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T. Austin-Sparks
Copyright © Editora dos Clássicos, 1999.
A presente obra foi traduzida do original inglês:
“Spiritual Sight”, publicada originalmente na revista inglesa
“A Witness and a Testimony”, vol. 21, N.o 1, 2 e 3, em 1943.
A937v Austin-Sparks, T.
Visão Celestial / T. Austin-Sparks ; [tradução de] Délcio Mei-
reles. – São Paulo : Editora dos Clássicos, 2006.
14x21cm. ; 144p.
ISBN
Título original: Spiritual sight.
1. Deus. 2. Espiritualidade. I. Meireles, Délcio. II. Título.
Capítulo 1
O Homem Cujos Olhos São Abertos .......................... 13
Capítulo 2
O Resultado da Visão Espiritual ................................ 31
Capítulo 3
Vendo ao Senhor e Vendo a Nós Mesmos ................... 49
Capítulo 4
O Homem que Recebe Visão Espiritual ..................... 65
Capítulo 5
A Causa e a Base da Cegueira ..................................... 79
Capítulo 6
Buscar a Glória de Cristo como o Filho de Deus ....... 101
Capítulo 7
Ver a Glória de Cristo Como Filho do Homem ........ 121
As citações bíblicas foram extraídas da Versão Almeida Corrigida e
Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, São Paulo, 1995.
Prefácio à Edição em
Português
A
ssim como A. W. Tozer, T. Austin-Sparks
tem sido considerado um dos profetas de
maior projeção da Igreja do século XX. Suas
obras em inglês são altamente estimadas na Inglaterra
e nas outras regiões de língua inglesa do mundo e têm
sido acolhidas com abundante louvor por muitos líderes
cristãos bem conhecidos, incluindo Watchman Nee, da
China, e Bakht Singh, da Índia. Por isso, devemos nossa
6 Visão Espiritual
Christian Chen
Flushing, NY, abril de 2000
Capítulo 1
C
reio que a frase usada por Balaão se encaixa mui-
to bem no início da nossa presente meditação:
“O homem cujos olhos são abertos”.
1
Escrito em 1942, Segunda Guerra Mundial.
O Homem Cujos Olhos São Abertos 17
hoje. Não é apenas o ver pelo fato de ver, mas sim a intro-
dução de um novo tom de autoridade.
Onde está a voz de autoridade hoje? Onde estão
aqueles que estão falando com autoridade? Estamos desfa-
lecendo terrivelmente em cada área da vida, pela ausência
da voz de autoridade. A igreja está desfalecendo pela ausên-
cia da voz de autoridade, ausência daquele tom profético:
“Assim diz o Senhor!”. O mundo está desfalecendo pela
ausência de autoridade, e essa autoridade está com aqueles
que viram. Existe mais autoridade no homem nascido cego
que vê, em seu testemunho – uma coisa eu sei: eu era cego,
mas agora vejo –, do que em todo o Israel com toda a sua
tradição e conhecimento. E não seria isso que tinha tanto
peso a respeito do Senhor Jesus? Pois “ele as ensinava como
quem tem autoridade e não como os escribas” (Mt 7:29).
Isso é bastante hostil. Os escribas eram as autoridades; se
alguém quisesse uma interpretação da lei, ele ia aos escri-
bas. Se quisesse saber qual era a posição autorizada, ele ia
aos escribas. Mas Ele falava com alguém que tinha autori-
dade e não como os escribas. De onde vinha tal autoridade?
Simplesmente porque em todas as coisas Ele podia dizer:
“Eu sei!”. Não é o que tenho lido, o que me foi contado, o
que estudei, mas sim isto: “Eu sei! Eu vi!”.