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Considere uma linha lateral de PELDB (16,1 mm) composta de 13 microaspersores

com PS = 15 mca e vazão de 43 litros por hora, espaçadas de 5,0 metros, 0,5 metro
de microtubo (4,3 mm) sobre uma estaca de 0,3 metros.
(A) Qual seria a pressão no início linha lateral?
(B) Qual seria a pressão no bocal do último emissor? (C)
Qual seria a pressão no conector do primeiro emissor considerando que está
posicionado na metade do espaçamento?
(D) Pode ser classificado como um bom projeto?
(A) LLL = ½ x e + (n-1) x e => LLL = 5 x 0,5 + (12 x 5) = 62,5
QLL = 43 L/h x 13 = 559 l/h = 0,000155
hf = f x (L/D) x (V2/2g)
f = 0,3164 x (NR)-0,25
NR = (V x D) / v
V = 4Q/πxD2 => V = (4 x 0,000155) / (π x 0,01612) = 0,76 m/s
=> NR = [(0,76 x 0,0161)/1x10-6] = 10.236
=> f = 0,3164 x 10.236-0,25 = 0,0314
=> hf = 0,0314 x (62,5/0,0161) x (0,762/2x9,8) = 3,43 m
hf corrigida: 3,43 m x 0,373 = 1,28 m
Lmicrotubo= 0,5 m
Qmicrotubo = 43 L/h = 0,0000119 m3/s
hf = f x (L/D) x (V2/2g)
f = 0,3164 x (NR)-0,25
NR = (V x D) / v
V = 4Q/πxD2 => V = (4 x 0,0000119) / (π x 0,00432) = 0,82 m/s
=> NR = [(0,82 x 0,0043)/1x10-6] = 3.526
=> f = 0,3164 x 3.526-0,25 = 0,041
=> hf = 0,041 x (0,5/0,0043) x (0,822/2x9,8) = 0,16 m
hf total LL = 1,28 + 0,16 = 1,44 m
PELL = PS + ¾ hf + Hhaste => PELL = 15 + ¾ 1,44 + 0,3 = 16,4 mca
(B) PBUE = PELL - hf - Hhaste => PBUE = 16,4 - 1,44 - 0,3 = 14,6 mca
(C) hfLL/L = J x ½ e => 1,28/62,5 = 0,020 x ½ 5 = 0,05 m
PS1ºE = 16,4 - 0,05 = 16,3 mca
(D) Sim, é um bom projeto, uma vez que a perda de carga obtida responde ao critério
de 11% de 20% (55%) da PS de 15 mca, embora a PS no bocal do último emissor seja
ligeiramente abaixo da PS de 15 mca.
Um plantio de avocado adulto no espaçamento de 5 x 8 metros é irrigado por
gotejamento (eficiência de 0,95) de 1,5 litro/hora espaçados em 0,5 metros em
linha dupla conforme ilustra a figura. Calcule o tempo de irrigação para ETo de 5,0
mm/dia.
Kc cultura do abacate: 0,85 (Boletim FAO 56)
V = (ETo x Kc x e x E)/ef
Kr = (área sombreada/área total/0,85) => Kr = ((5x5)/(5x8))/0,85 = 0,735
=> V = (4,0 x 0,85 x 5 x 8 x 0,735)/0,95 = 105,22 l/planta/dia
TI = volume/vazão
=> TI = 105,22/(1,5x24) = 2,92. 0,92 x 60 = 55 minutos. Logo, tempo de irrigação = 2
horas e 55 minutos.
Imagine uma adutora de 2.400 metros, bombeando 200 m3/h, vencendo uma
diferença de nível de 70 metros com captação de água na cota 300 metros em 0,5
kf/cm2 de pressão na chegada do reservatório. Faça o dimensionamento da
tubulação em PVC especificando o DN e o PN. Considerando as perdas
localizadas (5%), qual seria a Hr – altura manométrica de recalque (A) calculada
pela Fórmula Universal (Darcy-Weisbach) e fator “f” calculado por Blasius. (B) E
a Hr calculada por Hazen-Williams (C = 150)? DN: 300 mm, PN: 80.
(A) V = 4 x 0,0555/π x 0,32 = 0,8 m/s
NR = 0,8 x 0,3/0,000001007 = 238331,7
f = 0,3164 x (238331,7-0,25) = 0,0143
hf = 0,0143 x (2400/0,3) x (0,82/19,6) = 3,7 m x 1,05 = 3,09 m
H manométrica = 70 + 5 + 3,9 = 78,9 m.
