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Bricoficha 03.

06 “COMBATER A HUMIDADE“

Bricoficha 03.06
COMBATER A HUMIDADE
LISTA DE MATERIAL
AS CAUSAS DA HUMIDADE
A PREPARAÇÃO
OS TELHADOS
ALGEROZ / ESCOAMENTO
AS PAREDES EXTERIORES
AS PAREDES EXTERIORES
AS PAREDES EXTERIORES
PAREDES EXTERIORES E
INTERIORES
PAREDES EXTERIORES E
INTERIORES
AS PAREDES INTERIORES
AS PAREDES INTERIORES
A CAVE
OS SOLOS
QUADRO RECAPITULATIVO

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LISTA DE MATERIAL

O BERBEQUIM : MAÇO + CINZEL :


A escolher em função Escolha de preferência
dos seguintes critérios : um cinzel com punho de
potência, regulação protecção.
eletrónica da velocidade,
rotação direita e
esquerda.

RASCADOR : O MASTIQUE :
Para alargar fissuras das O mastique (silicone)
paredes, muna -se de um vendido em cartuchos
rascador triângular. aplica-se co a ajuda de
uma pistola.

A ESPUMA DE TRINCHA / PINCEL :


POLIURETANO : Escolha uma trincha
A espuma de larga para tratar as
poliuretano, com o seu paredes, goteiras e
grande poder de telhados.
expansão, é um óptimo
isolante.

O ROLO : PISTOLA DE PINTAR


Para alguns trabalhos a ELÉTRICA :
efectuar em locais mais Uma pistola elétrica
altos, um cabo telescópio "sem ar", é mais prática
será muito útil. para o tratamento de
grandes superfícies sem
janelas.

A MÁQUINA DE LAVAR COLHER DE PEDREIRO


A ALTA PRESSÃO : E COLHER DE JUNTAS
Existem acessórios que :
lhe permitirão Trabalhe com : a de
ensaibramento pedreiro nos ângulos e
hidráulico. juntas de dilatação, a de
juntas no
preenchimento.

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AS CAUSAS DA HUMIDADE
COMBATER A HUMIDADE

A POROSIDADE :
Água e humidade podem infiltrar-se num material e mais
rapidamente ainda se este for poroso. A água da chuva pode
infiltrar-se nas paredes devido a um mau trabalho de
alvenaria (gravidade) e a água do lençol freático pode
atravessar a parede vinda de baixo (capilaridade).

PEQUENAS FISSURAS SUPERFÍCIAIS :


Estas aparecem assim que o cimento seca, geralmente se este for colocado
muito depressa, ou senão for misturado nas proporções correctas. Em
princípio, tais fissuras permanecem superfíciais e a sua produndidade não
excede essa ca mada.

AS MICRO-FISSURAS :
As micro-fissuras aparecem quando os diferentes materiais se dilatam ou
contraiem. A sua largura não excede os 0,2 mm mas abrem caminho através
de toda a espessura das camadas de revestimento ou das paredes de betão.

AS FISSURAS :
As fissuras surgem na ausência de juntas de dilatação. A
sua largura pode atingir vários milímetros. Podem
atravessar toda a espessura da primeira camada e por vezes
mesmo as paredes de betão.

AS JUNTAS :
Contrariamente às fissuras, as juntas são espaços deixados
voluntáriamente abertos entre duas partes duma construção
(ou geralmente entre dois ma teriais). Têm como função
absorver as deformações e evitar deste modo a aparição de
fissuras.

A CONDENSAÇÃO : Quanto mais quente é o ar mais vapor


de água pode conter. Em caso de arrefecimento ele poderá
portanto restituir uma parte dessa humidade. Sempre que o
ar quente e húmido, entra em contacto com uma superfície
fria (uma parede por ex.), deposita gotinhas de
condensação.

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A PREPARAÇÃO
COMBATER A HUMIDADE

A LIMPEZA :
É evidente que a base deverá estar bem limpa antes da
aplicação de uma protecção contra a humidade, seja ela
qual for. O ensaibramento hidráulico, efectuado com a ajuda
de uma máquina de alta pressão, é muito eficaz para limpar
paredes, chão e telhados. (Em seguida lave e deixe secar).

