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Regulamento Interno do Clube Embaixadores

de Cristo

INTRODUÇÃO
É de suma importância destacar a finalidade de tal documento, tendo em mente que
este regulamento é de uso interno e foi criado com o objetivo de esclarecer e firmar
assuntos que não estão no Manual Administrativo do Clube de Desbravadores ou
no Regulamento de Uniforme de Desbravadores, para que haja clareza nas
decisões e posicionamentos da Direção e Diretoria do Clube Embaixadores de
Cristo. Importante destacar que este estatuto foi aprovado pela Comissão da IASD
local, pela Região e pela Associação/Missão AES, tendo em mente que o estatuto
deixará claros, assuntos que não estão citados no MACD ou RUD da Divisão Sul-
Americana.
O estatuto tem vinte e seis parágrafos em relação a sete importantes assuntos, tais
chamados, Artigos. Esses sete assuntos importantes para o clube de
Desbravadores, estão:
 Administração;
 Termos e Condições;
 Diretoria e Direção;
 Votações;
 Financeiro;
 Disciplina;
 Costumes e Tradições;
 Relação Clube-Igreja.
Os únicos grupos gestores capazes de vetar e/ou alterar o estatuto, são: A
Comissão da IASD local, A equipe Distrital e Regional e o Ministério de
Desbravadores da AES, USEB, DSA e a Associação Geral.
ARTIGOS, PARÁGRAFOS E SUBPARÁGRAFOS

1-ADMINISTRAÇÃO DO CLUBE EMBAIXADORES DE CRISTO

Artigo 1.0 – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE CLUBES (SGC).


É de importância extrema que o diretor esteja apto a operar o SGC do nosso clube,
sendo ele Secretário, ou não. Por isso, TODA a direção deve ter a ciência básica do
Sistema de Gerenciamento de Clubes para que a administração do clube fique mais
eficiente e organizada.

Artigo 1.1 – CHECK-UP DOS DOCUMENTOS DOS DESBRAVADORES,


PATRIMÔNIO E SEGURO DO CLUBE.
A cada seis meses completos, a Direção, junto a Secretaria, deve checar os
documentos dos meninos, o patrimônio do clube e o seguro dos desbravadores,
para que tudo esteja certo e atualizado. Essa prática coloca nosso clube no “mapa”
e organiza nosso sistema, evitando problemas futuros.

Artigo 1.2 – SAÍDAS DA SEDE DO CLUBE.


As saídas do clube precisam ser informadas à Comissão da igreja local,
independente de onde seja, se for fora da Sede do Clube, deve chegar ao
conhecimento da Comissão Administrativa da igreja.
É extremamente proibido a saída do clube sem ter o envio do Relatório de Saída
para o Distrito, Região e Associação, pois eles precisam estar cientes das saídas
que o clube executa, para acionar imediatamente o seguro dos desbravadores e
saber onde o clube está e o que estão fazendo.
O último passo a ser executado pela Direção, é comunicar aos pais, entregando
uma autorização para que eles o assinem e autorizem a saída de seu filho com o
clube.

Artigo 1.3 – LIBERAÇÃO DE ACESSO.


A secretária deve liberar o acesso, tanto do SGC, quanto do Cartão Virtual, para
que os Diretores tenham acesso à suas informações pessoais, seus cartões de
líderes e para que eles possam administrar o sistema dos meninos de sua
responsabilidade.
2 - TERMOS E CONDIÇÕES DO CLUBE EMBAIXADORES DE CRISTO

Artigo 2.0 – TERMO DE RESPONSABILIDADE PARA OS PAIS/RESPONSÁVEIS.


Todos os pais ou responsáveis dos desbravadores devem estar cientes das
atividades e do calendário do clube, tendo a ciência de que o Clube de
Desbravadores é responsável pelo desbravador enquanto está utilizando o lenço e
está nos horários das atividades do Clube. Os pais ou responsáveis precisam
assinar um termo transferindo a responsabilidade de seu filho para o clube, para
que ele esteja assegurado pela AES, ciente também que após os horários definidos
pelo Clube, o desbravador já está sobre a responsabilidade dos pais.

Artigo 2.1 – TERMO E AUTORIZAÇÃO PARA IDA E VOLTA


DESACOMPANHADO.
Para que o desbravador menor de dezesseis anos tenha a autonomia de ir para as
reuniões e eventos, e voltar para casa sem a presença do conselheiro ou
responsável, é necessário que o pai ou responsável assine um termo de ciência e
uma autorização recomendado a autonomia do filho para deslocamento até a Sede
do clube ou local de encontro de algum evento do Clube.

Artigo 2.2 – AUTORIZAÇÃO PARA O USO DE IMAGEM DO MENOR.


