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Ator[1] Personagem
Participações especiais
Ator[1] Personagem
Fabiane
Márcia Maria de Moraes Alvaray (Marcinha)
Mendonça
Reprises
Foi reexibida pelo Vale a Pena Ver de Novo de 31 de julho de 1989 a 19 de janeiro de
1990, substituindo A Gata Comeu e sendo substituída por Pão Pão, Beijo Beijo, em 125
capítulos.
Foi reexibida também no quadro de reprises compactadas do Video Show, o Novelão da
Semana, de 4 a 8 de junho de 2012, substituindo Tieta e sendo substituída por A Gata
Comeu, em cinco capítulos.
Foi reapresentada novamente no Novelão, de 5 a 12 de janeiro de 2015, em cinco
capítulos, substituindo Tieta, e com narração de Marília Pêra. Originalmente o último
capítulo deveria ser exibido na sexta feira, dia 9. No entanto, a cobertura jornalística
do atentado terrorista ao jornal Charlie Hebdo, ocorrido no dia 7 em Paris, e dos
desdobramentos nos dias seguintes, fez com que o último capítulo da reprise fosse adiado
para o dia 12.
Foi exibida na íntegra pelo Canal Viva, de 19 de fevereiro a 7 de setembro de 2020,
substituindo Selva de Pedra e sendo substituída por Sassaricando, que foi também sua
substituta na exibição original em 1987. [5]
Outras mídias
No dia 26 de outubro de 2020, foi disponibilizada na versão integral na plataforma de
streaming Globoplay. Foi a décima segunda novela a ser resgatada pelo streaming através
do Projeto Originalidade que resgata e atualiza novelas clássicas e antigas no catálogo [6].
Repercussão
Audiência
Em sua exibição original, alcançou média geral de 57 pontos no IBOPE pelo método
eletrônico, sendo até hoje considerada uma das novelas das sete de maior audiência de
todos os tempos (muito acima da meta estipulada pela Globo para o horário, que era de 40
pontos) e também um dos trabalhos mais memoráveis da carreira de Cassiano Gabus
Mendes como escritor de telenovelas. A audiência e repercussão que a trama obteve junto
ao público foram tantas que acabaram por superar O Outro, de Aguinaldo Silva, novela
das oito exibida na época[7][8]
Controvérsias
Desde o seu início, a novela se mostrou bastante polêmica, começando pela abertura
exibida. Nela, o modelo Vinícius Manne aparecia com as nádegas à mostra. Após a
reclamação de telespectadores mais conservadores, o governo Federal exigiu que fosse
colocada uma folha de parreira sobre o traseiro do modelo. Feito isso, novos protestos
surgiram em prol da nudez, e acusação de censura. Então o Ministro da Justiça (que na
época era Paulo Brossard) liberou a abertura original.[9]
Moradores do bairro Itaim Bibi protestaram contra o deboche no qual a personagem
Rafaela se referia ao bairro. Em resposta, o autor Cassiano Gabus Mendes precisou
rescrever as falas da personagem em relação ao bairro, em que Rafaela ironizava o bairro
despejando elogios.[9]
Outro momento de polêmica foi o diálogo no qual Rafaela afirmou que se casaria com "o
primeiro que aparecer, qualquer um, leiteiro, lixeiro, faxineiro, tintureiro, nem que seja
japonês", que foi ao ar em 7 de julho de 1987 foi o suficiente pra deixar comunidade
japonesa no Brasil possessa com a novela. Uma carta de protesto já estava pronta e ao
assunto já tinha virado capa de jornal. Como resposta, o autor Cassiano Gabus Mendes
justificou que a personagem era fútil, por isso falava muita besteira. [9]
Em outro momento constrangedor, Teddy (Tarcísio Filho), afirmou que "secretária de chefe
é assunto particular" incomodou outra categoria profissional, a das secretárias executivas.
O assunto foi destaque no Jornal do Brasil e uma carta de protesto foi enviada à Globo.
Além disso, elas também se incomodavam com a personagem Silvana (Cássia Kiss),
tendo seu comportamento e trajes considerados inadequados para a profissão. [9]