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PATO BRANCO
2017
PAULO HENRIQUE FERREIRA GUSTANI
PATO BRANCO
2017
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
________________________________________________________________________________
TERMO DE APROVAÇÃO
Aos meus pais Edson Luiz Gustani e Elinézia das Graças Ferreira Gustani, por
acreditarem no meu potencial e por nunca me deixarem desanimar, estando ao meu
lado durante toda a minha trajetória acadêmica.
À Prof.ª Dra. Heloiza A. Piassa Benetti e ao Prof. Dr. Gustavo Lacerda Dias pela
orientação durante a concepção e andamento do trabalho e por me incentivarem a
buscar a excelência acadêmica e a realização profissional.
Antoni Gaudí
RESUMO
This work aims to present an updated structural design script for prestressed hollow
core slabs and to construct an overview about their manufacture in the Southwest and
South-Central regions of Paraná, making it possible to analyze the scope of their use
in civil construction and the level of technology and quality of local industries, as well
as studying the dissemination of normative recommendations for their design and
production. The Brazilian standards ABNT NBR 9062:2006, ABNT NBR 14861:2011
and ABNT NBR 6118:2014 were used for the drafting of the script, presenting its main
design considerations for the design in the Ultimate Limit State and Serviceability Limit
States. The realization of the regional overview took place through technical visit made
in four industries of precast concrete members, in which it was possible to recognize
the production facilities and to collect information, such as characteristics and
requirements of the materials used, duration of the manufacturing cycle, concrete
curing and calculation and verification preconditions. The script allowed the evaluation
of the importance of losses in prestress for the design of precast prestressed concrete
members, as well the effect of the production on those losses. The industries located
in the Southwest and Central-South regions of Paraná are in the development phase,
being prone to re-evaluate the practices and parameters used and to promote their
industrial model.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 18
1.1 OBJETIVOS ................................................................................................. 19
1.1.1 Objetivo geral ............................................................................................... 19
1.1.2 Objetivos específicos ................................................................................... 19
1.2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 20
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
2.1 HISTÓRICO
A laje alveolar protendida pode ser definida como uma das aplicações dos
painéis alveolares de concreto protendido (Figura 1). O painel alveolar, por sua vez, é
um elemento pré-fabricado de concreto protendido caracterizado pela presença de
espaços ocos e contínuos (alvéolos) responsáveis pela redução do peso próprio e,
convenientemente, aproveitados para embutir instalações elétricas e mecânicas.
Usada, principalmente, em sistemas de laje ou cobertura, a placa alveolar protendida
também possui outras aplicações como, por exemplo, em paredes de vedação,
fachadas e tabuleiros de pontes (PCI, 1998, p. 1-1).
em concreto monolítico, com vão e capacidade de carga mais altos, que não
sofressem mais da escassa resistência ao corte da pedra-pomes. Nos anos seguintes,
a sociedade americana, que havia adquirido a instalação Schaefer, também introduziu
a protensão e se desenvolveu até o momento em que se converteu ela mesma em
uma produtora de instalações patenteadas, com o nome de Spancrete (ASSAP, 2012,
p. 9).
O engenheiro Max Gessner de Lochham, em 1955, inventou a linha de
produção com máquina moldadora em fôrmas deslizantes (slip-form), tal e como ainda
se utiliza atualmente. Foi a implantação de sua patente nas sociedades da Alemanha
Ocidental, em 1961, que possibilitou a difusão da produção das lajes alveolares em
máquinas moldadoras na Europa e no mundo. Por sua vez, a produção por extrusão
(extruder), caracterizada pelo emprego de hélices em concreto com baixo teor de
água/cimento, surgiu no Canadá em 1960 e foi muito bem acolhida no norte da Europa
e em muitas zonas da União Soviética (ASSAP, 2012, p. 10).
Na Europa e nos Estados Unidos, os painéis alveolares protendidos possuem
seu uso estendido a residências uni e multifamiliares, escolas, hospitais, centros
comerciais, armazéns, entre outras construções; na Suécia e nos países do Benelux
(Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo), por exemplo, esses elementos pré-fabricados
são empregados em mais de 50% das estruturas de cobertura (HOLLOW..., 2015).
No Brasil, apesar do advento tardio, a laje ou painel alveolar constitui-se,
provavelmente, no elemento de protensão com aderência inicial mais usado no
mercado, pois seu baixo custo de fabricação aliado ao desempenho do aço de
protensão gera uma grande vantagem em relação a outros sistemas estruturais
(CARVALHO, 2012, p. 58).
Asociados, 1974.
25
Vantagens Desvantagens
Aspectos técnicos
Aspectos sociais
Aspectos econômicos
Vantagens Desvantagens
Maior esbeltez ou maiores vãos para a Maior risco de vibração por cargas móveis,
mesma altura da seção, por causa da decorrente da elevada esbeltez;
participação da zona pré-comprimida na Mão de obra especializada, com o devido
rigidez à flexão; domínio das técnicas de protensão;
Limitação ou eliminação de fissuras O projeto estrutural exige uma compreensão
durante a vida útil da estrutura; clara da ação da protensão, e nele deve-se
Impedimento ou minoração da corrosão da dar maior ênfase aos Estados Limites de
armadura; Utilização.
Grande durabilidade, com pequenos
custos de manutenção;
Boa resistência ao fogo;
Maior controle das propriedades dos
materiais aço e concreto (resistência
testada quando os materiais são colocados
sob carga durante a protensão);
Melhor disposição da armadura na seção
transversal, pois o aço de alta resistência
exige menor área de armadura.
Segundo a ABNT NBR 14861 (2011, p. 2), a laje alveolar protendida é uma
peça produzida industrialmente sob rigorosas condições de controle e qualidade,
sendo, portanto, considerada um elemento pré-fabricado. No entanto, como essa
classificação depende diretamente dos critérios normativos que são atendidos pelas
empresas fabricantes, o painel alveolar passa, em muitos casos, a ser considerado
29
Concreto Laje 25 30 40 50
protendido Viga/pilar 30 35 45 55
Segundo a ABNT NBR 9062 (2006, p. 3-4), tolerância é o valor máximo aceito
para a diferença entre a dimensão básica e a correspondente executada (desvio) e
deve ser prescrita obrigatoriamente no projeto. A dimensão básica, por sua vez, trata-
se da dimensão do elemento pré-moldado, consideradas as folgas necessárias para
possibilitar a montagem.