Conforme o ECA indica, é necessário que a Direção peça a autorização dos pais ou
responsáveis para o usos de imagem da criança/adolescente menor de 16 anos. O
responsável deve assinar o termo sabendo que imagens, vídeos e outros conteúdos
gravados pela equipe de mídia do clube, serão postados com a imagem do menor.

3 - DIRETORIA E DIREÇÃO DO CLUBE EMBAIXADORES DE CRISTO

Artigo 3.0 – FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES DA DIRETORIA E DIREÇÃO.


As diferenças entre os títulos de Diretoria e Direção são claros no MACD, porém,
nosso clube nem sempre segue as orientações sobre as funções e deveres desses
cargos, e suas diferenças. A Direção é composta por literalmente TODOS os
membros que usam o lenço de globinho com fundo branco. Eles exercem a função
de liderar os desbravadores de dez à quinze anos e tem direito à indicar pessoas
para cargos do clube e fazer votações.
A Diretoria/Comissão Executiva do Clube é a parte administrativa do clube de
desbravadores. Lá eles conversam sobre planejamento e votam sobre assuntos
mais importantes/polêmicos e depois passam para a Direção. Neles estão Cinco
membros, são eles: Diretor(a), Diretor associado, Diretora Associada, Secretário(a),
Pastor Distrital e Tesoureiro.

Artigo 3.1– ASPIRANTES À DIRETOR.


É explícita a idade mínima apta a se entrar na direção do clube, conforme o Manual
Administrativo Indica, dezesseis anos completos. Nosso clube tem o costume de dar
funções e confiança à desbravadores que estão perto de completar a idade mínima
para usar o lenço de diretor. Tendo isso em mente, é permitido dar à esses
aspirantes, cargos de responsabilidade média/baixa, como: Instrutor ou auxiliar de
Conselheiro (a), sendo monitorado pelos diretores já formados. Esse gesto dá ao
aspirante, confiança e dever, mas sem dar problemas relacionados à
responsabilidade ou falta de proatividade para a Diretoria

Artigo 3.2 – FORMAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO DA DIREÇÃO E DIRETORIA.


A Direção trabalha com crianças de dez à quinze anos. São crianças que estão em
fazer de aprendizado e por isso, tudo o que eles visualizarem como exemplo a
seguir, assim farão. Por esse motivo, todo membro da Direção deve ter uma
formação ou especialização específica conforme seu cargo pede. São elas:
Conselheiro: No mínimo três anos de experiência como Diretor ou membro
batizado da igreja e curso básico da Direção;
Instrutor de Ordem Unida: Ter a especialidade de ordem unida básica, avançada e
nível instrutor;
Instrutor de Classes: Ter Todas as Classes regulares e avançadas;
Instrutor de Especialidades: Ter no mínimo três mestrados;
Capelão de Clube: Ter experiência em Testificação Missionária;
Secretário de Clube: Ter no mínimo o curso 1.0 de SGC;
Mestre de Mata: Ter Mestrado de Vida campestre, Saúde e Zoologia;
Dir. Associado: Ter no mínimo três anos de experiência como conselheiro;
Dir. Associada: Ter no mínimo três anos de experiência como conselheira;
Tesoureiro: Ter experiência como gestor financeiro e/ou ser membro da direção por
no mínimo três anos;
Enfermeiro: Ser enfermeiro de profissão e/ou ter todas as especialidades do
Mestrado Ciência e Saúde e ter um curso básico de enfermagem.

Artigo 3.3 – PROVA INTERNA DE ADMISSÃO PARA DIRETORES.


Geralmente, os irmãos batizados maiores de dezesseis anos quando entram no
clube de desbravadores, entram como diretores investidos. Por isso, na maioria das
vezes, não entram sabendo quase nada sobre o Clube.
Pensando nisso, é importante e obrigatório em nosso clube, que o “Aspirante a
Diretor” fique em experiência por 2 meses nesse período, aprenda sobre a história
dos Embaixadores e a filosofia do Clube de Desbravadores. A prova contará com
vinte questões, valendo dez pontos, cada questão contendo meio ponto e contendo
as seguintes matérias:
História dos Embaixadores (cinco questões);
Filosofia do Clube de Desbravadores (cinco questões);
Características do Clube Embaixadores (cinco questões);
Cuidado Infantil (duas questões);
Crenças básicas da IASD (três questões).

4 – VOTAÇÕES DO CLUBE EMBAIXADORES DE CRISTO

Artigo 4.0 – VOTAÇÕES PARA TRANSFERÊNCIA DE DIRETORES CLUBE X-


EMBAIXADORES.

