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Engenharia de Software
1. Conceituação
A análise por Pontos de Função (FPA) é uma técnica para mensuração de sistemas,
desenvolvida por Allan J. Albrecht (IBM, White Plains) em 1979, e que tem ganho um
significativo contingente de usuários.
O International Function Point Users Group IFPUG tem procurado difundir esta técnica e
padronizar os conceitos inerentes a ela. Recentemente a ISO/IEC criaram um grupo para
normalizar o processo de mensuração de software, cuja proposição inicial está baseada
nesta técnica.
A tabela abaixo indica a complexidade de uma Entrada Externa de acordo com o número
de Tipos de Elementos de Dados e de Arquivos Referenciados identificados para ela.
Também é utilizada para determinar a complexidade das entradas de uma Consulta
Externa.
A tabela abaixo indica a complexidade de uma Saída Externa de acordo com o número de
Tipos de Elementos de Dados e de Arquivos Referenciados identificados para ela. Também
é utilizada para determinar a complexidade das saídas de uma Consulta Externa.
Tabela de contribuição:
A tabela de contribuição é padronizada pelo IFPUG, todos os usuários da técnica de
análise de pontos de função utilizam os mesmos valores. Após identificar a complexidade
de cada processo elementar do seu sistema, é possível determinar a contribuição desses
para a contagem dos pontos de função.
Apresenta dificuldades por possuir relativa subjetividade, considerando que reflete a visão
do usuário. A complexidade está relacionada com volumes de arquivos lógicos, registros
lógicos e itens de dados, identificados. Considera 14 Itens de influência subdivididos em
subitens que abrangem todos os aspectos relacionados às necessidades de uso de
ferramentas para atendimento das requisições dos usuários.
Quais os limites do que vou medir? Esta é a etapa em que é estabelecido o escopo do
sistema objeto da avaliação, sob a visão do usuário. Neste momento são identificados
todos os relacionamentos do sistema, sob avaliação, com o seu exterior, e são
identificadas as pertinências dos dados e os processos suportados pelo sistema que está
sendo contado. Em resumo a fronteira separa o sistema, sob avaliação, das aplicações
externas.
Após a definição sobre o tipo de contagem que será realizada, ou seja, se o sistema a ser
dimensionado é um projeto de desenvolvimento, manutenção ou produção, e após a
identificação da fronteira da aplicação, segue-se à identificação dos grupos de funções
tipo dados e transações, e a contagem de seus registros e itens de dados.
Cada função, por meio de critérios próprios, deverá ser classificada segundo a sua
complexidade funcional relativa, em: Simples, Média ou Complexa. A cada função será
atribuído um número de pontos, segundo seu tipo e complexidade funcional relativa:
AIE
___ Baixa X 5 ________________
___ Média X 7 ________________
___ Alta X 10 ________________
EE
___ Baixa X 3 ________________
___ Média X 4 ________________
___ Alta X6 ________________
SE
___ Baixa X 4 ________________
___ Média X 5 ________________
___ Alta X7 ________________
CE
___ Baixa X 3 ________________
___ Média X 4 ________________
___ Alta X6 ________________
A cada característica será atribuído um peso 0 (zero) a 5 (cinco), de acordo com o nível
influência na aplicação, observando-se os critérios estabelecidos para cada característica,
representando:
CONHECIMENTO DO PRECISÃO DA
FASE DO PROJETO
PROJETO ESTIMATIVA
Planejamento 10% (+/- 35%)
Requerimentos 25% (+/- 30%)
Desenho Inicial (Projeto
40% (+/- 20%)
Lógico)
Desenho Final (Projeto Físico) 60% (+/- 10%)
Construção 80% (+/- 5%)
Testes 90% (+/- 2%)
Implantação 100% 0%
Entretanto, para se fazer estimativas antes do final da fase de Desenho Final (Projeto
Físico) com uma margem de erro aceitável, é aconselhável que o usuário se apoie em
algum método em bases estatísticas, para suprir a falta de conhecimento de algumas
funções da aplicação.
Bibliografia
SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 8th ed., Addison-Wesley, 2007.
PFLEEGER, Shari Lawrence. Engenharia de Software: teoria e prática; tradução Dino
Franklin; revisão técnica Ana Regina Cavalcanti da Rocha. – 2. Ed. – São Paulo – Prentice
Hall, 2004.
ROBERTSON, James; ROBERTSON, Suzanne. Complete systems analysis: the workbook,
the textbook, the answers. Nova York: Dorst House Publishing,1994.
KOTONYA, G., SOMMERVILLE, I., Requirements engineering: processes and techniques.
Chichester, England: John Wiley, 1998.
Descrição Contribuição
Funções do tipo dado
Funções do tipo transação
Total de Pontos de Função Não Ajustados =