(B) hf/2400 = 10,65x [(0,05551,852)/(1501,852 x 0,34,87)] = 3,97 x 1,05 = 4,2 m
H manométrica = 70 + 5 + 4,2 = 79,2 m
Imagine a adutora do pomar, hoje fadigada, que foi inicialmente construída em
aço (C = 120; 300 mm de diâmetro) com 2.601 metros, bombeando 250 m3/h,
vencendo uma diferença de nível de 72,2 metros desde o rio Paraná até a caixa
d´água da FEPE – Pomar. Não considerando as perdas de cargas localizadas, (A)
qual seria a perda de carga calculada pela fórmula universal (Darcy-Weisbach),
com fator “f” calculado por Blasius. (B) Qual seria a perda de carga calculada por
Hazen-Williams? (C) Considerando apenas a altura de recalque e a Hf por Hazen-
Williams (despreze a Hf localizada), qual seria a altura manométrica de recalque?
Q = 250 m3/h = ÷3600 = 0,0694 m3/s
(A) V = 4Q/πxD2 => V = 4 x 0,0694/π x 0,3002 => V = 0,98 m/s
f = 0,3164 x [(D x V)/(v)]-0,25 => f = 0,3164 x [(0,300 x 0,98)/(1x10-6)]-0,25 = 0,0136
hf = f x (L/D) x (V2/2g) => hf = 0,0136 x (2601/0,300) x (0,982/2x9,8) = 5,78 m
J = 10,65 x (Q1,852) / (C1,852 x D4,87) => hf/L = 10,65 x (0,06941,852) / (1501,852 x 0,3004,87)
=> hf/2601 = 0,00378 => hf = 2601 x 0,00378 = 9,83 m
(C) Altura manométrica = 72,2 + 9,83 = 82,0 m
Um pivô central cujo conjunto moto-bomba está instalado na altitude de 300
metros (Patm = 9,8 mca) apresenta vazão de 212,35 m3/hora irrigando 42,4
hectares, tem pressão na saída da moto-bomba (MB) de 60 mca e NPSH exigido
de 4,5 metros. A tubulação de sucção de PVC tem diâmetro interno de 259,8 mm
(PN 80), comprimento de 90 metros e a cota da água é de 298 metros.
Considerando a água a 20 graus Celsius (Pv = 0,23 mca), se o nível da fonte da
água chegar a 295 metros, mostre com cálculos (incluindo a perda de carga) o que
acontece com essa instalação.
NPSHdisponível = Patm - DNs - hfs - Pvapor
Patm = 9,8 mca
DNs = 300-298 = 2mca
L = 90 metros.
Hfs/90 = 10,65 x [(0,058961,852)/1501,852 x 0,25984,87)] = 0,335 m
Pvapor = 0,23 mca
=> NPSHdisponível = 9,8 - 2 - 0,335 - 0,23 = 7,235 m.
Portanto, NPSHdisponível > HPSHexigido, o que garante a segurança contra a cavitação.
No segundo caso, na qual a fonte de água chega a 295 metros, tem-se:
Declividade = DN / L = (300 -298)/90 = 0,0222
L = DN/declividade => L= (300-295)/0,0222 = 225 metros.
Hfs/225 = 10,65 x [(0,058961,852)/1501,852 x 0,25984,87)] = 0,838 m
=> NPSHdisponível = 9,8 - 5 - 0,838 – 0,23 = 3,73 m
Portanto, NPSHdisponível < HPSHexigido, com riscos de cativação.
(A) Quais os cuidados iniciais e os fatores envolvidos no valor da medição in loco
da vazão de um manancial? (B) Quais as variáveis envolvidas no cálculo da
vazão? (C) Como estes valores podem afeta a implantação e/ou uso de sistemas
de irrigação? (D) O que é Outorga do uso da água e quando ela é necessária? (E)
Quais as variáveis ou parâmetros necessários para análise e concessão da
Outorga do uso da água?
(A) Dependendo do método selecionado (molinete ou flutuador), o trecho representativo
a ser selecionado deverá ser retilíneo (para não ocorrer formação de vórtices), possuir
fundo regular e ser o mais uniforme possível. (B) Variáveis: precipitação anual,
precipitação máxima, evaporação, área de drenagem, comprimento do talvegue e
declividade. (C) Tais valorem ajudam na identificação do potencial natural do curso
d’água, tendo influência na instalação de projetos e sistemas de irrigação (D) Com a
crescente explotação de água subterrânea surge a necessidade de uma melhor
gestão quanto ao uso deste importante recurso hídrico. Em 1997 no Brasil, foi
implantada a Lei nº 9.433, conhecida como Lei das Águas, que institui a Política
Nacional de Recursos Hídricos e os instrumentos de gestão quanto ao aspecto
quantitativo e qualitativo dos mananciais. A gestão dos recursos hídricos almeja
solucionar os problemas decorrentes do uso excessivo da água para de atividades
humanas, para preservação dos mananciais. A outorga de direito do uso da água,
um dos instrumentos da Lei n° 9.433, objetiva o controle quantitativo e qualitativo
os usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água. (E) Vazões
mínimas de referência das condições sazonais de maior escassez hídrica.