Entradas e transferências de Diretores de outros clubes, devem passar por votação


para entre a DIRETORIA, que decidirá a entrada do Diretor e sua transferência de
seu antigo clube, para os Embaixadores de Cristo.
Importante deixar claro que a votação está restrita para desbravadores acima de
dezesseis anos completos e que possuem o lenço de Diretoria.

Artigo 4.1 – VOTAÇÕES PARA USO DO CAIXA DO CLUBE.


Qualquer membro da Direção pode, para uso de objetivo de clube, pedir uma
quantidade emprestada, igual ou inferior à duzentos reais do caixa do clube. Tendo
esse pedido feito à qualquer membro da Diretoria Executiva dos Embaixadores, o
mesmo solicitará a abertura de votação para que seja aprovada ou não, seu pedido.
A votação deve ser feita pessoalmente, em uma reunião com a Diretoria Executiva,
ou de modo virtual, pelo Whatsapp, utilizando o recurso “enquetes” do aplicativo.
Tendo o pedido atendido, o Diretor que solicitou a quantia tem um mês completo
para devolver o dinheiro pedido, podendo levar uma falta disciplinar por não
devolver o dinheiro ao caixa do clube.
Importante destacar que o empréstimo só poderá ser solicitado à cada um trimestre,
com o congelamento de empréstimo todo mês de setembro e volta em janeiro.

Artigo 4.2 - VOTAÇÃO PARA NOMEAÇÃO DE DIRETORES ASSOCIADOS.


A nomeação para Diretora e Diretor associado(a) deve ocorrer na reunião da
Direção, em um tópico específico da conversa. Tendo os nomes já pré selecionados
pelos Diretores Associados anteriores. Cada Diretor irá indicar um candidato, tendo
em mente que o Dir. associado escolherá seu sucessor e a Dira. Associada
escolherá sua sucessora. De modo democrático, a maioria de votos, tanto para
Diretor associado, quanto para Diretora associada, determina o nomeado.
Caso haja falta de candidatos indicados e interessados para que seja necessário
uma votação, é conveniente nomear os únicos nomes interessados para o cargo.
Em votação, no caso de empate por parte dos votos, a votação é feita novamente
pelos Diretores Executivo, chamado informalmente de Direção.

Artigo 4.3 – VOTAÇÃO PARA CASOS DE EXTREMA IMPORTÂNCIA POR


PARTE DA DIREÇÃO.
É de dever da Diretoria Executiva decidir casos extremos internos e externos que
levem em consideração a ética e disciplina do membro da Direção, independente de
seu cargo, idade ou necessidade. Dentre os pautas de decisões que estão sobre
responsabilidade da Diretoria, estão:
Problemas relacionados a espiritualidade;
Escândalos envolvendo menores de idade;
Assédio moral e sexual;
Bullying;
Stalking;
Influência de Menores.
Uso de produtos ilícitos.
Ao identificar tais situações, a Diretoria deve votar pela decisão de tais casos e
cuidar para que tal situação não se torne pública e assim, um escândalo. Em alguns
casos, a presença da Comissão da igreja local é crucial para a tomada de decisão
da Diretoria.
Após a decisão dos Diretores Executivos, é obrigatório a execução da ação
decidida, seja ela qual for.
Artigo 4.4 – VOTAÇÃO PARA CASOS DE EXTREMA IMPORTÂNCIA POR
PARTE DOS DESBRAVADORES.
É de dever da Direção do Clube decidir casos extremos internos e externos que
levem em consideração a ética e disciplina do Desbravador, independente de seu
cargo, idade ou necessidade. Dentre os pautas de decisões que estão sobre
responsabilidade da Direção, estão:
Problemas relacionados a espiritualidade;
Assédio moral e sexual por parte dos pais;
Assédio moral e sexual por parte do próprio;
Agressão física, moral e sexual por parte dos pais;
Agressão física, moral e sexual por parte do próprio;
Bullying;
Uso de produtos ilícitos.
Ao identificar tais situações, a Direção deve votar pela decisão de tais casos e
cuidar para que tal situação não se torne pública e assim, um escândalo. Em alguns
casos, a presença da Comissão da igreja local é crucial para a tomada de decisão
da Direção.
Após a decisão dos Direção do Clube, é obrigatório a execução da ação decidida,
seja ela qual for.
Artigo 4.5 – VOTAÇÕES SOBRE DECISÕES DE LOGÍSTICA.
Votações para o uso do caixa do clube para compra de itens do almoxarifado do
clube, deve ser passado por votações, sendo de papel da Direção decidir o a
aprovação ou reprovação da quantia precisa para a compra do item.
Votações relacionadas a lugares, passeios ou sobre “um ou outro” devem ser
decididas (assim como o uso do caixa do clube), por votações democráticas.

