Universidade Federal da Paraíba

Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

Projetos de rede coletora de esgotos

Exemplo

1703217 – Sistemas de Esgoto e Drenagem

Prof. Leonardo Vieira Soares
1. Projetar a rede coletora de esgotos ilustrada na figura abaixo, utilizando os seguintes dados:

População Inicial (PIP): 1500 hab;

População Final (PFP): 3000 hab;
Consumo de água efetivo per capta (qe): 180 l/hab.dia;
Coeficiente de retorno (C): 0,8
Coeficiente da máxima vazão diária (K1): 1,2;
Coeficiente da máxima vazão horária (K2): 1,5;
Taxa de Infiltração (Ti): 0,1 l/s.km;
Recobrimento mínimo de 0,90 m;
Diâmetro mínimo de 150 mm;
Vazão da Indústria Inicial (QI,IP) = 2,75 l/s;
Vazão da Indústria Final (QI,FP): 6,50 l/s;
L = 1.890 m;
n = 0,013.
2. Supondo que a rede coletora da Questão 1 esteja implantada, verifique qual a vazão que pode ser
acrescentada ao trecho 1-13 sem comprometer o funcionamento da rede coletora.

3. Conforme Tabela de Custos abaixo, qual a solução mais econômica:

Alternativa 1: conforme dimensionado em 1;
Alternativa 2: mantendo os diâmetros de 1-13, 1-14 e 1-15, respectivamente, iguais a 150, 200 e 200 mm.

LARGURA
ATIVIDADE CUSTO UNIDADE
DA VALA (m)
ESCAVAÇÃO 120,00 R$/m3 -
TUBO (AQUISIÇÃO + IMPLANTAÇÃO) - - -
f150 220,00 R$/m 0,75
f200 350,00 R$/m 0,80
f250 480,00 R$/m 0,90
ESCORAMENTO 540,00 R/m2 -
1. TAXA DE CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO

K 2 . QM,IP
TX,IP = + TINF,IP
LIP

K1 . K 2 . QM,FP
TX,FP = + TINF,FP
LFP

1.1. VAZÃO MÉDIA DE ESGOTO

C. PIP . q e 0,8 x 1500 x 180

QM,IP = = = 2,5 l/s
86.400 86.400

C. PFP . q e 0,8 x 3000 x 180

QM,FP = = = 5,0 l/s
86.400 86.400
O comprimento de rede para início e fim de plano é o mesmo (LIP = LFP = 1.890 m) e a taxa de infiltração é
constante (0,1 l/s.km).

K 2 . QM,IP 1,5 x 2,5 0,1 l

TX,IP = + TINF,IP = + = 0,00208 . m
LIP 1890 1000 s

K1 . K 2 . QM,FP 1,2 x 1,5 x 5,0 0,1 l

TX,FP = + TINF,FP = + = 0,00486 . m
LFP 1890 1000 s
2. DIMENSIONAMENTO DA REDE COLETORA DE ESGOTO

2.1. TRECHO 1-13

1º Calcular as vazões de jusante para início e fim de plano;

2º Definir a declividade do trecho;
3º Calcular o diâmetro;
4º Verificações;
5º Calcular as cotas e profundidades.

2.1.1. Vazões de projeto

QJ = QM + QT + SQS (p/ IP e FP)

a) Vazão de montante

É a soma das vazões de jusante dos trechos contribuintes

QM,1-13 = QJ,1-12 (p/ IP e FP)

p/ IP → QM,1-13 = 3,22 l/s (observar a planilha)

a) Vazão de montante (continuação)

p/ FP → QM,1-13 = 7,52 l/s (observar a planilha)

b) Vazão do trecho

QT = Tx . L

p/ IP → QT,1-13 = Tx,IP . L1-13 = 0,00208 x 70 = 0,15 l/s

p/ FP → QT,1-13 = Tx,FP . L1-13 = 0,00486 x 70 = 0,34 l/s

c) Vazões singulares

Não há vazões singulares ligadas a este trecho (SQS = 0)

d) Vazão de jusante

QJ = QM + QT + SQS

QJ,IP = 3,22 + 0,15 = 3,37 l/s > 1,5 l/s → Qi = 3,37 l/s

QJ,FP = 7,52 + 0,34 = 7,86 l/s > 1,5 l/s → Qf = 7,86 l/s
2.1.2. Declividade
a) Terreno

CTM − CTJ 9,150 − 9,000

IT = = = 0,00214 𝑚/𝑚
L 70

b) Mínima

IMIN = 0,0055. Q−0,47

i

Em que:
Qi é a vazão de início de plano em l/s;
n = 0,013
sT = 1,0 Pa
IMIN = 0,0055 x (3,37)-0,47 = 0,00311 m/m
c) Condições dos trechos anteriores
Trecho 1-12: DN 150 mm, CCJ = 6,705 m e PJ = 2,445 m
PMIN = RMIN + f = 0,90 + 0,15 =1,05 m
2.1.2. Declividade
Como IT < IMIN e PJ > PMIN (Caso 1)
IP = IMIN = 0,00311 m/m (declividade econômica)

