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Lei 9784 Comentada Pelo CESPE
Lei 9784 Comentada Pelo CESPE
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CAPÍTULO I
Art. 1º Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da
Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos
administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.
(TCM/GO/2007). Questão 40. Na Lei do Processo Administrativo (Lei n.º 9.784/1999), são definidas regras
aplicáveis a praticamente todas as atividades administrativas e não necessariamente relacionadas ao processo
administrativo. Regras básicas relacionadas a anulação, revogação e convalidação dos atos administrativos, por
exemplo, que não mantêm pertinência direta com o processo administrativo, estão previstas na mencionada lei.
Lucas Rocha Furtado. Curso de direito administrativo. Belo Horizonte: Fórum, 2007, p. 1.212 (com
adaptações).
B) institui normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da União, dos estados, do DF e dos
municípios, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins
da administração. (errado)
(OAB136/2008). Questão 20. Assinale a opção CORRETA com relação às normas que regulam o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal.
A) As normas que regulam o processo administrativo no âmbito da administração pública federal aplicam-se
apenas à administração pública direta. (errado)
TA/TCU/2009). 59. A lei em apreço regulamenta o processo administrativo no âmbito da União, dos estados e
dos municípios, visando, entre outros aspectos, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor
cumprimento dos fins da administração. (errado)
(AD/MPS/2010). 49. O processo administrativo, na administração pública federal, visa à proteção dos direitos
dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da administração. (certo)
(Defensor/DPU/2010). 138. Carlos, servidor da Justiça Federal, responde a processo administrativo nesse
órgão e requereu a aplicação da Lei n.º 9.784/1999 no âmbito desse processo. Nessa situação, é correto afirmar
que tal aplicação é cabível. (certo)
(TCU/2010). 66. As normas previstas na Lei nº 9.784/1999, que disciplina o processo administrativo no
âmbito da administração federal, são aplicáveis apenas à administração federal direta. (errado)
§ 1º Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da
União, quando no desempenho de função administrativa.
(OAB136/2008). Questão 20. Assinale a opção CORRETA com relação às normas que regulam o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal.
B) As normas que regulam o processo administrativo no âmbito da administração pública federal são
aplicáveis apenas ao Poder Executivo. (errado)
(TA/STM/2004). 88. O STM, no desempenho de função administrativa, deve utilizar-se da Lei n.º 9.784/1999,
uma vez que, nessa hipótese, seus preceitos também se aplicam aos órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário
da União. (certo)
(Agente/MTE/2008). 119. Os dispositivos da Lei n.º 9.784/1999 se aplicam, entre outros, aos órgãos do Poder
Judiciário da União quando no desempenho de função administrativa. (certo)
(TA/STJ/2008). 76. Quando os membros do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios se reúnem
para decidir questões administrativas, têm de observar apenas a respectiva lei de organização judiciária e seu
regimento interno, haja vista a Lei n.º 9.784/1999 ser aplicável tão-somente aos órgãos do Poder Executivo da
União. (errado)
(Direito/MPU/2010). 123. A referida lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito
da administração pública direta e indireta, e seus preceitos também se aplicam aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário, quando no desepenho de função administrativa. (certo)
(Direito/INSS/2008). 93. Os órgãos administrativos, ao contrário das entidades, têm personalidade jurídica
própria e podem postular em juízo. (errado)
(AJAJ/TREGO/2009). Questão 41. Assinale a opção CORRETA acerca da Lei nº 9.784/1999, que regula o
processo administrativo no âmbito da administração pública federal.
(OAB1/2009). Questão 53. Assinale a opção CORRETA no que se refere à Lei n.º 9.784/1999, que regula o
processo administrativo no âmbito da administração pública federal.
Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade,
motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança
jurídica, interesse público e eficiência.
(Notários/TJDFT/2008). 22. A posição atual do STF é a de que o servidor público tem direito à defesa técnica
por advogado no curso do processo administrativo disciplinar contra ele promovido, como decorrência do
contraditório e da ampla defesa. (certo)
E) O princípio da ampla defesa é aplicável também ao processo administrativo, estando nele assegurados os
direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos,
nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio. (certo)
(AJAJ/TREES/2011). 70. Entre os princípios que orientam a condução do processo administrativo, está o da
verdade formal, segundo o qual a administração pública deve decidir a controvérsia fundamentando-se somente
nas provas produzidas no processo. (errado)
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
(AJAJ/TRT9/2007). 87. A lei que regulamenta o processo administrativo no âmbito da administração pública
federal determina que o administrador, ao aplicar o princípio da legalidade, deve atentar-se também para a
conformação do ato ao próprio direito. (certo)
(AJAA/STJ/2008). 70. Conforme determina a lei geral do processo administrativo no âmbito da União, a
atuação da administração pública deve ser feita de acordo com a lei e com os atos regulamentares editados pelo
Poder Executivo, não sendo considerados o entendimento doutrinário nem o jurisprudencial, pois esses são
formas de interpretação estranhas ao Poder Executivo. (errado)
(AD/MPS/2010). 50. Nos processos administrativos, busca-se a adequação entre meios e fins, até mesmo com
a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao
atendimento do interesse público, visando à prevenção das irregularidades. (errado)
VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;
IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e
respeito aos direitos dos administrados;
(AJInfo/STJ/2008). 41. A adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza,
segurança e respeito aos direitos dos administrados é um critério a ser observado nos processos administrativos
no âmbito da União. (certo)
(IBAMA/2008). 43. Os processos administrativos devem ser guiados por critérios que observem as
formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados, adotadas de formas simples e
desburocratizadas, suficientes para garantir grau de certeza, segurança e respeito a esses direitos. (errado)
(AJEM/TRT1/2008). Questão 36. Determinado ministro de Estado demitiu José, servidor público, do cargo
efetivo que ocupava, em decorrência da prática de improbidade para obtenção de proveito pessoal
(recebimento de propina, corrupção passiva) em detrimento da dignidade do cargo. Além de haver testemunhas
que presenciaram o pedido ilegal de dinheiro para prática de ato administrativo, o fato foi filmado e exibido
por emissora de televisão em cadeia nacional. Em razão da reportagem, José foi suspenso preventivamente
pelo próprio ministro. No dia seguinte à publicação da demissão, o ex-servidor protocolou petição dirigida ao
ministro, alegando a ocorrência de cerceamento de defesa, em virtude de não lhe ter sido dada a oportunidade
de apresentar alegações finais no processo disciplinar. Além disso, alegou que o processo administrativo
deveria ter sido regido pela Lei n.º 9.784/1999 e não, pela Lei n.º 8.112/1990, como de fato havia sido. Por fim,
afirmou que, no processo criminal, ele tinha sido absolvido por insuficiência de provas.
Com base no entendimento jurisprudencial do STF e do STJ, e considerando essa situação hipotética, assinale
a opção CORRETA.
E) Se não há previsão na lei n.º 8.112/1990 para apresentação de alegações finais, não caberia acrescentar nova
fase no procedimento com base na lei n.º 9.784/1999, lei genérica de processo administrativo. (certo)
(AJAJ/TREGO/2009). Questão 41. Assinale a opção CORRETA acerca da Lei nº 9.784/1999, que regula o
processo administrativo no âmbito da administração pública federal.
88. Nos processos administrativos de que possam resultar sanções aos administrados, como é o descrito nessa
situação hipotética, devem ser garantidos os direitos de apresentação de alegações finais, produção de provas e
interposição de recurso. (certo)
XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;
XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim
público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.
(Juiz/TJTO/2007). Questão 19. Acerca do processo administrativo, assinale a opção CORRETA.
C) No âmbito da legislação fiscal da União, se, após a resposta à consulta, a administração alterar o
entendimento nela expresso, a nova orientação poderá também atingir os fatos geradores que ocorram após ter
sido dada ciência ao consulente ou após a sua publicação pela imprensa oficial. (errado)
(TCU/2008). Durante dez anos, Maria ocupou cargo de chefia na concessão de benefícios previdenciários de
uma autarquia federal. Tendo em vista a divergência na aplicação de determinada norma, Maria emitiu uma
ordem de serviço que disciplinava a concessão do benefício em determinadas hipóteses, acreditando que a sua
interpretação, naquele caso, seria a melhor. No último mês, Maria foi substituída por Pedro, que, não
concordando com aquela interpretação, resolveu anular a ordem de serviço em vigor e rever todos os
benefícios concedidos com base nela.
79. Considerando que a antiga interpretação fosse uma das interpretações possíveis, a primeira ordem de
serviço não deveria ter sido anulada, mas sim revogada, passando a nova interpretação a incidir apenas sobre
os fatos posteriores. (certo)
(AJAJ/TREES/2011). 81. Nos processos administrativos, nova interpretação dada pela administração pública
sobre determinada matéria deve ser aplicada retroativamente. (errado)
(TA/TCU/2009). 53. No âmbito do processo administrativo, não pode o administrador deixar de aplicar lei já
em vigor, sob o argumento da existência de mudança de entendimento acerca da sua interpretação e aplicação.
