O poema fala de alguém que vai de casa em casa desejando um feliz ano novo e pedindo esmolas, já que passou a noite caminhando sob a geada com os pés descalços e a fome. A pessoa vê a roseira e a faca dançando, esperando receber alguma carne da senhora da casa para matar a fome.
O poema fala de alguém que vai de casa em casa desejando um feliz ano novo e pedindo esmolas, já que passou a noite caminhando sob a geada com os pés descalços e a fome. A pessoa vê a roseira e a faca dançando, esperando receber alguma carne da senhora da casa para matar a fome.
O poema fala de alguém que vai de casa em casa desejando um feliz ano novo e pedindo esmolas, já que passou a noite caminhando sob a geada com os pés descalços e a fome. A pessoa vê a roseira e a faca dançando, esperando receber alguma carne da senhora da casa para matar a fome.
Venho a fim de saber Novas da sua saude Novas da sua saude Venho lhe dar os bons anos Venho lhe dar os bons anos Que as boas festas não pude Toda esta noite aqui ando Com os pés pela geada Esta casa cheira a rosas A barriga vem vazia Bem perto está a roseira E a talega não trás nada Viva o dono desta casa E a talega não trás nada Mais a sua companheira Toda esta noite aqui ando Mais a sua companheira Toda esta noite aqui ando Esta casa cheira a rosas Com os pés pela geada Esta casa cheira a rosas Bem perto está a roseira Ja que deus me fez tao pobre Venho esta noite a pedir Lá vai uma lá vão duas Em casa de noite nobre Por cima do seu telhado Sem esmola noa hei de ir Deus lhe de muita saude Sem esmola não hei-de ir Ao que lá tem semeado Ja que deus me fez tao pobre Ao que la tem semeado Ja que deus me fez tao pobre Lá vai uma lá vão duas Venho esta noite a pedir Lá vai uma lá vão duas Por cima do seu telhado A esmola esmola que nos deram Todos nós agadecemos Daqui donde eu estou bem vejo Agora vamos embora O canivete a bailar Mas p’ró ano voltaremos Para cortar a choriça Mas p’ró ano voltaremos Que a senhora me há-de dar A esmola que nos deram Que a senhora me há-de dar A esmola que nos deram Daqui donde eu estou bem vejo Todos nós agadecemos Daqui donde eu estou bem vejo O canivete a bailar
O senhora lavradora Já matou o seu porquinho P’ra me dar uma talhado Do rabo até ao focinho Do rabo até ao focinho O senhora lavradora O senhora lavradora Já matou o seu porquinho