30
Tolerâncias
Dimensões
(mm)
L≤5m ± 10
Comprimento (L) 5 m < L ≤ 10 m ± 15
L > 10 m ± 20
h ≤ 150 mm -5, + 10
Altura da laje (h) h ≥ 250 mm ± 15
150 mm < h > 250 mm Interpolação linear
bw -10 e + 15
Espessura da alma
bw - 20 ª
Recortes/vazios (i) ± 20
Posição de chapas metálicas ou furos para fixação (d) ± 15
Posição do cabo de protensão (vertical e horizontal) (e) ± 10
Esquadro dos cantos ±5
L ≤ 10 m ± 15
Esquadro diagonal
L > 10 m ± 2 mm por metro
Planicidade L≤5m ± 3 mm
(b no plano) L>5m ± L/1000
Largura ≤ 1 m ± 3 mm a cada 30 cm
Distorção
Largura > 1 m ± 10 mm
Linearidade ± L/1000
Alinhamento transversal (j) ± L/500
ª Convém atender à limitação da tolerância para a soma das larguras das almas entre
alvéolos (tolerância de bw ≤ 20 mm)
2.3.4.2 Extrusão
Segundo Melo (2007, p. 251), os painéis alveolares devem ser colocados lado
a lado, de maneira que por pano de laje tenha-se somente 1 (um) painel recortado
para acertar a modulação do pano. Nesse sentido, muitas vezes a junta da laje
alveolar não irá coincidir com os eixos da obra. O pano de laje pode ser a obra como
um todo ou trechos determinados da mesma que facilitam e definem uma repetição
dos painéis adequados ao empreendimento. Para a paginação de uma laje por meio
de painéis alveolares, as seguintes orientações básicas são recomendáveis:
Em geral, existem três tipos de recortes que podem ser realizados em lajes
alveolares protendidas: (a) recorte longitudinal, (b) recorte nas extremidades e (c)
recortes laterais no vão da laje. O corte longitudinal (a), segundo Melo (2007, p. 253),
é o de maior gravidade. Não deve ser feito na região da nervura entre alvéolos (onde
se encontra o cabo de protensão) e é um procedimento muito demorado e oneroso. A
Figura 7 indica as regiões da seção transversal onde um recorte longitudinal é
permitido. A laje alveolar nessas regiões fica com um aspecto ruim, pois o corte deixa
uma rebarba quebradiça que diminui a qualidade visual da junta.
Concreto protendido
Pré-tração com CAA I ou
nível 1 (protensão ELS-W wk ≤ 0,2 mm Combinação frequente
Pós-tração com CAA I e II
parcial)
Para as classes de agressividade ambiental CAA-III e IV, exige-se que as cordoalhas não aderentes tenham
proteção especial na região de suas ancoragens.
Por volta dos anos 1940, por meio dos estudos de Freyssinet, foi constatado
que, para aplicar a protensão, seria necessário o emprego de aços de grande
resistência, mesmo que para isso fosse preciso ultrapassar o limite de alongamento
de 10‰, responsável por manter a aderência entre o aço e o concreto. Por isso, os
aços de protensão têm valores de escoamento bem mais altos que os usados no
concreto armado, a fim de evitar que os esforços de compressão introduzidos no
concreto diminuam ou deixem de existir ao longo do tempo. Os aços de protensão
devem ter baixa sensibilidade à corrosão, pequenas tolerâncias em relação às
dimensões transversais e grandes comprimentos de fabricação, para evitar emendas
e perdas de material em peças longas (CARVALHO, 2012; LEONHARDT, 1983).
Os aços de protensão utilizados na pré-tração são fornecidos em fios ou
cordoalhas, podendo ser produzidos nas condições de relaxação baixa e normal,
sendo a relaxação nada mais do que a perda da tensão de protensão do aço ao longo
do tempo. A principal diferença entre os dois tipos é que os aços de relaxação baixa
recebem um tratamento termodinâmico que melhora as características elásticas e
reduz as perdas de tensão por relaxação (VERÍSSIMO, 1998, p. 26).
44
onde
é a perda imediata de protensão medida a partir de Pa, no
P0(x)
tempo t = 0.
0,77 fptk
pi (2)
0,90 f pyk
0,77 fptk
pi (3)
0,85 fpyk
onde
pi é a tensão da armadura de protensão na saída do aparelho tensor;
0,74 fptk
p0 (4)
0,87 fpyk
0,74 fptk
p0 (5)
0,82 fpyk
A perda de protensão por fluência posterior do concreto pode ser obtida por
meio da Equação (6), onde cc é a deformação de fluência do concreto.
pcc cc Ep (6)
cc
a f d (7)
c
onde
a é o coeficiente de deformação rápida irreversível;
De acordo com a ABNT NBR 6118 (2014, p. 207), a deformação por fluência
do concreto (cc), dada pela Equação (8), é composta de duas partes, uma rápida e
outra lenta. A deformação rápida (cca) é irreversível e ocorre durante as primeiras 24
h após a aplicação da carga que a originou. A deformação lenta é, por sua vez,
composta por duas partes: a deformação lenta irreversível ( ccf) e a deformação lenta
reversível (ccd).
cc cca ccf ccd (8)
Este processo descrito pela ABNT NBR 6118:2014 é aplicável quando são
satisfeitas as seguintes condições:
p0 p (t, t0 )
pt (t , t 0 ) p (10)
Ep Ep
c ,p 0 g c (t, t0 )
ct (t , t 0 ) c cs (t, t0 ) (11)
Eci 28 Eci 28
onde
(t , t0 ) -ln[1- (t, t0 )] (12)
p 1 (t, t0 ) (14)
Ac
1 e2 (15)
Ic
Ap
p (16)
Ac
Ep
p (17)
Eci 28
onde
é a tensão no concreto adjacente ao cabo resultante,
provocada pela protensão e pela carga permanente
c,p0g
mobilizada no instante t0, sendo positiva se for de
compressão;
p (t , t0 ) p
18,1 [ (t , t0 )]1,57 (3 c,p0 g ) (18)
p0 47
56
p (t , t0 ) p
7,4 [ (t , t0 )]1,07 (3 c,p0 g ) (19)
p0 18,7
onde
é a tensão na armadura de protensão devida exclusivamente à
po
força de protensão, no instante t0.
4 METODOLOGIA DE PESQUISA
4.1 CLASSIFICAÇÃO
4.2 ESTRUTURA
De acordo com ABNT NBR 6118 (2014, p. 120-121), na análise dos esforços
resistentes de uma seção transversal, devem ser consideradas uma série de
hipóteses básicas. A seguir são apresentadas as hipóteses relacionadas unicamente
ao dimensionamento à pré-tração:
e) a tensão nas armaduras deve ser obtida a partir dos seus diagramas
tensão-deformação;
f) o ELU é caracterizado quando a distribuição das deformações na seção
transversal pertencer a um dos domínios definidos pela ABNT NBR
63
M M sd (21)
sendo
Ncd c Ac (0,85fcd ) (bw 0,8 x ) (24)
Msd
Npd pd Ap (26)
z
Msd
Ap (27)
z pd
pd Ep pd (28)
sendo
pd pi pd (29)
onde
pi é o pré-alongamento do aço ativo;
Aço MPa ‰
Categoria fpyk fpyd fptk fptd εpyk εpyd
CP-145 1305 1135 1450 1261 6,53 5,674
CP-150 1350 1174 1500 1304 6,75 5,870
CP-170 1530 1330 1700 1478 7,65 6,652
CP-175 1575 1370 1750 1522 7,88 6,848
CP-190 1710 1487 1900 1652 8,55 7,435
CP-210 1890 1643 2100 1826 9,45 8,217
E = 200 GPa
Msd
KMD (30)
b d 2 fcd
x cd
KX (31)
d cd pd
KZ 1 0.4 KX (32)
Msd
Ap (33)
(KZ ) d pd
onde
MSd é o momento solicitante de cálculo;
5.2 MACRORROTEIRO
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
II Moderada Urbana Pequeno
Marinha
III Forte Grande
Industrial
Industrial
IV Muito forte Elevado
Respingos de maré
Classe de agressividade
Concreto
I II III IV
Relação
água/cimento ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45
em massa
Classe de
≥ C25 ≥ C30 ≥ C35 ≥ C40
concreto
Para lajes alveolares protendidas são utilizadas para a armadura ativa inferior,
em geral, cordoalhas de 3 ou 7 fios com resistências à tração iguais a 190 ou 210
kgf/mm² (classes CP-190 e CP-210), na condição de relaxação baixa (RB), sendo que
os diâmetros mais usuais são os de 9,5 mm e 12,7 mm. A resistência a ser elegida
depende da exigência dos carregamentos. Já o diâmetro das cordoalhas é função da
área de armadura ativa, a ser calculada mais adiante. Nos casos de haver a
necessidade de armadura ativa superior (verificação no ato da protensão), podem ser
empregados tanto cordoalhas quanto fios, variando muito os diâmetros usuais, nesse
caso.