(Fiscal de Tributos/2007). Paulo ingressou com pedido formal de consulta perante determinado órgão público
federal, visando esclarecer como deveria ser aplicada a Lei X, em vigor há mais de 5 anos. Por meio dessa
consulta, Paulo descobriu que a administração tinha emitido ato administrativo baseado em parecer jurídico
emitido por membro da Advocacia-Geral da União, que mudou o entendimento existente até então, conferindo
à referida lei uma nova interpretação.
Quanto à situação hipotética descrita, aos princípios aplicáveis à administração pública e aos atos
administrativos, julgue os itens seguintes.
53. Na hipótese em apreço, como não houve alteração na lei, mas apenas mudança da sua interpretação, de
acordo com o princípio da legalidade, essa nova interpretação deve retroagir para alcançar os atos praticados
com base na antiga interpretação. (errado)
(PGE/ES/2008). Em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma observação feita por secretário estadual
sobre atos administrativos que sua pasta realizara. Julgue-as de acordo com o entendimento predominante no
Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no STF.
24. Como secretário estadual, não posso determinar a demolição de prédio com alvará de construção
legalmente expedido, mesmo diante de lei nova que, em tese, proibiria a edificação, porque não se pode
retroagir a nova norma para prejudicar o direito adquirido e o ato jurídico perfeito. (certo)
CAPÍTULO II
Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros
que lhe sejam assegurados:
I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus
direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado,
ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
(OAB136/2008). Questão 20. Assinale a opção CORRETA com relação às normas que regulam o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal.
C) O administrado tem o direito de ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a
condição de interessado bem como de ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e
conhecer as decisões proferidas. (certo)
(TA/STM/2004). 89. Considere a seguinte situação hipotética. Célio, servidor público concursado da
Secretaria de Cultura de estado-membro da Federação, recebeu intimação para prestar esclarecimentos em
processo administrativo que estava em curso no departamento em que atuava. Para obter maiores informações
Autor: Renato Santos
http://kungfuparaconcursos.blogspot.com/
Siga-me no twitter: @renatosantosbsb Página 7
acerca do processo, Célio manteve contato com o assessor jurídico da Secretaria, que informou a Célio a
respeito da impossibilidade de fornecer informações, uma vez que os atos do processo obedecem ao princípio
da oralidade e celeridade, não sendo produzidos por escrito. Nessa situação, a informação do assessor jurídico
não corresponde a preceito da Lei n.º 9.784/1999, que prevê a forma escrita para os referidos atos. (certo)
(Direito/MC/2008). Joana, servidora do Ministério das Comunicações, recebeu, durante todo o ano de 2002,
uma vantagem salarial de valor mensal aproximado a R$ 1.000,00. Em 2003, a divisão de pagamento do
ministério descobriu que a referida vantagem era indevida e que os depósitos foram realizados tendo em vista
um erro de cálculo. A servidora foi notificada a devolver os pagamentos no prazo de 30 dias, sob pena de
desconto em seus vencimentos.
47. A conduta da administração pública ofendeu os princípios do contraditório e da ampla defesa, previstos
tanto na CF como na Lei n.º 9.784/1999. Joana deveria ter tido a ciência da tramitação do processo
administrativo e o direito de ter vista dos autos, de obter cópias e de conhecer as decisões proferidas. (certo)
Considerando a situação hipotética apresentada acima e à luz da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue os itens que se seguem.
118. Uma vez interposto o processo administrativo tanto no âmbito do MTE quanto na SRTE, Sandro terá
direito a ter vista dos autos, a obter cópias de documentos nele contidos e a conhecer as decisões proferidas.
(certo)
(Administrativo/MS/2010). 54. O princípio da acessibilidade aos elementos do expediente significa que deve
ser facultado à parte o exame de toda a documentação constante dos autos do processo administrativo. (certo)
(Oficial de Justiça/TRT21/2010). 73. O administrado tem o direito de ter ciência da tramitação dos processos
administrativos nos quais figure na condição de interessado, bem como o direito de ter vista dos autos e o de
obter cópias de documentos neles contidos, mediante autorização prévia da autoridade hierarquicamente
superior. (errado)
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de
consideração pelo órgão competente;
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por
força de lei.
Considerando a situação hipotética apresentada acima e à luz da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue os itens que se seguem.
111. Sandro deverá fazer-se assistir obrigatoriamente por advogado, pois esse é um requisito essencial para
mover um processo administrativo no âmbito da administração pública federal. (errado)
(Advogado/IPAJM/2010). Questão 27. Tendo como fundamento a Lei n.o 9.784/1999, que rege o processo
administrativo brasileiro, bem como o entendimento do STF acerca do que dispõe essa lei, assinale a opção
CORRETA.
A) A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar ofende a CF. (errado)
CAPÍTULO III
Art. 4º São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em
ato normativo:
IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.
CAPÍTULO IV
DO INÍCIO DO PROCESSO
(PGE/PA/2007). Questão 32. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.
(certo)
(Administração/TJDFT/2008). 101. Por constituir uma medida com fins punitivos, o processo administrativo
disciplinar regido pela Lei n.º 9.784/1999 deve iniciar-se exclusivamente de ofício. (errado)
(AJAJ/TRT1/2008). Questão 37. Em relação à Lei n.º 9.784/1999, assinale a opção CORRETA.
C) Os procedimentos administrativos exigem, para seu começo, a provocação do interessado, não podendo a
administração, tal qual o Poder Judiciário, iniciar processo de ofício. (errado)
(OAB2/2008). Questão 53. No que se refere à norma estabelecida na Lei n.o 9.784/1999, que versa sobre o
processo administrativo no âmbito da administração pública federal, assinale a opção INCORRETA.
(OAB136/2008). Questão 20. Assinale a opção CORRETA com relação às normas que regulam o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal.
D) O processo administrativo tem seu início sempre por iniciativa da própria administração pública. (errado)
(Direito/MC/2008). 82. Tendo em vista o princípio da oficialidade, o processo administrativo deve iniciar-se
sempre de ofício, por iniciativa de servidor público. (errado)
Considerando a situação hipotética apresentada acima e à luz da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue os itens que se seguem.
112. É vedado a Sandro iniciar um processo administrativo no âmbito do MTE, pois este se inicia de ofício e
não a pedido do interessado. (errado)
(IBAMA/2008). 44. O direito do administrado de ter ciência da tramitação dos processos administrativos em
que figure na qualidade de interessado e de neles atuar peticionando, juntando documentos, fazendo
requerimentos e recursos, não ilide o fato de que a administração deve, por si mesma, dar impulso, de ofício,
ao processo administrativo. (errado)
A) O processo administrativo pode iniciar-se por ato da administração pública ou a pedido do interessado.
(certo)
(TA/TREMG/2009). Questão 36. Segundo a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no
âmbito da administração pública federal,
D) o processo administrativo é iniciado apenas por meio de requerimento da parte interessada. (errado)
(Procurador/BACEN/2009). Questão 17. Assinale a opção CORRETA a respeito da Lei n.° 9.784/1999.
(Direito/INCA/2010). 62. O processo administrativo pode ser instaurado de ofício, por iniciativa da
administração, ou a pedido do interessado. Caso instaurado a pedido deste, será vedado à administração
impulsionar e instruir o processo, em atenção ao princípio da oficialidade. (errado)
(Direito/MPU/2010). 122. O processo administrativo pauta-se por uma série de princípios que devem ser
observados pelas autoridades, entre os quais se inclui o impulso de ofício, que lhes permite adotar as medidas
necessárias à adequada instrução do processo. (certo)
Art. 6º O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve
ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:
(Direito/MC/2008). 83. O requerimento inicial que dará início a um processo administrativo, como regra, deve
ser formulado por escrito, sendo possível a interessados particulares atuarem a partir de seu início. (certo)
CAPÍTULO V
DOS INTERESSADOS
I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou
no exercício do direito de representação;
II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados
pela decisão a ser adotada;
(Direito/MC/2008). Joana, servidora do Ministério das Comunicações, recebeu, durante todo o ano de 2002,
uma vantagem salarial de valor mensal aproximado a R$ 1.000,00. Em 2003, a divisão de pagamento do
ministério descobriu que a referida vantagem era indevida e que os depósitos foram realizados tendo em vista
um erro de cálculo. A servidora foi notificada a devolver os pagamentos no prazo de 30 dias, sob pena de
desconto em seus vencimentos.
48. Joana é, para fins legais, considerada legitimada na qualidade de interessada nesse processo administrativo.
(certo)
(Juiz/TJPI/2007). Questão 18. Acerca do processo administrativo federal, assinale a opção CORRETA.
(AJAJ/TRT1/2008). Questão 37. Em relação à Lei n.º 9.784/1999, assinale a opção CORRETA.
B) As organizações e associações representativas são legitimadas para atuar como interessadas em processos
administrativos, no tocante a direitos e interesses individuais. (errado)
(Procurador/BACEN/2009). Questão 17. Assinale a opção CORRETA a respeito da Lei n.° 9.784/1999.
