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“Receptores Elétricos”
i
Ou
E’
U’
Equação característica dos
receptores reais
Como o potencial elétrico expressa a quantidade de
energia por carga, conclui-se que os receptores
promovem reduções do potencial elétrico no circuito, ou
seja, o potencial no polo de entrada da corrente é maior
que o potencial no polo de saída.
Parte da queda do potencial no receptor é provocada pela
força contraeletromotriz, que está relacionada à energia
consumida pelo receptor e à carga elétrica que passou por
ele.
A razão entre a energia consumida pelo receptor (para
realização de trabalho útil) e a carga elétrica que passou pelo
receptor define a força contraeletromotriz (fcem). A fcem
representa a queda de potencial útil que provoca realização de
trabalho pelo dispositivo: é simbolizada por ε’ e sua unidade
no SI é o volt (V).
Nessa função:
- a força contraeletromotriz ε’ representa o coeficiente linear da
reta, a posição na qual a reta intercepta o eixo das ordenadas;
- o termo +r’indica o coeficiente angular, associado à inclinação da
reta (inclinada para cima).
Dica!
De acordo com o diagrama, quando o circuito está aberto, não há
passagem de corrente elétrica (i = 0) pelo receptor e,
consequentemente, a força contraeletromotriz é igual à diferença
de potencial (U’ = ε’).
Potência de receptores elétricos
Para um receptor, há três tipos de potências envolvidas: a potência
dissipada (PD) devido à resistência interna; a parte correspondente à energia
efetivamente aproveitada para fazê-lo cumprir a tarefa a que se destina,
denominada potência útil (PU); e, por fim, a potência total (PT) por ele
consumida, que é a soma das potências útil e dissipada:
PT = PU + PD (1).
Como em dispositivos elétricos a grandeza potência pode ser determinada
pelo produto entre ddp (U’) e intensidade de corrente que (i) o atravessa
(P’ot = i · U’), é possível multiplicar por “i” todos os elementos que fazem
parte da equação do receptor e obter suas respectivas potências. Assim: