 átomo de enxofre e
átomos de átomos de de nitrogênio e 4
átomo de oxigênio. 4 átomos de
hidrogênio. hidrogênio. átomos de
oxigênio.
hidrogênio.
2∙1 u + 16 u = 18 u 12 u + 4∙1 u = 16 u 14 u + 3∙1 u = 17 u 2∙1 u + 32 u + 4 ∙ 16 12 u + 16 u + 2 ∙ 14
u = 98 u u + 4 ∙ 1u = 60 u
Massa Fórmula
Os compostos iônicos apresentam ligações iônicas entre suas partículas, portanto não são
classificados como moléculas. Assim, os compostos iônicos não apresentam massa molecular, esses
apresentam massa-fórmula.
O sódio e o oxigênio combinam-se para formar o composto de fórmula iônica Na2O. Sabendo
que a massa do sódio é 23 u e a massa do oxigênio é 16 u, temos:
𝑀𝑁𝑎2𝑂 = 2∙23 u + 16 u = 62 u
(UFAM/2015)
Grande parte dos elementos químicos ocorre na natureza como mistura de isótopos. Sabendo
que um elemento hipotético X possui massa atômica igual a 69,8 u e dois isótopos com as
características descritas no quadro a seguir:
Isotopo Massa (u )
69
X 69
71
X 71
a) 35% e 75%
b) 45% e 65%
c) 50% e 50%
d) 60% e 40%
e) 70% e 30%
Comentários:
A massa de um elemento químico é determinada pela média ponderada das massas
atômicas de seus isótopos. Sabendo que o somatório das porcentagens de 69X e 71X é igual a
100% e que a massa do elemento é igual 69,8 u, temos:
69
𝑋 −−−− 𝑥%
71
𝑋 −−−− 100 − 𝑥 %
69 𝑢∙x%+71𝑢∙(100−x)%
69,8 =
100 %
Gabarito: D
OH O OH
O
OH
O
OH
OH
OH
O OH
O CH3
ácido acetilsalicílico
A partir da estrutura molecular apresentada, infere-se que a salicilina tem massa molecular
igual a
a) 286 u.
b) 292 u.
c) 258 u.
d) 273 u.
Comentários:
Contando a quantidade de átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio do composto, temos:
(UERJ/2015)
Em 1815, o médico inglês William Prout formulou a hipótese de que as massas atômicas de
todos os elementos químicos corresponderiam a um múltiplo inteiro da massa atômica do
hidrogênio. Já está comprovado, porém, que o cloro possui apenas dois isótopos e que sua
massa atômica é fracionária.
Os isótopos do cloro, de massas atômicas 35 e 37, estão presentes na natureza,
respectivamente, nas porcentagens de:
a) 55% e 45%
b) 65% e 35%
c) 75% e 25%
d) 85% e 15%
Comentários:
A massa de um elemento químico é determinada pela média ponderada das massas
atômicas de seus isótopos. A prova da UERJ fornece a tabela periódica ao final da prova,
portanto a massa atômica do elemento químico cloro é igual a 35,5, assim temos:
35 𝑢∙x %+37 u∙(100−x)%
𝑀𝐶𝑙 =
100 %
35x+37(100−x)
35,5 𝑢 =
100
Gabarito: C
Mol
Se tivéssemos uma máquina capaz de contar 1 milhão de
moléculas por segundo, quanto tempo ela demoraria para contar as
moléculas de água em um cubo de gelo (4cm de aresta)? 1 dia? 1
década? 1 século? 1 milênio? NÃO! 68 BILHÕES DE ANOS!
Constante
de
Avogradro
6,022140857∙10
1 mol 23
6∙1023 6,02∙1023
Para você entender de uma vez por todas: mol é um número! Existem palavras que significam
números, por exemplo, dezena, centena, dúzia, milhar, etc. De mesmo modo mol é 6∙1023,
aproximadamente. Pronto, apenas um novo nome em seu vocabulário! Que sonho seria ter 1 mol
de reais, ou seja, 600000000000000000000000 reais.
Uma maneira matemática para representar a constante de Avogadro como uma quantidade
que representa 1 mol é:
Contagem
Dúzia Mol
1 dúzia de cadernos → 12 cadernos 1 mol de cadernos → 6∙1023 cadernos
1 dúzia de canetas → 12 canetas 1 mol de canetas → 6∙1023 canetas
1 dúzia de átomos → 12 átomos 1 mol de átomos → 6∙1023 átomos
A partir do valor da constante de Avogadro, podemos estabelecer:
5·6·1023 = 30·1023
5 moléculas de H2O
5 moléculas de água
moléculas de água
5 mol de H2O
Segundo o Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), que é umas das três
organizações que estabelece o Sistema Internacional de Unidades (SI): mol é a
Massa Molar
A massa molar corresponde à massa, em gramas, de 1 mol de uma entidade química.
Lembrando que a massa molar é numericamente igual à massa atômica ou massa molecular ou
massa fórmula.
Massa atômica → Massa molar
C: 12 u → 12 g/mol
O: 16 u → 16 g/mol
Ca: 40 u → 40 g/mol
Numericamente igual não significa igual. Por exemplo, sua idade pode ser numericamente
igual ao número do apartamento ou casa em que vive. A massa atômica do carbono é 12 u, logo a
sua massa molar é 12 g/mol, ou seja, um átomo de carbono apresenta a massa de 12 u, porém a
massa de 1 mol de carbonos, 6·1023 átomos, possui 12 gramas. Jamais escreva que um átomo de
carbono apresenta 12 gramas.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 (𝑔)
𝑛 (𝑚𝑜𝑙) = 𝑔
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 ( )
𝑚𝑜𝑙
Diamante Ouro
• 1 quilate (ct) equivale a 0,2 1
• 1 quilate (k) significa ou
gramas. 4,17% de pureza.
24
Portanto, é permitido dizer “tenho um anel de 20 quilates de ouro 24 quilates”, ou seja, tenho
um anel de 4 gramas de ouro que apresenta 75% de pureza.
Pare, pense e calcule: sabendo que o diamante é formado Figura 11 - Shawish: o anel mais caro do
mundo [fonte: simplyme-nodoubt].
somente por átomos de carbono, quantos átomos de carbono esse
anel possui?
1 𝑞𝑢𝑖𝑙𝑎𝑡𝑒 (𝑐𝑡) − − − − 0,2 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠
150 𝑞𝑢𝑖𝑙𝑎𝑡𝑒𝑠 − − − − 𝑥 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠
x = 30 gramas. Sabendo que a massa molar, em g/mol, do carbono é igual a 12.
12 𝑔 −−−− 1 𝑚𝑜𝑙 = 6 · 1023 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑏𝑜𝑛𝑜
30 𝑔 −−−− 𝑦 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠
y = 15·1023 átomos de carbono
(UFRGS RS/2016)
O sal rosa do Himalaia é um sal rochoso muito apreciado em gastronomia, sendo obtido
diretamente de uma reserva natural aos pés da cordilheira. Apresenta baixo teor de sódio e é
muito rico em sais minerais, alguns dos quais lhe conferem a cor característica.
Considere uma amostra de 100 g de sal rosa que contenha em sua composição, além de sódio
e outros minerais, os seguintes elementos nas quantidades especificadas:
Magnésio = 36 mg
Potássio = 39 mg
Cálcio = 48 mg
a) K, Ca, Mg.
b) K, Mg, Ca.
c) Mg, K, Ca.
d) Ca, Mg, K.
e) Ca, K, Mg.
Comentário:
A fim de calcular o número de mols a partir da massa, precisa-se dos dados das massas
molares dos elementos magnésio, potássio, e cálcio que são, respectivamente, 24, 39 e 40
g/mol.
(UNIUBE MG/2017)
A sulfacrisoidina (uma sulfa) foi o primeiro agente antimicrobiano utilizado clinicamente,
em 1935, marcando o início da moderna era da quimioterapia antimicrobiana. As sulfas são
uma classe de agentes bacteriostáticos derivados da sulfanilamida, que têm estrutura similar
à do ácido p-amino benzoico. O grupo das sulfonamidas compreende seis drogas principais:
sulfanilamida, sulfisoxazol, sulfacetamida, ácido p-amino benzoico, sulfadiazina e
sulfametoxazol, sendo as duas últimas de maior importância clínica. A seguir, estão
representadas as estruturas químicas da sulfadiazina e do sulfametoxazol.
Comentário:
Dose diária = 4·50 mg = 3000 mg = 3g de sulfadiazina.
A fórmula molecular da sulfadiazina é C10H10O2N4S, portanto a sua massa molar é calculada
por 10·10 g/mol + 10·1 g/mol + 2·16 g/mol + 4·14 g/mol + 32 g/mol = 250 g/mol.
Assim, tem-se:
250 𝑔 −−−− 1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑙𝑓𝑎𝑑𝑖𝑎𝑧𝑖𝑛𝑎
3𝑔 −−−− 𝑥 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑙𝑓𝑎𝑑𝑖𝑎𝑧𝑖𝑛𝑎
x = 0,012 mol
Gabarito: C
(UNESP SP/2017)
O gluconato de cálcio (massa molar = 430 g/mol) é um medicamento destinado principalmente
ao tratamento da deficiência de cálcio. Na forma de solução injetável 10%, ou seja, 100 mg/mL,
este medicamento é destinado ao tratamento da hipocalcemia aguda.
(www.medicinanet.com.br. Adaptado.)