O MUSGO :
O musgo desenvolve-se em locais sujos e pouco ou nada
soalheiros. Em quantidade excessiva, ele impede a
ventilação entre as placas de ardósia, favorece o aumento
da humidade, etc. Aplique um anti-musgo (mesmo a título
preventivo), à trincha esponja ou pistola e lave com água.

AS SUPERFÍCIES GORDURENTAS :
Para verificar se uma superfície é gordurenta, deite-lhe
umas gotas de água. Se estas forem absorvidas ao fim de
um minuto (máximo), a superfície não é gordurenta e a sua
aderência é boa. Senão aplique com a trincha um
desengordurante (tricloroetileno por ex.), depois lave -a .

AS TINTAS :
As tintas velhas, escamadas ou fissuradas não permitem a
aplicação de produtos hidrófugos. Para as retirar, raspe-as
ou melhor ainda, recorra ao ensaibramento hidráulico. As
tintas em bom estado deverão ser lavadas com detergente
(lave e deixe secar). Elimine a ferrugem.

AS PAREDES FRIÁVEIS :
Suprima as partículas que se destacam das superfícies
friáveis, com a ajuda de uma escova de nylon dura. Alargue
as fissuras com o rascador triângular. Em seguida, aplique
(à trincha) uma camada de fundo que reforçará o suporte,
diminuirá a sua porosidade e aumentará a sua aderência.

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OS TELHADOS
COMBATER A HUMIDADE

OS TELHADOS INCLINADOS :
As telhas partidas deverão ser substituídas ra pidamente.
Impregne ardósias, telhas porosas ou fibrocimento com um
produto "respirador" (eventualmente transparente) que
tapará os poros para que a chuva e a humidade não se
infiltrem mais. Aplique o produto com pincel ou pistola.

IMPERMEABILIZAR TELHADO / CHAMINÉ :


As junções entre dois materiais diferentes são frágeis,
como esta de um telhado e o cano da chaminé. Para tapar
as fendas e melhorar a impermeabilidade, utilize te las de
impermeabilizar especiais, por exemplo tela de alumínio
que depois revestirá com uma camada betuminosa
(mastique).

A BORRACHA LÍQUIDA :
Os telhados planos estão sujeitos às infiltrações de
humidade. Uma vez revestidos de uma camada de fundo são
tratados com borracha líquida (aplique com rolo, a frio, em
duas camadas). A borracha infiltra -se completamente nos
poros e irregularidades e forma uma camada estanque
protectora.

REPA RAR DEBAIXO DE CHUVA :


É necessário por vezes reparar as infiltrações sem demora,
para evitar estragos mais graves, mesmo se a operação
tiver de ser efectuada debaixo de chuva. Para estas
reparações urgentes, existem produtos especiais sob forma
de massa (a aplicar com rolo ou com trincha).

MASTIQUE + FIBRA DE VIDRO :


O mastique para telhados impermeabiliza fendas ou junções.
Para as superfícies secas ou húmidas, utilize um mastique
em borracha. Em numerosos casos pode ser desejável, para
melhorar a sua resistência, aplica entre duas camadas de
mastique uma faixa de tela de fibra de vidro.

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ALGEROZ / ESCOAMENTO
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A MANUTENÇÃO :
Folhas, raminhos e resíduos acumulam-se nos algerozes.
Lave -os regularmente para evitar que se entupam. Lave -os
a jacto e ap roveite para verificar se a água escoa
correctamente ou estagna nalguns sítios. Endireite os locais
abaulados, por ex. deslocando os suportes.

AS FENDAS DOS ALGEROZES :


Uma fenda ao nível do escoamento pode danificar as
paredes. Substitua o troço de algeroz (em plástico) que tem
a fenda. Tape os buracos do algeroz em zinco : aplique uma
camada de betume, prepare um pedaço de tela de fibra de
vidro (com um maçarico) e coloque-a no sítio a proteger.

REPARAÇÕES IMPORTANTES :
As grandes fendas devem ser tratadas com um produto de
borracha líquida a espalhar com a trincha, em duas camadas
: a primeira deverá ser diluída, mas a segunda não (aplique
depois da secagem da primeira). Sempre que possível,
reforce as junções com tela de fibra de vidro.