ℓ/ h
Tipo de
continuidade Sem capeamento Com capeamento
estrutural estrutural
Apoio simples ≤ 35 ≤ 42
Parcialmente
engastado ou com ≤ 30 ≤ 36
continuidade 1
1A continuidade de lajes alveolares pode ser garantida pela colocação de armadura nas
chaves de cisalhamento, na capa estrutural ou por meio da concretagem e armação dos
alvéolos (ABNT NBR 14861, p. 24).
m
n
Fd gi FGi ,k q FQ1,k 0 j FQj ,k (34)
i 1 j 2
onde
g é o coeficiente de ponderação para ações permanentes;
Efeito
Combinação Tipo de ação
Desfavorável Favorável
Peso próprio de estruturas metálicas 1,25 1,0
Peso próprio de estruturas pré-moldadas 1,30 1,0
Peso próprio de estruturas moldadas no local 1,35 1,0
Elementos construtivos industrializados (paredes e
1,35 1,0
Normal fachadas pré-moldadas, gesso acartonado, etc.)
Elementos construtivos industrializados com
1,40 1,0
adições in loco
Elementos construtivos em geral e equipamentos
(paredes de alvenaria e seus revestimentos, 1,50 1,0
contrapisos, etc.)
Coeficiente de
Combinação Tipo de ação
ponderação
(1) Ações truncadas são consideradas ações variáveis cuja distribuição de máximos
é truncada por um dispositivo físico de modo que o valor dessa ação não pode
superar o limite correspondente.
Tabela 13 - Fatores de combinação (0) e de redução (1 e 2) para as ações variáveis.
Ações 0 1 2
Vento
Pressão dinâmica do vento nas estruturas em geral 0,6 0,3 0
Temperatura
Variações uniformes de temperatura em relação à média anual local 0,6 0,5 0,3
De acordo com a ABNT NBR 14861 (2011), a laje alveolar protendida pode
ser dimensionada como um elemento isolado e isostático. Nesse caso, a peça possui
como modelo matemático uma viga que se apoia em elementos indeslocáveis na
vertical, sendo o pavimento representado por meio de um único painel alveolar. Para
o dimensionamento no ELU é necessário considerar que a seção trabalha no tempo
infinito e, caso a seção seja composta (presença de capeamento estrutural), é preciso
considerá-la dessa maneira, somando-se a espessura da capa à altura do elemento.
Fd L
VSd Fd 0,5h (35)
2
onde
Fd é o carregamento distribuído solicitante;
76
Fd L2
MSd ,vão (36)
8
F L Fd pt 1
2
onde
é o valor inferior de projeto para o comprimento de
ℓpt1 transmissão, fixado em 60sendo o diâmetro do
fio/cordoalha da armadura ativa inferior.
p
p 1 pi (38)
100
Msd
KMD (30)
b d 2 fcd
pd pi pd (39)
A área de armadura ativa deve ser calculada por meio da Equação (33) para
concretos com classe de resistência até C50 e, por intermédio da Equação (27) para
concretos de classes superiores. A quantidade de cordoalhas ao longo da seção da
laje alveolar protendida deve ser feita observando o Apêndice B, referente às
características das cordoalhas de três e sete fios da ABNT NBR 7483:2004.
Msd
Ap (33)
KZ d pd
79
13º. Calcular as tensões normais máximas no tempo “zero” para o meio do vão
Np 0 Np 0 e Mg1,k
s (41)
Ac Wc,sup Wc,sup
Np 0 Np0 e Mg1,k
i (42)
Ac Wc,inf Wc,inf
onde
I
Wc.sup (43)
y c,sup
Ix
Wc,inf
y c,inf (44)
sendo
as tensões normais no concreto junto à borda
s e i
superior e inferior, respectivamente;
Para a utilização das Equações (41) e (42), é empregado o sinal positivo para
as tensões de compressão e negativo para as tensões de tração (convenção
internacional para elementos de concreto). Nelas, os sinais das tensões normais
devido ao momento fletor isostático de protensão já estão de acordo com a convenção
adotada, assim como o da tensão devido ao momento Mg1,k que, por ser oriunda do
peso próprio do elemento, estará comprimindo a borda superior e tracionando a
inferior.
c, j 0,7 fckj
(46)
ct , j 0 (47)
c, j 0,7 fckj
(45)
fct ,m (48)
ct , j
1,2
onde
é a tensão à tração no concreto na borda superior ou na
ct,j borda inferior, seja para o meio do vão ou para a região
próxima aos apoios;
é a tensão à compressão no concreto na borda superior ou
c,j na borda inferior, seja para o meio do vão ou para a região
próxima aos apoios;
83
2 (50)
fct ,m 0,3 fckj 3
onde
1
28 2
s.1
t
(52)
1 e
sendo
s = 0,38 para concreto de cimento CP-III e IV;
sendo
Np0,sup 1,1 Ap '. p0 ' (54)
onde
é a força inicial de protensão para os fios/cordoalhas
Np0
inferiores;
Ainda de acordo com a ABNT NBR 6118 (2014, 124), a força em dita
armadura superior não pode provocar nela acréscimos de tensão superiores a 150
MPa no caso da utilização de fios, não havendo restrições do tipo para cordoalhas.
Segundo a ABNT NBR 14861 (2011, p. 22), caso não seja conhecido o
escorregamento médio das cordoalhas nas extremidades das lajes alveolares, a ser
considerado no cálculo das perdas de protensão, pode ser utilizada a Equação (56).
p0
0,40 pt 2 (56)
Ep
onde
p0 é a tensão de protensão no instante da liberação da protensão;
De acordo com a ABNT NBR 6118 (2014, p. 53), em seu item 9.6.3.4.5, a
intensidade da relaxação do aço deve ser determinada pelo coeficiente (t,t0),
calculado pela Equação (58):
pr (t , t0 )
t , t0 (58)
pi
onde:
perda de tensão por relaxação pura desde o instante t0 do
pr (t,t0)
estiramento da armadura até o instante t considerado;
Cordoalhas Fios
σp0 Barras
RN RB RN RB
0,5 fptk 0 0 0 0 0
0,15
t t 0
t , t0 1000 (59)
1000
87
pe
c p (60)
Ep
pe Ep c (61)
onde
é o encurtamento do concreto, na posição de Ap, na seção
c central ( x ), no instante t = t0, dado pela Equação (62).