(www.hospitalardistribuidora.com.br)
OH OH
O
HO
OH OH O
Ca2+
OH OH
O
HO
OH OH O
gluconato de cálcio
Considere que a constante de Avogadro seja 6,0 1023 mol–1 e que uma pessoa receba uma
dose de 10 mL de uma solução injetável de gluconato de cálcio a 10%. O número total de íons
Ca2+ que entrará no organismo dessa pessoa após ela receber essa dose será
a) 7,1 · 1022.
b) 1,0 · 1023.
c) 5,5 · 1025.
d) 1,4 · 1021.
e) 4,3 · 1024.
Comentário:
Uma pessoa recebe um medicamento na porção de 100 mg/mL, ou seja, 100 mg a cada 1
mL do medicamento. Administrou-se à pessoa 10 mL, logo:
100 𝑚𝑔
· 10 𝑚𝐿 = 1000 𝑚𝑔 = 1 𝑔 de medicamento
𝑚𝐿
(UFAM/2015)
Dados recentes publicados pelo Ministério de Minas e Energia no Balanço Energético Nacional
(BEN 2014 - Ano base 2013, http://www.epe.gov.br) revelam que em 2013, cada brasileiro,
consumindo e produzindo energia, emitiu em média 2,3 t de CO 2. Considerando que a
população brasileira em 2013 era de aproximadamente 200 milhões de habitantes, quantas
moléculas de CO2 foram produzidas, aproximadamente, pela população brasileira?
a) 3 · 1028 moléculas
b) 3 · 1036 moléculas
c) 6 · 1023 moléculas
d) 6 · 1030 moléculas
e) 6 · 1036 moléculas
Comentário:
Primeiramente, calcula-se a massa de CO2 liberada por 200 milhões de pessoas:
Sabendo que 1 mol é igual a 6· 1023 e que a massa molar do CO2 é igual a 44 g/mol, calcula-
se o número de moléculas de CO2 presentes em 460·1012 g:
44 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 −−−− 6 · 1023 𝑚𝑜𝑙é𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝐶𝑂2
460 · 1012 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 −−−− x 𝑚𝑜𝑙é𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝐶𝑂2
x = 6,2·1036 moléculas de CO2
Gabarito: D
Lei de Gay-Lussac
Lei de Gay-Lussac ou lei volumétrica: em uma reação química, nas mesmas condições de
temperatura e pressão, os volumes das substâncias no estado gasoso apresentam-se em
proporção em números inteiros e pequenos.
A reação gasosa: 2 H2 (g) + O2 (g) → 2H2O (g), apresenta a proporção, em volume de números
inteiros e pequenos, de 2:1:2.
2 H2 (g) + O2 (g) → 2 H2O (g)
Exemplo 1: 2L 1L 2L
Exemplo 2: 4 mL 2 mL 4 mL
Exemplo 3: 10 L 5L 10 L
Volume Molar
Para materiais gasosos, o volume ocupado por um gás corresponde ao volume do recipiente,
contudo, nas mesmas condições de temperatura e pressão, o volume é proporcional à quantidade
de partículas. Essa afirmação apresenta um detalhamento matemático que será explorado na aula
de gases, por enquanto, a atenção desta aula se mantém nos estudos de mol e suas conversões.
Portanto:
Volume molar: é o volume ocupado por 1 mol de partículas no estado gasoso, a uma dada
pressão e temperatura.
Volume
molar na As Condições Normais de
CNTP é Temperatura e Pressão
igual a 22,4 (CNTP) são 0 °C e 1 atm.
L/mol.
Volume
As Condições Ambientes de molar na
Temperatura e Pressão
(CNTP) são 25 °C e 1 atm. CATP é igual
a 25 L/mol.
6. Fórmulas Químicas
As fórmulas químicas são classificadas em três tipos: fórmula molecular, fórmula percentual
e fórmula mínima.
• 2 átomos de nitrogênio.
(NH4)2SO4 • 8 átomos de hidrogênio.
(fórmula iônica) • 1 átomo de enxofre.
• 4 átomos de oxigênio.
C2H4 CH2
C6H12O6 CH2O
NO2 NO2
a) CrO3.
b) CrO6.
c) Cr2O6.
d) Cr2O3.
e) Cr4O.
Comentário:
Sabendo que as massas molares dos elementos cromo e oxigênio são, respectivamente, 53
g/mol e 16 g/mol, calcula-se:
Gabarito: A
(Mackenzie SP/2016)
O ácido acetilsalicílico é um medicamento muito comum e muito utilizado em todo o
mundo possuindo massa molar de 180 g mol–1. Sabendo que a sua composição centesimal
é igual a 60% de carbono, 35,55% de oxigênio e 4,45% de hidrogênio, é correto afirmar
que a sua fórmula molecular é
Dados: massas molares (g mol–1): H = 1, C = 12 e O = 16.
a) C9H8O4
b) C6H5O4
c) C6H4O3
d) C5H4O2
e) C4H2O
Comentário:
Gabarito: A
7. Cálculo Estequiométrico
Desde os estudos de Lavoisier e Proust, a humanidade já conseguia prever as quantidades
consumidas e formadas pelas substâncias em uma reação química. A estequiometria consiste na
análise dessa proporção, que pode ser em massa, em mol, em número de partículas (íons, moléculas,
elétrons e outros), em volume, etc.
Para que você consiga fazer todos os cálculos estequiométricos, vou montar um passo a passo
para a sua resolução.
Proporção em Adequação da
Balanceamento Regra de 3
mol proporção
1º Passo
2º Passo
A partir dos números estabelecidos na equação balanceada, leia a proporção, em mol, entre
as substâncias.
3º Passo
4º Passo
Exemplo de Estequiometria
Você já percebeu que às vezes se usa mol e as vezes se usa mols? Sabe a diferença? Essa
confusão ocorre porque mol é o símbolo da unidade e a unidade por extenso. Essa confusão não
ocorre com outras unidades, por exemplo pode-se escrever 2 gramas (por extenso) ou 2 g (símbolo
da unidade). Analogamente, 2 mols (por extenso) ou 2 mol (símbolo da unidade).
(Uni-FaceF SP/2017)
Durante o processo de fermentação das uvas, seus açúcares são transformados em etanol.
Esse processo pode ser representado pela equação:
C6H12O6 → 2 C2H5OH + 2 CO2
Considerando que a reação tenha rendimento total, a massa de açúcar necessária para
sintetizar 414 g de etanol é próxima de
a) 1 656 g.
b) 810 g.
c) 552 g.
d) 108 g.
e) 40 g.
Comentário:
180 𝑔 𝑑𝑒 𝐶6 𝐻12 𝑂6 −−−− 2 · 46 𝑔 𝑑𝑒 𝐶2 𝐻5 𝑂𝐻
𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝐶6 𝐻12 𝑂6 −−−− 414 𝑔 𝑑𝑒 𝐶2 𝐻5 𝑂𝐻
x = 810 g de C6H12O6
Gabarito: B
a) 219 g
b) 438 g
c) 109,5 g
d) 213 g
Comentário:
Balanceando a reação química: 1 MnO2(s) + 4 HCl(aq) → 1 MnCl2(aq) + 2 H2O(l) + 1 Cl2(g)
1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐶𝑙2 −−−− 4 · 36,5 𝑔 𝑑𝑒 𝐻𝐶𝑙
3 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐶𝑙2 −−−− 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝐻𝐶𝑙
x = 438 g de HC
Gabarito: B
Pureza
Denominaremos pureza como a porção que participa da reação, que pode ou não ser o
componente mais abundante do material. Para o cálculo da pureza, antes ou depois do cálculo
estequiométrico, monte uma regra de 3 à parte:
Exemplo: Considere uma amostra de 500 g de bauxita, minério formado por 75% de óxido de
alumínio, que sofreu reação com carbono e produziu alumínio metálico e dióxido de carbono.
Calcule, em gramas, a quantidade de alumínio produzida a partir do consumo de toda quantidade
de óxido de alumínio, considerando que existem quantidades suficientes de carbono para ocorrer a
reação.
Resolução:
𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑖𝑚𝑝𝑢𝑟𝑜 −−−− 100% 100 𝑔 𝑏𝑎𝑢𝑥𝑖𝑡𝑎 − − − − 100%
𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑝𝑢𝑟𝑜 𝑜𝑢 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 −−−− 𝑥% (𝑝𝑢𝑟𝑒𝑧𝑎) 𝑥 𝑔 𝐴𝑙2 𝑂3 − − − − 75%
x = 375 g de Al2O3
A partir do cálculo da quantidade da substância que participa da reação, pode-se realizar o
cálculo estequiométrico:
1 Al2O3 + 3 C → 2 Al + 3 CO2
Proporção: 1 mol Al2O3 – 2 mols Al
Não realize o cálculo estequiométrico com a quantidade da amostra total, ou seja, impura.
Então, fique atento nas questões sobre pureza e impureza e já separe as quantidades do que é
mistura e do que é substância.
Rendimento
Nem toda quantidade colocada em um sistema de reação é, realmente, consumida. Esse fato
pode ser explicado por diversos motivos: falta de tempo para o término da reação, impureza dos
reagentes, outras reações indevidas, interrupção da energia de ativação, etc. O objetivo dessa aula
não é buscar explicações para explicar o rendimento do processo, mas sim calculá-lo.
A fim de realizar o cálculo do rendimento, é necessário montar uma regra de 3 à parte. Irei
utilizar dois termos: porção teórica e porção experimental. A porção teórica refere-se à quantidade
disponível no sistema para participar da reação, ou seja, uma quantidade hipotética que pode reagir
ou ser formada no processo. A porção experimental corresponde à parte que, realmente, participa
da reação, ou seja, é a quantidade consumida ou formada no processo. Para calcular a porção
experimental ou o rendimento, a questão precisa fornecer dados da realidade do processo.
porção
rendimento
experimental
Exemplo:
O carbonato de cálcio sofre decomposição térmica e produz óxido de cálcio e dióxido de
carbono. Em um laboratório, 10 gramas de uma amostra de carbonato de cálcio produziram 4
gramas de óxido de cálcio. Determine o rendimento percentual desse processo.