COLOCAR UM RALO :
Para evitar que o cano se entupa, poderá colocar à sua
entrada, dentro do algeroz, um ralo destin ado a bloquear os
resíduos maiores. Este último deverá evidentemente, ser
limpo regularmente.

A EVACUAÇÃO DA ÁGUA :
Para evitar que as águas da chuva, seguindo o seu curso,
não venham danificar sériamente as paredes e mesmo as
suas fundações, coloque no fundo do algeroz uma curva que
as desviará em direção a uma cisterna ou em direcção a
uma caixa ligada aos esgotos.

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AS PAREDES EXTERIORES
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AS PAREDES DUPLAS :
As paredes duplas oferecem uma melhor proteção contra a
humidade. A água da chuva atravessa o paramento exterior
para se escoar no espaço vazio intermediário, sendo assim
evacuada por um avental de chumbo e pelas junta verticais
deixadas abertas. O paramento interior permance
perfeitamente seco.

O ISOLAMENTO DAS PAREDES DUPLAS :


Para isolar uma parede dupla (evitar a condensação) encha
o espaço vazio parcialmente, afim que subsista suficiente
espaço para a evacuação da água. As placas de poliestireno
não absorvem a água. Trate de preferência o paramento
exterior contra as infiltrações com um revestimento.

A MANUTENÇÃO DAS JUNTAS :


As juntas permanecem o ponto fraco das paredes de
alvenaria, duplas ou não. Depois de algum tempo, elas
gelam, esboroam-se e não oferecem mais resitência à água.
Retire então argamassa velha, com o martelo e o cinzel, ou
com a ajuda de um rascador, até uma profundidade de 15
mm.

O ENCHIMENTO COM ARGAMASSA :


Limpe as juntas e humedeça-as. Prepare uma nova
argamassa, na proporção de 1 parte de cimento por 3 partes
de areia fina. Coloque esta argamassa sobre uma talocha e
aplique-a com uma colher de juntas. Para o acabamento das
juntas, utilize por exemplo um pedaço de cano da mesma
largura.

O ISOLAMENTO EXTERIOR :
Uma parede plana pode ser recoberta, no exterior, por perfis
de PVC ou por placas de madeira, fixadas elas mesmas
sobre uma guarnição de madeira. Coloque entre a parede e
o recobrimento um isolante munido de um guarda-vapor que
deverá encontrar-se ao lado da parede. Deixe espaço
suficiente para a ventilação.

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AS PAREDES EXTERIORES
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INFILTRAÇÃO DAS ÁGUAS DA CHUVA :


As águas da chuva infiltram-se de diversas formas numa construção, pelas
fendas ou pelos poros do material. A parede mais ameaçada é geralmente
aquela que faz face ao vento dominante, este último junta a sua força à queda
de água.
As paredes impregnadas de humidade tornam-se baças e inestéticas. Os seus
poros superficiais engorduram-se, e não somente o cimento se fissura à
superfície, mas a pintura estala. No interior o papel de parede descola -se, a
pintura desprega-se e reina uma atmosfera húmida.

AS FISSURAS SUPERFICIAIS :
O revestimendo das paredes exteriores pode comportar
pequenas fissuras superficiais. Se o seu tamanho fôr
modesto, deverá tratar rapidamente toda a fachada com um
revestimento impermeável, elástico e recobridor anti-
fissuras. Estes são geralmente de um branco fresco.

AS FISSURAS IMPORTANTES :
As fissuras importantes deverão ser abertas com um cinzel
(com 7-8 mm de largura e 1 cm de profundidade). Limpe-
as, aspire-as e encha -as com um mastique que possa ser
pintado. A pistola permitirá extrair o mastique do cartucho.
Alise com a betumadeira e trate a parede.

A POROSIDADE :
Aplica-se um revestimento sobre paredes pintadas ou
revestidas, depois de uma camada de fundo feita do mesmo
produto, diluído e espalhado à trincha. Ao fim de algumas
horas, já é possível aplicar uma camada não diluída. O
acabamento dependerá da ferramenta utilizada.
Sobre uma parede de pedra ou de tijolos, passe (com
trincha, rolo ou pistola) um produto incolor
impermeabilizante. Aplique-o em duas ou três camadas
sucessivas, por pequenas superfícies, enquanto o fundo
absorve o produto até à saturação.