2
1 Npa Npa ep e
2 2
c g1 p (62)
Eci A 'c I 'c 8 I 'c
sendo
Npa o valor da força de protensão descontando apenas as perdas
de protensão iniciais;
g1 o peso próprio;
88
E p Npa Npa ep 2 2
e
pe g1 p (63)
Eci A 'c I 'c 8 I 'c
Segundo a ABNT NBR 6118 (2014, p. 24), em seu item 8.2.8, quando na
ausência de ensaio para a determinação do módulo de elasticidade do concreto, o
mesmo pode ser estimado por meio da Equação (64) ou (65). Lembrando que, para o
cálculo das perdas imediatas, deve ser utilizado o fck do concreto para a idade de
liberação da protensão.
1
f 3
Eci 21500 E ck 1,25 (65)
10
sendo
E = 1,2 para basalto e diabásio;
E = 1,0 para granito e gnaisse;
4 Nas seções extremas, não existirá a influência do peso próprio mobilizado pela protensão.
89
E = 0,9 para calcário;
E = 1,7 para arenito.
t tef (66)
Ti 10
t tef ,i (67)
i 30
onde
t é a idade fictícia, expressa em dias;
Cimento Portland (CP)
Fluência Retração
superfície inferior e a metade do perímetro dos alvéolos. Por fim, na quarta e última
etapa, em geral, os alvéolos são tapados e o ar em seu interior torna-se totalmente
saturado, fazendo com que uar seja igual à largura do painel, apenas.
A Tabela 16 apresenta os perímetros da seção em contato com o ar para uma
seção cujos alvéolos são, estritamente, circulares. Nesse caso, a largura do alvéolo
trata-se, especificamente, do diâmetro do mesmo. Para seções cujo formato do
alvéolo seja alongado o comprimento dessa geometria pode ser obtido por meio de
uma prancheta digital.
Carregamento
Etapa Descrição A uar
atuante
I g1 peso próprio Ac -
n( balv )
II g1 + g2 I + capa Ac + Acapa 2b
2
n( balv )
III g1 + g2 + g3 II + revestimento Ac + Acapa b
2
IV q III + carga acidental Ac + Acapa b
Mais adiante, durante o cálculo das perdas de protensão por fluência posterior
do concreto, será observado que o valor do perímetro em contato com o ar é adotado
de uma maneira diferente, contribuindo de maneira ponderada para cada espessura
fictícia no cálculo dos coeficientes utilizados.
Segundo a ABNT NBR 6118 (2014, p. 214), a espessura fictícia, hfic, é definida
por meio da Equação (68).
2 Ac
hfic (68)
uar
onde
92
1 e 7,80,1U (69)
U U2 U3 U4
10 1s
4
8,09 (70)
15 2.284 133.765 7.608.150
O coeficiente 2s é dado pela Equação (71), onde hfic é a espessura fictícia,
expressa em centímetros (cm).
33 2hfic
2s (71)
20,8 3hfic
e) Perda de protensão
sendo
a idade fictícia do concreto no instante considerado, expressa
t
em dias;
3 2
t t t
100 A 100 B 100
s (t ) 3
2
(75)
t t t
100 C 100 D 100 E
sendo
A 40
Fluência Retração
1c 104 1s
U Abatimento de acordo com a ABNT NBR NM 67
Ambiente
%
cm
Em ambiente muito
úmido
90 1,0 1,0 1,6 - 1,9 - 2,5 - 3,1 5,0
imediatamente
acima da água
O cálculo para a perda por fluência posterior do concreto é descrito pelo item
A.2.2.1 da ABNT NBR 6118 (2014, p.207) e, da mesma forma que para a perda por
retração, necessita da estimativa de parâmetros auxiliares, os quais estão divididos
nos itens (a), (b), (c) e (d), a seguir.
De acordo com a ABNT NBR 6118 (2014, p. 209), em seu item A.2.2.3, o
coeficiente de fluência rápida a deve ser determinado por meio da Equação (76) ou
(77).
fc (t0 )
a 0,8 1 (76)
fc (t )
fc (t0 )
a 1,4 1 (77)
fc (t )
onde
é a resistência à compressão do concreto no instante t0 a
fc(t0) ser considerado, utilizando-se para o cálculo a idade
efetiva;
mais precisos, a Equação (78) também pode ser utilizada para estimar, para efeito de
orientação, o crescimento para idades acima de 28 dias.
fc 1 fck (78)
De acordo com o item A.2.2.3 da ABNT NBR 6118 (2014, p.210), o valor do
coeficiente de deformação lenta irreversível f∞ é dado pela Equação (79) ou (80).
O coeficiente 2c é dado pela Equação (81), onde hfic é a espessura fictícia,
expressa em centímetros (cm).
42 hfic
2c (81)
20 hfic
O coeficiente de fluência (t,t0) é dado pela Equação (83) (ABNT NBR 6118,
2014, p. 209).
sendo
o coeficiente de fluência rápida, dado pela Equação
a
(76) ou (77);
t 2 At B
f (t ) (84)
t 2 Ct D
onde
A 42h3 350h 2 588h 113
d) Perda de protensão
pcc cc Ep (85)
sendo
a deformação por fluência do concreto, dada pela Equação
cc
(86).
c ,p 0 g
cc (t, t0 ) (t, t0 ) (86)
Ec 28
onde
é o módulo de elasticidade para i = 28 dias, estimado, quando
Ec28
na ausência de ensaio, por meio da Equação (64) ou (65);
Segundo Carvalho (2012, p. 169-170), a tensão c,p0g pode ser calculada por
meio da Equação (87) e a carga acidental q (correspondente a 2) também tem
caráter permanente, devendo ser considerada na expressão. É importante atentar-se
para o fato de que cada ação possui um tempo inicial t0 diferente e que, portanto,
devem ser ponderadas por coeficientes de fluência (t,t0) também diferentes na
Equação 88.
Np 0 Np 0 ep 2 M gi
c ,p 0 g i
e (87)
Ac Ix Ix
onde
força de protensão inicial, isto é, descontadas as perdas de
Np0
protensão iniciais e imediatas;
NOTA:
Conforme recomendado pela ABNT NBR 6118 (2014, p.27), em casos onde
não é necessária grande precisão, os valores finais do coeficiente de fluência (t,t0) e
da deformação específica de retração cs(t,t0) do concreto, submetidos a tensões
menores que 0,5 fc quando do primeiro carregamento, podem ser obtidos, por
interpolação linear, a partir da Tabela 18.
100
Umidade média
ambiente 40 55 75 90
%
Espessura fictícia
2Ac/u 20 60 20 60 20 60 20 60
cm
cs (t∞,t0)
30 -0,44 -0,45 -0,41 -0,41 -0,33 -0,31 -0,17 -0,15
‰
onde
(t , t0 ) -ln[1- (t, t0 )] (12)
p 1 (t, t0 ) (14)
Ac
1 e2 (15)
Ic
Ap
p (16)
Ac
Ep
p (17)
Eci 28
A área da armadura ativa para os fios/cabos inferiores deve ser calculada por
meio da Equação (33), utilizando o valor de pd obtido no 26º Passo. A área da
armadura ativa superior, por sua vez, pode ser calculada da mesma forma que no 15º
Passo, utilizando a Equação (53), com os novos valores para a força inicial de
protensão. A força inicial de protensão deve ser calculada por meio da Equação (40),
mas utilizando a tensão p0 considerando as perdas iniciais e imediatas calculadas
nos Passos 16, 17, 18 e 19.
