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JUL 1983 NBR 8056


Tubo coletor de fibrocimento para
esgoto sanitário
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Especificação

Origem: Projeto EB-69/1982


CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
Copyright © 1983, CE-02:009.29 - Comissão de Estudo de Tubos e Conexões Coletores de
ABNT–Associação Brasileira Fibrocimento para Esgotos Sanitários
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Tubo de fibrocimento 4 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 8063 - Tubo de fibrocimento - Determinação da


1 Objetivo solubilidade em ácido - Método de ensaio
2 Documentos complementares
3 Definições NBR 8064 - Tubo de fibrocimento - Verificação da reti-
4 Condições gerais lineidade - Método de ensaio
5 Condições específicas
6 Inspeção
NBR 8074 - Tubo coletor de fibrocimento para esgoto
7 Aceitação e rejeição
sanitário - Dimensões das pontas - Padronização

1 Objetivo
3 Definições
Esta Norma fixa as condições exigíveis no recebimento de
tubos de fibrocimento, de seção circular, destinados à ins- Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de
talação de coletores de esgotos sanitários. 3.1 a 3.4.

2 Documentos complementares 3.1 Coletor de esgotos sanitários

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:


Tubulação utilizada na coleta e transporte dos esgotos sa-
NBR 6464 - Tubo de fibrocimento - Determinação da nitários provenientes das edificações.
resistência à compreensão diametral - Método de ensaio
3.2 Comprimento
NBR 7968 - Diâmetros nominais em tubulações de sa-
neamento nas áreas de redes de distribuição, adutoras Distância medida entre dois pontos extremos de uma ge-
e redes coletoras de esgotos e interceptores - Padro- ratriz do tubo.
nização

NBR 8061 - Tubo de fibrocimento - Determinação da 3.3 Diâmetro nominal (DN)


absorção de água - Método de ensaio
Simples número que serve para classificar o tubo em dimen-
NBR 8062 - Tubo de fibrocimento ou junta elástica de são, e que corresponde aproximadamente ao seu diâmetro
tubo de fibrocimento - Verificação de estanqueidade à interno em milímetros. Não deve ser medido nem utilizado
pressão interna - Método de ensaio para fins de cálculo.
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3.4 Classe 4.4 Unidade de compra

Família de tubos caracterizada pelas espessuras, diâmetros A unidade de compra é o metro linear.
nominais e cargas de ruptura.
4.5 Dimensões
4 Condições gerais

4.1 Material 4.5.1 Os tubos devem ser fornecidos com as dimensões e


tolerância indicadas na Tabela 1.
4.1.1 Os tubos de fibrocimento são fabricados com uma
mistura íntima e homogênea, em presença de água, com- 4.5.2 Para cada diâmetro e classe, é admitido o fornecimento
posta essencialmente de cimento Portland e fibras de de até 5% do total do número de tubos encomendados, com
amianto, com exclusão de material que possa comprometer comprimento menor nas seguintes dimensões: 2500 mm,
a permanência da qualidade. 3000 mm, 3500 mm e 3900 mm.

4.1.2 Os materiais utilizados devem obedecer às normas 4.5.3 Os tubos podem ser fornecidos com as pontas usina-
brasileiras vigentes. das, conforme padronizado na NBR 8074.

4.2 Forma
5 Condições específicas
Os tubos são cilíndricos, devendo apresentar superfície in-
terna isenta de irregularidades, saliências e reentrâncias. 5.1 Estanqueidade

4.3 Marcação Os tubos não devem apresentar sinais de vazamento, man-


cha ou exsudação, quando submetidos à pressão hidrostá-
Os tubos devem trazer marcadas, de forma legível e per- tica interna de 0,25 MPa, durante 60 s.
manente, as seguintes informações:
5.2 Compressão diametral
a) marca e/ou nome do fabricante;

Os corpos-de-prova retirados dos tubos não devem romper


b) diâmetro nominal (DN);
com carga inferior à indicada na Tabela 2.
c) classe;
5.3 Retilineidade
d) a denominação “Coletor”;
A retilineidade, dada pela medida do desvio máximo na extre-
e) data de fabricação. midade do tubo, deve ser menor ou igual a 12 mm.

Tabela 1 - Dimensões e tolerâncias


Unid.: mm

Espessura
Diâmetro nominal Diâmetro interno Comprimento
DN Classe A Classe B

100 100 9,0 10,0 2000/4000

(125) 125 9,5 10,5

150 150 10,0 11,0

200 200 11,0 12,0

250 250 12,0 - 1,5 14,0 - 1,5 4000 ± 20

300 300 ± 2% 13,0 16,0

350 350 15,0 18,0

400 400 17,0 20,0

450 450 19,0 22,0 - 2,0

500 500 21,0 - 2,0 24,0

Nota: DN 125 deve ser evitado face à NBR 7968.


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Tabela 2 - Carga de ruptura mínima admissível

Carga de ruptura
Diâmetro nominal
Classe A Classe B
DN (N/m) (N/m)

100

(125)

150 20000 25000

200

250 27000

300 30000

350 22000 33000

400 25000 36000

450 28000 40000

500 30000 43000

Nota: DN 125 deve ser evitado face à NBR 7968.