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AS PAREDES EXTERIORES
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A ELASTICIDADE :
A grande vantagem dos produtos de revestimento hidrúgos
relativamente às tintas, é que eles são evidentemente
muito mais elásticos e acompanham, por conseguinte,
melhor asdeformações e o trabalhar da construção. Estes
retardam claramente o aparecimento de fissuras.

OS PRODUTOS "RESPIRANTES" :
Uma pintura ou um revestimento hidrófugo não deverá ser
impermeável, mas ao contrário, deixar escapar a humidade
em direção ao exterior, para evitar a degradação das
paredes na sua face interior. É o caso dos produtos
chamados "respirantes" (ou microporosos).

AS CAIXILHARIAS :
As uniões entre as caixilharias e as paredes devem, se
estiverem em mau estado, ser tratadas com um enchimento
em silicone ou com espuma de poliuretano. Esta é tão
expansível que lhe é suficiente encher metade da fenda, que
estará completamente cheia depois de secar.

AS FUNDAÇÕES :
Sob o nível do chão, utilize um produto de
impermeabilização que não forme uma película à superfície
do material, mas que penetre dentro dos poros para
neutralizar a humidade. Espalhe a primeira camada com
uma trincha macia, sobre s uporte seco, depois aplique mais
2 ou 3 camadas suplementares.

AS PAREDES ENTERRADAS :
Em caso de chuva, a água infiltra -se no chão e procura
penetrar na parede enterrada para subir. Desenterre a
parede, se possível até ao início da fundação, e limpe -a.
Aplique de seguida duas camadas de borracha líquida, com
um pincel, e torne a colocar a terra no sitío.

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PAREDES EXTERIORES E INTERIORES


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DRENAGEM DO SOLO :
Se fôr necessário construir uma casa sobre um terreno
húmido, coloque os drenos perfurados, (envolvidos em fibra
de côco que tem a função de filtrar e evitar que os drenos
entupam). Tenha em consideração uma inclinação regular e
cubra os drenos com areia. Ligue os drenos à evacuação
dos algerozes.

BARREIRAS DENTRO DA ALVENARIA :


No momento da construção das paredes, prevê-se
geralmente uma barreira de impermeabilização, é o mesmo
que dizer um revestimento betuminoso, um avental de
chumbo ou uma película de plástico, integradas na parede,
junto ao nível do chão e à mesma altura em todo o
perímetro da casa.

A ALTURA APROPRIADA :
A barreira de impermeabilização deverá encontrar-se na
face exterior da parede, acima do nível térreo, e atrás do
rodapé na face interior (no limite de revestimento). A
humidade do solo não deverá entrar em contacto nem com
a parede nem com o revestimento.

CASA JÁ CONSTRUÍDA :
Se a casa foi construída sem barreira de impermeabilização,
deve fazer rasgos de escoamento em toda a extensão da
parede (com uma rebarbadora), mas deixando, sempre
depois de um metro de rasgo efectuado, outro metro de
parede intacto, afim de não enfraquecer a construção.

A MEMBRANA :
Poderá em seguida colocar a menbrana no sítio dentro da
abertura, que tapará com argamassa. Estando esta seca
procederá da mesma forma para os intervalos deixados.
Para as paredes duplas, a membrana deverá ser aplicada na
face interior (custo elevado).

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PAREDES EXTERIORES E INTERIORES


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INJEÇÕES DE RESINA :
A alvenaria pode perfeitamente tornar-se impermeável através de injecções de
resinas sintéticas. Para impermeabilizar também as camadas mais baixas das
paredes, poderá efectuar uma nova barreira de impermeabilização. Se
necessário, trate também, os paramentos interno e externo das paredes
duplas.
Deverá esperar alguns meses para estar certo do êxito dos trabalhos. Conte 5
ou 6 meses para a humidade existente nas paredes se evaporar. Se no fim
desse período constatar ainda uma humidade anormal, repita a intervenção.