103
A força final de protensão (Np∞) é fixada a partir da Equação (90), que utiliza
a tensão provocada pelo pré-alongamento do cabo no que é nomeado de hipótese da
neutralização (CHOLFE, 2013, p. 107). De acordo com Veríssimo (1999, p. 19), o
estado convencional de neutralização é obtido a partir da situação em que existem
apenas os esforços devido à protensão, acrescentando-se solicitações adequadas
que tornem nulas as tensões de tração no concreto em toda a seção transversal
considerada.
A verificação dos Estados Limites de Serviço deve ser feita de acordo com o
tipo de protensão realizado na peça (parcial, limitada e completa), observando as
exigências à fissuração para determinadas combinações de ações, conforme descrito
na Tabela 5.
Segundo a ABNT NBR 6118 (2014, p. 129-130), nos elementos estruturais
onde se utilizam armaduras de protensão, as verificações de ELS-F e ELS-D podem
ser feitas calculando-se a máxima tensão de tração do concreto no Estádio I (concreto
não fissurado e comportamento elástico linear dos materiais), pois a seção de
concreto não está fissurada, podendo apresentar tensões de tração dentro dos limites
de resistência do concreto (CHOLFE, 2013, p. 106).
De acordo com as definições apresentadas em 3.2, as Equações (91) e (92)
representam as condições dos Estados Limites de Formação de Fissuras (ELS-F) e
104
ELS-F:
0,85 fck (91)
fct ,f
c
ELS-D:
0,85 fck
0 (92)
c
m n
Fd ,uti FGi ,k 2 j FQj ,k (93)
i 1 j 1
m n
Fd ,uti FGi ,k 1FQ1,k 2 j FQj ,k (94)
i 1 j 2
m n
Fd ,uti FGi ,k FQ1,k 1 j FQj ,k (95)
i 1 j 2
sendo
FGi ,k o valor característico das ações características permanentes;
sendo
as tensões normais no concreto junto à borda
s e i
superior e inferior, respectivamente;
Para a utilização das Equações (96) e (97), é empregado o sinal positivo para
as tensões de compressão e negativo para as tensões de tração (convenção
internacional para elementos de concreto). Nelas, os sinais das tensões normais
devido ao momento fletor isostático de protensão já estão de acordo com a convenção
adotada. Os sinais das tensões devido ao momento Mk dependerão de seu sinal, por
isso o símbolo em cada uma das expressões indica a possibilidade de o sinal a se
empregar ser negativo ou positivo (CARVALHO, 2012, p. 30).
De acordo com a ABNT NBR 6118 (2014, p. 128) o ELS-W deve ser verificado
por meio da Equação (98), sendo que o valor de wk é o menor entre os obtidos pelas
expressões definidas nas Equações (99) e (100). É interessante enfatizar que, apesar
da protensão parcial ser usual em estruturas de concreto protendido e a normativa
estabelecer uma verificação para elementos pré-tracionados no nível 1, na prática, a
verificação do ELS-W em lajes alveolares protendidas não é disseminada.
107
i 3
wk si si (99)
12,5 1 Esi fctm
i si 4
wk
45 (100)
12,5 1 Esi ri
onde
Acri
é a área da região de envolvimento protegida pela cordoalha i ,
conforme mostra a Figura 18;
fyd g1 g2 1 q fyk g g2 1 q
si 1 (101)
1,4 g1 g2 q 1,4 1,15 g1 g2 q
onde
g1 é o peso próprio;
q é o carregamento acidental.
Ainda de acordo com o item 17.3.1 da ABNT NBR 6118 (2014), no caso do
ELS-F, fct pode ser substituído pelo valor de fctk,inf, dado pela Equação (103).
2
fct ,m 0,3 fck 3 (104)
109
0,85 fck
1,2 0,7 fct ,m (106)
c
0,85 fck
0 (107)
c
sendo
Ix a inércia à flexão em relação ao eixo x e relativa ao baricentro;
De acordo com a ABNT NBR 6118 (2014, p. 24), em seu item 8.2.8, nos casos
onde não for possível obter Ecs por meio de ensaio estabelecido pela ABNT NBR 8522,
o mesmo pode ser obtido por meio da Equação (111).
onde Eci é dado pela Equação (64) ou (65) e i pela Equação (112), sendo
que, para esta etapa do dimensionamento deve ser adotado o módulo de elasticidade
do concreto para a idade de 28 dias, isto é Eci28.
fck
i 0,8 0,2 1,0 (112)
80
Mp 2
sp (113)
8(EI )eq
5p 4
sv (114)
384(EI )eq
2
smáx,0 M pt M p0 (115)
8(EI )eq
A ABNT NBR 14861 (2011, p. 10), apresenta duas verificações para tensões
admissíveis de forma a atender aos requisitos de flexão e durabilidade, sendo a
primeira relacionada à fase de liberação da protensão, manuseio, construção e
demais situações transitórias antes da consolidação do capeamento estrutural, e outra
para a construção final. Como a verificação das tensões no ato da protensão é feita
na Etapa 11 do roteiro e esse dimensionamento não engloba os procedimentos de
manuseio, nessa etapa dos cálculos será realizado apenas o segundo tipo de
verificação, fazendo uso das Equações (116) e (117), para tensões admissíveis de
tração e compressão, respectivamente.
1,3 fct ,m
ct (116)
c
0,85 fck
c
c (117)
onde
VSd é a força cortante solicitante de cálculo na seção;
sendo
1
VRd 2 fcd 0,9d bw ,1 (121)
2
114
1
VRd 2,capa fcd 0,9dtot bw ,2 (122)
2
fck
0,7 0,5 (123)
200
onde
é o somatório das nervuras (internas e externas) da laje
bw,1 alveolar, dado pela Equação (124);
é o somatório das nervuras (internas e externas) da laje
bw,2 alveolar e da parcela da seção com alvéolos preenchidos
dado pela Equação (125);
d é a altura útil da seção transversal da laje alveolar;
Ec
b w ,2 bw ,ext bw ,int 0,5 n balv
Ep
(125)
Lpr pt 2 fc
(126)
onde
115
Figura 19 - Seção transversal de laje alveolar com capa estrutural e alvéolos preenchidos.
Fonte: Figura 4, ABNT NBR 14861 (2011).
Conforme ABNT NBR 14861 (2011, p. 13), a resistência VRd1 à força cortante
de lajes alveolares com ou sem capeamento estrutural deve ser calculada segundo a
Equação (127).
