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TIMELINE – LEA GARCIA

PERSONAL LIFE
Born in Praça Mauá, in Rio de Janeiro, in 1933, Léa Lucas Garcia de Aguiar became an
actress at a time in history when this was not a common job for black women.
At 16 years (1949) he had his first contacts with dramaturgy, when he joined the Teatro
Experimental Negro company.
Her destiny changed when she met the playwright and activist Abdias Nascimento
(1950), with whom she had two sons, Henrique Christovão Garcia do Nascimento and
Abdias do Nascimento Filho.
She later had her third son, Marcelo Garcia de Aguiar known as Marcelão Garcia
(1965), with Armando Aguiar.
Léa died after suffering a heart attack on August 15, 2023, at the age of 90, in the city of
Gramado, where she was about to receive the Oscarito Trophy at the Gramado Festival.
LINHA DO TEMPO – LEA GARCIA
VIDA PESSOAL
Nascida na Praça Mauá, no Rio de Janeiro, no ano de 1933, Léa Lucas Garcia de Aguiar
tornou-se atriz em um momento da história em que esse não era um trabalho comum
para mulheres negras.
Aos 16 anos (1949) teve os primeiros contatos com a dramaturgia, quando ingressou na
companhia Teatro Experimental Negro.
Seu destino mudou ao conhecer o dramaturgo e ativista Abdias Nascimento (1950), com
quem teve dois filhos, Henrique Christovão Garcia do Nascimento e Abdias do
Nascimento Filho.
Mais tarde teve seu terceiro filho, Marcelo Garcia de Aguiar conhecido como Marcelão
Garcia (1965), com Armando Aguiar.
Léa morreu após sofrer um infarto em 15 de agosto de 2023, aos 90 anos, na cidade de
Gramado, onde estava para receber o Troféu Oscarito no Festival de Gramado.
THEATER
Léa's debut in theater took place in 1952, in the show “Rapsódia Negra”, by Abdias
Nascimento.
In theater, one of the prominent plays she performed at the beginning of her career was
Orfeu da Conceição (1956), by Vinicius de Moraes, with the role of the character Mira.
From 1951, in The Work of Shakespeare until Life is Not Fair, in 2022, Léa showed her
art on stage in 58 plays.
TEATRO
A estreia de Léa no teatro aconteceu em 1952, no espetáculo “Rapsódia Negra”, de
Abdias Nascimento
No teatro, uma das peças de destaque que fez no início de sua trajetória foi Orfeu da
Conceição (1956), de Vinicius de Moraes, com o papel da personagem Mira.
De 1951, em A Obra de Shakespeare até A Vida não é Justa, em 2022, Léa mostrou sua
arte nos palcos em 58 peças.