B) O processo administrativo regido pela Lei n.° 9.784/1999 não protege os direitos ou interesses difusos.
(errado)
(Técnico/TJDFT/2008). 45. Uma associação, mesmo que legalmente constituída, não tem legitimidade para
promover a defesa de direitos ou interesses difusos no âmbito do processo administrativo. (errado)
(TCU/2008). 57. Conforme a lei geral do processo administrativo no âmbito federal, a legitimidade ativa para
atuar como interessado foi estendida às pessoas ou associações legalmente constituídas quanto aos direitos
difusos. (certo)
(Anatel/2006). 97. A tutela de interesses difusos não foi contemplada na lei de regência do processo
administrativo federal. (certo)
(OAB1/2010). Questão 56. Com relação ao processo administrativo federal, assinale a opção CORRETA.
B) Não se admite a legitimidade de associação para a defesa de direitos ou interesses difusos. (errado)
Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada
previsão especial em ato normativo próprio.
(Jurídico/MPAM/2008). 64. Como regra geral, são considerados capazes, para fins de processo
administrativo, os maiores de dezoito anos. (certo)
(AJAA/STF/2008). 81. Como regra geral, são considerados capazes, para fins de processo administrativo, os
maiores de dezoito anos. (certo)
Considerando a situação hipotética apresentada acima e à luz da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue os itens que se seguem.
113. Sandro poderá mover um processo administrativo no âmbito da SRTE em que atua somente quando
adquirir capacidade, ou seja, aos 21 anos de idade. (errado)
(OAB1/2009). Questão 53. Assinale a opção CORRETA no que se refere à Lei n.º 9.784/1999, que regula o
processo administrativo no âmbito da administração pública federal.
B) São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezesseis anos, ressalvada previsão
especial em ato normativo próprio. (errado)
(Procurador/TCEES/2009). Questão 28. No que se refere à Lei do Processo Administrativo (Lei n.º
9.784/1999), assinale a opção CORRETA.
B) Pessoa absolutamente incapaz, de 10 anos de idade, tem legitimidade para instaurar processo relativo a
pedido de concessão de pensão, decorrente da morte do titular, nessa situação, independentemente de estar
devidamente representada. (errado)
(Administrador/MPS/2010). 45. Para fins de processo administrativo, são capazes os maiores de dezoito anos
de idade, exceto os casos com previsão especial em ato normativo próprio. (certo)
CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída
como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
(AD/MS/2008). 75. A competência é inderrogável, seja pela vontade da administração, seja por acordo com
terceiros, porque a competência é conferida em benefício do interesse público. (certo)
(Engenheiro/INSS/2010). 44. Como o sujeito do ato administrativo é aquele a quem a lei atribui competência
para a prática desse ato, os institutos da delegação ou avocação não são aplicáveis no âmbito da administração
pública. (errado)
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar
parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam
hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole
técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
(AD/MS/2008). 78. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar
parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente
subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica,
jurídica ou territorial. (certo)
(IBAMA/2008). 46. A delegação de competência em razão de circunstâncias de índole técnica apenas pode
ocorrer dentro do próprio órgão administrativo, sendo incabível delegação para este fim mediante transferência
de competência a outros órgãos ou titulares, que não estejam na mesma linha de hierarquia e subordinação.
(certo)
(OAB1/2009). Questão 53. Assinale a opção CORRETA no que se refere à Lei n.º 9.784/1999, que regula o
processo administrativo no âmbito da administração pública federal.
D) Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua
competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados,
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
(certo)
A) Um órgão administrativo e seu titular podem, na ausência de impedimento legal, delegar a sua competência
a outros órgãos ou titulares, desde que estes lhe sejam hierarquicamente subordinados, em razão de
circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. (errado)
(OAB1/2010). Questão 56. Com relação ao processo administrativo federal, assinale a opção CORRETA.
C) Não pode uma autoridade hierárquica superior delegar a uma autoridade inferior o poder de decidir, em
primeira instância, os processos administrativos de sua competência não exclusiva. (errado)
(AJEM/STM/2011). 109. No âmbito do processo administrativo, um órgão e seu titular podem, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, devendo, tanto o ato de
delegação quanto sua eventual revogação, ser objeto de publicação em meio oficial. (certo)
(AJEM/TRT17/2009). 69. Em algumas circunstâncias, pode um agente transferir a outro funções que
originariamente lhe são atribuídas, fato esse denominado delegação de competência. Entretanto, não se admite
delegar a edição de atos de caráter normativo, a decisão de recursos administrativos e as matérias de
competência exclusiva do órgão ou autoridade. (certo)
(TA/TCU/2009). 44. Uma autoridade poderá, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua
competência a outros titulares de órgãos, desde que esses lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for
conveniente, unicamente em razão de circunstâncias técnicas, sociais e econômicas. (errado)
(Administrador/MPS/2010). 37. A delegação não transfere a competência, mas somente o exercício de parte
das atribuições do delegante. (certo)
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos
colegiados aos respectivos presidentes.
D) A edição de atos de caráter normativo pode ser objeto de delegação, desde que esta seja feita pelo titular de
um órgão administrativo para outro que lhe seja hierarquicamente subordinado. (errado)
(ME/2008). 45. No âmbito do processo administrativo federal, podem ser objeto de delegação a decisão de
recursos administrativos e a edição de atos de caráter normativo. (errado)
(Administrativo/MS/2010). 37. De acordo com a legislação de regência, a edição de atos de caráter normativo
pode ser objeto de delegação. (errado)
(AD/MPS/2010). 42. A edição de atos de caráter normativo é um dos objetos de delegação. (errado)
(Procurador de Aracajú/2008). 17. A decisão de recursos administrativos não pode ser objeto de delegação.
(certo)
A) A decisão de recurso administrativo pode ser delegada pelo agente público competente a servidor que tenha
curso de capacitação específico para a matéria objeto de julgamento, nos termos do regimento interno de
autarquia federal. (errado)
(Procurador Natal/2008). Questão 16. À luz do que dispõe a Lei n.º 9.784/1999, que trata do processo
administrativo, assinale a opção CORRETA.
A) Uma decisão de recurso administrativo pode ser objeto de delegação a juízo da autoridade competente.
(errado)
(AJAJ/TJCE/2008). 70. A autoridade competente pode delegar a decisão sobre recurso administrativo, se tal
ato implicar maior eficiência e celeridade processuais. (errado)
(TA/TCU/2009). 60. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi
atribuída como própria. Como exceção, pode ser objeto de delegação a decisão a ser proferida em recursos
administrativos. (errado)
(OAB2/2009). Questão 54. Com referência ao processo administrativo e a temas a ele relacionados, assinale a
opção CORRETA.
(Juiz/TRF1/2009). Questão 82. No que concerne à administração pública federal, assinale a opção
CORRETA.
A) A autoridade administrativa superior, caso pretenda delegar a decisão de recursos administrativos, deverá
fazê-lo mediante portaria a ser publicada no Diário Oficial da União, de modo a garantir o conhecimento da
delegação aos interessados, em consonância com o princípio da publicidade. (errado)
(AJAJ/TREES/2011). 82. Não pode ser objeto de delegação a competência para decidir sobre recursos
administrativos. (certo)
83. A autoridade administrativa responsável pelo julgamento do recurso interposto pela empresa Beta pode
delegar a decisão ao próprio João. (errado)
(Direito/Abin/2010). 51. Caso o diretor-presidente de uma autarquia federal edite um ato, delegando a outro
diretor a competência para julgar recursos administrativos, tal delegação será legal. (errado)
(OAB2/2008). Questão 53. No que se refere à norma estabelecida na Lei n.o 9.784/1999, que versa sobre o
processo administrativo no âmbito da administração pública federal, assinale a opção INCORRETA.
A) As matérias de competência exclusiva de órgão ou autoridade só podem ser objeto de delegação se houver
expressa autorização da autoridade delegante. (errado)
Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
(Direito/INSS/2008). 91. A revogação de ato administrativo deve ser publicada em meio oficial. (certo)
C) O ato de delegação deve ser publicado no meio oficial, mas a sua revogação, por restaurar competência
legal, dispensa a publicização. (errado)
B) A delegação não extingue a possibilidade de o delegante a revogar e, em assim fazendo, poder praticar o ato
administrativo. (certo)
(Advogado/AGU/2006). 4. É obrigatória a publicação em meio oficial dos atos de delegação ante o seu caráter
formal e, a partir da publicação, o ato de delegação torna-se irrevogável. (errado)
C) Os atos praticados sob o manto da delegação imputam-se ao delegante e ao delegado, de forma concorrente.
(errado)
(Procurador/TCEES/2009). Questão 28. No que se refere à Lei do Processo Administrativo (Lei n.º
9.784/1999), assinale a opção CORRETA.