Resolução:
1 CaCO3 → 1 CaO + 1 CO2
𝑝𝑜𝑟çã𝑜 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 −−−− 100%
𝑝𝑜𝑟çã𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 − − − − 𝑥% (𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜)
Excesso e Limitante
Segundo Proust, a proporção, em massa, das substâncias envolvidas em uma reação é
constante. Atualmente, entende-se que essa proporção é determinada não somente em massa, mas
em qualquer relação de quantidade. Porém, o que acontece quando os reagentes, de uma reação
química, não se encontram na proporção exata para reagirem?
Considerando uma reação com 100% de rendimento, quando os reagentes não estão em
proporção estequiométrica para reagirem, um deles será o reagente limitante, ou seja, se esgotará
enquanto o outro permanecerá no sistema. O reagente que permanece no sistema é denominado
reagente em excesso.
O segredo está na leitura da questão. Preste atenção nas palavras “colocados”, “reagiu”,
“consumiu”, etc. no comando da questão. Exemplos: “foram colocados 5 gramas de cloreto de
sódio” é diferente de “foram consumidos 5 gramas de cloreto de sódio”. O termo “colocado” é
empregado no sentido de que existe no sistema, podendo ou não, ser consumido totalmente,
enquanto os termos “consumido” e “reagiu” indicam a participação na reação.
Para identificar o reagente em excesso e o reagente limitante, basta fazer o teste de consumo
total de um dos reagentes que foram colocados no sistema: calcule a quantidade necessária do outro
Reações Sucessivas
As reações sucessivas são reações sequenciais em que para determinar o consumo e a
formação das substâncias é possível somar as equações e calcular a partir de uma reação global.
Essas reações sucessivas são possíveis, pois existe substância que se comporta como reagente em
uma etapa e como produto em outra. Essa substância é denominada intermediária.
Exemplo:
Determine a equação global das reações sucessivas abaixo.
S8 + O2 → SO2
SO2 + O2 → SO3
SO3 + H2O → H2SO4
1º Passo: balanceamento.
S8 + 8 O2 → 8 SO2
2 SO2 + O2 → 2 SO3
SO3 + H2O → H2SO4
2º Passo: iguale a quantidade dos intermediários.
S8 + 8 O2 → 8 SO2
2 SO2 + O2 → 2 SO3 S8 + 8 O2 → 8 SO2
(multiplico todos os índices por 4)
8 SO2 + 4 O2 → 8 SO3
SO3 + H2O → H2SO4
(multiplico todos os índices por 8) 8 SO3 + 8 H2O → 8 H2SO4
9. Questões Fundamentais
I. Questão fundamental 01
A partir da reação abaixo, complete o quadro a seguir.
Carbono + Oxigênio → Gás carbônico OBSERVAÇÃO
12 g 32 g X
6g Y Z
W 6,4 g T
4g Q R Restou 1 g de carbono ao final da reação
III. Questão fundamental 03- cálculos sem excesso, 100% de rendimento e 100% de pureza.
a) A partir da equação abaixo, calcule a massa, em gramas, de CO 2 obtida pelo consumo de 4,6
gramas de etanol.
C2H6O + O2 → CO2 + H2O
b) A partir da equação abaixo, calcule a quantidade de matéria, em mol, de NaCl obtida pelo
consumo de 5 mols de carbonato de sódio.
Na2CO3 + HCl → NaCl + H2O + CO2
c) A partir da equação abaixo, calcule o número de moléculas de C 6H12O6 necessários para obter
2,2 gramas de dióxido de carbono.
C6H12O6 → C2H6O + CO2
d) A partir da equação abaixo, calcule a massa, em gramas, de gás oxigênio necessária para
consumir 2 mols de butano.
C4H10 + O2 → CO2 + H2O
Reagentes em excesso.
f) A partir da equação abaixo, calcule a quantidade de matéria, em mol, de cloreto de bário
produzido a partir da reação de 10 mols de cloreto de amônio e 7 mols de hidróxido de bário.
NH4Cl + Ba(OH)2 → BaCl2 + NH3 + H2O
Pureza.
j) A partir da equação abaixo, calcule a massa, em gramas, de gás nitrogênio produzida a partir
da reação completa de 78 gramas de uma amostra com 80% de pureza de NaN 3.
NaN3 → Na + N2
k) A partir da equação abaixo, calcule a massa, em gramas, de carvão (com 60% de pureza de
carbono) necessária para obter 5,6 gramas de ferro metálico.
Fe2O3 + C → Fe + CO
Rendimento.
n) A partir da equação abaixo, calcule o número de moléculas de água produzido a partir da
reação, com 70% de rendimento, de 0,98 gramas de ácido sulfúrico.
KMnO4 + H2SO4 → Mn2O7 + K2SO4 + H2O
Uma amostra de 19,80 g desse composto puro foi exposta ao ar por 74 dias e depois
pesada novamente, sendo que a massa final aumentou em 1,20 g A porcentagem desse
composto que foi oxidada no período foi de
Note e adote:
- Massas molares (g/mol): Cinamaldeído = 132; O2 = 32.
- Considere que não houve perda de cinamaldeído ou do produto de oxidação por
evaporação.
a) 10%
b) 25%
c) 50%
d) 75%
e) 90%
2. (FUVEST SP/2016)
Uma dieta de emagrecimento atribui a cada alimento um certo número de pontos, que
equivale ao valor calórico do alimento ao ser ingerido. Assim, por exemplo, as combinações abaixo
somam, cada uma, 85 pontos:
• 4 colheres de arroz + 2 colheres de azeite + 1 fatia de queijo branco.
• 1 colher de arroz + 1 bife + 2 fatias de queijo branco.
• 4 colheres de arroz + 1 colher de azeite + 2 fatias de queijo branco.
• 4 colheres de arroz + 1 bife.
é 1,5.
É correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
3. (FUVEST SP/2002)
O aspartame, um adoçante artificial, pode ser utilizado para substituir o açúcar de cana.
Bastam 42 miligramas de aspartame para produzir a mesma sensação de doçura que 6,8 gramas
de açúcar de cana. Sendo assim, quantas vezes, aproximadamente, o número de moléculas de
açúcar de cana deve ser maior do que o número de moléculas de aspartame para que se tenha
o mesmo efeito sobre o paladar?
Dados:
massas molares aproximadas (g/mol)
açúcar de cana : 340
adoçante artificial : 300
a) 30
b) 50
c) 100
d) 140
e) 200
4. (FUVEST SP/1995)
Linus Pauling, prêmio Nobel de Química e da Paz, faleceu recentemente aos 93 anos. Era
um ferrenho defensor das propriedades terapêuticas da vitamina C. Ingeria diariamente cerca
de 2,1 x 10-2 mol dessa vitamina.
Dose diária recomendada de vitamina C (C6H8O6) .......... 62 mg
Quantas vezes, aproximadamente, a dose ingerida por Pauling é maior que a
recomendada?
a) 10
b) 60
c) 1,0 · 102
d) 1,0 · 103
e) 6,0 · 104
5. (FUVEST SP/2004)
O volume molar do gás carbônico, nas condições da experiência, é igual a 24,8 L/mol.
Então, a fórmula do carbonato deve ser:
a) Me2CO3
b) MeCO3
c) Me2(CO3)3
d) Me(CO3)2
e) Me2(CO3)5
6. (FUVEST SP/2017)
Em uma aula experimental, dois grupos de alunos (G1 e G2) utilizaram dois
procedimentos diferentes para estudar a velocidade da reação de carbonato de cálcio com
excesso de ácido clorídrico. As condições de temperatura e pressão eram as mesmas nos dois
procedimentos e, em cada um deles, os estudantes empregaram a mesma massa inicial de
carbonato de cálcio e o mesmo volume de solução de ácido clorídrico de mesma concentração.
O grupo G1 acompanhou a transformação ao longo do tempo, realizada em um sistema
aberto, determinando a variação de massa desse sistema (Figura 1 e Tabela).
O grupo G2 acompanhou essa reação ao longo do tempo, porém determinando o volume
de dióxido de carbono recolhido (Figura 2).
7. (FUVEST SP/2017)
Nas mesmas condições de pressão e temperatura, 50 L de gás propano (C 3H8) e 250 L de
ar foram colocados em um reator, ao qual foi fornecida energia apenas suficiente para iniciar a
reação de combustão. Após algum tempo, não mais se observou a liberação de calor, o que
indicou que a reação havia-se encerrado.
a) I.
b) III.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
Note e adote:
Composição aproximada do ar em volume: 80% de N2 e 20%de O2.
8. (FUVEST SP/2016)
Um dirigível experimental usa hélio como fluido ascensional e octano (C8H18) como
combustível em seu motor, para propulsão. Suponha que, no motor, ocorra a combustão
completa do octano:
25
C8H18(g) + O2(g) → 8 CO2(g) + 9 H2O(g)
2
a) 11%
b) 16%
c) 39%
d) 50%
e) 70%
Note e adote:
Massa molar (g/mol):
H2O ...... 18
O2 ............. 32
CO2 ....... 44
C8H18 ...... 114
9. (FUVEST SP/2015)
Amônia e gás carbônico podem reagir formando ureia e água. O gráfico ao lado mostra as
massas de ureia e de água que são produzidas em função da massa de amônia, considerando as
reações completas.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Com base nesses resultados experimentais, é possível afirmar que o valor da relação
é, aproximadamente,
a) 1:8
b) 1:4
c) 1:2
d) 2:1
e) 4:1
a) 1/2
b) 2/3
c) 3/4
d) 4/5
e) 5/6
a) 10
b) 20
c) 30
d) 40
e) 50
Foram feitos três experimentos em que três amostras metálicas de mesma massa
reagiram, separada e completamente, com uma solução aquosa de ácido clorídrico (HC (aq))
de concentração 0,1 mol/L.
