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Boogie Oogie 

é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e transmitida


originalmente de 4 de agosto de 2014 a 6 de março de 2015 em 185 capítulos, com o
último capítulo reexibido no dia subsequente, 7 de março.[6] Substituiu Meu Pedacinho de
Chão e foi substituída por Sete Vidas, sendo a 84ª "novela das seis" exibida pela emissora.
Escrita por Rui Vilhena, com supervisão de texto de Aguinaldo Silva e colaboração
de Maria Elisa Berredo, Joana Jorge, João Avelino, Letícia Mey, Ana Cristina Massa,
Vinícius Marquez e Alice Andrade, teve a direção de André Câmara, André Barros, Pedro
Peregrino, Macau Amaral, Michel Coeli e Tila Teixeira. A direção geral foi de Gustavo
Fernandez e Ricardo Waddington, também diretor de núcleo.[6][7]
Contou com as atuações de Isis Valverde, Marco Pigossi, Bianca Bin, Giulia Gam, Marco
Ricca, Alessandra Negrini, Deborah Secco e Letícia Spiller nos papeis principais.[4]

Enredo
A história começa em 1956 e gira em torno de Sandra (Isis Valverde), filha biológica dos
milionários Fernando (Marco Ricca) e Carlota (Giulia Gam), e Vitória (Bianca Bin), filha
biológica dos humildes Beatriz (Heloísa Périssé) e Elísio (Daniel Dantas). Nascidas no
mesmo dia e maternidade, elas são trocadas após o parto por Susana (Alessandra
Negrini), ex-amante amargurada de Fernando, que realiza a artimanha como vingança
após ser largada. Vinte e dois anos depois, em 1978, Sandra – criada por Beatriz e Elísio –
se tornou uma moça generosa e de bom coração, que apesar da vida simples vê o lado
bom das coisas, enquanto Vitória – criada por Fernando e Carlota – se tornou venenosa,
arrogante e egocêntrica, vivendo em uma família com muito luxo e riqueza, mas fria e sem
laços afetivos entre si.
O destino das duas se cruza novamente quando Alex (Fernando Belo), noivo de Sandra,
salva Rafael (Marco Pigossi), namorado de Vitória, em um acidente de avião e acaba
morrendo no lugar dele. Apesar de culpar o rapaz pela tragédia e passar a odiá-lo, Sandra
e Rafael começam a se aproximar aos poucos e descobrem um intenso amor, irritando
Vitória, que faz de tudo para separar o casal.[8][9]

Exibição
Exibição internacional
Boogie Oogie foi transmitida em Portugal, através da Globo Portugal, entre 19 de janeiro
de 2015 e 17 de maio de 2015, no horário das 20h. Seus primeiros capítulos foram
exibidos junto com as duas semanas finais de Amor Eterno Amor, trama antecessora.[10]
Para o público latino, a telenovela passou a se chamar Boogie Oogie: El baile de la
vida ("Boogie Oogie: O baile da vida", em tradução literal). No entanto, alguns países
optaram por transmitir com outros nomes, como Chile (que exibiu com o título original)[11]
[12]
, Costa Rica (intitulada Boogie Oogie: Amor de baile)[13] e Argentina (intitulada Eterno
amor).[14] A exibição na Argentina foi iniciada em 21 de junho de 2016 pela Telefe, às 16h30
(posteriormente às 17h e 16h, em capítulos duplos), mas acabou interrompida em 18 de
julho devido aos baixos índices de audiência, continuando a ter seus capítulos divulgados
até 25 de outubro de 2016, desta vez apenas para a internet. A trama também foi
licenciada para Colômbia, Coreia do Sul (com o título 부기 우기), México, Armênia[15], El
Salvador, Canadá, Cabo Verde, Uruguai [16] e Panamá.[17]