VRd 1 Vc,1 Vp,1 (127)
sendo
Vc,1 0,25fctd k (1,2 40 1 ) bw ,1 d (128)
As
1 (130)
bw ,1d
Np
cp,1 (131)
Ac
onde
é a força cortante resistente de cálculo da seção, com ou sem
VRd1
capa estrutural;
116
x
1 (133)
pt 2
onde
ℓx é a distância da seção x a partir do final da laje;
onde
Vc,2 0,25fctd k (1,2 40 2 ) bw ,2 d (135)
As
2 (137)
bw ,2d
Np
cp,2 (138)
Ac,2
sendo
Ac,2 Ac n.Aalv (139)
onde
é a força cortante resistente de cálculo na seção, com ou
VRd1,s1 sem capa estrutural, com alvéolos preenchidos antes da
liberação da protensão;
balv 2
Aalv (140)
4
onde
largura do alvéolo a ser preenchido que, no caso da Equação
balv
(140), trata-se, especificamente, do diâmetro do alvéolo
sendo
P0 15 e2,3 0,07
sp
bw ep
1,5
(143)
1 pt 1 (1,3 e 0,1)
e
p
( ep k )
e (144)
h
onde
é o valor da resistência à tração característica inferior do
fctkj,inf concreto, na data em que é realizada a liberação da protensão
com base no controle tecnológico do concreto;
Wc,inf,nerv
k (145)
Ac,nerv
onde
é o módulo resistente da seção da nervura na borda
Wc,inf,nerv
inferior;
onde
é o valor de cálculo da resistência à tração do concreto da laje
fctd
alveolar;
onde
é o menor valor entre os calculados pelas Equações (148) e
VRd1
(149);
De acordo com a ABNT NBR 14861 (2011, p. 18), a força cortante solicitante
(VSd) nas chavetas pode ser determinada por meio de literatura técnica recomendada
ou normas internacionais sendo que, na ausência de critérios mais rigorosos, pode
ser calculada conforme especificado nos itens (a) e (b).
a) nas lajes de borda (com apenas um dos lados ligado a outro elemento),
considera-se que 80% do carregamento que atua sobre a laje é transferido
para o elemento da laje adjacente, desde que a carga aplicada esteja
localizada entre o meio da laje e a chaveta solicitada, para o caso de carga
concentrada.
sendo
x
1
pt 2
onde
é a resistência á punção da nervura da laje alveolar, expressa
VRd
em newtons (N);
6 PANORAMA REGIONAL
6.1.1 Indústria A
6.1.2 Indústria B
6.1.3 Indústria C
6.1.4 Indústria D
A Indústria D faz uso de tubos de aço para a moldagem dos alvéolos das
placas, como é possível observar na Figura 58. A empresa possui uma central de
concreto, mostrada na Figura 59, e adota superplastificantes da empresa Precast e
desmoldantes da Promaq. Os acessórios (cunhas e porta-cunhas) são fornecidos pela
Vollert.
149
Tabela 19 - Geometria das placas alveolares e das pistas de protensão: Panorama regional
Pistas de protensão
h b ℓmáx
Indústria Quant. Compr.
(mm) (cm) (m)
(un.) (m)
120
A 160 125 11 2 51
200
110
B 160 125 12 1 50
260
150
C 200 125 11 3 48
250
170
D 122 10 1 36
200
Fonte: Autor, 2017.
de fios, sendo que os mesmos são empregados como armadura ativa superior. A
Indústria B é a única das visitadas que faz uso de cordoalhas oriundas de fabricante
nacional, as demais optam por cordoalhas importadas, devido ao baixo custo se
comparadas às primeiras.
CP 190 RB 9,50
CP 175 RB 4 E
CP 190 RB 9,50
CP 190 RB 12,70
B CP-V-ARI C35
CP 175 RB 5 E
CP 175 RB 6 E
CP 190 RB 9,50
C C40
CP 190 RB 12,70
assemelhados, como uma lona, por exemplo. Entretanto, as indústrias citadas não
realizam nenhum dos dois procedimentos descritos pela norma.
Como observado na descrição das visitas técnicas, a Indústria C é a única das
empresas que não faz uso de armadura ativa superior, optando por utilizar seções
com altura h maior nos casos onde a tensão de tração admissível na borda superior
não é verificada no ato da protensão (vazio). É possível afirmar que tal prática pode
reduzir a abrangência das curvas de utilização, uma vez que, em algumas ocasiões,
o peso próprio do elemento não é suficiente para compensar as tensões de tração na
borda superior do elemento devido à protensão, já que as mesmas dependem
diretamente da sobrecarga acidental que atuará sobre a laje.
Duração do Uso de
Conformação
Indústria Cura ciclo de armadura ativa
dos alvéolos
produção superior
A Mangueira com ar Normal 2 dias Sim
INDÚSTRIAS
CARACTERÍSTICAS
A B C D
Para a análise dos dados descritos nesse tópico são utilizadas como base as
normas do Selo de Excelência cedido pela Associação Brasileira da Construção
Industrializada de Concreto (ABCIC), tratando-se o mesmo de um programa de
qualidade específico para as indústrias de pré-fabricados de concreto, sendo válido
também para plantas instaladas em canteiros de obra. Tais documentos possuem
como referência as normas de qualidade internacionais e as normas técnicas da
ABNT, assim como o programa de certificação do PCI (Instituto do Concreto Pré-
155
6.2.2.1 Materiais
6.2.2.2 Produção
Todas as indústrias nas quais foram realizadas visitas utilizam tenazes (gatos)
para o transporte das lajes alveolares, sendo que o armazenamento das mesmas
ocorre em lugar aberto e sem o tamponamento dos alvéolos, isto é, possibilitando com
que a água da chuva fique armazenada no interior dos mesmos. Somente as
indústrias A e D fazem uso de calços entre as peças. No entanto, o desalinhamento e
inclinação das pilhas são recorrentes não só nelas como também na armazenagem
das demais empresas observadas (ABNT NBR 14861, 2011, p. 34).
De acordo com a ABCIC (2017, p. 9), dependendo do uso do elemento este
pode necessitar de um acabamento final para regularização de sua superfície
aparente, caso esta apresente pequenas imperfeições que não comprometam a
resistência e durabilidade da peça, como fissuras acentuadas ou falhas de grandes
dimensões. No caso das lajes alveolares protendidas fabricadas pelas Indústrias A,
158
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BATTAGIN, Inês L. S. Nova norma agrega qualidade às lajes alveolares [16 dez.
2011]. Cimento Itambé – Massa Cinzenta. Entrevista concedida a Altair Santos.
Disponível em <http://www.cimentoitambe.com.br/nova-norma-agrega-qualidade-as-
lajes-alveolares/>. Acesso em 09 abr. 2016.
164
FÔRMA para painéis e lajes alveolares. Portal dos equipamentos: WHC Weiler.
Disponível em: <http://www.portaldosequipamentos.com.br/prod/e/forma-para-
paineis-e-lajes-alveolares_8129_25225>. Acesso em 25 set. 2016.
GIL, Antonio C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.
VERÍSSIMO, Gustavo de S.; PAES, José L. R.; SILVA, Reginaldo C. da; CÉSAR JR,
Kléos M. L. Notas de aula: concreto protendido - estados limites. Disciplina de
Concreto Protendido, Curso de Engenharia Civil. Universidade Federal de Viçosa
(UFV), 4 ed., Viçosa, 1999. Disponível em:
<http://wwwp.feb.unesp.br/lutt/Concreto%20Protendido/CP-vol3.pdf>. Acesso em: 03
abr. 2017.
