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QUALIFICAÇÃO

PARA INSPETOR DE
PINTURA INDUSTRIAL
Nível 1

Módulo II.2
Aplicação de Tintas
(Principais Métodos)
QUALIFICAÇÃO PARA INSPETOR DE PINTURA INDUSTRIAL Nível 1
1 Módulo II.2 Aplicações de Tintas (Principais Métodos)
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Sumário

1. Introdução...................................................................................................................................................................4

2. Tintas............................................................................................................................................................................5

3. Cálculo do Rendimento Teórico............................................................................................................................5

4. Cálculo de Rendimento Prático.............................................................................................................................6

5. Cálculo de Espessura de Filme Seco....................................................................................................................6

6. Diluição........................................................................................................................................................................ 7

7. Fracionar Tintas de 2 Componentes.................................................................................................................... 7

8. Principais Métodos para Aplicação de Tintas...................................................................................................8

9. Controle Volumétrico por Área...........................................................................................................................13


1. Introdução

◼ Temperatura do Ar
◼ Ponto de Orvalho
◼ Pelo menos 3° C acima do PO
◼ Umidade Relativa do Ar
◼ Porque 85%?

A quantidade máxima de água em função da temperatura pode ser visto na tabela abaixo:

Temperatura do Ar (° C) Teor Máximo de Água (g/m³de Ar )


0 4,8
5 6,8
10 9,5
15 12,8
20 17,3
25 23,0
30 30,4
35 39,6
40 51,1
45 65,0

quantidade de água no ar
U.R.A. = x 100
quantidade máxima

Ábacos e tabelas
Psicrômetro: bulbo seco e bulbo úmido
Depressão entre bulbo seco e úmido
Como entrar na tabela
Ponto de Orvalho depende da temperatura
da chapa?

LIMITES
Parâmetros Mínimo Máximo
Umidade Relativa do Ar - 85%
Temperatura do Ar 5 °C ou 2 °C -
Temperatura do Substrato P.O. + 3 °C 52 °C ou 40 °C

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2. Tintas

◼ Tintas não convertíveis:


◼ Borracha clorada, acrílica, betuminosa, etc.
◼ Temperatura mínima ambiente = 2°C
◼ Tintas Convertíveis
◼ Alquídica, epóxi, poliuretano, silicatos...
◼ Tornam-se insolúveis no próprio solvente
◼ Temperatura mínima ambiente = 5°C

3. Cálculo do Rendimento Teórico

◼ Sólidos por volume


◼ Rendimento teórico
RT (m2/l) = SV (%) x 10
EFS(μm)

◼ Calcule o RT de uma tinta com SV = 60% e
aplicada na espessura seca de 50 μm?
◼ Calcule o SV de uma tinta cujo RT é de
8 m2/l e aplicada com EFS de 100 μm?
◼ Calcule a EFS de uma tinta com SV de 72%
e que tenha o RT de 6 m2/l?

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4. Cálculo de Rendimento Prático

Rendimento teórico = espessura mínima


Rendimento prático = espessura média
Fator de Perda
RP (m2/l) = RT (m²/l) x (1 - FP)
100
◼ Calcule o rendimento prático de uma tinta
com SV de 50% e aplicada na espessura seca
de 100 μm e fator de perda de 30%.
◼ Calcule o rendimento prático de uma tinta que
tenha o rendimento teórico de 8 m²/l e fator
de perda de 40%.

Para facilitar o cálculo do rendimento prático, um guia prático que pode ser usado:

Fator de Perda Multiplicar o Rendimento Teórico por


10% 0,9
20% 0,8
30% 0,7
35% 0,65
40% 0,6
50% 0,5

Ou utilizar a seguinte fórmula com uso de calculadora:

RP (m²/l) = RT (m²/l) – FP x %

5. Cálculo de Espessura de Filme Seco

EFS (μm) = EFU (μm) x SV (%)


100
◼ Calcule a espessura seca de uma tinta com
60% de SV e aplicada com EFU de 120 μm?

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6 Módulo II.2 Aplicações de Tintas (Principais Métodos)
Equação invertida:
EFU (μm) = EFS (μm) x 100
SV (%)
◼ Calcule a espessura úmida de uma tinta com
40% de sólidos por volume e aplicada com
espessura seca de 50 μm.