2.1.3. Diâmetro
0,375
Qf
D = 0,0457
IP

Em que:
Qf é a vazão de fim de plano em m3/s;
n = 0,013
Y/D = 0,75
0,375 0,375
𝑄𝑓 7,86/1000
𝐷 = 0,0457 = 0,0457 = 0,151 𝑚
𝐼𝑃 0,00311

DN = 200 mm
2.1.4. Verificações

a) Para início de plano

Q/I0,5 = (3,37 x 10-3)/0,003110,5 = 0,0601 → TABELA → Y/D = 0,29

v/I0,5 = 7,95 → v = 7,95 x 0,003110,5 = 0,44 m/s

sT = g . RHi . IP = 104 x 0,0332 x 0,00311 = 1,03 Pa

b) Para final de plano

Q/I0,5 = (7,86 x 10-3)/0,003110,5 = 0,1409 → TABELA → Y/D = 0,46

v/I0,5 = 10,06 → v = 10,06 x 0,003110,5 = 0,56 m/s

vc = 6 . (g . RHf)0,5 = 6 x (9,81 x 0,0473)0,5 = 4,08 m/s

Como vf < vc ok! (escoamento subcrítico)

2.1.5. Cotas e profundidades

CCM,1-13 = CCJ,1-12 – d = 6,705 – (200 – 150)/1000 = 6,655 m

PM,1-13 = CTM – CCM,1-13 = 9,150 – 6,655 = 2,495 m

CCJ,1-13 = CCM,1-13 – IP . L1-13 = 6,655 – 0,00311 x 70 = 6,437 m

PJ,1-13 = CTJ – CCJ,1-13 = 9,000 – 6,437 = 2,563 m

2.2. TRECHO 12-1

2.2.1. Vazões de projeto

QJ = QM + QT + SQS (p/ IP e FP)

a) Vazão de montante

É a soma das vazões de jusante dos trechos contribuintes

QM,12-1 = 0 (zero) PONTA SECA!!!!

b) Vazão do trecho

QT = Tx . L

p/ IP → QT,12-1 = Tx,IP . L12-1 = 0,00208 x 95 = 0,20 l/s

p/ FP → QT,12-1 = Tx,FP . L12-1 = 0,00486 x 95 = 0,46 l/s

c) Vazões singulares

Não há vazões singulares ligadas a este trecho (SQS = 0)

d) Vazão de jusante

QJ = QM + QT + SQS

QJ,IP = 0,0 + 0,20 = 0,20 l/s < 1,5 l/s → Qi = 1,5 l/s

QJ,FP = 0,0 + 0,46 = 0,46 l/s < 1,5 l/s → Qf = 1,5 l/s

Observação: como Qi = Qf, as condições de início e fim de plano são iguais.

2.2.2. Declividade
a) Terreno

CTM − CTJ 9,800 − 9,000

IT = = = 0,00842 𝑚/𝑚
L 95

b) Mínima

IMIN = 0,0055. Q−0,47

i

Em que:
Qi é a vazão de início de plano em l/s;
n = 0,013
sT = 1,0 Pa
IMIN = 0,0055 x (1,5)-0,47 = 0,00455 m/m
c) Condições dos trechos anteriores
Ponta seca!!! → PM = PMIN = 0,90 + 0,15 = 1,05 m
2.2.2. Declividade
Como IT > IMIN e PM = PMIN (Caso 2)
IP = IT = 0,00842 m/m (declividade econômica)

2.2.3. Diâmetro
0,375
Qf
D = 0,0457
IP

Em que:
Qf é a vazão de fim de plano em m3/s;
n = 0,013
Y/D = 0,75
0,375 0,375
Qf 1,5/1000
D = 0,0457 = 0,0457 = 0,067 m
IP 0,00842

DN = 150 mm
2.2.4. Verificações

As condições de início de plano e fim de plano são as mesmas.