Os resultados obtidos foram:
Massa da Volume da solução de
Composição da
Experimento amostra HC (aq) (0,1 mol /L) gasto na reação
amostra metálica
metálica (g) completa
1 5,6 Fe0 puro V1
Fe0 contendo Mg0
2 5,6 V2
como impureza
Fe0 contendo Sn0
3 5,6 V3
como impureza
Colocando-se os valores de V1, V2 e V3 em ordem decrescente, obtém-se
Note e adote:
Massa molar (g/ mol) : Mg ....... 24
Fe ....... 56
Sn ..... 119
a) V2>V3>V1
b) V3>V1>V2
c) V1>V3>V2
d) V2>V1>V3
e) V1>V2>V3
a) A, B e C
b) A, C e B
c) B, A e C
d) B, C e A
e) C, A e B
e) 3
23. (UEPB/2011)
a)
b)
c)
d)
Durante um experimento, realizado em recipiente fechado, foi colocado para reagir 1,00
g do referido metal, obtendo-se 1,40 g do seu óxido. Considerando-se que todo o oxigênio
presente no frasco foi consumido, pode-se determinar que a massa de oxigênio presente no
sistema inicial é x. Em outro recipiente fechado, foram colocados 1,50 g do referido metal em
contato com 1,20 g de oxigênio. Considerando que a reação ocorreu até o consumo total de pelo
menos um dos reagentes, pode-se afirmar que a massa de óxido gerado é y.
Sabendo que o metal em questão forma apenas um cátion estável e considerando que em
todas as reações o rendimento foi de 100 %, os valores de x e y são, respectivamente,
a) 0,40 g e 2,70 g.
b) 0,40 g e 2,50 g.
c) 0,56 g e 2,50 g.
d) 0,56 g e 3,00 g.
e) 0,67 g e 2,70 g.
a) 6,23 g
b) 14,01 g
c) 24,31 g
d) 42,03 g
e) 48,62 g
a) 0,15.
b) 0,26.
c) 0,48.
d) 0,57.
e) 0,79.
Fórmulas Químicas
31. (UNICAMP SP/2016)
Podemos obter energia no organismo pela oxidação de diferentes fontes. Entre essas
fontes destacam-se a gordura e o açúcar. A gordura pode ser representada por uma fórmula
mínima (CH2)n enquanto um açúcar pode ser representado por (CH2O)n. Considerando essas
duas fontes de energia, podemos afirmar corretamente que, na oxidação total de 1 grama de
ambas as fontes em nosso organismo, os produtos formados são
d) 56.
e) 58.
a) C4H10O.
b) C3H6O2.
c) C5H2O.
d) C4H8O2.
e) C2H2O3.
c) CHO4.
d) C2HO.
e) C2H2O.
Cálculo Estequiométrico
36. (UNESP SP/2018)
Bicarbonato de sódio sólido aquecido se decompõe, produzindo carbonato de sódio
sólido, além de água e dióxido de carbono gasosos. O gráfico mostra os resultados de um
experimento em que foram determinadas as massas de carbonato de sódio obtidas pela
decomposição de diferentes massas de bicarbonato de sódio.
ou a altas temperaturas, é descontínuo e apresenta uma de suas linhas com maior intensidade,
o que fornece “uma impressão digital” desse elemento. Quando essas linhas estão situadas na
região da radiação visível, é possível identificar diferentes elementos químicos por meio dos
chamados testes de chama. A tabela apresenta as cores características emitidas por alguns
elementos no teste de chama:
Uma estudante preparou 10,0 mL de uma solução 1,00 mol· L–1 de cloreto de um dos
metais apresentados na tabela do texto a fim de realizar um teste de chama em laboratório. No
teste de chama houve liberação de luz vermelha intensa. A partir das informações contidas no
texto e utilizando a classificação periódica dos elementos, assinale a alternativa que apresenta
a massa do sal utilizado pela estudante, em gramas, e a sua fórmula.
a) 1,11 e CaCl2.
b) 7,56 e CaCl.
c) 11,1 e CaCl2.
d) 0,756 e CaCl.
e) 0,111 e CaCl2.
38. (UERJ/2015)
A proporção de moléculas de água presentes na forma hidratada de um sal pode ser
representada da seguinte forma, na qual X corresponde ao número de mols de água por mol
desse sal:
CuSO4· x H2O
Uma amostra de 4,99 g desse sal hidratado foi aquecida até que toda a água nela contida
evaporou, obtendo-se uma massa de 3,19 g de sulfato de cobre II.
O número de mols de água por mol de sulfato de cobre II na composição do sal hidratado
equivale a:
a) 2
b) 5
c) 10
d) 20
39. (UERJ/2018)
A hemoglobina é uma proteína de elevada massa molar, responsável pelo transporte de
oxigênio na corrente sanguínea. Esse transporte pode ser representado pela equação química
abaixo, em que HB corresponde à hemoglobina.
HB + 4 O2 → HB(O2)4
Em um experimento, constatou-se que 1 g de hemoglobina é capaz de transportar
2,24·10–4 L de oxigênio molecular com comportamento ideal, nas CNTP.
A massa molar, em g/mol, da hemoglobina utilizada no experimento é igual a:
a) 1·105
b) 2·105
c) 3·105
d) 4·105
a) 0,2.
b) 0,4.
c) 0,1.
d) 0,3.
e) 0,5.
além de outros compostos na atmosfera, é possível uma formação de vapor d’agua e gotículas
de ácido sulfúrico ou sulfuroso, conhecida popularmente como chuva ácida.
Em nota, a Cetesb informa que tal situação só aconteceu no período em que houve
corrente dos gases na atmosfera.
http://www.atribuna.com.br/cidades/cubat%C3%A3o/
vazamento-de-g%C3%A1sprovocou-chuva-%C3%A1cida-em-cubat%
C3%A3o-diz-cetesb-1.426246
Na preparação da calda bordalesa são usados 100 g de sulfato de cobre (II) pentaidratado
e 100 g de hidróxido de cálcio (cal extinta). Para uma reação estequiométrica entre os íons cobre
e hidroxila, há um excesso de aproximadamente
a) 1,9 mol de hidroxila.
b) 2,3 mol de hidroxila.
c) 2,5 mol de cobre.
d) 3,4 mol de cobre.
Dados de massas molares em g.mol–1: sulfato de cobre (II) pentaidratado = 250; hidróxido
de cálcio = 74.
1. C 17. D 33. A
2. E 18. E 34. A
3. D 19. B 35. E
4. B 20. B 36. D
5. C 21. C 37. A
6. C 22. B 38. B
7. D 23. D 39. D
8. E 24. C 40. D
9. C 25. E 41. B
10. D 26. D 42. D
11. D 27. B 43. D
12. D 28. A 44. D
13. C 29. A 45. C
14. B 30. C 46. B
15. C 31. A 47. A
16. C 32. B
IV. Questão fundamental 03- cálculos sem excesso, 100% de rendimento e 100% de pureza.
a) A partir da equação abaixo, calcule a massa, em gramas, de CO 2 obtida pelo consumo de 4,6
gramas de etanol.
C2H6O + 3 O2 → 2 CO2 + 3 H2O
46 𝑔 𝑑𝑒 𝐶2 𝐻6 𝑂 − − − − 2 · 44 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2
4,6 𝑔 𝑑𝑒 𝐶2 𝐻6 𝑂 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2
x = 8,8 g de C2H6O
b) A partir da equação abaixo, calcule a quantidade de matéria, em mol, de NaCl obtida pelo
consumo de 5 mol de carbonato de sódio.
Na2CO3 + 2 HCl → 2 NaCl + H2O + CO2
c) A partir da equação abaixo, calcule o número de moléculas de C 6H12O6 necessários para obter
2,2 gramas de dióxido de carbono.
C6H12O6 → 2 C2H6O + 2CO2
d) A partir da equação abaixo, calcule a massa, em gramas, de gás oxigênio necessária para
consumir 2 mols de butano.
13
C4H10 + O2 → 4 CO2 + 5 H2O
2
13
1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐶4 𝐻10 −−−− · 32𝑔 𝑑𝑒 𝑂2
2
2 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐶4 𝐻10 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2
x = 416 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2
Reagentes em excesso
f) A partir da equação abaixo, calcule a quantidade de matéria, em mol, de cloreto de bário
produzido a partir da reação de 10 mols de cloreto de amônio e 7 mols de hidróxido de bário.
2 NH4Cl + Ba(OH)2 → BaCl2 + 2 NH3 + 2 H2O
62 𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝑎2 𝑂 − − − − 2 · 17 𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝐻3
124 𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝑎2 𝑂 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝐻3
x = 68 𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝐻3
Pureza.
j) A partir da equação abaixo, calcule a massa, em gramas, de gás nitrogênio produzida a partir
da reação completa de 78 gramas de uma amostra com 80% de pureza de NaN3.
2 NaN3 → 2 Na + 3 N2
k) A partir da equação abaixo, calcule a massa, em gramas, de carvão (com 60% de pureza de
carbono) necessária para obter 5,6 gramas de ferro metálico.
Fe2O3 + 3 C → 2 Fe + 3 CO
Rendimento.
n) A partir da equação abaixo, calcule o número de moléculas de água produzido a partir da
reação, com 70% de rendimento, de 0,98 gramas de ácido sulfúrico.