TELEVISION
Her debut on television took place at the Grande Teatro on TV Tupi, in the 1950s. At the
broadcaster, she also participated in the program Vendem-se Terrenos no Céu, in 1963.
The invitation to work at Globo came in 1970, when she joined the cast of Thus on
Earth as in Heaven, by Dias Gomes.
On Globo, the actress had the opportunity to participate in the first program recorded
entirely in color in the country, Meu Primeiro Baile, Caso Especial aired in 1972.
The following year, 1975, she joined the cast of A Moreninha, by Marcos Rey, with the
character Duda .
The biggest success of her career came in the next soap opera, Escrava Isaura (1976), an
audience phenomenon in Brazil and abroad. She was Léa Garcia's first villain on TV,
which also brought her problems, as well as public recognition. The actress even
suffered physical violence from people who were unable to separate the character from
real life.
Escaping from conventional characters, Léa Garcia was Leila in the soap opera Marina
(1980), by Wilson Aguiar Filho. As a history teacher at an expensive school in São
Paulo, she sees her daughter suffer prejudice and has the chance to tell the true story of
Zumbi dos Palmares on TV.
In 1988, the actress starred in the miniseries Abolição, produced on Globo, by Wilson
Aguiar Filho , held in honor of the centenary of the abolition of slavery.
On his return to Globo he participated in the soap opera Êta Mundo Bom!, by Walcyr
Carrasco, directed by Jorge Fernando. Soon after, she made Sol Nascente, in 2016,
written by Walther Negrão, Júlio Fischer and Suzana Pires.
One of her most recent works took place during the third season of Mister Brau, by
Jorge Furtado, in 2017.
Lea Garcia had her work developed on the main broadcasters in the country, initially
broadcast on TV Tupi SP, TV Tupi RJ, TV Bandeirantes, TV Continental, TV Manchete,
TV Record and finally, TV Globo, accumulating more than 60 works including soap
operas, programs and series.
TELEVISÃO
A estreia em televisão se deu no Grande Teatro da TV Tupi, na década de 1950. Na
emissora, participou também do programa Vendem-se Terrenos no Céu, em 1963.
O convite para trabalhar na Globo aconteceu em 1970, quando ela integrou o elenco de
Assim na Terra como no Céu, de Dias Gomes.
Na Globo, a atriz teve a oportunidade de participar do primeiro programa gravado
inteiramente em cores no país, Meu Primeiro Baile, Caso Especial exibido em 1972.
No ano seguinte, 1975, integrou o elenco de A Moreninha, de Marcos Rey, com o
personagem Duda.
O maior sucesso da carreira aconteceu na próxima novela, Escrava Isaura (1976), um
fenômeno de audiência no Brasil e no exterior. Foi a primeira vilã de Léa Garcia na TV,
o que lhe rendeu também problemas, além do reconhecimento de público. A atriz sofreu
inclusive violência física de pessoas que não conseguiam separar a personagem da vida
real.
Fugindo dos personagens convencionais, Léa Garcia foi a Leila da novela Marina
(1980), de Wilson Aguiar Filho. Como professora de história de um colégio caro, em
São Paulo, vê sua filha sofrer preconceito e tem a chance de contar na TV a verdadeira
história de Zumbi dos Palmares
Em 1988 a atriz atua na minissérie Abolição, produzida na Globo, de Wilson Aguiar
Filho, realizada em homenagem ao centenário da abolição da escravatura.
No seu retorno a Globo participou da novela Êta Mundo Bom!, de Walcyr Carrasco,
dirigida por Jorge Fernando. Logo depois, fez Sol Nascente, de 2016, escrita por
Walther Negrão, Júlio Fischer e Suzana Pires.
Um de seus trabalhos mais recentes aconteceu durante a terceira temporada de Mister
Brau, de Jorge Furtado, em 2017.
Lea Garcia teve seus trabalhos desenvolvidos nas principais emissoras do país,
transitando inicialmente na TV Tupi SP, TV Tupi RJ, TV Bandeirantes, TV Continental,
TV Manchete, TV Record e por fim, TV Globo, acumulando mais de 60 trabalhos entre
novelas, programas e séries.

CINEMA
Léa was nominated for the best female performance award at the Cannes Festival in
1957 for her performance in the film “Black Orpheus”, which won the Oscar for best
foreign film in 1960, representing France.
Among the films in which Léa Garcia participated throughout her career is As Filhas do
Vento (2004), winner of several awards at the Gramado Festival, where she received the
best actress award for her performance, and was acclaimed in the best actress category
according to the popular jury.
From Orfeu Negro (1959) to O Pai da Rita and O Pacificado (both in 2022), Léa was on
the silver screen in 29 works.
CINEMA
Léa foi indicada ao prêmio de melhor interpretação feminina no Festival de Cannes em
1957 por sua atuação no filme “Orfeu Negro”, vencedor do Oscar de melhor filme
estrangeiro em 1960, representando a França.
Entre os filmes dos quais Léa Garcia participou ao longo de sua trajetória, está As Filhas
do Vento (2004), vencedor de diversos prêmios no Festival de Gramado, onde recebeu
as premiações de melhor atriz pela sua atuação, e foi aclamada na categoria melhor atriz
segundo o júri popular.
De Orfeu Negro (1959) a O Pai da Rita e O Pacificado (ambos em 2022), Léa esteve na
tela de cinema em 29 trabalhos.

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