Considere uma linha lateral de PELDB (16,1 mm) composta de 15 microaspersores
com PS = 15 mca e vazão de 40 litros por hora, espaçadas de 5,0 metros, 0,5 metro
de microtubo (4,3 mm) sobre uma estaca de 0,30 metros. (A) Esta linha lateral está
adequadamente projetada? (B) Qual a perda de carga total na linha lateral? Nessa
situação, (C) qual seria a pressão no início da linha lateral e (D) no bocal do último
emissor?
(A) Para atender ao critério, a perda de carga deverá ser 11% da PS, ou seja, 11% de
15 mca, portanto: 1,65 m.
LLL = ½ x e + (n-1) x e => LLL = ½ 5 + (15-1) x 5 = 72,5 m
QLL = 40 L/h x 15 microaspersores => QLL = 600 L/h = ÷ 1000 e 3600 = 0,000167 m3/s
hfLL = f x L/D x V2/2g ; f = 0,316 x NR-0,25 ; NR = (V x D) / v ; V = 4Q/πxD2
=> V = (4 x 0,000167) / (π x 0,01612) = 0,82 m/s
=> NR = (0,82 x 0,0161)/1x10-6 = 13.202
=> f = 0,316 x 13.202-0,25 = 0,0295
=> hfLL = 0,0295 x (72,5/0,0161) x (0,822/2x9,8) = 4,55 m
hfLL corrigida: 4,55 m x 0,367 = 1,67 m > 1,65. Portanto, não adequadamente projetado.
(B) Lmicrotubo: 0,5
Qmicrotubo: 40 L/h = ÷ 1000 e 3600 = 0,0000111 m3/s
hf microtubo: = f x L/D x V2/2g
f = 0,316 x NR-0,25 ; NR = (V x D) / v ; V = 4Q/πxD2
=> V = (4 x 0,0000111) / (π x 0,00432) = 0,77 m/s
=> NR = (0,77 x 0,0043)/1x10-6 = 3.311
=> f = 0,316 x 3.311-0,25 = 0,042
=> hfLL = 0,042 x (0,5/0,0043) x (0,772/2x9,8) = 0,15 m
hf total = 1,67 + 0,15 = 1,82 m
(C) PELL = PS + ¾ hf + Hhaste => PELL = 15 + ¾ 1,82 + 0,3 = 16,66 mca
(D) PBUE = PELL - hf - Hhaste => PBUE = 16,66 - 1,82 - 0,3 = 14,54 mca
(A) Qual a perda de carga de uma linha lateral de 16,1 mm composta por 12
microaspersores de vazão de 43 l/h, ligados por 0,6 metros de microtubo de 4,3
mm operando na pressão de serviço de 15 mca, espaçados entre si em 6 metros?
(b) Qual deve ser a pressão na entrada da linha lateral, (C) e no último bocal? (D)
Qual seria a pressão no primeiro emissor?
(A) Para atender ao critério, a perda de carga deverá ser 11% da PS, ou seja, 11% de
15 mca, portanto: 1,65 m.
LLL = ½ x e + (n-1) x e => LLL = ½ 6 + (12-1) x 6 = 69 m
QLL = 43 L/h x 12 microaspersores => QLL = 516 L/h = ÷ 1000 e 3600 = 0,000143 m3/s
hfLL = f x L/D x V2/2g ; f = 0,316 x NR-0,25 ; NR = (V x D) / v ; V = 4Q/πxD2
=> V = (4 x 0,000143) / (π x 0,01612) = 0,702 m/s
=> NR = (0,702 x 0,0161)/1x10-6 = 11.302
=> f = 0,316 x 11.302-0,25 = 0,031
=> hfLL = 0,031 x (69,0/0,0161) x (0,702/2x9,8) = 3,3 m
hfLL corrigida: 3,3 m x 0,376 = 1,24 m
1,24 m < 1,65 m, portanto, adequadamente projetado.