2 KMnO4 + H2SO4 → Mn2O7 + K2SO4 + H2O
Somente 70% dos 0,98 g de ácido sulfúrico foram consumidos na reação, portanto calcula-se
a quantidade que, efetivamente, será consumida na reação:
70
𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑖𝑝𝑎 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎çã𝑜 = · 0,98 𝑔 = 0,686 g de H2SO4
100
1 · 98 𝑔 𝑑𝑒 𝐻2 𝑆𝑂4 − − − − 6 · 1023 𝑚𝑜𝑙é𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎
0,686 𝑔 𝑑𝑒 𝐻2 𝑆𝑂4 − − − − 𝑥 𝑚𝑜𝑙é𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎
x = 4,2 · 1021 𝑚𝑜𝑙é𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝐻2 𝑂
Somente 80% dos 9,6 g de gás oxigênio foram consumidos na reação, portanto calcula-se a
quantidade que, efetivamente, será consumida na reação:
80
𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑖𝑝𝑎 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎çã𝑜 = · 9,6 𝑔 = 7,68 g de O2
100
3 · 32 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2 − − − − 2 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑆𝑂2
7,68 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2 − − − − 𝑥 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑆𝑂2
x = 0,16 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑆𝑂2
Uma amostra de 19,80 g desse composto puro foi exposta ao ar por 74 dias e depois
pesada novamente, sendo que a massa final aumentou em 1,20 g. A porcentagem desse
composto que foi oxidada no período foi de
Note e adote:
- Massas molares (g/mol): Cinamaldeído = 132; O2 = 32.
- Considere que não houve perda de cinamaldeído ou do produto de oxidação por
evaporação.
a) 10%
b) 25%
c) 50%
d) 75%
e) 90%
Comentários
A massa que aumentou é exatamente a incorporação dos átomos de oxigênio porque se trata
de uma reação de acréscimo de átomos. Portanto, pode-se dizer que a massa de O2 consumida na
reação foi de 1,20 g.
Proporção:
1 mol de cinamaldeído → ½ mol de O2, adaptando para a relação massa-massa, tem-se:
1
1 · 132 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑎𝑚𝑎𝑙𝑑𝑒í𝑑𝑜 − − − − · 32 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2
2
𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑎𝑚𝑎𝑙𝑑𝑒í𝑑𝑜 − − − − 1,20 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2
x = 9,9 g de cinamaldeído
Porcentagem, em massa, do cinamaldeído consumido:
9,9 𝑔
%= 𝑥 100% = 50%
19,80 𝑔 =
Gabarito: C
2. (FUVEST SP/2016)
Uma dieta de emagrecimento atribui a cada alimento um certo número de pontos, que
equivale ao valor calórico do alimento ao ser ingerido. Assim, por exemplo, as combinações abaixo
somam, cada uma, 85 pontos:
• 4 colheres de arroz + 2 colheres de azeite + 1 fatia de queijo branco.
• 1 colher de arroz + 1 bife + 2 fatias de queijo branco.
• 4 colheres de arroz + 1 colher de azeite + 2 fatias de queijo branco.
• 4 colheres de arroz + 1 bife.
é 1,5.
É correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários
2 2
x = y = · 15 = 10
3 3
x y z w
1 colher de arroz 1 colher de azeite 1 fatia de queijo branco 1 bife
10 pontos 15 pontos 15 pontos 45 pontos
III. Certo.
1 colher de azeite – 15 pontos – 5 g
1 colher de arroz – 10 pontos – 20 g
Montando a proporção em relação as massas de lipídeo e carboidrato.
Sabendo que:
Azeite: 5 g - 100% de lipídeo
Arroz: 20 g – 25% de carboidrato.
Gabarito: E
3. (FUVEST SP/2002)
O aspartame, um adoçante artificial, pode ser utilizado para substituir o açúcar de cana.
Bastam 42 miligramas de aspartame para produzir a mesma sensação de doçura que 6,8 gramas
de açúcar de cana. Sendo assim, quantas vezes, aproximadamente, o número de moléculas de
açúcar de cana deve ser maior do que o número de moléculas de aspartame para que se tenha
o mesmo efeito sobre o paladar?
Dados:
massas molares aproximadas (g/mol)
açúcar de cana : 340
adoçante artificial : 300
a) 30
b) 50
c) 100
d) 140
e) 200
Comentários
Sabendo que as massas molares, g/mol, do açúcar e do adoçante são 340 e 300,
respectivamente e que 1 mol é igual a 6·1023, calcula-se o número de moléculas dos dois materiais:
340 𝑔 𝑑𝑒 𝑎çú𝑐𝑎𝑟 −−−− 6 · 1023 𝑚𝑜𝑙é𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠
Açúcar 6,8 𝑔 𝑑𝑒 𝑎çú𝑐𝑎𝑟 −−−− 𝑥 𝑚𝑜𝑙é𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠
x = 0,12·1023 moléculas de açúcar
340 𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑑𝑜ç𝑎𝑛𝑡𝑒 −−−− 6 · 1023 𝑚𝑜𝑙é𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠
Adoçante 42 · 10−3 𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑑𝑜ç𝑎𝑛𝑡𝑒 −−−− 𝑥 𝑚𝑜𝑙é𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠
x = 0,74·1020 moléculas de adoçante
Determina-se a razão do número de moléculas de açúcar pelo o de adoçante:
0,12·1023
= 162
0,74·1020
Gabarito: D
4. (FUVEST SP/1995)
Linus Pauling, prêmio Nobel de Química e da Paz, faleceu recentemente aos 93 anos. Era
um ferrenho defensor das propriedades terapêuticas da vitamina C. Ingeria diariamente cerca
de 2,1 x 10-2 mol dessa vitamina.
Dose diária recomendada de vitamina C (C6H8O6) .......... 62 mg
Quantas vezes, aproximadamente, a dose ingerida por Pauling é maior que a
recomendada?
a) 10
b) 60
c) 1,0 · 102
d) 1,0 · 103
e) 6,0 · 104
Comentários
Sabendo que a massa molar, em g/mol, da vitamina C é igual a 6·12 + 8·1 + 6·16 = 176, calcula-
se:
176 𝑔 𝑑𝑒 𝑉𝑖𝑡 𝐶 −−−− 1 mol
𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑉𝑖𝑡 𝐶 − − − − 2,1 · 10−2 𝑚𝑜𝑙
x = 3,696 g de Vit C
Portanto:
3,696 g
= 59,61
0,062 g
Gabarito: B
5. (FUVEST SP/2004)
Com a finalidade de determinar a fórmula de certo carbonato de um metal Me, seis
amostras, cada uma de 0,0100 mol desse carbonato, foram tratadas, separadamente, com
volumes diferentes de ácido clorídrico de concentração 0,500 mol/L. Mediu-se o volume de gás
carbônico produzido em cada experiência, à mesma pressão e temperatura.
O volume molar do gás carbônico, nas condições da experiência, é igual a 24,8 L/mol.
Então, a fórmula do carbonato deve ser:
a) Me2CO3
b) MeCO3
c) Me2(CO3)3
d) Me(CO3)2
e) Me2(CO3)5
Comentários
Cada amostra apresentava 0,01 mol do carbonato, a fim de facilitar os cálculos podemos
multiplicar todos os dados por 100 para que possamos calcular as quantidades proporcionais para 1
mol de carbonato. A fórmula geral do carbonato é: Mex(CO3)y.
Reação: Mex(CO3)y + HC → Mez(C)w + H2O + CO2
A partir da liberação de CO2 sabemos a quantidade que apresenta de CO32- na estrutura,
portanto começaremos calculando o número de mols de CO2 liberados pelo consumo total de 1 mol
da amostra.
Analisando os dados da tabela, percebemos que a partir de 120 mL de HCl a quantidade de
gás liberado se mantém constante. A explicação se deve ao fato do que a partir de 120 mL do ácido
clorídrico, toda a massa da amostra foi consumida. Logo 0,01 mol do carbonato reage
completamente com 120 mL de ácido clorídrico e produz 744 mL de CO 2.
Montando a proporção para o consumo de 1 mol de carbonato, temos: 1 mol do carbonato
reage completamente com 12 L de ácido clorídrico e produz 74,4 L de CO 2. Determinaremos o
número de mols de ácido clorídrico e de CO2 envolvidos na equação química:
𝑚𝑜𝑙
nmol de HCl = 12 L · 0,5 = 6 mol
HC 𝐿
6. (FUVEST SP/2017)
Em uma aula experimental, dois grupos de alunos (G1 e G2) utilizaram dois
procedimentos diferentes para estudar a velocidade da reação de carbonato de cálcio com
excesso de ácido clorídrico. As condições de temperatura e pressão eram as mesmas nos dois
procedimentos e, em cada um deles, os estudantes empregaram a mesma massa inicial de
carbonato de cálcio e o mesmo volume de solução de ácido clorídrico de mesma concentração.
O grupo G1 acompanhou a transformação ao longo do tempo, realizada em um sistema
aberto, determinando a variação de massa desse sistema (Figura 1 e Tabela).
O grupo G2 acompanhou essa reação ao longo do tempo, porém determinando o volume
de dióxido de carbono recolhido (Figura 2).