6. Diluição

SV (%) x 100
SV diluído (%) =
100 + diluição (%)
◼ Calcule o SV diluído de uma tinta que tem SV
de 60% e foi diluído com 20% de solvente.
◼ Calcule o RP de uma tinta que tem 60% de SV
e foi diluído com 20% de solvente e aplicada
com EFU de 100 μm, considerando-se fator de
perda de 30%.

7. Fracionar Tintas de 2 Componentes


7. Fracionar Tintas de 2 Componentes

Relação por Volume A:B


Relação por Volume A:B
A+B=C

A+B=C Dividir a quantidade a ser preparada por C

Resultado é a quantidade de B
Dividir a quantidade a ser preparada
Multiplica por A e obtempor C de A
a quantidade

Resultado é a quantidade de B
Multiplica por A e obtém a quantidade de A

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Módulo II.2 Aplicações de Tintas (Principais Métodos)


8. Principais Métodos para
Aplicação de Tintas
Espalhamento
8.1 Trincha
Recorte, “stripe coat”

8.2 Rolo

Materiais
Defeitos mais comuns

Pulverização
8.3 Pistola Convencional

Tipos de alimentação
Acessórios: capa de ar, bico de fluido, agulha de
fluido, gatilho, ajuste de fluido, largura do leque e
corpo da Pistola
Bicos Diâmetro Interno (mils)
FX 42,5
FF 55,0
EX/E/EE 70,0
D 86,0
Agitação mecânica
Pistola convencional: ideal para pintar...
E não se deve pintar....
Defeitos comuns nos leques:
Meia lua
Em 8
Carregada no centro
Produção: 60 m2/h/pintor

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9 Módulo II.2 Aplicações de Tintas (Principais Métodos)
8.4 Pistola Sem Ar ou “Airless Spray”

◼ Ideal para grandes áreas e tintas de alta


◼ Viscosidade e alta espessura.
◼ Produção 250 m2/h/pintor
◼ Bombas plural
◼ Tipos de motor: elétrico ou pneumático
◼ Conjunto moto-bomba
◼ Taxa de multiplicação
◼ Mangueira de tinta de alta pressão
◼ Pistola airless, bico

Orifício e pressão de pulverização recomendada para cada tipo de tinta:


Tinta Orifício (mils) Pressão (psi)
Acabamento Acrílica 17 a 21 2.500
Primer Epóxi 19 a 27 3.000
Acabamento Epóxi 17 a 25 2.500
Primer e Acabamento Alquídico 17 a 21 2.500
Antiincrustante 21 a 31 2.500
Shop Primer 19 a 23 2.000

Tamanho do orifício em função da


◼ Viscosidade
◼ Leque em função da geometria da peça
◼ Bico reversível ou auto-limpante
◼ “Pole gun”
◼ Defeitos comuns
◼ Entupimento

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Defeitos comuns na pintura airless
◼ Leque riscando
◼ Leque oscilante
◼ Bolhas ou espumas
◼ Escorrimento
◼ Overspray
◼ Utilizacão de peneira no airless
Bico (mils) Peneira (mesh)
13 100
14 80
18 80
21 60
28 60
31 48

Cuidados com a pintura airless:


◼ Não apontar a pistola
◼ Não colocar o dedo, mão ou corpo no bico
◼ Não desentupir o bico padrão com a máquina
◼ em carga – preferência para auto-limpante
◼ Verificar aterramento

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12 Módulo II.2 Aplicações de Tintas (Principais Métodos)
9. Controle Volumétrico por Área

Quando se mede a espessura seca a tinta está


aplicada e seca.
Espessura aquém, demão adicional.
Espessura excessiva, custo.
Passo a passo do Controle Volumétrico por Área:
a) Calcular a área a ser pintada
b) Definir os limites das áreas ou setores
c) Calcular o rendimento teórico
d) Considerar diluição
e) Calcular o rendimento prático
f) Considerar fator de perda usual
g) Calcular o volume de tinta para cada área
h) Separar as tintas para cada área
i) Orientar o pintor e monitorar aplicação
j) Medir espessura úmida
l) Verificar sobra de tinta
m) Separar vasilhames vazios e contar

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AGRADECIMENTO
A Associação Brasileira de Corrosão - ABRACO
agradece aos seus instrutores pelo apoio na elaboração deste material

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