D) Suponha que um servidor público tenha recebido uma delegação de poderes e, com base nela, tenha editado
determinado ato. Nessa situação, como houve delegação, eventual impugnação judicial ao ato deve ser feita
contra a autoridade delegante. (errado)
Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a
avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
D) A avocação administrativa viola o princípio do juiz natural e é vedada pela Lei n.º 9.784/1999. (errado)
(Procurador Natal/2008). Questão 16. À luz do que dispõe a Lei n.º 9.784/1999, que trata do processo
administrativo, assinale a opção CORRETA.
(ME/2008). 46. A avocação temporária de competência atribuída a órgão inferior é permitida como regra,
tendo em vista o poder hierárquico. (errado)
(Agente/PCES/2009). 70. Para que haja a avocação não é necessária a presença de motivo relevante e
justificativa prévia, pois esta decorre da relação de hierarquia existente na administração pública. (errado)
E) Deve ser permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação
temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. (certo)
(Procurador Federal/AGU/2007). 57. O ministro de Estado do MME detém poder-dever de supervisão sobre
o DNPM, que é uma autarquia vinculada à área de competência desse ministério. O ministro, entretanto, só
poderá exercer a avocação se provocado pelo particular, pois inexiste a possibilidade de avocação de ofício.
(errado)
Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais das respectivas
sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em matéria de interesse especial.
Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado
perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
CAPÍTULO VII
(Direito/MC/2008). 87. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha
interesse direto ou indireto na matéria, que tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou
representante, ou se tais situações ocorrerem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro
grau, bem como aquele que esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo
cônjuge ou companheiro. (certo)
(Procurador/BACEN/2009). Questão 17. Assinale a opção CORRETA a respeito da Lei n.° 9.784/1999.
D) Está impedido de atuar no processo administrativo o tio daquele que atuou como testemunha. (certo)
D) O servidor que atue como perito em um processo administrativo pode exercer outras funções no mesmo
processo, exceto a de julgar. (errado)
(Defensor/DPU/2010). 139. Antônio José moveu, na justiça comum, ação para responsabilização civil contra o
cônjuge de Sebastião. Nesse mesmo período, no órgão federal da administração direta em que trabalha, surgiu
a necessidade de Antônio José presidir processo administrativo contra Sebastião. Nessa situação, Antônio José
está impedido de atuar nesse processo administrativo. (certo)
(PGE/PA/2007). Questão 32. O servidor ou autoridade que esteja litigando judicial ou administrativamente
em determinado processo administrativo com o interessado ou com o seu cônjuge ou companheiro está
impedido de atuar no processo administrativo. (certo)
(AJAA/STF/2008). 80. Servidor que esteja litigando administrativamente com o interessado em um processo
administrativo não está necessariamente impedido de atuar nesse processo, pois não existe litígio judicial.
(errado)
(AA/STF/2008). 80. Servidor que esteja litigando administrativamente com o interessado em um processo
administrativo não está necessariamente impedido de atuar nesse processo, pois não existe litígio judicial.
(errado)
(OAB2/2008). Questão 53. No que se refere à norma estabelecida na Lei n.o 9.784/1999, que versa sobre o
processo administrativo no âmbito da administração pública federal, assinale a opção INCORRETA.
D) O servidor ou autoridade que esteja litigando, na esfera judicial, com o interessado em um processo
administrativo que envolva as mesmas partes está impedido de atuar nesse processo. (certo)
Considerando a situação hipotética apresentada acima e à luz da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue os itens que se seguem.
120. Um servidor da SRTE em que Sandro trabalha que esteja litigando judicialmente com a companheira de
Sandro estará impedido de atuar no processo administrativo requerido por Sandro. (certo)
Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade
competente, abstendo-se de atuar.
(Direito/MC/2008). 88. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à
autoridade competente, abstendo-se de atuar, e a omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta
grave, para efeitos disciplinares. (certo)
Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos
disciplinares.
Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito
suspensivo.
(TCU/2010). 65. A suspeição gera presunção relativa de incapacidade, mas o defeito é sanado se o interessado
não a alegar no momento oportuno. (certo)
CAPÍTULO VIII
Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei
expressamente a exigir.
(TCM/GO/2007). Questão 40. Na Lei do Processo Administrativo (Lei n.º 9.784/1999), são definidas regras
aplicáveis a praticamente todas as atividades administrativas e não necessariamente relacionadas ao processo
administrativo. Regras básicas relacionadas a anulação, revogação e convalidação dos atos administrativos, por
exemplo, que não mantêm pertinência direta com o processo administrativo, estão previstas na mencionada lei.
Lucas Rocha Furtado. Curso de direito administrativo. Belo Horizonte: Fórum, 2007, p. 1.212 (com
adaptações).
A) estabelece que os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei
expressamente a exigir, assim como está disposto no CPC para os atos processuais. (certo)
B) Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente
o exigir. (certo)
C) Todos os atos do processo administrativo devem ser realizados de forma determinada. (errado)
§ 2º Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida
de autenticidade.
(Direito/MC/2008). 90. Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o
local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável, cuja firma deverá ser sempre reconhecida para
que não haja dúvida de sua autenticidade. (errado)
§ 3º A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.
(Especialista/ANAC/2009). 98. Considere que, em certo processo administrativo, sejam exigidas cópias
autenticadas de documentos referentes a um servidor público. Nessa situação, a autenticação dos referidos
documentos poderá ser feita pelo próprio órgão administrativo solicitante. (certo)
Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento
da repartição na qual tramitar o processo.
(Administração/TJDFT/2008). 102. Os atos do processo administrativo disciplinar regido pela Lei n.º
9.784/1999 podem realizar-se em qualquer dia da semana, desde que ocorram na sede do órgão. (errado)
Parágrafo único. Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento
prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração.
Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo
e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo
de força maior.
Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada
justificação.
Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se
o interessado se outro for o local de realização.
CAPÍTULO IX
II - finalidade da intimação;
§ 3º A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de
recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.
(OAB1/2010). Questão 56. Com relação ao processo administrativo federal, assinale a opção CORRETA.
§ 5º As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o
comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.
C) O comparecimento do administrado aos atos do processo não supre a inobservância das prescrições legais
das intimações. (certo)
(TA/TREMG/2009). Questão 36. Segundo a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no
âmbito da administração pública federal,
A) o órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo deve determinar a intimação do
interessado para ciência de decisão ou efetivação de diligência. Nesse sentido, é nula a intimação feita sem a
observância das prescrições legais, não havendo a possibilidade de ser suprida sua falta ou irregularidade.
(errado)
(AJEM/TRT17/2009). 67. O órgão competente perante o qual tramite o processo administrativo determinará a
intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. A inobservância da lei no que
diz respeito à intimação é causa de nulidade, porém o comparecimento do administrado supre a sua falta ou
irregularidade. (certo)
Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a
renúncia a direito pelo administrado.
(AJAJ/TJCE/2008). 68. O desatendimento de intimação para oferecimento de defesa nos autos de processo
administrativo implica revelia e reconhecimento da verdade dos fatos. (certo)
(MS/MP/2008). 40. De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, o órgão competente perante o qual tramita o processo
administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.
Caso tal intimação não seja atendida pelo administrado, estarão configurados o reconhecimento da verdade dos
fatos e a renúncia ao direito por parte deste. (errado)
(OAB1/2009). Questão 53. Assinale a opção CORRETA no que se refere à Lei n.º 9.784/1999, que regula o
processo administrativo no âmbito da administração pública federal.
C) O desatendimento da intimação para ciência de decisão importa o reconhecimento da verdade dos fatos pelo
administrado. (errado)
Art. 28. Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em
imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de
outra natureza, de seu interesse.
CAPÍTULO X
Autor: Renato Santos
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Siga-me no twitter: @renatosantosbsb Página 24
DA INSTRUÇÃO
(AD/MS/2008). 80. Caso seja instaurado um processo administrativo em razão de provocação do interessado,
as atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão não
poderão ser tomadas de ofício pela administração. (errado)
(OAB2/2009). Questão 54. Com referência ao processo administrativo e a temas a ele relacionados, assinale a
opção CORRETA.
§ 1º O órgão competente para a instrução fará constar dos autos os dados necessários à decisão do
processo.
§ 2º Os atos de instrução que exijam a atuação dos interessados devem realizar-se do modo menos
oneroso para estes.
Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.
(Advogado/IPAJM/2010). Questão 27. Tendo como fundamento a Lei n.o 9.784/1999, que rege o processo
administrativo brasileiro, bem como o entendimento do STF acerca do que dispõe essa lei, assinale a opção
CORRETA.
Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente
poderá, mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para manifestação de
terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada.
§ 1º A abertura da consulta pública será objeto de divulgação pelos meios oficiais, a fim de que
pessoas físicas ou jurídicas possam examinar os autos, fixando-se prazo para oferecimento de
alegações escritas.
Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão, poderá
ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo.
Art. 33. Os órgãos e entidades administrativas, em matéria relevante, poderão estabelecer outros
meios de participação de administrados, diretamente ou por meio de organizações e associações
legalmente reconhecidas.