Sabendo que 1 mol de CO2 apresenta 24 litros e 44 gramas, converte-se as massas 0,62, 0,88
e 1,1 gramas em volume:
44 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 −−−− 24 L
0 a 60 s 0,62 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 −−−− 𝑥𝐿
x = 0,34 L
44 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 − − − − 24 L
0 a 180 s 0,88 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 − − − − 𝑦𝐿
y = 0,48 L
44 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 −−−− 24 L
0 a 240 s 1,10 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 −−−− 𝑧𝐿
z = 0,6 L
Gabarito: C
7. (FUVEST SP/2017)
Nas mesmas condições de pressão e temperatura, 50 L de gás propano (C 3H8) e 250 L de
ar foram colocados em um reator, ao qual foi fornecida energia apenas suficiente para iniciar a
reação de combustão. Após algum tempo, não mais se observou a liberação de calor, o que
indicou que a reação havia-se encerrado.
a) I.
b) III.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
Note e adote:
Composição aproximada do ar em volume: 80% de N2 e 20%de O2.
Comentários
Existem 3 opções de reação de combustão do propano.
Combustão
incompleta completa
20
No sistema apresenta 50 L de propano e 50 L de oxigênio (250 L · = 50 L).
100
Ao observar as equações percebe-se que a proporção entre propano e O2 não é 1:1, sendo
necessário mais oxigênio para consumo de todo propano. Portanto, conclui-se que o oxigênio é o
reagente limitante e o propano é o reagente em excesso.
I. Certo. Restaria propano em qualquer situação de combustão.
II. Errado. A proporção em combustão completa é de 1 mol de propano : 5 mols de oxigênio, sabendo
que os dois componentes são gasosos e nas mesmas condições de temperatura e pressão, pode-se
equivaler à 1 L de propano : 5 L de oxigênio. Portanto, a quantidade necessária para consumir 50 L
de propano será 250 L de oxigênio (cinco vezes mais que a quantidade de propano). O oxigênio
corresponde a 20% do volume do ar, logo 100% equivale a 1250 L.
III. Certo. Não existe quantidade suficiente de oxigênio para consumir todo o propano, logo as
combustões incompletas apresentam menor proporção em volume de oxigênio. Assim, há a
probabilidade de ter acontecido as reações de combustão incompleta e liberado fuligem.
Gabarito: D
8. (FUVEST SP/2016)
Um dirigível experimental usa hélio como fluido ascensional e octano (C8H18) como
combustível em seu motor, para propulsão. Suponha que, no motor, ocorra a combustão
completa do octano:
25
C8H18(g) + O2(g) → 8 CO2(g) + 9 H2O(g)
2
Para compensar a perda de massa do dirigível à medida que o combustível é queimado,
parte da água contida nos gases de exaustão do motor é condensada e armazenada como lastro.
O restante do vapor de água e o gás carbônico são liberados para a atmosfera.
Qual é a porcentagem aproximada da massa de vapor de água formado que deve ser
retida para que a massa de combustível queimado seja compensada?
a) 11%
b) 16%
c) 39%
d) 50%
e) 70%
Note e adote:
Massa molar (g/mol):
H2O ...... 18
O2 ............. 32
CO2 ....... 44
C8H18 ...... 114
Comentários
A massa de água retida tem que ser igual à massa de octano queimado, ou seja, 114 gramas
de água retida.
162 𝑔 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 − − − − 100 %
114 𝑔 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 − − − − 𝑥%
x = 70,3 %
Gabarito: E
9. (FUVEST SP/2015)
Amônia e gás carbônico podem reagir formando ureia e água. O gráfico ao lado mostra as
massas de ureia e de água que são produzidas em função da massa de amônia, considerando as
reações completas.
b) 270
c) 350
d) 630
e) 700
Comentários
Reação:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários
Aplicando a lei da conservação das massas para os processos, julga-se os itens acima:
I. Errado. HCl que não reagiu não é possível determinar, pois encontra-se misturado à água tanto no
início quanto ao final do procedimento e não é proporcional à quantidade da substância formada.
II. Certo. O NaCl formado é determinado pela massa final do procedimento menos a massa do tubo
de ensaio vazio.
III. Certo. A massa de CO2 formada pode ser calculada a partir da massa de qualquer substância
consumida ou formada na reação, nesse caso a massa desse gás é determinada pela massa de NaCl
produzida.
Gabarito: D
sobre ela gás hidrogênio. Nesse processo, formou-se vapor de água e ocorreu a redução
completa do cátion metálico.
As massas da moeda, antes e depois do processo descrito, eram, respectivamente, 0,795
g e 0,779 g.
Assim sendo, a porcentagem em massa do óxido de cobre (II) presente na moeda, antes
do processo de restauração, era
Dados:
Massas molares (g/mol)
H = 1,00
O = 16,0
Cu = 63,5
a) 2%
b) 4%
c) 8%
d) 10%
e) 16%
Comentários
Porém a questão pergunta sobre a massa do óxido de cobre II (CuO). Na fórmula do óxido,
para cada átomo de oxigênio liga-se a um átomo de cobre. Sabendo que as massas molares, em
g/mol, dos elementos cobre e oxigênio são 63,5 e 16, respectivamente, sabe-se que a proporção,
em massa, de oxigênio e óxido de cobre II é 16g : 79,5g (79,5 g = 16 g + 63,5 g). Portanto, calcula-se:
16 𝑔 𝑑𝑒 𝑂 − − − − 79,5 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑢𝑂
0,016 𝑔 𝑑𝑒 𝑂 − − − − 𝑦 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑢𝑂
y = 0,0795 g de CuO
Determina-se a pureza:
0,0795 𝑔 𝐶𝑢𝑂
% = · 100% = 10%
0,795 𝑔 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎
Gabarito: D
Com base nesses resultados experimentais, é possível afirmar que o valor da relação
é, aproximadamente,
a) 1:8
b) 1:4
c) 1:2
d) 2:1
e) 4:1
Comentários
A equação da reação balanceada é: Sn + 2 I2 → SnI4.
Analisando os valores exatos do gráfico e colocando em uma tabela, temos:
a) 1/2
b) 2/3
c) 3/4
d) 4/5
e) 5/6
Comentários
A partir do texto da questão, infere-se que, para o mesmo percurso, foi desprendida a mesma
quantidade de energia pelo octano e pelo etanol.
Portanto, partindo de 5100 kJ de energia para ambos os combustíveis, massas diferentes para
eles:
Octano 5100 kJ → 1 mol C8H18 → 114 g de octano
1200 𝑘𝐽 − − − − 46 𝑔 𝑑𝑒 𝑒𝑡𝑎𝑛𝑜𝑙
Etanol 5100 𝑘𝐽 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑒𝑡𝑎𝑛𝑜𝑙
x = 195,5 g de etanol
a) 10
b) 20
c) 30
d) 40
e) 50
Comentários
Para resolver essa questão é imprescindível saber as fórmulas das substâncias:
Pentóxido de fósforo: P2O5
Mono-hidrogenofosfato de amônio: (NH4)2HPO4
Gabarito: C
Comentários
Em um ônibus espacial o gás hidrogênio é o combustível e o oxigênio é o comburente para a
reação a seguir:
2 H2 (g) + O2 (g) → 2 H2O (g)
Determinando o número de mols de cada reagente, temos:
Hidrogênio Oxigênio
1,20·106 L 0,55 · 106 L
densidade do hidrogênio é 34 mol/L. densidade do oxigênio é 37 mol/L.
1,20·106 L · 34 mol/L = 40,8·106 mol H2 0,55·106 L · 37 mol/L = 20,35·106 mol O2
Gabarito: D
Gabarito: E
Gabarito: B
Dados:
1 mol da dioxina contém 4 mols de átomos de cloro.
massa molar do cloro (Cℓ) = 35,5 g/mol
a) 0,2
b) 0,5
c) 1
d) 2
e) 3
Comentários
O frango apresenta contaminação de 2·10-13 mol de dioxina/kg de frango. Para poder
comparar a quantidade de dioxina presente no frango com a quantidade permitida para um adulto,
é necessário converter a unidade mol para grama de dioxina.
Cálculo da massa molar da dioxina, sabendo que para 1 mol de dioxina apresenta 4 mols de
átomos de cloro (massa molar 35,5 g/mol).
44 % − − − − 4 · 35,5 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑙
100 % − − − − 𝑥𝑔
x = 322,72 g em 1 mol de dioxina
Cálculo da massa de dioxina presente em 1 kg de frango:
322,72 𝑔
· 2·10-13 mol = 645,45·10-13 g de dioxina/kg de frango
1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑜𝑥𝑖𝑛𝑎
Cálculo da quantidade de frango que um indivíduo pode comer, sabendo que o limite humano
é de 3,23·10-11 g de dioxina:
645,45 · 10−13 g de dioxina − − − − 1 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑓𝑟𝑎𝑛𝑔𝑜
3,23 · 10−11 g de dioxina −−−− 𝑦 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑓𝑟𝑎𝑛𝑔𝑜
y = 0,5 kg
Gabarito: B
d) 80%
e) 125%
Comentários
A massa ingerida de suplemento é 2·500 mg = 1000 mg = 1g de CaCO 3.
Calcula-se a massa de cálcio presente em 1 g de CaCO3, sabendo que as massas molares de
CaCO3 e de Ca são iguais a 100 e 40 g/mol.
100 𝑔 𝐶𝑎𝐶𝑂3 − − − − 40 𝑔 𝐶𝑎
1 𝑔 𝐶𝑎𝐶𝑂3 − − − − 𝑥 𝑔 𝐶𝑎
x = 0,4 g = 400 mg de Ca
400 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎
%= · 100 % = 50%
800 𝑚𝑔 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Gabarito: C
Gabarito: B
23. (UEPB/2011)
Um professor realizou um experimento em um laboratório no qual ele realizou a queima
de papel amassado e de esponja de aço, respectivamente, em balanças artesanais, conforme
figura 1.
a)
b)
c)
d)
Comentários
A queima de papel libera gás carbônico e água, logo, o prato contendo papel se torna mais
leve e sobe.