APÊNDICES
168
Perdas máxima por relaxação após 1.000 horas a 20 ºC para carga inicial de 80%
da carga de ruptura:
─ Relaxação normal (RN) = 8,5%
─ Relaxação baixa (RB) = 3,0%
Valor médio do módulo de elasticidade: 210 kN/mm².
Correspondência adotada pela NBR 7482: 1 kgf/mm² = 9,81 MPa.
Carga
Diâmetro Área Área Massa Carga mínima a Alongamento
Produto nominal aprox. mínima aprox. mínima de 1% de após ruptura
(mm) (mm2) (mm2) (kg/1.000 m) ruptura (kN) deformação (%)
(kN)
Perdas máxima por relaxação após 1.000 horas a 20 ºC para carga inicial de 80%
da carga de ruptura:
Valor do módulo de elasticidade: 202 kN/mm², +/- 3%
Correspondência adotada pela NBR 7483: 1 kgf/mm² = 9,81 MPa.
Carga Alongam
Carga
Diâmetro Área Área Massa mínima a ento
mínima de
Produto nominal aprox. mínima aprox. 1% de após
ruptura
(mm) (mm2) (mm2) (kg/1.000 m) deformação ruptura
(kN)
(kN) (%)
pd (MPa)
pd
KMD KX KZ c pd
sd CP-145 CP-150 CP-170 CP-175 CP-190 CP-210
pd (MPa)
pd
KMD KX KZ c pd
sd CP-145 CP-150 CP-170 CP-175 CP-190 CP-210
0,1800 0,3009 0,8796 3,500 8,1306 1144 1183 1337 1375 1490 1626
0,1850 0,3107 0,8757 3,500 7,7662 1142 1181 1335 1374 1489 1553
0,1900 0,3205 0,8718 3,500 7,4204 1141 1180 1334 1372 1484 1484
0,1950 0,3304 0,8678 3,500 7,0919 1140 1179 1332 1371 1418 1418
0,2000 0,3405 0,8638 3,500 6,7793 1139 1177 1331 1356 1356 1356
0,2050 0,3507 0,8597 3,500 6,4814 1138 1176 1296 1296 1296 1296
0,2100 0,3609 0,8556 3,500 6,1971 1137 1175 1239 1239 1239 1239
0,2150 0,3713 0,8515 3,500 5,9255 1136 1174 1185 1185 1185 1185
0,2200 0,3819 0,8473 3,500 5,6658 1133
0,2250 0,3925 0,8430 3,500 5,4170 1083
0,2300 0,4033 0,8387 3,500 5,1785 1036
0,2350 0,4142 0,8343 3,500 4,9496 990
0,2400 0,4253 0,8299 3,500 4,7297 946
0,2450 0,4365 0,8254 3,500 4,5181 904
0,2500 0,4479 0,8208 3,500 4,3144 863
0,2550 0,4594 0,8162 3,500 4,1181 824
0,2600 0,4711 0,8115 3,500 3,9287 786
0,2650 0,4830 0,8068 3,500 3,7459 749
0,2700 0,4951 0,8020 3,500 3,5691 714
0,2750 0,5074 0,7970 3,500 3,3981 680
0,2800 0,5199 0,7921 3,500 3,2324 646
0,2850 0,5326 0,7870 3,500 3,0719 614
0,2900 0,5455 0,7818 3,500 2,9162 583
0,2950 0,5587 0,7765 3,500 2,7649 553
0,3000 0,5721 0,7712 3,500 2,6179 524
0,3050 0,5858 0,7657 3,500 2,4748 495
0,3100 0,5998 0,7601 3,500 2,3355 467
0,3150 0,6141 0,7544 3,500 2,1997 440
0,3200 0,6287 0,7485 3,500 2,0672 413
0,3250 0,6437 0,7425 3,500 1,9376 388
0,3300 0,6590 0,7364 3,500 1,8110 362
0,3350 0,6748 0,7301 3,500 1,6869 337
0,3400 0,6910 0,7236 3,500 1,5652 313
0,3450 0,7077 0,7169 3,500 1,4458 289
0,3500 0,7249 0,7100 3,500 1,3283 266
0,3550 0,7427 0,7029 3,500 1,2125 243
0,3600 0,7612 0,6955 3,500 1,0983 220
0,3650 0,7803 0,6879 3,500 0,9853 197
0,3700 0,8003 0,6799 3,500 0,8732 175
0,3750 0,8213 0,6715 3,500 0,7618 152
0,3800 0,8433 0,6627 3,500 0,6506 130
172
DADOS
Ano de fundação:
Início da produção da laje alveolar protendida:
Número de funcionários:
Área da planta / fábrica:
Principais fornecedores:
DIMENSIONAMENTO E PRODUÇÃO
Características dos materiais utilizados (fck do concreto e aço ativo) e como foram
estabelecidas essas propriedades.
Processo de cura utilizado (cura úmida, cura química ou cura acelerada – processo de
aquecimento).
Recortes permitidos.
Erros recorrentes.
Certificação.
173
800 cm
32 42 OK !
25 cm
Intensidade
Ação Cálculo
(kN/m)
g q
kN kN
Fd (1,3 3,02) 1,4 (1,50 2,40) (1,5 9,00) 22,89
m m
25
p 1 1453,5 MPa 1090,1 MPa
100
183,11 kN.m
KMD 3
0,1320
2 35.10 kN
1,20 m 0,215 m
2
2
1,4 m
178
KX 0,2122
KMD 0,2063 KZ 0,9151
10,0000 ‰
pd
183,11 kN.m
Ap 6,10 cm2
kN
0,9151 0,215 m.1527.10 2
3
Logo, nesse caso, optou-se por utilizar 7 cordoalhas de aço CP-190 com
diâmetro igual a 12,7 mm, sendo que cada cordoalha possui 100,9 mm² de área da
seção, resultando em uma área total de 7,06 cm².
A força inicial pode ser calculada por meio da Equação (40), estimando uma
perda de protensão inicial mais imediata igual a 5%:
13º. Calcular as tensões normais máximas no tempo “zero” para o meio do vão
2
fct ,m 0,3 21,19 3
MPa 2,30 MPa
6,0 mm
anc 200 GPa 15,00 MPa
80 103 mm
0,15
24 0
t, t0 3,07 1,76 %
1000
Com o valor de a é possível calcular Npa e, com esta magnitude, por meio da
Equação (63), obter a perda imediata de protensão. O valor de Ecj deve ser obtido por
meio da Equação (64), para o fck correspondente à data de protensão que, para esse
exemplo, ocorre após 1 (um) dia de concretagem. A resistência à compressão do
concreto para essa data é o mesmo obtido no Passo 14.
24,17 kN m 0,0642 m
0,0018 m 4
pe 62,54 MPa
Carregamento uar
Etapa
atuante (m)
I g1 5,71
II g1 + g2 3,86
III g1 + g2 + g3 2,66
IV q 1,20
MÉDIA 3,36
1 e 7,8(0,170) 1,45
2 0,1209 m ²
hfic 1,45 0,1044 m 10,44 cm
3,36 m
70 702 703 70 4
1s 8,09 5,0 10 4
15 2.284 133.765 7.608.150
33 (2 10,44)
2s 1,03
20,8 (3 10,44)
Com os valores de 1s e 2s, é possível calcular o valor de cs∞, pela Equação
(74):
A deformação por retração é calculada por meio da Equação (73), onde s(t)
é dado pela Equação (75), sendo que para o tempo infinito o mesmo é igual a 1,0. É
importante lembrar que o valor de t empregado na Equação (75) é o da idade fictícia,
dada pela Equação (66) ou (67); para este exemplo considerara-se que a retração
passou a atuar no concreto depois de 3 dias, que é o valor mínimo permitido para o
emprego da Equação (75).