A PERFURAÇÃO :
A 15cm do chão, e de 15cm em 15cm, execute furos
inclinados, até ¾ da espessura da parede. O produto
espalha-se geralmente por um raio de 20 cm à volta do
furo. Fure se possível nas juntas verticais que contêm
menos argamassa e deixam mais facilmente passar as
resinas.

OS INJETORES :
Aspire os furos e coloque-lhes os injectores (fornecidos em
"Kits" prontos a utilizar). Estes são, nalguns casos, providos
de uma rosca permitindo aparafusá -los à pa rede. Fixe-os e
torne estanques as junções parede/injector, com massa de
vidraceiro.

OS VASOS DOSEADORES :
Encaixe agora os vasos doseadores nos injectores. Coloque
luvas e ó culos de proteção. Deite a resina nos vasos até que
fiquem cheios. Um tubo ou os cartuchos vazios de mastique
ou silicone substituêm prefeitamente os vasos doseadores.

A IMPERMEABILIZAÇÃO :
Depois da impregnação, e uma vez que a parede esteja bem
saturada, os furos deverão ser tapados com argamassa
hidrófuga. É preferível esperar até 6 meses para esta fase
das operações, quer dizer, assim que estiver seguro do
sucesso do seu trabalho.

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AS PAREDES INTERIORES
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AS FISSURAS :
Tanto quanto possível, lute contra a humidade exterior da
casa. No caso de problemas deverá tratar também as
paredes interiores. As fissuras superfíciais devem ser
revestidas com um produto de enchimento, e as fendas
mais importantes com mastique elástico.

AS CAIXILHARIAS :
Assegure -se de que as sua guarnições estão bem vedadas.
Na altura de colocar as guarnições, a espuma de poliuretano
oferecer-lhe-à ao mesmo tempo um bom isolamento e uma
impermeabilização satisfatória.

RETIRAR PINTURA E BOLOR :


Os traços húmidos que se formam no interior da parede
podem ser tratados com um produto impermeabilizante.
Antes de mais, retire a pintura escamada ou o papel com a
ajuda de uma escova de pêlos duros ou de uma espá tula.
Elimine o bolor com uma escova e água, senão ele
ressurgirá.

REVESTIMENTO DE PAREDE INTERIOR :


Aplique um revestimento transparente para paredes
interiores, em 2 camadas, para além da zona húmida, com a
trincha. Este produto forma uma barreira estanque entre a
parede húmida e o revestimento e pode, graças ao seu
carácter permeável, ser recoberto de tinta ou papel de
parede.

O SALITRE :
Os eflorescentes brancos, chamados salitre, formam-se
quando a humidade entra em contacto com o oxigénio do ar
em presença de cálcio : forma-se então o nitrato de cálcio
(salitre). É necessário portanto, evitar o aparecimento da
humidade (injeções ou aplicações de um preparado de
borracha).

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AS PAREDES INTERIORES
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OS LOCAIS HÚMIDOS :
Algumas divisões são húmidas devido à actividade para as quais estão
destinadas : cozinhas, lavandarias, casas de banho emesmo quartos de dormir.
A humidade dirige-se do calor para o frio, instalando-se, por isso, nas paredes
cheias, ou sobre o paramento externo das paredes duplas.
A condensação não aparece somente no interior das janelas, mas também nas
canalizações da água, mais frias que o ambiente, estas canalizações estão
integradas na parede, a condensação pode ser permanente, daí a aparição de
zonas húmidas.

A VENTILAÇÃO :
O ar frio que entra na divisão ao aquecer fica carregado de
humidade. Para evacuar este ar saturado de água, preveja
duas aberturas de ventilação (uma alta e uma baixa), por
divisão húmida, ou dispositivos de ventilação controlados (o
ar viciado é assim aspirado por extração mecânica e
sunstituído por ar novo).

O ISOLAMENTO DAS PAREDES :


A condensação forma -se também sobre as paredes mal
isoladas. Um isolamento correctamente colocado, com um
guarda-vapor face quente, evita a instalação de humidade
na parede. Não esqueça que a humidade diminui o poder
isolante dos materiais : proceda com cuidado.