Papel + oxigênio → gás carbônico/monóxido de carbono + água
A queima da esponja de aço incorpora átomos de oxigênio, logo, o prato contendo a esponja
de aço se torna mais pesado e desce.
ferro + oxigênio → óxido de ferro
Gabarito: D
Durante um experimento, realizado em recipiente fechado, foi colocado para reagir 1,00
g do referido metal, obtendo-se 1,40 g do seu óxido. Considerando-se que todo o oxigênio
presente no frasco foi consumido, pode-se determinar que a massa de oxigênio presente no
sistema inicial é x. Em outro recipiente fechado, foram colocados 1,50 g do referido metal em
contato com 1,20 g de oxigênio. Considerando que a reação ocorreu até o consumo total de pelo
menos um dos reagentes, pode-se afirmar que a massa de óxido gerado é y.
Sabendo que o metal em questão forma apenas um cátion estável e considerando que em
todas as reações o rendimento foi de 100 %, os valores de x e y são, respectivamente,
a) 0,40 g e 2,70 g.
b) 0,40 g e 2,50 g.
c) 0,56 g e 2,50 g.
d) 0,56 g e 3,00 g.
e) 0,67 g e 2,70 g.
Comentários
Preste atenção ao enunciado da questão: “foi colocado para reagir 1,00 g do referido metal,
obtendo-se 1,40 g do seu óxido”, ou seja, a questão não afirmou que todo o metal foi consumido,
mas informou a quantidade do produto formado. Posteriormente, afirma que todo o oxigênio foi
consumido, mas nada foi dito do consumo total do metal. No segundo experimento a questão volta
a fornecer dados das substâncias colocadas.
Portanto, a proporção da reação terá que ser extraída do gráfico fornecido. Qualquer ponto
do gráfico, que seja preciso, pode ser utilizado, porque trata-se de uma proporção direta.
O valor de x é 0,56 g.
A questão forneceu a quantidade de dois reagentes, logo é necessário testar se ocorre caso
de excesso e limitante. Para isso, escolha o valor fornecido de um dos reagentes e faça a proporção
estequiométrica entre eles.
Gabarito: E
Desde a Antiguidade, diversos povos obtiveram metais, vidro, tecidos, bebidas alcoólicas,
sabões, perfumes, ligas metálicas, descobriram elementos e sintetizaram substâncias que
passaram a ser usadas como medicamentos. No século XVIII, a Química, a exemplo da Física,
torna-se uma ciência exata. Lavoisier iniciou na Química o método científico, estudando os
porquês e as causas dos fenômenos. Assim, descobriu que as transformações químicas e físicas
ocorrem com a conservação da matéria. Outras leis químicas também foram propostas e, dentre
elas, as ponderais, ainda válidas.
Com base nas leis ponderais, pode-se afirmar que, segundo:
I. a Lei da Conservação da Massa (Lavoisier), 1,0 g de Ferro ao ser oxidado pelo
Oxigênio, produz 1,0 g de Óxido Férrico;
II. a Lei da Conservação da Massa, ao se usar 16,0 g de Oxigênio molecular para reagir
completamente com 40,0 g de Cálcio, são produzidas 56 g de Óxido de Cálcio;
III. a Lei das Proporções Definidas, se 1,0 g de Ferro reage com 0,29 g de Oxigênio para
formar o composto Óxido Ferroso, 2,0 g de Ferro reagirão com 0,87 g de Oxigênio, produzindo
o mesmo composto;
IV. a Lei das Proporções Múltiplas, dois mols de Ferro reagem com dois mols de
Oxigênio para formar Óxido Ferroso; logo, dois mols de Ferro reagirão com três mols de
Oxigênio para formar Óxido Férrico.
Comentários
I. Errado. Ao se combinar com o oxigênio, a massa do óxido férrico será maior que a do
ferro inicial.
II. Certo. A soma dos reagentes consumidos (16 g + 40 g) é igual à massa do produto 56
g.
III. Errado. Ao dobrar a quantidade de ferro de consumo é necessário dobrar a quantidade
de oxigênio também, porque a proporção entre as substâncias de uma reação é sempre constante.
IV. Certo. A lei das proporções múltiplas detalha que dois elementos podem realizar
reações distintas, sendo que cada reação possui sua própria proporção definida.
Gabarito: D
Em 33,65 g de um sal de magnésio está presente 1 mol deste elemento. Sendo trivalente
o ânion deste sal, é correto afirmar que a massa de 1 mol do ânion é
(Massa molar: Mg = 24,31 g/mol)
a) 6,23 g
b) 14,01 g
c) 24,31 g
d) 42,03 g
e) 48,62 g
Comentários
Ao formar um composto iônico, um sal no caso da questão, o magnésio apresenta-se como
cátion bivalente. A combinação de um ânion trivalente genérico (X3-) e o cátion bivalente de
magnésio (Mg2+) produz o sal de fórmula Mg3X2.
A proporção das fórmulas é: 1 mol de Mg3X2 → 3 mol de Mg2+ → 2 mol X3-
A questão forneceu que 1 mol de magnésio é proporcional a 33,65 g do sal (composto iônico),
logo 3 mols de magnésio equivalem a 100,95 g, que é a massa molar desse sal.
Portanto, sabendo que a massa molar do magnésio é igual a 24,31, calcula-se a massa do
ânion:
100,95 g = 3·24,31 g + 2·X3-
X3- = 14,01 g/mol
Gabarito: B
a) 0,15.
b) 0,26.
c) 0,48.
d) 0,57.
e) 0,79.
Comentários
Para qualquer massa inicial da mistura, constrói-se a relação, em menores números inteiros,
em mols entre os elementos químicos. Adota-se 100 g da mistura.
Cobre (63,5 g/mol) Estanho (118,7 g/mol)
78% 22%
A partir de 100 g da mistura → 78 g de Cobre A partir de 100 g da mistura → 22 g de Estanho
Determinando o número de mols: Determinando o número de mols:
1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐶𝑢 − − − − 63,5 𝑔 1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑆𝑛 − − − − 118,7 𝑔
𝑥 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐶𝑢 − − − − 78 𝑔 𝑦 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑆𝑛 − − − − 22 𝑔
x = 1,228 mol de Cu y = 0,185 mol de Sn
A menor proporção em números inteiros de mols dos elementos é:
1,228 𝑚𝑜𝑙 𝐶𝑢 0,185 𝑚𝑜𝑙 𝑆𝑛
: = 1 : 0,15
1,228 𝑚𝑜𝑙 1,228 𝑚𝑜𝑙
Gabarito: A
Comentários
a) Certa. As três substâncias apresentam o mesmo valor de massa molar que é 28
g/mol e, consequentemente, para uma mesma massa, apresentarão a mesma quantidade, em
mol, de partículas.
b) Errada. Apresentarão número de átomos diferentes porque, mesmo apresentando
a mesma massa por molécula, possuem diferentes quantidades de átomos por molécula.
c) Errada. A molécula N2 é formada por uma ligação covalente entre átomos iguais
que não apresentam diferença de eletronegatividade e, consequentemente, formam uma ligação
covalente apolar.
d) Errada. Isômeros são substâncias que apresentam a mesma fórmula molecular,
mas diferentes propriedades.
e) Errada. Eteno e monóxido de carbono são substâncias compostas.
Gabarito: A
Comentários
Potássio (39 g/mol) Cálcio (40 g/mol) Sódio (23 g/mol)
39 𝑔 − − − − 1 𝑚𝑜𝑙 40 𝑔 − − − − 1 𝑚𝑜𝑙 23 𝑔 − − − − 1 𝑚𝑜𝑙
0,320 𝑔 − − − − 𝑥 𝑚𝑜𝑙 0,040 𝑔 − − − − 𝑦 𝑚𝑜𝑙 0,040 𝑔 − − − − 𝑧 𝑚𝑜𝑙
x = 0,008 mol y = 0,001 mol z = 0,0017 mol
Potássio > sódio > cálcio
Gabarito: C
Comentários
A combustão de um material orgânico gera gás carbônico e água, porém as ligações
rompidas dos reagentes são diferentes. O açúcar apresenta ligações com o oxigênio, enquanto a
gordura não apresenta (em grande quantidade).
Gabarito: A
Comentários
O polímero formado a partir de um monômero monoinsaturado apresenta fórmula geral
CnH2n+2 (hidrocarboneto saturado). A polimerização por adição de um monômero monoinsaturado
produz um polímero saturado.
Como 0,5 mol do polímero produz 1,5 mol de CO2, a combustão de 1 mol do polímero produz
3 mols de CO2. Reescrevendo a equação e balanceando com essa nova proporção, tem-se:
1 CnH2n+2 + O2 → 3 CO2 + H2O
Portanto, n = 3. Como a fórmula geral do monômero monoinsturado é igual C nH2n, sendo n=3,
tem-se: C3H6 e massa molar 42 g/mol.
Gabarito: B
a) C4H10O.
b) C3H6O2.
c) C5H2O.
d) C4H8O2.
e) C2H2O3.
Comentários
Gabarito: A
Comentários
Sabendo que a massa molar do NaHCO3 é igual a 72 g/mol, calcula-se:
1 𝑔 𝑑𝑒 ℎ𝑖𝑑𝑟𝑜𝑔ê𝑛𝑖𝑜
%= · 100 % = 1,38 %
72 𝑔 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Gabarito: A
Comentários
A reação de combustão da dioxina é:
? CxHyOz + ? O2 → ? CO2 + ? H2O
1 CxHyOz + ? O2 → 4 CO2 + 2 H2O
Logo, completando a equação, tem-se:
1 C4H4Oz + ? O2 → 4 CO2 + 2 H2O
Na molécula, a massa de oxigênio é oito vezes maior que a massa do hidrogênio:
massahidrogênio x 8 = massaoxigênio
4 x 8 = massaoxigênio
32 = massaoxigênio
Sabendo que a massa do oxigênio é igual a 16, tem-se dois oxigênios na fórmula.