5 - FINACEIRO E TESOURARIA DO CLUBE EMBAIXADORES DE CRISTO

Artigo 5.0 – ARRECADAÇÕES PARA O CLUBE.


Há formas e jeitos de conseguir arrecadações para o clube. Formas que não
utilizem o esforço de trabalho dos desbravadores, pois deve ser seguida o artigo
com Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), formas essas que sejam objetivas
e beneficiárias para a arrecadação de dinheiro para o clube. Dentre elas estão:
Livro de ouro;
Padrinhos;
Festivais e eventos;
Fanfarra;
Vendas de itens para desbravadores;
Sócios desbravador.
Artigo 5.1 – LIVRO CAIXA DO CLUBE.
É obrigatório que o clube tenha um livro caixa com todas as movimentações
financeiras, os ganhos, gastos e empréstimos do clube. O Livro Caixa deve ser um
Caderno Preto com a logo do clube na frente e com o nome “Livro Caixa do Clube
Embaixadores de Cristo”, e deve permanecer sobre a responsabilidade do
Tesoureiro do clube.
O Livro Caixa é importante para que o financeiro do clube seja organizado e
transparente para os Diretores do clube e até a Comissão da igreja.
Artigo 5.2 – CHECK-UP DO LIVRO CAIXA.
O Livro Caixa do clube deve ser mostrado para a direção a cada seis meses. Tendo
como objetivo a transparência do que entra e sai do caixa do clube.
Nesse mesmo período, é crucial a leitura dos gastos e comparação, para que seja
decidido se gastará normalmente, ou cortará mais gastos para o equilíbrio do
financeiro do clube.
Artigo 5.3 – TESOUREIRO DO CLUBE.
O tesoureiro nomeado tem a autonomia de escolher o melhor caminho para se
resolver algum problema financeiro ou algo do gênero. Porém, decisões na qual
envolvem entrada e saída de dinheiro, deve ser passadas a Diretoria Executiva do
clube, tendo que ser aberta à votações em alguns casos.
Em caso de extrema emergência, o Tesoureiro está autorizado a tomar quaisquer
decisões que beneficiem o clube ou resolva algum problema do mesmo, não
precisando levar a Diretoria, o pedido de votação, mas sim, o relatório do ocorrido.
O Tesoureiro é a autoridade financeira do clube, porém, assim como para os demais
diretores, a regra se aplica a si do mesmo modo. O Tesoureiro não está autorizado
a solicitar dinheiro ou pegar sem permissão e para uso pessoal, estando sujeito a
votações disciplinares com a presença da comissão da igreja.
Artigo 5.4 – CARTÃO E CONTA PJ DO CLUBE.
É de extrema importância e conveniência que o clube abra sua própria conta PJ
(Pessoa Jurídica) em algum banco devidamente credenciado, para que o mesmo
possa ter acesso à um cartão usado para comprar materiais, pagar inscrições,
ônibus e etc.
O cartão e a conta PJ, serão administradas pelo tesoureiro do clube, podendo dar
acesso ao uso do cartão a qualquer diretor maior de dezoito anos.
O cartão pode ter a função débito ou crédito, sendo que a função crédito só será
usada por membros da Diretoria Executiva do clube, pois a responsabilidade será
maior do que com a função débito do cartão.
Artigo 5.5 – VALOR MÍNIMO DO CAIXA.
É necessário deixar o valor mínimo de quinhentos reais no caixa do clube, para que
a situação financeira do clube esteja estável. Caso esteja abaixo do valor mínimo de
quinhentos reais, é necessário o corte de gastos, onde materiais não serão
comprados e empréstimos não serão feitos. O uso desse valor fica liberado apenas
para situações de emergência interpretadas pela Diretoria do clube.

6- DISCIPLINA DO CLUBE EMBAIXADORES DE CRISTO

Artigo 6.1 – ATOS E INFRAÇÃO BAIXAS, MÉDIAS E GRAVES.


Nosso clube visa trabalhar o físico, mental e espiritual, e pra isso, as vezes somos
liberais a ponto dos desbravadores sentirem a vontade para cometer atos que não
são compatíveis com nosso ministério e achar que não terá consequências. Por
isso, é de extrema importância analisar e definir os atos considerados graves e não
graves, e cada decisão a ser feita. Segue a baixo os atos e punições:

Desrespeito ao Diretor (membro da direção): Ocorrência grave;


Xingamentos e conversas que não condizem com o clube: Ocorrência média;
Atrasos sem justificativa: Ocorrência leve;
Agressões físicas: Ocorrência grave;
Bullying, Stalking e assédio: Ocorrência grave;
Não cumprimento das atividades: Ocorrência Média;
Contato físico onde há segundas intenções ou até o próprio ato: Ocorrência
Média.

Colocar as consequências

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