Art. 35. Quando necessária à instrução do processo, a audiência de outros órgãos ou entidades
administrativas poderá ser realizada em reunião conjunta, com a participação de titulares ou
representantes dos órgãos competentes, lavrando-se a respectiva ata, a ser juntada aos autos.
Art. 36. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever atribuído
ao órgão competente para a instrução e do disposto no art. 37 desta Lei.
(Anatel/2006). 98. No âmbito do processo administrativo, a instrução probatória cabe à parte, sendo vedado à
administração substituir os interessados desse ônus processual, sob pena de violação da imparcialidade.
(errado)
Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos
existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o
órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas
cópias.
Autor: Renato Santos
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(AJAA/STJ/2008). 71. Se um interessado ingressar com processo administrativo no âmbito federal e declarar
que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria administração, nesse caso, somente se
houver pedido expresso do interessado é que o órgão competente fornecerá tais documentos ou as respectivas
cópias, já que a prova incumbe a quem alega, sendo, portanto, um ônus do interessado. (errado)
(AJAJ/TREGO/2009). Questão 41. Assinale a opção CORRETA acerca da Lei nº 9.784/1999, que regula o
processo administrativo no âmbito da administração pública federal.
B) Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes em outro órgão
administrativo, caberá ao próprio interessado trazer os referidos documentos aos autos. (errado)
Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e
pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do
processo.
§ 2º Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos
interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.
Art. 39. Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentação de provas pelos
interessados ou terceiros, serão expedidas intimações para esse fim, mencionando-se data, prazo,
forma e condições de atendimento.
Parágrafo único. Não sendo atendida a intimação, poderá o órgão competente, se entender relevante
a matéria, suprir de ofício a omissão, não se eximindo de proferir a decisão.
Art. 40. Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessado forem necessários à
apreciação de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela Administração para a
respectiva apresentação implicará arquivamento do processo.
(Advogado/IPAJM/2010). Questão 27. Tendo como fundamento a Lei n.o 9.784/1999, que rege o processo
administrativo brasileiro, bem como o entendimento do STF acerca do que dispõe essa lei, assinale a opção
CORRETA.
B) Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessado forem necessários à apreciação de pedido
formulado, o não atendimento no prazo fixado pela administração para a respectiva apresentação importará
julgamento desfavorável ao administrado. (errado)
Art. 41. Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência mínima
de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização.
Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser
emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de
maior prazo.
(Procurador/BACEN/2009). Questão 17. Assinale a opção CORRETA a respeito da Lei n.° 9.784/1999.
E) O parecer do órgão consultivo deverá ser emitido impreterivelmente no prazo máximo de quinze dias.
(errado)
§ 1º Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não
terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso.
(Procurador Federal/AGU/2010). 18. Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo
fixado, o processo pode ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade
de quem se omitiu no atendimento. (errado)
§ 2º Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo
poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de
quem se omitiu no atendimento.
Art. 43. Quando por disposição de ato normativo devam ser previamente obtidos laudos técnicos de
órgãos administrativos e estes não cumprirem o encargo no prazo assinalado, o órgão responsável
pela instrução deverá solicitar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e capacidade
técnica equivalentes.
Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez
dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.
Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar
providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.
(MS/MP/2008). 41. De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, na instrução do processo administrativo, em caso de
risco iminente, a administração pública poderá, motivadamente, adotar providências acauteladoras, desde que
haja prévia manifestação do interessado. (errado)
Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas
dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos
por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.
CAPÍTULO XI
DO DEVER DE DECIDIR
Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos
administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.
(OAB2/2009). Questão 54. Com referência ao processo administrativo e a temas a ele relacionados, assinale a
opção CORRETA.
(MPOG/2009). 24. A administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos
administrativos e acerca de solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência. (certo)
Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta
dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.
(ME/2008). 47. Concluída a instrução de processo administrativo, a administração tem o prazo de até trinta
dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada. (certo)
(Direito/MC/2008). 44. De acordo com a lei em apreço, concluída a instrução de processo administrativo, a
administração pública federal tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período
expressamente motivada. (certo)
(TA/DPU/2010). Questão 30. Determinado servidor requereu indenização por anistia há aproximadamente
quatro anos, sem que tenha sido julgado administrativamente o seu pleito. Nessa situação, considerando que o
pedido do servidor fundamenta-se na Lei da Anistia, a qual não contempla expressamente prazo para a
autoridade efetivar o julgamento, e tendo por parâmetro os princípios que regem o processo administrativo, em
não havendo prazo específico,
E) a administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período
expressamente motivada. (certo)
CAPÍTULO XII
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos
jurídicos, quando:
(MPOG/2009). 23. Os atos administrativos deverão ser motivados, com a indicação dos fatos e fundamentos
jurídicos, quando neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses. (certo)
(AA/ANAC/2009). 32. Um decreto assinado pelo chefe do Poder Executivo e referendado por um ministro de
Estado e uma dispensa de licitação dependente de homologação por uma autoridade superior para produzir
efeitos são exemplos, respectivamente, de ato complexo e ato composto. (certo)
(Juiz/TJPI/2007). Questão 18. Acerca do processo administrativo federal, assinale a opção CORRETA.
D) Os atos praticados em decorrência do reexame de ofício não precisam ser motivados, salvo quando
importarem alteração da decisão administrativa. (errado)
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos,
propostas e relatórios oficiais;
(AJAA/STJ/2008). 63. O administrador público pode praticar ato administrativo que contrarie jurisprudência
do STJ, firmada em sentido contrário, desde que o faça de forma motivada, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos. (certo)
Considerando a situação hipotética apresentada acima e à luz da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue os itens que se seguem.
114. As decisões dos processos administrativos no âmbito do MTE e da SRTE em que Sandro atua deverão ser
motivadas de forma explícita, clara e congruente. (certo)
(TA/STJ/2008). 77. Como regra geral os atos administrativos devem ser motivados, com a clara indicação dos
fatos e fundamentos, sendo, por esse motivo, vedadas as decisões orais. (errado)
(Procurador/TCEES/2009). Questão 28. No que se refere à Lei do Processo Administrativo (Lei n.º
9.784/1999), assinale a opção CORRETA.
A) Se determinado ato for praticado com base em parecer jurídico, deverá constar desse ato a transcrição
daquela motivação, não sendo suficiente a mera referência ao anterior parecer. (errado)
§ 2º Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que
reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos
interessados.
CAPÍTULO XIII
Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do
pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.
B) o interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado, ou
renunciar a direitos disponíveis, o que não impede que a administração pública dê prosseguimento ao processo,
se considerar que o interesse público assim o exige. (certo)
90. A empresa Beta, após a interposição do recurso, não poderá dele desistir. (errado)
Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o
objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.
CAPÍTULO XIV
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e
pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
(Procurador de Aracajú/2008). 18. A revogação de ato administrativo não gera direito adquirido a terceiros.
(errado)
Considerando a situação hipotética apresentada acima e à luz da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue os itens que se seguem.
(TA/STJ/2008). 78. Ainda que um ato praticado pela administração tenha observado todas as formalidades
legais, ela poderá revogá-lo se julgar conveniente, desde que respeite os direitos adquiridos por ele gerados.
(certo)
(AA/ANAC/2009). 33. A revogação, possível de ser feita pelo Poder Judiciário e pela administração, não
respeita os efeitos já produzidos pelo ato administrativo. (errado)
(Defensor/DPU/2010). 140. Pedro Luís, servidor público federal, verificou, no ambiente de trabalho,
ilegalidade de ato administrativo e decidiu revogá-lo para não prejudicar administrados que sofreriam efeitos
danosos em consequência da aplicação desse ato. Nessa situação, a conduta de Pedro Luís está de acordo com
o previsto na Lei n.º 9.784/1999. (errado)
(TCE/BA/2010). 18. No entendimento do STJ, antes da regulamentação, por lei específica, do processo
administrativo no âmbito federal, a administração podia rever seus próprios atos, a qualquer tempo e quando
eivados de nulidade. (certo)
(OAB2/2007). Questão 28. Em relação aos atos administrativos, assinale a opção CORRETA.
C) Revogação consiste na supressão de ato legítimo e eficaz realizada pela administração, por considerá-lo
inconveniente ao interesse público. (certo)
(Adm/DFTrans/2008). 111. Diferentemente da revogação, que pode ser feita pela própria administração
pública, a anulação de um ato administrativo somente pode ser decretada pelo Poder Judiciário. (errado)
(PGE/CE/2008). Questão 1. Com relação aos atos administrativos, assinale a opção CORRETA.
C) Somente a administração pública possui competência para revogar os atos administrativos por ela
praticados. (certo)
D) O Poder Legislativo pode invalidar atos administrativos praticados pelos demais poderes. (errado)
(TJ/TJRJ/2008). Questão 45. Em relação à extinção dos atos administrativos, assinale a opção CORRETA.