Lmicrotubo: 0,6
Qmicrotubo: 43 L/h = ÷ 1000 e 3600 = 0,0000119 m3/s
hf microtubo: = f x L/D x V2/2g
f = 0,316 x NR-0,25
NR = (V x D) / v
V = 4Q/πxD2
=> V = (4 x 0,0000119) / (π x 0,00432) = 0,82 m/s
=> NR = (0,82 x 0,0043)/1x10-6 = 3.526
=> f = 0,316 x 3.526-0,25 = 0,041
=> hfLL = 0,041 x (0,6/0,0043) x (0,822/2x9,8) = 0,20 m
hf total = 1,24 + 0,20 = 1,44 m
(B) PELL = PS + ¾ hf + Hhaste => PELL = 15 + ¾ 1,44 = 16,1 mca
(C) PEBUE = PELL - hf - Hhaste => PEBUE = 16,1 - 1,44 = 14,6 mca
(D) J = 10,65 x (Q1,852/(1501,852 x D4,87)
=> J = 10,65 x (0,00001191,852)/(1501,852 x 0,00434,87) = 0,25
hf = J x L
=> hf = 0,25 x 0,6 = 0,15
PE1ºE = PELL - hf - Hhaste
=> PE1ºE = 16,1 - 0,15 - 0,20 = 15,7 mca
Sobre combinações de diâmetros: as combinações envolvendo diâmetros distintos e
diferentes comprimentos, nos diversos trechos da rede hidráulica, possibilita oferecer o
menor custo ao sistema dimensionado, com tubulações telescópicas. O custo com
equipamento e o custo com energia são determinantes no dimensionamento de redes
de distribuição de água, sendo que esses fatores são, de certa forma, antagônicos, uma
vez que tubos de diâmetros menores apresentam menor custo, porém, resultam em
maior perda de carga e, consequentemente, em maior consumo de energia. De maneira
oposta, tubos de maior diâmetro fornecem menor perda de carga e menor consumo de
energia, todavia, apresentam maior custo.
Sobre bombas: as bombas devem ser escorvadas, isto é, previamente enchidas com
o líquido a ser bombeado, para haver a expulsão do ar bomba. As turbobombas, embora
possam bombear fluido de um nível inferior ao do seu bocal de sucção, necessitam para
isto serem escorvadas. Entende-se por escorva um processo de preparação da bomba
para funcionamento, no qual o ar e os gases contidos no seu interior e na tubulação de
sucção são extraídos e substituídos pelo fluido a ser bombeado. Portanto, antes de
começar a operação, a bomba bem como a tubulação de sucção devem estar cheias de
líquido. A escorva pode ser feita por meio de válvula de pé, tanque de escorva, ejetor
ou bomba de vácuo.
Válvula de pé: válvula de retenção colocada na extremidade inferior da tubulação de
sucção para impedir que a água succionada retorne à fonte quando da parada do
funcionamento da bomba, evitando que esta trabalhe a seco (perda da escorva).
Sobre cavitação: pelo conceito de pressão de vapor, mantendo-se um fluido a uma
temperatura constante e diminuindo-se a pressão, ao alcançar a pressão de vapor
começará a vaporizar. Este fenômeno ocorre nas bombas centrifugas, pois o fluido
perde pressão ao longo do escoamento na tubulação de sucção. Se a pressão absoluta
do líquido, em qualquer ponto do sistema de bombeamento, for reduzida (ou igualada)
abaixo da pressão de vapor, na temperatura de bombeamento; parte deste líquido se
vaporizará, formando “cavidades” no interior da massa líquida. Estará aí iniciado o
processo de cavitação. As bolhas de vapor assim formadas são conduzidas pelo fluxo
do líquido até atingirem pressões mais elevadas que a pressão de vapor ( normalmente
na região do rotor), onde então ocorre a implosão (colapso) destas bolhas, com a
condensação do vapor e o retorno à fase líquida. Tal fenômeno é conhecido como
CAVITAÇÃO. Normalmente a cavitação é acompanhada por ruídos, vibrações e com
possível erosão das superfícies sólidas. Os efeitos da cavitação dependem do tempo
de sua duração, da sua intensidade, das propriedades do líquido e da resistência do
material à erosão por cavitação. A cavitação, naturalmente, apresenta um barulho
característico, acompanhado de redução na altura manométrica e no rendimento. Se de
grande intensidade, aparecerá vibração, que comprometerá o comportamento mecânico
da bomba.
PodIrrigar - Melhor irrigar durante o dia ou a noite?
Em geral, se deve irrigar no período noturno por razões econômicas, uma vez que das
21 às 6 horas da manhã há a tarifa diferenciada com valor muito abaixo da tarifa normal,
a umidade relativa do ar é maior e a temperatura menor, além do vento apresentar
menor velocidade média no período noturno, e assim, maior eficiência na aplicação de
água, uma vez que a atmosfera sempre fica com parte da água que não chegará ao
alvo, que é o solo. Portanto, só há vantagens, especialmente no método da aspersão
que tenta imitar as chuvas com o lançamento de um jato de água para a atmosfera.
Irrigação localizada, sofre menos a influência das condições atmosféricas no momento
de entregar a água. Porém há situações que ainda que o alvo continua sendo o solo,
por vezes se abre mão da eficiência, às vezes temporariamente, para promover outros
resultados, como por exemplo o conforto visual e o ambiental. Estamos falando da
irrigação de parques, jardins e campos esportivos.

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