5.4 Solubilidade em ácido saio, de cada tubo de amostra pode-se tirar apenas um
corpo-de-prova. Para diferentes ensaios os corpos-de-prova
Os corpos-de-prova retirados dos tubos não devem indi- necessários podem ser cortados de um mesmo tubo da
vidualmente apresentar massa de ácido gasto por área su- amostra.
perior a 0,115 g/cm2.
6.3 Inspeção dimensional
5.5 Absorção de água 6.3.1 O comprador deve verificar se as dimensões exigidas
em 4.5 foram atendidas pelos tubos da amostra extraída
A absorção individual nos corpos-de-prova não deve ultra- conforme 6.2.
passar 22% em massa.
6.3.2 A espessura do tubo é dada pela média aritmética de
6 Inspeção três medições efetuadas em três geratrizes defasadas em
cerca de 120°, a no mínimo 150 mm da extremidade.
A inspeção limita-se apenas aos produtos acabados e pode
6.3.3 O diâmetro interno do tubo é dado pela média aritmética
ser processada somente para compras superiores a 280
de duas medições perpendiculares entre si.
tubos. No caso de compras menores pode haver um prévio
acordo entre fabricante e comprador, estabelecendo a forma 6.3.4 O comprimento do tubo é dado pela média aritmética
de controlar a qualidade. de duas medições efetuadas em duas geratrizes diametral-
mente opostas.
6.1 Inspeção visual
6.4 Inspeção por ensaios
O comprador verifica na fábrica fornecedora se as condições
6.4.1 O comprador deve verificar se as condições específi-
gerais exigidas em 4.2 e 4.3 desta Norma foram atendidas,
rejeitando os tubos que não as satisfazem. cas exigidas no Capítulo 5 foram atendidas pelos tubos da
amostra extraída conforme 6.2.
6.2 Formação de amostra 6.4.2 A estanqueidade deve ser verificada pela NBR 8062.

6.2.1 O fabricante deve formar com tubos do mesmo diâmetro 6.4.3 A compressão diametral deve ser determinada pela
nominal e classe, não rejeitados em 6.1, lotes compatíveis NBR 6464.
com as Tabelas 3 e 4.
6.4.4 A retilineidade deve ser verificada pela NBR 8064,
6.2.2 De cada lote formado retira-se a amostra, sendo que o
quando o ensaio for solicitado pelo comprador.
seu tamanho está relacionado com o tamanho do lote se- 6.4.5 A solubilidade em ácido deve ser determinada pela
gundo as Tabelas 3 e 4. NBR 8063, quando o ensaio for solicitado pelo comprador.

6.2.3 Quando se necessita de corpos-de-prova, estes são 6.4.6 A absorção de água deve ser determinada pela
cortados dos tubos de modo que, para um determinado en- NBR 8061.
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4 NBR 8056/1983

Tabela 3 - Plano de amostragem para inspeção dimensional e inspeção por ensaios não-destrutivos

Unidades defeituosas
Tamanho da amostra
Tamanho do lote Primeira amostra Primeira + segunda amostras

Primeira Segunda Ac1 Re1 Ac 2 Re2

De 281 a 320 8 8 0 2 1 2

De 3201 a 10000 13 13 0 3 3 4

Tabela 4 - Plano de amostragem para inspeção por ensaios destrutivos

Unidades defeituosas
Tamanho da amostra
Tamanho do lote Primeira amostra Primeira + segunda amostras

Primeira Segunda Ac1 Re1 Ac 2 Re2

De 281 a 500 5 5 0 3 3 4

De 501 a 3200 8 8 1 4 4 4

De 3201 a 10000 13 13 2 5 6 7

7 Aceitação e rejeição c) se o número de unidades defeituosas da amostra for


maior do que o primeiro número de aceitação (Ac1) e
7.1 Cabe ao comprador cotejar os resultados obtidos nos menor do que o primeiro número de rejeição (Re1) , é
ensaios com os valores da presente Norma. feita a segunda amostragem.
7.2 Nas inspeções dimensional e por ensaios, o lote é aceito
ou recusado, usando-se o critério de dupla amostragem. 7.3.2 Na segunda amostragem:
As Tabelas 3 e 4 indicam as condições impostas para forma-
ção dos lotes, formação das amostras e decisão de aceita- a) as quantidades de unidades defeituosas encontra-
ção e rejeição. das devem ser acumuladas às encontradas na
primeira amostra;
7.3 O plano de amostragem aplicado deve ser utilizado de
acordo com a descrição a seguir:
b) se a quantidade acumulada for igual ou menor do
7.3.1 Na primeira amostragem: que o segundo número de aceitação (Ac2), o lote é
aceito;
a) se o número de unidades defeituosas da amostra for
igual ou menor do que o primeiro número de aceitação
(Ac1), o lote é aceito; c) se a quantidade acumulada for igual ou maior do que
o segundo número de rejeição (Re2), o lote é rejeitado.
b) se o número de unidades defeituosas da amostra for
igual ou maior do que o primeiro número de rejeição
(Re1), o lote é rejeitado;

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