A FULIGEM DAS CHAMINÉS :


Se a condensação se produzir dentro da chaminé, a
humidade dissolve a fuligem e a sujidade atravessa a parede
provocando manchas no interior. Deverá então retirar o
revestimento, aplicar borracha líquida, depois um bocado de
tela antes de rebocar.

O ABSORVENTE DE HUMIDADE :
Os locais fechados e insuficientemente arejados e sujeitos a
súbitas e importantes variações de higrometria, podem ser
protegidos por uma absorvente de humidade com recargas
ou por um desumidificador eléctrico cujo condensador capta
a humidade ambiente para a coletar.

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A CAVE
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ESTABELECER UM DIAGNÓSTICO :
A água pode infiltrar-se nas paredes enterradas das caves ou garagens, que se
encontram, por isso, inundadas regularmente ou pior, permanentemente. Em
teoria poderá agir no exterior, o que lhe permite não só prevenir a passagem
mas também a infiltração d a água.
Se agisse no interior impediria certamente a água de se infiltrar na cave, mas
as paredes, elas próprias permaneceriam húmidas. Todavia esta é a solução
mais prática. Em caso de contrapressão de água, espere por começar um
período seco e pela descendente do lençol de água.

MATERIAIS GROSSEIROS, TIJOLOS :


Humedeça bem as superfícies a tratar (estes materiais são
porosos!). Repare tanto quanto possível as juntas entre os
diversos elementos da parede da cave (utilize argamassa
impermeável especial para paredes de cave, a adicionar
água). Aplique-a com uma colher de pedreiro.

AS UNIÕES :
Aplique a mesma argamassa para completar as uniões
entre paredes e chão (as uniões não podem ser horizontais
mas inclinadas). Aplique-a com a colher de pedreiro. Ao fim
de 5 a 6 horas, humedeça de novo a fundo.

A APLICAÇÃO :
Prepare uma nova quantidade de argamassa, desta vez com
maior proporção de água e aplique em 2 ou 3 camadas (com
rolo ou trincha). Respeite o tempo de secagem indicado
entre duas camadas, a fim de permitir uma boa aderência.
Humedeça antes de cada camada.

AS PAREDES DE BETÃO OU CIMENTO :


Utilize um líquido especial misturado com areia fina. Aplique
esta mistura com a colher de pedreiro, nas ligações entre as
paredes e o chão, nos ângulos reentrantes, assim como nos
buracos ou locais danificados. Revista estas superfícies com
uma solução de poliuretano espalhado com trincha (em 2
camadas.

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OS SOLOS
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OS VERNIZES :
Um verniz impermeável à base de poliuretano (especial
para cimento e betão) deverá ser aplicado em 2 o u 3
camadas ( a primeira com pincel). Este produto que não se
estraga pode mesmo beneficiar de uma acabamento "anti-
derrapante", sob a forma de areia seca espalhada sobre a
segunda camada antes da secagem.

O REVESTIMENTO DECORATIVO :
Este produto tem o aspecto da pintura e pode ser facilmente
aplicado a pincel, rolo ou psitola. Ele endurece em contacto
com a humidade do ar. É extremamente duro e resistente, e
apesar disso elástico.

A BORRACHA LÍQUIDA :
Os ladrilhos que descolam do pavimento, as junções
bolorentas, os vestígios de humidade ou o chão molhado por
tempos de chuva, permitem a infiltração de água no chão de
casa. Elimine o revestimento existente, aplique borracha
líquida em duas camadas e renove o revestimento.

A PELÍCULA DE POLIETILENO :
A colocação de uma película de polietileno sobre, por
exemplo, placas de poliestireno, forma uma barreira
estanque. Cola -se em seguida uma chapa "eventualmente
armada"sobre a película, depois coloca -se um revestimento
de chão. Isolamento e ventilação combinados evitarão o
aparecimento de condensação no chão.

A CONDENSAÇÃO :
A humidade do vazio sanitário (caixa de a r) por exemplo, é
sempre superior à do ar ambiente. Se o chão tiver furos,
uma parte da ventilação efectua-se pelo vazio sanitário (isto
é devido ao efeito de chaminé), torne-o estanque (em volta
dos tubos por ex.) com espuma de poliuretano.

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QUADRO RECAPITULATIVO
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