Produção
Após escrever diversas novelas em Portugal, o autor moçambiquense Rui Vilhena chegou
ao Brasil em 2011 a convite de Aguinaldo Silva para ser colaborador de Fina
Estampa na Rede Globo e, apoiado pelo brasileiro, ser lançado como titular
posteriormente.[18] Rui entregou a sinopse da novela para a emissora em 2012 e passou a
disputar o horário das filas das 18h e 19h, sendo aprovado em 2013 para entrar no ar
como "novela das seis" no segundo semestre de 2014.[19][20] Originalmente a história se
chamaria Saber Viver, porém foi alterada para Boogie Oogie para expressar a década de
1970, onde era centrada a trama.[21] O diretor Ricardo Waddington, optou por não inserir
bebidas alcoólicas e cigarro, fatos comuns na década de 1970, alegando não serem
elementos necessários à história.[22][23] Um dos fatores que fizeram o autor Rui Vilhena
escolher a década de 1970 para ambientar a história, foi o fato de não
haver celular nem internet, o que dificultaria contar uma trama que envolve a troca de dois
bebês.[22][24][25]
A novela foi gravada com a tecnologia 60fps que confere à imagem mais definição, novela
esta considerada a primeira a ser gravada com esta tecnologia desde Araguaia em 2010
(a primeira a ser exibida em HDTV).[26]

Escolha do elenco
Caio Castro foi escalado para viver o protagonista Rafael, porém foi realocado pelo
diretor Ricardo Waddington para um dos papeis centrais de I Love Paraisópolis, para não
repetir o par romântico com Isis Valverde como em Ti Ti Ti (2010), sendo que Marco
Pigossi foi convidado em seu lugar, abrindo mão do personagem Bruno de O Rebu, que
passou para Daniel de Oliveira.[27][28][29] Regina Duarte e Lima Duarte foram convidados para
interpretar Madalena e Vicente, repetindo a parceria de Roque Santeiro como forma de
homenagear os trinta anos da novela, porém ambos recusaram.[30] Joana
Fomm e Francisco Cuoco assumiram os papeis, porém a atriz apresentou problemas de
saúde antes do início das gravações e teve que ser afastada, sendo substituída por Betty
Faria, homenageando com Francisco os quarenta anos da exibição de Pecado Capital.
[31]
 Entretanto, o autor cogitou que Joana fizesse uma participação como Lúcia, avó da
personagem Márcia, feita por Christiana Guinle, mas por ainda não estar bem de saúde, o
papel foi transferido para Laura Cardoso.[32]
Após recuperar-se, Joana voltou ao elenco na metade da novela à pedido do autor, que
admirava seu trabalho, entrando como Odete, tia da antagonista Carlota, que chegava
para desmascara-la.[33][34] Inicialmente, Giulia Gam interpretaria Susana e Alessandra
Negrini faria Carlota, porém as próprias atrizes pediram para mudarem de papel por
identificarem-se com as opostas.[33]

Afastamentos
Logo no primeiro mês de novela, em agosto de 2014, Giulia Gam e o diretor Ricardo
Waddington começaram a ter diversas brigas, uma vez que a atriz queria que sua
personagem fosse uma antagonista cômica, enquanto o diretor queria algo mais sóbrio.
[35]
 Em novembro, após três meses de desentendimentos, Giulia foi afastada das gravações
durante um mês como punição em uma das brigas mais sérias entre os dois.[36] A atriz
retornou em 1 de dezembro de 2014 e a vontade do diretor foi mantida.[37]
Fabíula Nascimento, Letícia Spiller e Deborah Secco deixaram a novela antes do fim por
se sentirem desprestigiadas pela pouca importância das personagens, conseguindo aval
da emissora para aceitarem convites para outros projetos.[38] Fabíula e Letícia integraram o
elenco de I Love Paraisópolis, enquanto Deborah interpretaria um dos personagens
centrais de Verdades Secretas – a atriz descobriu estar grávida com o avanço as
gravações e teve que deixar a trama, deixando Drica Moraes como substituta.[39][40][41]

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