C) A revogação do ato gera, em regra, eficácia desde a prolação do ato ilegal. (errado)
D) Não compete ao poder judiciário revogar atos administrativos do poder executivo, sob pena de ofensa ao
princípio da separação dos poderes. (certo)
(Assistente/MPERR/2008). 62. Os atos administrativos podem ser revogados pelo Poder Judiciário. (errado)
A) Com base em seu poder de autotutela, a administração pública pode invalidar atos administrativos
insanáveis, sendo imprescindível a observância do devido processo legal em todos os casos. (errado)
C) O poder de autotutela da administração pública, que lhe permite invalidar atos administrativos, só pode ser
exercido quando o desfazimento do ato não repercuta no âmbito dos direitos individuais dos administrados.
Nesse caso, a administração pública deve recorrer ao Poder Judiciário, pleiteando o desfazimento do ato em
juízo. (errado)
D) O poder de autotutela da administração pública, que lhe permite invalidar atos administrativos, não atinge
os beneficiários do ato que estejam de boa-fé. (errado)
(Juiz/TJBA/2005). 28. Sempre que a administração pública se deparar com a prática de ato administrativo
nulo, deverá invalidá-lo e repor a situação no statu quo ante, independentemente de provocação da parte
interessada, devido a seu poder de autotutela. Essa atitude é decorrência do princípio da legalidade, pois a
doutrina não admite que o poder público aceite a persistência dos efeitos de atos praticados em
desconformidade com o direito. (errado)
(OAB136/2008). Questão 14. Acerca da competência revogatória da administração pública, assinale a opção
CORRETA.
A) Na ausência de dispositivo legal que regule a matéria, no exercício das funções administrativas, a
competência para revogar um ato administrativo é sempre da autoridade que o tenha praticado. (errado)
B) Ao poder judiciário não se reconhece competência para revogar atos administrativos. (certo)
(TA/TJCE/2008). 54. A revogação de ato administrativo ocorre por manifestação bilateral de vontade, ou seja,
por vontade da administração e do administrado. (errado)
(TA/TJCE/2008). 64. O Poder Judiciário pode revogar ato administrativo por não considerar sua edição
oportuna. (errado)
(TA/TJCE/2008). 65. Um ato administrativo pode ser revogado se ofender direito líquido e certo de particular.
(errado)
(MS/MP/2008). 21. A administração pública, por força de sua natureza e função, observado o due process of
law, tem o dever-poder de anular seus próprios atos, quando ilegítimos ou ilegais. (certo)
(AJAJ/TRT5/2008). 105. Os atos administrativos podem ser anulados pela própria administração pública, sem
que seja preciso recorrer ao Poder Judiciário. (certo)
(TA/TRT5/2008). 99. O Poder Judiciário pode revogar seus próprios atos administrativos e anular os atos
administrativos praticados pelo Poder Legislativo. (certo)
(AJ/Serpro/2005). 64. A revogação do ato opera-se com eficácia ex tunc, desconstituindo-se todas as relações
jurídicas fundamentadas no ato revogado. (errado)
(EMBRAPA/2005). Hely Lopes Meirelles, em sua obra Direito Administrativo Brasileiro, diz que a
administração pública realiza sua função executiva por meio de atos jurídicos que recebem a denominação
especial de atos administrativos. Nessa mesma obra, o autor define ato administrativo como sendo toda
manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim
imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos
administrados ou a si própria. Acerca dos atos administrativos, julgue os seguintes itens.
64. Anulação é a supressão de um ato administrativo legítimo e eficaz, realizada pela administração, e somente
por ela, por não mais lhe convir sua existência. (errado)
65. Revogação é a declaração de invalidade de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria
administração ou pelo Poder Judiciário. (errado)
(Auditor Estadual/2009). 46. Suponha que a Assembleia Legislativa do estado do Espírito Santo instaurou
processo administrativo destinado a rever as aposentadorias de seus servidores, diante de denúncias
relacionadas à prática de ilegalidade. Contra referido ato, foi impetrado mandado de segurança, sob o
fundamento de que a garantia constitucional do direito adquirido estaria sendo violada. Considerando esta
situação hipotética, é legítima a atuação da Assembleia Legislativa do estado, porquanto a administração
pública tem o poder-dever de rever seus atos quando praticados com ilegalidade. (certo)
(Auditor Estadual/2009). 47. Somente o Poder Judiciário tem a prerrogativa de invalidar ato administrativo
que contém vício de legalidade. (errado)
(AJEM/TRT17/2009). 70. O ato administrativo nulo, por ter vício insanável, opera sempre efeitos ex tunc,
isto é, desde então. Dessa forma, mesmo terceiros de boa-fé são alcançados pelo desfazimento de todas as
relações jurídicas que se originaram desse ato. (errado)
(Auditor Tributário/IPOJUCA/2009). 58. O Poder Judiciário pode revogar os atos administrativos por
razões de conveniência e oportunidade. (errado)
(Defensor/DPE/PI/2009). Questão 16. Acerca dos vícios do ato administrativo e da teoria das nulidades,
assinale a opção CORRETA.
E) Segundo o STF, em caso de ato administrativo ilegal ampliativo de direito que beneficia terceiro de boa-fé,
a declaração de nulidade deve ter efeitos ex nunc. (certo)
(Engenheiro/INSS/2010). 46. A administração pública pode anular os próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornem ilegais, hipótese em que a anulação produz efeitos retroativos à data em que tais atos foram
praticados. (certo)
(AJ/TREBA/2010). 52. Apesar de o ato de revogação ser dotado de discricionariedade, não podem ser
revogados os atos administrativos que geram direitos adquiridos. (certo)
85. Caso a administração pública verifique que o ato de João foi ilegal, deve revogá-lo em atenção à
conveniência pública. (errado)
Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos
favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados,
salvo comprovada má-fé.
(PGE/PA/2007). Questão 32. O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram
efeitos favoráveis para os destinatários decai em três anos, contados da data em que foram praticados, salvo
comprovada má-fé. (errado)
(Procurador Jurídico/2007). 41. O poder que tem a administração de anular qualquer ato administrativo
ilegal está subordinado, no âmbito federal, a prazo decadencial de 5 anos. (errado)
(TCM/GO/2007). Questão 40. Na Lei do Processo Administrativo (Lei n.º 9.784/1999), são definidas regras
aplicáveis a praticamente todas as atividades administrativas e não necessariamente relacionadas ao processo
administrativo. Regras básicas relacionadas a anulação, revogação e convalidação dos atos administrativos, por
exemplo, que não mantêm pertinência direta com o processo administrativo, estão previstas na mencionada lei.
Lucas Rocha Furtado. Curso de direito administrativo. Belo Horizonte: Fórum, 2007, p. 1.212 (com
adaptações).
C) fixa um prazo prescricional de cinco anos, contados da data em que foram praticados, para a administração
anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários. (errado)
(Juiz/TJAC/2007). Questão 19. Por ter praticado ato de improbidade administrativa, conforme a Lei n.º
8.429/1992, uma funcionária foi demitida administrativamente de seu cargo público efetivo estadual, e a
respectiva portaria foi publicada em 2/5/1997. Inconformada, a funcionária ingressou com ação judicial
visando invalidar o ato de demissão.
Considerando a situação hipotética abordada no texto, assinale a opção CORRETA acerca do ato
administrativo.
D) A ação judicial em tela deve ser proposta no prazo máximo de 5 anos, a contar da publicação do ato, sob
pena de prescrição, por força do decreto N.º 20.910/1932. (certo)
(Juiz/TJPI/2007). Questão 12. Maria teve o seu pedido de aposentadoria no serviço público federal acatado
pelo seu órgão de origem, com base em parecer jurídico. No entanto, o TCU, no exercício da sua competência
de apreciar tal ato, para fins de registro, entendeu pela sua ilegalidade.
Com base na situação hipotética acima, julgue os itens a seguir, relativos a atos administrativos, processo
administrativo e precedentes do STF.
II. Na situação considerada, conforme a Lei n.º 9.784/1999, o prazo decadencial para que o TCU anule o ato de
concessão da aposentadoria é de 5 anos, já que houve boa-fé de Maria e o ato questionado lhe foi favorável.
(errado)
80. A anulação dos benefícios já concedidos não se submete a prazo decadencial, já que os atos ilegais devem
ser anulados pela própria administração a qualquer tempo. (errado)
(Direito/MC/2008). 42. Antes do advento da lei em questão, a administração pública podia rever, a qualquer
tempo, seus próprios atos, quando eivados de nulidade. O prazo decadencial para anulação dos atos
administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários e que não tenham sido realizados de
má-fé, conforme previsto na referida lei, somente pode ser contado a partir da vigência dessa lei, sob pena de
se conceder a ela efeito retroativo. (certo)
(Anatel/2006). Mário, servidor público, vinha percebendo uma parcela remuneratória de forma indevida desde
abril de 2000. Em janeiro de 2005, a administração identificou esse pagamento indevido e iniciou um processo
administrativo visando cassá-lo. O ato de cassação do benefício somente ocorreu em maio de 2005, quando se
verificou a boa-fé de Mário.