Q/I0,5 = (1,5 x 10-3)/0,008420,5 = 0,0162 → TABELA → Y/D = 0,22

v/I0,5 = 5,61 → v = 5,61 x 0,008420,5 = 0,52 m/s

sT = g . RHi . IP = 104 x 0,0197 x 0,00842 = 1,67 Pa

vc = 6 . (g . RHf)0,5 = 6 x (9,81 x 0,0197)0,5 = 2,64 m/s

Como vf < vc ok! (escoamento subcrítico)

2.2.5. Cotas e profundidades

Como se trata de uma ponta seca:

PM = PMIN = 0,90 + 0,15 = 1,05 m

CCM = CTM – PM = 9,800 – 1,05 = 8,750 m

CCJ = CCM – IP . L12-1 = 8,750 – 0,00842 x 95 = 7,95 m

PJ,12-1 = CTJ – CCJ = 9,000 – 7,95 = 1,05 m

2. DIMENSIONAMENTO DA REDE COLETORA DE ESGOTO

2.3. TRECHO 1-14

2.3.1. Vazões de projeto

QJ = QM + QT + SQS (p/ IP e FP)

a) Vazão de montante

É a soma das vazões de jusante dos trechos contribuintes

QM,1-14 = QJ,1-13 + QJ,12-1 (p/ IP e FP)

p/ IP → QM,1-14 = 3,37 + 0,20 = 3,57 l/s (observar a planilha)

p/ FP → QM,1-14 = 7,86 + 0,46 = 8,32 l/s (observar a planilha)

b) Vazão do trecho

QT = Tx . L

p/ IP → QT,1-14 = Tx,IP . L1-14 = 0,00208 x 92 = 0,19 l/s

p/ FP → QT,1-14 = Tx,FP . L1-14 = 0,00486 x 92 = 0,45 l/s

c) Vazões singulares

QS,IP = 2,75 l/s

QS,FP = 6,50 l/s

d) Vazão de jusante

QJ = QM + QT + SQS

QJ,IP = 3,57 + 0,19 + 2,75 = 6,51 l/s > 1,5 l/s → Qi = 6,51 l/s

QJ,FP = 8,32 + 0,45 + 6,50 = 15,27 l/s > 1,5 l/s → Qf = 15,27 l/s
2.3.2. Declividade
a) Terreno

CTM − CTJ 9,000 − 8,400

IT = = = 0,00652 𝑚/𝑚
L 92

b) Mínima

IMIN = 0,0055. Q−0,47

i

Em que:

Qi é a vazão de início de plano em l/s;

n = 0,013

sT = 1,0 Pa

IMIN = 0,0055 x (6,51)-0,47 = 0,00228 m/m

c) Condições dos trechos anteriores

Trecho 1-13: DN 200 mm, CCJ = 6,437 m e PJ = 2,563 m

Trecho 12-1: DN 150 mm, CCJ = 7,95 m e PJ = 1,05 m

PMIN = RMIN + f = 0,90 + 0,200 =1,10 m

Como IT > IMIN e PJ > PMIN (PJ do contribuinte mais profundo)

IMIN ≤ IP < IT

PJ,1-14 = PMIN = 1,10 m

CCJ,1-14 = CTJ – PJ = 8,400 – 1,10 = 7,300 m

CCM,1-14 = CCJ,1-13 – d = 6,437 m

Opa!

CCM < CCJ (e não pode!)

IP = IMIN = 0,00228 m/m

2.3.3. Diâmetro
0,375
Qf
D = 0,0457
IP

Em que:
Qf é a vazão de fim de plano em m3/s;
n = 0,013
Y/D = 0,75
0,375 0,375
Qf 15,27/1000
D = 0,0457 = 0,0457 = 0,205 m
IP 0,00228

DN = 250 mm
2.3.4. Verificações

a) Para início de plano

Q/I0,5 = (6,51 x 10-3)/0,002280,5 = 0,1363 → TABELA → Y/D = 0,33

v/I0,5 = 9,90 → v = 9,90 x 0,002280,5 = 0,47 m/s

sT = g . RHi . IP = 104 x 0,0462 x 0,00228 = 1,04 Pa

b) Para final de plano

Q/I0,5 = (15,27 x 10-3)/0,002280,5 = 0,3198 → TABELA → Y/D = 0,52

v/I0,5 = 12,31 → v = 12,31 x 0,002280,5 = 0,59 m/s

vc = 6 . (g . RHf)0,5 = 6 x (9,81 x 0,0641)0,5 = 4,76 m/s

Como vf < vc ok! (escoamento subcrítico)

2.3.5. Cotas e profundidades

CCM,1-14 = CCJ,1-13 – d = 6,437 – (250 – 200)/1000 = 6,387 m

PM,1-13 = CTM – CCM,1-13 = 9,000 – 6,387 = 2,613 m

CCJ,1-14 = CCM,1-14 – IP . L1-14 = 6,387 – 0,00228 x 92 = 6,177 m

PJ,1-14 = CTJ – CCJ,1-14 = 8,400 – 6,177 = 2,223 m

2. DIMENSIONAMENTO DA REDE COLETORA DE ESGOTO

2.4. TRECHO 1-15

2.4.1. Vazões de projeto

QJ = QM + QT + SQS (p/ IP e FP)

a) Vazão de montante

É a soma das vazões de jusante dos trechos contribuintes

QM,1-15 = QJ,1-14 (p/ IP e FP)

p/ IP → QM,1-15 = 6,51 l/s (observar a planilha)

p/ FP → QM,1-15 = 15,27 l/s (observar a planilha)

b) Vazão do trecho

QT = Tx . L

p/ IP → QT,1-15 = Tx,IP . L1-15 = 0,00208 x 87 = 0,18 l/s

p/ FP → QT,1-15 = Tx,FP . L1-15 = 0,00486 x 87 = 0,42 l/s

c) Vazões singulares

Não há ligações singulares.