30 10
t 1,0 3 4 dias
30
3 2
4 4 4
100 40,0 100 15,2 100
s (t ) 3
2
0,127
4 4 4
100 39,8 100 51,3 100 3,2
M ep Ix
Etapas
(kN.m) (m) (m4)
O valor de cc é obtido por meio da Equação (86), onde o valor de c,p0g é dado
pela Equação (87):
1
cc (, t0 ) cp0 cg1 ( ,1) cg 2 ( ,15) cg 3 ( ,60) c2q ( ,90)
Ec 28
A perda por fluência posterior do concreto é dada por meio da Equação (85):
187
6,806
(t, t0 ) ln 1 0,0705
100
p 1 0,0705 1,0705
188
0,1209 m 2
1 0,00412 m 2 1,276
0,0018 m 4
7,06 cm 2
p 5,843 103
0,1209 10 cm
4 2
200 GPa
p 4,209
47,52 GPa
p(%)
15,00 25,51 0 40,72 238,03 MPa 23,47%
1453,50 MPa
Com o valor de p, calcula-se, então, por meio da Equação (38), o valor de p∞:
23,47
p 1 1453,5 MPa 1112,41 MPa
100
183,11 kN.m
Ap 7,94 cm2
kN
0,9151 0,215 m.1527.10 2
3
Mais uma vez, sabendo-se que estão sendo empregadas cordoalhas de 12,7
mm de diâmetro, cuja área nominal é igual a 100,9 cm², para esta laje alveolar
protendida serão necessárias 8 cordoalhas, totalizando uma área de armadura ativa
igual a 8,07 cm².
Np Apf . pi .Ep 8,07 cm2 5,5637 200 GPa 101 898,20 kN
característico Mk pode ser calculado por meio da Equação (36), trocando o valor de
Fd pela intensidade da ação característica, isto é, sem os coeficientes de ponderação.
─ Borda inferior:
Fd ,uti 1329,6 660,0 1056,0 0,6 3960,0 kPa 5421,5 kPa
─ Borda superior:
Fd ,uti 1352,2 671,2 1074,0 0,6 4027,3 kPa 5513,8 kPa
─ Borda inferior:
Fd ,uti 1329,6 660,0 1056,0 3960,0 kPa 7005,5 kPa
─ Borda superior:
O ELS-F deve ser verificado por meio da Equação (106), sendo que o valor
de fct,m é dado pela Equação (104), visto que, para este exemplo, o concreto utilizado
para a produção do painel alveolar pertence à classe C50. Logo, os limites de tração
e compressão são, respectivamente:
ct 1,2 0,7 0,3 50
2
3
MPa 3,42 MPa
192
0,85 50 MPa
c 30,36 MPa
1,4
Mp0 1372,3 MPa 8,07 cm2 0,0642 m 101 71,07 kN.m
Mpt 243,94 MPa 8,07 cm2 0,0642 cm 101 12,63 kN.m
Fazendo uso das Equações (112) e (111), nessa ordem, é possível realizar o
cálculo do módulo de elasticidade secante e, a partir dele, por meio da Equação (115),
calcular a flecha inicial. O valor de Ec28 deve ser obtido, nesse caso, por meio da
Equação (64). Como é possível observar, a flecha inicial atende ao deslocamento
máximo proposto pela ABNT NBR 6118:2014 (ℓ/350) para um vão de 8 m, que resulta
em um valor igual a 22,9 mm
50 MPa
i 0,8 0,2 0,925
80
82 m 2
4
s0 12,33 69,94 kN m 10 3 5,82 mm
8 43,95 MPa 0,0018 m
193
A flecha final, por sua vez, conforme prescrito pela ABNT NBR 6118:2014,
deve ser calculada por meio da Equação (153), para o caso específico desse exemplo
numérico. Os valores dos coeficientes e flechas geradas para cada etapa de
produção/montagem, assim como o resultado para a flecha final, encontram-se na
Tabela 34.
Eci 28 sf sp 0 sg 1 1 ( ,1) spt 1 ( ,1) sg 2 (,15) sg 3 (,60)
2 (153)
s2q (,90)
Ix s s.(1+)
Ação Intensidade (∞,t0)
(m4) (mm) (mm)
sf (mm) -8,12
Fonte: Autor, 2017.
Nota-se, nesse caso, que a flecha inicial, por apresentar um valor negativo,
trata-se também de uma contraflecha e que a mesma atende ao deslocamento
máximo proposto pela ABNT NBR 6118:2014 (ℓ/250) para um vão de 8 m, que resulta
em uma magnitude de 32,0 mm.
0,85 35 MPa
c 21,25 MPa
1,4
VRd1 VRd2
Seção
(kN) (kN)
configurações propostas pela Figura 20. Neste caso, supondo que os alvéolos sejam
preenchidos após a liberação da protensão, a resistência de cálculo à força cortante
deve ser calculada por meio da Equação (141).
Para o cálculo das forças cortantes resistentes é necessário conhecer
algumas dimensões relativas às nervuras da seção de painel alveolar, incluindo os
somatórios bw,1 e bw,2, dados pelas Equações (124) e (125), respectivamente. Tais
valores encontram-se na Tabela 36.
O valor de VRd1,a2, como descrito pela Equação (141) é dado pela soma de
Vc,2 e Vp,1. A força resistente Vc,2 é dada pela Equação (135) e, para seu cálculo, é
necessário conhecer os valores de fctd, k, 2 e bw,2. O valor de fctd é dado pela razão
entre fctk,inf – calculado por meio da Equação (103) – e c – igual a 1,4. Já os valores
de k e 2 são dados, respectivamente, pelas Equações (132) e (137):
fctd
0,7 0,3 50
2
3
MPa 2,04 MPa
1,4
8,07 cm 2
2 0,0163
30,05 cm 16,50 cm
Vc,2 0,25 2,04 MPa 1,44 1,2 40 0,0163 300,5 mm 165 mm 67,03 kN
196
Já Vp,1 é dado pela Equação (129) e, para seu cálculo, é necessário conhecer
o valor de cp,1, dado por meio da Equação (131):
898,20 kN
cp,1 1,00 103 4,43 MPa
0,1209 m
2
h m 0,20
bw mm 24,0
Ac m² 0,0189
Ix m4 0,0003
yc,inf m 0,1000
yc,sup m 0,1000
W c,inf m³ 0,0029
W c,sup m³ 0,0029
0,0029 m3
k 0,151 m ep 0,064 m
0,0189 m 2
Conforme descrito no tópico 2.3.2, o cobrimento, para este caso, deve ser
igual ou superior a 30 mm, lembrando que este valor é válido para as faces inferior e
superior e para as laterais do painel, não se aplicando à região dos alvéolos. O
posicionamento das cordoalhas e demais dimensões encontram-se na Figura 62.