Com base nessa situação hipotética, julgue os seguintes itens, relativos a invalidação de atos administrativos.
90. Caso o benefício ilegal tivesse sido concedido em favor de Mário antes do advento da Lei n.º 9.784/1999,
não haveria prazo decadencial para anulação, em face dos princípios tempus regit actum e da irretroatividade
das leis. (errado)
(TA/TREMG/2009). Questão 36. Segundo a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no
âmbito da administração pública federal,
C) o direito da administração pública de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para
os destinatários decai em dez anos, contados da data em que foram praticados. (errado)
C) O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
destinatários decai em 2 anos, contados da data em que foram praticados, mesmo que comprovada a má-fé do
beneficiário. (errado)
D) Suponha que um ato administrativo tenha sido praticado em 22/8/2000 e que, em 4/5/2004, tenha sido
instaurado processo administrativo visando impugnar a sua validade, o qual foi concluído em 23/8/2006.
Suponha, ainda, que, em 25/3/2007, esse ato tenha sido anulado. Nessa situação, mesmo considerando que
houve boa-fé e que esse ato trouxe vantagens econômicas para a pessoa do seu destinatário, não ocorreu a
decadência do direito de se anulá-lo, já que houve interrupção do prazo. (certo)
(Defensor/DPU/2007). Marilda, servidora pública federal, recebia uma gratificação em sua remuneração desde
1.º/12/1994. Em 3/12/2003, iniciou-se processo administrativo visando a impugnar ato concessivo dessa
gratificação e, em 3/2/2004, foi editado ato administrativo determinando a cassação do referido benefício, com
eficácia ex tunc, e a total restituição da gratificação recebida.
A respeito dessa situação hipotética, da anulação dos atos administrativos, da prescrição no âmbito da
administração pública e dos princípios a ela aplicáveis, julgue os itens que se seguem com base na legislação
aplicável e na jurisprudência dos tribunais superiores.
137. O ato administrativo que determinou a cassação do benefício não poderia ter sido emitido, devido à
decadência de 5 anos, pois houve boa-fé e efeitos favoráveis a Marilda. (errado)
138. Marilda terá o respaldo da atual jurisprudência do STJ se pretender impugnar o ato administrativo que
determinou a restituição do que recebeu de boa-fé por força de interpretação equivocada da administração no
ato concessivo do referido benefício. (certo)
D) O poder de autotutela da administração pública, que lhe permite invalidar atos administrativos, não atinge
os beneficiários do ato que estejam de boa-fé. (errado)
(AJ/Serpro/2005). 63. Considere a seguinte situação hipotética. Telma emitiu um ato administrativo
autorizando o pagamento de uma verba salarial, após análise de um processo administrativo. A auditoria
interna do órgão verificou a ilegalidade do ato e sugeriu a sua anulação. Nessa situação, nem Telma nem outra
autoridade do referido órgão poderá anular o seu ato administrativamente, já que terá ocorrido a denominada
coisa julgada administrativa, sendo necessária a interferência do Poder Judiciário. (errado)
(AJEM/TRT17/2009). 69. O direito de a administração anular os atos administrativos de que decorram efeitos
favoráveis para os destinatários expira em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo
comprovada má-fé. (certo)
(TA/TCU/2009). 45. Caso o TCU identifique que uma aposentadoria por ele já registrada tenha sido concedida
de forma ilegal, sem que se caracterize má-fé do aposentado, a referida corte poderá anular esse ato, a qualquer
tempo. (errado)
(MPOG/2009). 17. A doutrina e a jurisprudência atual vêm entendendo que a anulação de ato administrativo
que contenha vício de legalidade prescinde da observância do contraditório e da ampla defesa, mesmo quando
estiverem em jogo interesses de pessoas contrários ao desfazimento do ato, pois a administração tem
autorização para anular os próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais. (errado)
(AJAA/STJ/2008). 72. Considere a seguinte situação hipotética. Lúcia, servidora pública federal, passou a
receber uma gratificação na sua remuneração mensal em 2/9/2002. Em 5/10/2006, essa parcela remuneratória
foi impugnada pelo TCU. Em 10/9/2007, o TCU determinou ao órgão de origem de Lúcia que anulasse
imediatamente o ato concessivo daquela gratificação, o que ocorreu em 30/9/2007. Nessa situação, não ocorreu
a decadência do direito da administração em anular o referido ato. (certo)
(Anatel/2006). Mário, servidor público, vinha percebendo uma parcela remuneratória de forma indevida desde
abril de 2000. Em janeiro de 2005, a administração identificou esse pagamento indevido e iniciou um processo
administrativo visando cassá-lo. O ato de cassação do benefício somente ocorreu em maio de 2005, quando se
verificou a boa-fé de Mário.
89. Nessa situação, a administração não mais poderia cassar esse benefício, em face da decadência. (errado)
Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a
terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria
Administração.
(Juiz/TJPI/2007). Questão 18. Acerca do processo administrativo federal, assinale a opção CORRETA.
(AJInfo/STJ/2008). 42. Os atos administrativos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados
pela própria administração, com efeitos retroativos, desde que não acarretem lesão ao interesse público nem
prejuízo a terceiros. (certo)
(MS/MP/2008). 36. A Lei n.º 9.784/1999, sem estabelecer distinção entre atos nulos e anuláveis, estabelece
que o direito da administração de anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis aos
administrados decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
(certo)
E) Em decisão, na qual se evidencie não acarretar lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos
que apresentarem defeitos sanáveis podem ser revalidados pela própria administração. (certo)
(TJ/TJRJ/2008). Questão 45. Em relação à extinção dos atos administrativos, assinale a opção CORRETA.
B) A conversão de ato administrativo ocorre quando o órgão decide sanar ato inválido anteriormente praticado,
suprindo a ilegalidade que o vicia. (errado)
(Advogado/AGU/2004). 9. No plano federal, a lei admite a convalidação de atos inexistentes, desde que se
evidencie que não acarretam lesão a interesse público nem prejuízo a terceiros. (errado)
(Advogado/IBRAM/2009). 61. Consoante disposto na Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo
administrativo, a administração tem o dever de anular os atos administrativos eivados de vício de legalidade,
no exercício de sua autotutela, podendo convalidar aqueles que apresentem defeitos sanáveis, desde que não
acarretem lesão ao interesse público e nem prejuízo a terceiros. (certo)
(Administrador/MPS/2010). 38. Cabe convalidar o vício da forma, nos atos administrativos, ainda que a lei
faça previsão expressa quanto à forma. (errado)
Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.
(PGE/PA/2007). Questão 32. Toda decisão administrativa admite recurso, em face de razões de legalidade ou
de mérito. (certo)
(Direito/MC/2008). 49. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade, mas as
questões de mérito não podem ser discutidas por esse meio, já que essa matéria diz respeito à conveniência e
oportunidade do administrador. (errado)
(Analista/Anatel/2009). 34. Não cabe recurso das decisões administrativas proferidas pelos servidores das
agências reguladoras, conforme preceitua a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito
da administração pública federal. (errado)
§ 1º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no
prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.
(Agente/MTE/2008). Sandro tem 20 anos de idade e é agente administrativo da Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego (SRTE) de um estado da Federação. Ele pretende mover um processo administrativo no
âmbito do MTE em face de resolução emanada pelo ministro em 2001. Pretende, ainda, mover outro processo
perante a Superintendência em que atua contra o despacho do superintendente que indeferiu seu pedido de
gozo de férias de 45 dias consecutivos.
Considerando a situação hipotética apresentada acima e à luz da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue os itens que se seguem.
117. Caso o superintendente indefira o pedido no processo administrativo de Sandro, dessa decisão caberá
recurso a ser dirigido ao ministro do trabalho e emprego. (errado)
(Procurador Federal/AGU/2010). 16. No processo administrativo, eventual recurso deve ser dirigido à
própria autoridade que proferiu a decisão, podendo essa mesma autoridade exercer o juízo de retratação e
reconsiderar a sua decisão. (certo)
(Oficial de Justiça/TRT21/2010). 74. O recurso hierárquico impróprio deve ser dirigido à autoridade de outro
órgão não integrado à mesma hierarquia do órgão que proferiu o ato. (certo)
(ANVISA/2007). Considere que um agente público da ANVISA lavrou auto de infração contra determinada
empresa, por violação de normas jurídicas relativas à vigilância sanitária.
73. Caso a autuação fosse ilegal, ela poderia ser invalidada de ofício por autoridade hierarquicamente superior
ao agente que autuou a empresa. (certo)
III. Não se exige a garantia de instância (caução) para a interposição de recurso administrativo, salvo
disposição legal expressa em contrário. (certo)
(AJAA/STF/2008). 82. A garantia de instância (caução) para a interposição de todo e qualquer recurso
administrativo está prevista em lei. (errado)
(TA/TCU/2009). 61. Segundo jurisprudência recente do STF, é inconstitucional a exigência de depósito prévio
da multa aplicada pela administração pública como condição de admissibilidade do recurso na esfera
administrativa. (certo)
(Advogado/IPAJM/2010). Questão 27. Tendo como fundamento a Lei n.o 9.784/1999, que rege o processo
administrativo brasileiro, bem como o entendimento do STF acerca do que dispõe essa lei, assinale a opção
CORRETA.