d) Vazão de jusante

QJ = QM + QT + SQS

QJ,IP = 6,51 + 0,18 = 6,69 l/s > 1,5 l/s → Qi = 6,69 l/s

QJ,FP = 15,27 + 0,42 = 15,69 l/s > 1,5 l/s → Qf = 15,69 l/s
2.4.2. Declividade
a) Terreno

CTM − CTJ 8,400 − 6,000

IT = = = 0,02759 𝑚/𝑚
L 87

b) Mínima

IMIN = 0,0055. Q−0,47

i

Em que:

Qi é a vazão de início de plano em l/s;

n = 0,013

sT = 1,0 Pa

IMIN = 0,0055 x (6,69)-0,47 = 0,00225 m/m

c) Condições dos trechos anteriores

Trecho 1-14: DN 250 mm, CCJ = 6,177 m e PJ = 2,223 m

PMIN = RMIN + f = 0,90 + 0,250 =1,15 m

Como IT > IMIN e PJ > PMIN (PJ do contribuinte mais profundo)

IMIN ≤ IP < IT

PJ,1-15 = PMIN = 1,15 m (considerando diâmetro do trecho 1-15 igual a 250 mm)

CCJ,1-15 = CTJ – PJ = 6,000 – 1,15 = 4,850 m

CCM,1-15 = CCJ,1-14 – d = 6,177 – 0 = 6,177 m

CCM > CCJ (ok!)

CCM,1−15 − CCJ,1−15 6,177 − 4,850

IP = = = 0,01526 m/m
L1−15 70
2.4.3. Diâmetro
0,375
Qf
D = 0,0457
IP

Em que:
Qf é a vazão de fim de plano em m3/s;
n = 0,013
Y/D = 0,75
0,375 0,375
Qf 15,69/1000
D = 0,0457 = 0,0457 = 0,145 m
IP 0,01526

DN = 250 mm

E se DN = 300 mm? Mudaria a declividade?

2.3.4. Verificações

a) Para início de plano

Q/I0,5 = (6,69 x 10-3)/0,015260,5 = 0,0542 → TABELA → Y/D = 0,20

v/I0,5 = 7,45 → v = 7,45 x 0,015260,5 = 0,93 m/s

sT = g . RHi . IP = 104 x 0,0301 x 0,01526 = 4,68 Pa

b) Para final de plano

Q/I0,5 = (15,69 x 10-3)/0,015260,5 = 0,1270 → TABELA → Y/D = 0,31

v/I0,5 = 9,57 → v = 9,57 x 0,015260,5 = 1,19 m/s

vc = 6 . (g . RHf)0,5 = 6 x (9,81 x 0,0439)0,5 = 3,96 m/s

Como vf < vc ok! (escoamento subcrítico)

E se vf > vc?
2.4.5. Cotas e profundidades

CCM,1-15 = CCJ,1-14 – d = 6,177 – 0,000 = 6,177 m

PM,1-15 = CTM – CCM,1-15 = 8,400 – 6,177 = 2,223 m

CCJ,1-15 = CCM,1-15 – IP . L1-15 = 6,177 – 0,01526 x 70 = 4,85 m

PJ,1-15 = CTJ – CCJ,1-15 = 6,000 – 4,85 = 1,15 m

2. Supondo que a rede coletora da Questão 1 esteja implantada, verifique qual a vazão que pode ser
acrescentada ao trecho 1-13 sem comprometer o funcionamento da rede coletora.

QMAX/I0,5
TRECHO Qf (l/s) Ip (m/m) DN (mm) Q (l/s) vf (m/s) D = QMAX - Qf
p/ Y/D = 0,75 MÁX
1-12 7,52 0,00317 150 0,1389 7,82 0,55 0,31
1-13 7,86 0,00311 200 0,2991 16,68 0,66 8,82
12-1 0,46 0,00842 150 0,1389 12,75 0,90 12,28
1-14 15,27 0,00228 250 0,5423 25,90 0,66 10,63
1-15 15,69 0,01526 250 0,5423 66,99 1,70 51,30
3. Conforme Tabela de Custos abaixo, qual a solução mais econômica:
Alternativa 1: conforme dimensionado em 1;
Alternativa 2: mantendo os diâmetros de 1-13, 1-14 e 1-15, respectivamente, iguais a 150, 200 e 200 mm.