Portanto, C4H4O2 e fórmula mínima C2H2O.
Gabarito: E
Comentários
𝑚𝑁𝑎2𝐶𝑂3 = 𝑘 · 𝑚𝑁𝑎𝐻𝐶𝑂3
40 = k·60
k = 0,666 = 0,7
Gabarito: D
Uma estudante preparou 10,0 mL de uma solução 1,00 mol·L–1 de cloreto de um dos
metais apresentados na tabela do texto a fim de realizar um teste de chama em laboratório. No
teste de chama houve liberação de luz vermelha intensa. A partir das informações contidas no
texto e utilizando a classificação periódica dos elementos, assinale a alternativa que apresenta
a massa do sal utilizado pela estudante, em gramas, e a sua fórmula.
a) 1,11 e CaCl2.
b) 7,56 e CaCl.
c) 11,1 e CaCl2.
d) 0,756 e CaCl.
e) 0,111 e CaCl2.
Comentários
O sal utilizado foi o cloreto de cálcio de fórmula CaCl2. O cálcio forma cátions de valência fixa,
perdendo dois elétrons, por ser um alcalinoterroso.
1 𝑚𝑜𝑙
· 0,01𝐿 = 0,01 𝑚𝑜𝑙 de CaCl2
1𝐿
111 𝑔
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = · 0,01𝑚𝑜𝑙 = 1,11 𝑔
1 𝑚𝑜𝑙
Gabarito: A
38. (UERJ/2015)
A proporção de moléculas de água presentes na forma hidratada de um sal pode ser
representada da seguinte forma, na qual X corresponde ao número de mols de água por mol
desse sal:
CuSO4· x H2O
Uma amostra de 4,99 g desse sal hidratado foi aquecida até que toda a água nela contida
evaporou, obtendo-se uma massa de 3,19 g de sulfato de cobre II.
O número de mols de água por mol de sulfato de cobre II na composição do sal hidratado
equivale a:
a) 2
b) 5
c) 10
d) 20
Comentários
Portanto, a proporção 0,02 mol CuSO4 : 0,1 mol H2O → 1 mol CuSO4 : 5 mol H2O
Gabarito: B
39. (UERJ/2018)
A hemoglobina é uma proteína de elevada massa molar, responsável pelo transporte de
oxigênio na corrente sanguínea. Esse transporte pode ser representado pela equação química
abaixo, em que HB corresponde à hemoglobina.
HB + 4 O2 → HB(O2)4
Em um experimento, constatou-se que 1 g de hemoglobina é capaz de transportar
2,24·10–4 L de oxigênio molecular com comportamento ideal, nas CNTP.
A massa molar, em g/mol, da hemoglobina utilizada no experimento é igual a:
a) 1·105
b) 2·105
c) 3·105
d) 4·105
Comentários
A proporção, em mols, na equação de HB e O2 é de 1:4. Portanto, basta calcular a quantidade
em massa de HB consumida por 4 mols de oxigênio molecular.
A partir do volume molar 22,4 L/mol (fornecido no início da prova da UERJ), calcula-se o
volume, em litros, de 4 mols de O2.
22,4 𝐿 − − − − 1 𝑚𝑜𝑙
𝑥𝐿 − − − − 4 𝑚𝑜𝑙
Comentários
A partir do volume molar – 25 L/mol – e da massa molar – 58 g/mol, calcula-se a massa, em
mg, de 1 mL de butano. (1 mol = 25 L (condições de temperatura e pressão da questão) = 58 g).
25 𝐿 − − − − 58 𝑔 𝑑𝑒 𝑏𝑢𝑡𝑎𝑛𝑜
1 𝑚𝐿 = 0,001 𝐿 − − − − 𝑥𝑔
x = 2,32 mg
Gabarito: D
a) 213,7 g.
b) 196,5 g.
c) 512,8 g.
d) 17,1 g.
Comentários
Primeiramente, determina-se a quantidade da substância FeS2 (pura):
92
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = · 200 𝑔 = 184 𝑔 𝑑𝑒 𝐹𝑒𝑆2
100
Calcula-se a massa, em gramas, do dióxido de enxofre formado a partir do consumo total de
184 g de FeS2.
Proporção: 4 mol FeS2 → 8 mol SO2, sabendo que as massas molares do FeS2 e SO2 são iguais
a 120 g/mol e 64 g/mol.
4 · 120 𝑔 𝑑𝑒 𝐹𝑒𝑆2 − − − − 8 · 64 𝑔 𝑑𝑒 𝑆𝑂2
184 𝑔 𝑑𝑒 𝐹𝑒𝑆2 −−−− 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑆𝑂2
x = 196 g
Gabarito: B
Comentários
Dadas as massas molares: 100 g/mol CaCO3 e 44g/mol CO2.
Análise da massa sólida durante a transformação:
Gabarito: D
C = 12
O = 16
Ca = 40
a) 0,2.
b) 0,4.
c) 0,1.
d) 0,3.
e) 0,5.
Comentários
Dados: massas molares= CaCO3 100 g/mol e CaO = 56 g/mol.
Sabendo que o CaO é formado pela decomposição térmica do CaCO 3, calcula-se a massa do
óxido formado pelo consumo de 1 kg de mármore que apresenta 59,7% de pureza em carbonato de
cálcio.
1 kg de mármore = 1000 g · 0,597 = 597 g de CaCO3
A proporção em mol de CaCO3 e CO2 é extraído da equação:
CaCO3 → CaO + CO2
Proporção, em mol, na reação: 1 mol CaCO3 → 1 mol CaO
100 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝐶𝑂3 − − − − 56 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑂
597 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝐶𝑂3 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑂
x = 334,32 g = 0,3 kg de CaO
Gabarito: D
Comentários
Dados: massas molares: 160 g/mol de Fe2O3, 232 g/mol de Fe3O4 e 56 g/mol de Fe.
A soma das massas do ferro é igual a 126 milhões + 86,88 milhões = 212,88 milhões de t
Gabarito: D
Comentários
Somando as duas equações, tem-se a equação global:
3
PbS + O2 + CO → Pb + CO2 + SO2
2
Determinando a massa de sulfeto de chumbo II: 717 kg · 0,9 = 645,3 kg de PbS.
Sabendo que somente 80 % do PbS será consumido: 645,3 kg · 0,8 = 516,24 kg de PbS reagirão.
Sabendo que as massas molares de Pb e PbS são iguais a 207 g/mol e 239 g/mol, calcula-se:
239 𝑔 𝑑𝑒 𝑃𝑏𝑆 − − − − 207 𝑔 𝑑𝑒 𝑃𝑏
516,24 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑃𝑏𝑆 − − − − 𝑥 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑃𝑏
x = 447,12 kg de Pb
Gabarito: C
Comentários
Volume molar nas CNTP: 22,4 L/mol.
Massa molar do H2SO3:
Sabendo que somente 60% da quantidade de dióxido de enxofre sofrerá consumo, então:
0,6·1120 L = 672 L de SO2
22,4 𝐿 𝑑𝑒 𝑆𝑂3 − − − − 82 𝑔 𝑑𝑒 𝐻2 𝑆𝑂3
672 𝐿 𝑑𝑒 𝑆𝑂3 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝐻2 𝑆𝑂3
x = 2460 g de H2SO3
Gabarito: B
Comentários
CuSO4·5H2O + Ca(OH)2 → Cu(OH)2 + CaSO4 + 5 H2O
Determina-se o reagente em excesso, escolhendo um dos reagentes para testar:
250 𝑔 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑙𝑓𝑎𝑡𝑜 𝑝𝑒𝑛𝑡𝑎𝑖𝑑𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑜 − − − − 74 𝑔 𝑑𝑒 ℎ𝑖𝑑𝑟ó𝑥𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑐á𝑙𝑐𝑖𝑜
100 𝑔 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑙𝑓𝑎𝑡𝑜 𝑝𝑒𝑛𝑡𝑎𝑖𝑑𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑜 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 ℎ𝑖𝑑𝑟ó𝑥𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑐á𝑙𝑐𝑖𝑜
x = 29,6 g de sulfato de cálcio.
Assim, 29,6 g de ℎ𝑖𝑑𝑟ó𝑥𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑐á𝑙𝑐𝑖𝑜 serão consumidos na reação e restarão 70,4 g em
excesso.
74 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎 (𝑂𝐻 )2 − − − − 2 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑂𝐻 −1
70,4 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎 (𝑂𝐻 )2 − − − − 𝑦 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑂𝐻 −1
y = 1,9 mol de OH-
Gabarito: A
16. Referências
Figura 1 – Unsplash. Disponível em https://unsplash.com/photos/KY6NHtBWJB8. Acesso em 18 de
fevereiro de 2019.
Figura 2 – Unsplash. Disponível em https://unsplash.com/photos/iKHXbvNHXPQ . Acesso em 18 de
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https://www.shutterstock.com/pt/download/confirm/567195634?size=medium_jpg . Acesso em
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de fevereiro de 2019.
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março de 2019.
Figura 8 – Unsplash. Disponível em https://unsplash.com/photos/WvFn76kmdok . Acesso em 19
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Figura 9 – Flickr. Disponível em
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Figura 10 – Pixabay. Disponível em https://pixabay.com/pt/diamante-brilhante-gema-j%C3%B3ia-
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Folha de versão
12/12/2019 – versão 1
23/03/2020 – versão 2
- Atualização da resolução da Questão da UFAM da página 30.