(TCE/BA/2010). 23. De acordo com a jurisprudência do STF, será inconstitucional qualquer norma editada
por ente da Federação que exija depósito ou arrolamento prévios de dinheiros ou bens para admissibilidade de
recurso administrativo. (certo)
84. A exigência do depósito prévio como pressuposto de admissibilidade do recurso administrativo é uma
exigência compatível com a CF. (errado)
Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo
disposição legal diversa.
D) Todos os recursos administrativos devem tramitar, no máximo, por duas instâncias administrativas.
(errado)
II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;
(Procurador Natal/2008). Questão 16. À luz do que dispõe a Lei n.º 9.784/1999, que trata do processo
administrativo, assinale a opção CORRETA.
D) Aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados por decisão em processo administrativo
têm legitimidade para interpor recurso administrativo. (certo)
Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso
administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.
(PGE/PB/2008). Questão 3. A respeito do recurso em processo administrativo disciplinar, julgue os itens que
se seguem.
§ 1º Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo
máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.
(Procurador de Aracajú/2008). 19. Concluída a instrução de processo administrativo, a administração tem até
30 dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada. (certo)
§ 2º O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período, ante
justificativa explícita.
Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os
fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes.
Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.
(Juiz/TJPI/2007). Questão 18. Acerca do processo administrativo federal, assinale a opção CORRETA.
(PGE/PB/2008). Questão 3. A respeito do recurso em processo administrativo disciplinar, julgue os itens que
se seguem.
(Direito/MC/2008). 50. O recurso administrativo, que, de regra, possui efeito suspensivo, deve ser interposto
por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo
juntar os documentos que julgar convenientes. (errado)
Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da
execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar
efeito suspensivo ao recurso.
Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais
interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.
I - fora do prazo;
§ 2º O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal,
desde que não ocorrida preclusão administrativa.
(Administrativo/MS/2010). 38. O recurso administrativo interposto fora do prazo não será conhecido, fato
que não impede a administração de proceder a revisão de ofício de ato ilegal, se ainda não ocorreu a preclusão
administrativa. (certo)
Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar,
total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.
C) O princípio do processo judicial que veda a reformatio in pejus não se aplica ao processo administrativo.
(certo)
B) Por meio do recurso ou da revisão administrativa, não se admitirá como resultado o agravamento da
situação do recorrente. (errado)
(AA/STF/2008). 79. Nos processos administrativos, em decorrência do princípio da verdade material, existe a
possibilidade de ocorrer a reformatio in pejus. (certo)
(Procurador/TCEES/2009). Questão 28. No que se refere à Lei do Processo Administrativo (Lei n.º
9.784/1999), assinale a opção CORRETA.
E) A decisão proferida em recurso administrativo não poderá prejudicar a situação da pessoa do recorrente.
(errado)
(OAB1/2010). Questão 56. Com relação ao processo administrativo federal, assinale a opção CORRETA.
A) Ao processo em apreço não se aplica o princípio que veda a reformatio in pejus. (certo)
Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do
recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.
(PGE/PB/2008). Questão 3. A respeito do recurso em processo administrativo disciplinar, julgue os itens que
se seguem.
IV. Não é possível que a instância superior, ao analisar o recurso administrativo, imponha decisão mais severa
do que a imposta por instância inferior.
D) O órgão competente para decidir o recurso administrativo pode confirmar, modificar, anular ou revogar,
total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência, mas não pode agravar a
situação do recorrente. (errado)
Art. 64-A. Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o órgão competente
para decidir o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula,
conforme o caso. (Incluído pela Lei nº 11.417, de 2006).
(AJAJ/TREGO/2009). Questão 41. Assinale a opção CORRETA acerca da Lei nº 9.784/1999, que regula o
processo administrativo no âmbito da administração pública federal.
C) A alegação, pelo interessado, de violação de enunciado de súmula vinculante não tem influência nos
processos administrativos, visto que as súmulas vinculantes destinam-se a uniformizar a jurisprudência dos
tribunais, e não as decisões em processos administrativos. (errado)
Com referência a essa situação hipotética e com enfoque nos reflexos da súmula vinculante no processo
administrativo, assinale a opção CORRETA.
A) O INSS deve seguir o entendimento firmado na súmula vinculante e adequar suas futuras decisões ao
enunciado da súmula. (certo)
B) Ao julgar o processo administrativo, a autoridade pode proferir decisão sem abordar a questão relativa à
súmula caso entenda que esta não seja aplicável à espécie. (errado)
(Procurador/TCEES/2009). Questão 28. No que se refere à Lei do Processo Administrativo (Lei n.º
9.784/1999), assinale a opção CORRETA.
Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de
enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para
o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em casos
semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal.
(Incluído pela Lei nº 11.417, de 2006).
(OAB1/2009). Questão 56. O INSS, em processo administrativo, concluiu, com base em entendimento antigo
e recorrente na autarquia, que a servidora pública Kátia deveria ressarcir determinada quantia aos cofres
públicos. A referida servidora recorreu e, quando ainda pendente o julgamento do recurso administrativo, o
INSS tomou ciência de decisão do STF proferida em sede de reclamação, na qual se consagrava o
entendimento de que o servidor, em casos análogos ao de Kátia, não tem o dever de ressarcir a quantia. Nessa
decisão, o STF entendeu ter sido violado enunciado de súmula vinculante.
Com referência a essa situação hipotética e com enfoque nos reflexos da súmula vinculante no processo
administrativo, assinale a opção CORRETA.
(Defensor/DPU/2010). 137. O STF não pode acolher reclamação fundada em violação de enunciado da
súmula vinculante contra decisão em processo administrativo do poder público federal. (errado)
Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer
tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis
de justificar a inadequação da sanção aplicada.
(Direito/DETRANDF/2009). 56. Após regular processo administrativo, Paulo, servidor público, foi
condenado a ressarcir a quantia de R$ 45.000,00 aos cofres públicos. Ocorre que, em razão do surgimento de
(TA/TREMG/2009). Questão 36. Segundo a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no
âmbito da administração pública federal,
(Administrativo/MS/2010). 51. O servidor público que for punido após regular processo administrativo
poderá remanescer sujeito a rejulgamento do feito para fins de agravamento da sanção, desde que surjam novas
provas em seu desfavor. (errado)
CAPÍTULO XVI
DOS PRAZOS
Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da
contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.
D) Inicia-se para a fazenda o curso do prazo decadencial com a notificação da decisão final do processo
administrativo fiscal. (errado)
§ 1º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia
em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal.
§ 3º Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do vencimento não
houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês.
Art. 67. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos processuais não se
suspendem.
CAPÍTULO XVII
Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária ou
consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa.
CAPÍTULO XVIII
Art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-
se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei.
(TCM/GO/2007). Questão 40. Na Lei do Processo Administrativo (Lei n.º 9.784/1999), são definidas regras
aplicáveis a praticamente todas as atividades administrativas e não necessariamente relacionadas ao processo
administrativo. Regras básicas relacionadas a anulação, revogação e convalidação dos atos administrativos, por
exemplo, que não mantêm pertinência direta com o processo administrativo, estão previstas na mencionada lei.
Lucas Rocha Furtado. Curso de direito administrativo. Belo Horizonte: Fórum, 2007, p. 1.212 (com
adaptações).
D) não tem nenhuma aplicação nos processos dos tribunais de contas, visto que a própria lei exclui a sua
aplicabilidade aos processos administrativos específicos, regidos por legislação própria. (errado)
(AJAJ/TJCE/2008). 69. A aplicação da lei federal que rege os processos administrativos disciplinares aos
processos administrativos da administração pública do estado do Ceará somente poderá ocorrer se lei estadual
determinar a sua aplicação. (certo)
(Direito/MC/2008). 43. A aplicação da referida lei no âmbito estadual não é viável, ainda que sob o argumento
da subsidiariedade, pois tal lei tem como objeto o processo administrativo no âmbito da administração pública
federal. (errado)
(Direito/MC/2008). 45. A lei em questão incide sobre processos administrativos específicos, a exemplo do
processo administrativo disciplinar. (errado)
(Direito/INCA/2010). 63. Aos processos administrativos disciplinares instaurados para apurar infração
disciplinar praticada por servidor público civil da União serão aplicadas, de forma subsidiária, as normas
insertas na Lei n.º 9.784/1999 (lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública
federal). (certo)
I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos; (Incluído pela Lei nº 12.008, de 2009).
II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental; (Incluído pela Lei nº 12.008, de 2009).
Renan Calheiros
Paulo Paiva
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 1.2.1999 e Retificado no D.O.U de 11.3.1999