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Fialho
EU VI
A VOLTA DE JESUS
EO
ARREBATAMENTO
DA IGREJA!
Pr. Alexandre L. Fialho
PARTE 1
“O CHAMADO DE DEUS”
O
ano era 1977. Meu pai e minha mãe, Rúbem e Zenith Fialho,
tiveram 13 filhos, sendo eu, o nono da família. Morávamos num bairro
de São Luís chamado João Paulo. Nossa casa ficava numa rua sem
saída para carros que dava para entrada lateral de uma antiga
empresa chamada Embratel. E ao lado da nossa casa havia uma
escadaria de acesso para a rua de cima. Nossa casa tinha 3 quartos,
sala cozinha, e um Terraço alto em relação ao nível da rua. Nosso
quintal era murado, mas as casas do fundo, e a da lateral direita do
quintal, eram mais altas que a nossa em relação ao nível do nosso
quintal. Já a do vizinho ao lado (esquerda), era do mesmo nível que a
nossa, pois a frente da casa dava para a mesma rua que a nossa. O
nosso quarto ficava nos fundos da casa colado com a cozinha. A
parede do nosso quarto que dava para o fundo do quintal, era parte
dela feita de blocos vazados, uma decoração da época para facilitar a
ventilação no ambiente.
PARTE 2
Vi meu quarto e rede ficando para trás e para baixo como se não
houvesse teto na casa. Vi meus três irmãos na sala com a luz apagada
assistindo tv. Vi o quarto das minhas irmãs com elas já dormindo,
assim como o quarto dos meus pais. Senti a mão do ser angelical
levemente em minhas costas me levando para o alto. Só percebi a
realidade daquilo que estava acontecendo comigo, quando senti o
vento soprando em meu rosto e cabelos. Eu não estava sonhando,
Pr. Alexandre L. Fialho
estava bem lúcido quando fui levado pelo anjo. Vi a minha rede vazia
ficando para trás! Eu estava consciente e plenamente acordado.
PARTE 3
sei dizer que seu tamanho, suas dimensões eram incomensuráveis! Ele
veio descendo de muito alto, creio que acima da atmosfera terrestre, e
parando cerca de 500 a 600 metros de altura do solo, e cerca de uns
5km de distância de onde nós estávamos.
Eu confesso que não estava entendo nada, mas estava alegre e ansioso
para que o filme de ação ou coisa assim, começasse logo. Não fazia
ideia que o que eu estava prestes a ver, e que mudaria o destino, e
sentido da minha vida para sempre!
PARTE 4
Pr. Alexandre L. Fialho
“CENÁRIO DE GUERRA
E DESTRUIÇÃO”
A
A estrada era dividida por faixa dupla contínua e amarela.
Enquanto eu via aquela imagem no telão, uns letreiros
começaram a surgir na tela e a rolar de baixo para cima com
vários nomes. Eu imaginei que seria os nomes dos artistas,
diretores etc., mas também pensei: “será que o meu nome está aí?” E
para minha surpresa, meu nome estava lá naquele filme! Vi meu nome
destacado e subindo rápido que quase não deu para ler direito. Fiquei
feliz e empolgado, me sentindo importante por fazer parte do filme.
Procurei ver se via o nome dos meus irmãos, pai, mãe..., mas não vi.
Pensei: “será que eu vou aparecer nesse filme? Toda minha família
deve ter visto o meu nome passando no filme, também”.
Eu estava muito empolgado por ter visto meu nome no filme que
estava sendo mostrado para o mundo inteiro naquele momento.
Naquela empolgação toda e com o coração a mil, eu lembro que
pisquei meus olhos naturalmente, mas no que eu pisquei..., já não me
encontrava mais sentado na poltrona onde estava. Agora, eu me via
dentro do filme!
perguntei: “como isso pode ser possível? Ainda pouco, eu estava num
lugar, e era noite; e agora, estou noutro lugar, e é dia. Eu estava
sentado numa poltrona de cinema fora desse filme, e agora, estou
dentro dele?”
Olhei, nesse momento de questionamento, para todo aquele cenário à
minha volta: uma BR que separava dois imensos campos de trigos: do
lado esquerdo da BR, um imenso trigal verde onde a vista se perdia de
tão grande e belo que ele era, e sobre ele, um céu escuro e negro,
ameaçando uma tempestade. Do outro lado, um imenso trigal maduro
pronto para a colheita, e sobre ele, um céu lindo de fim de tarde. Era
um trigal muito lindo, e dele emanava uma Presença divina que eu
sabia que era Deus. Os dois trigais dançavam ao vento, para lá e para
cá, dando a impressão de ser um “mar balançando suas águas”. Olhei
para o trigal maduro e senti um amor celestial invadindo o meu ser
como se Deus estivesse para se manifestar ali sobre aquele céu
majestoso de fim de tarde.
chutar o asfalto, e se for sonho não vou sentir nada”, mas no mesmo
instante, aquela voz que falou comigo antes, me disse: “Não chute o
asfalto, senão, você quebrará o dedão do seu pé; isto não é um sonho;
é real!”
Eu respondi: “vou dar um chute de leve só para sentir se é real”. E
com um certo receio chutei o asfalto levemente, e quase o feri,
sentindo dor!
Aquela “realidade” que vivi, não se compara nem de longe com a nossa
realidade deste mundo presente, ou melhor dizendo, “com a nossa
percepção de realidade”.
PARTE 5
Jesus disse:
“Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras
jamais passarão”.
PARTE 6
F
ui levado num abrir e piscar de olhos para aquele céu acarpetado
de nuvens tão brancas e perfeitas e sem nenhuma mácula nelas. A
cena se repetiu para mim novamente - ouvi um soar que estrondou os
quatro cantos da Terra - e ali suspenso no ar, vi, quando houve aquele
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sabia quem era Jesus. Eu não sabia mesmo! Ouvi mencionarem seu
nome fortuitamente, e sem mais detalhes para mim, dizendo que
Jesus era o filho de Deus, e que ele morreu numa cruz por nós e só!
Mas agora..., ali de frente para Ele, algo em meu coração dizia alto que
aquele o qual eu estava de frente, era “Jesus, o Filho de Deus!”
Diante dEle, eu perguntei com o meu pensamento:
“tu é Jesus?”
Não sei explicar, mas embora eu não visse o seu rosto (pois uma luz
radiante não o deixava ver) podia discernir, quando Ele olhava, sorria
ou gesticulava para mim. Ao “ouvir” minha pergunta por pensamento,
Ele sorriu com um canto da boca, e mexeu com sua cabeça em sinal
de “sim”! Então, eu emendei a segunda pergunta:
Ele sorriu novamente para mim, e agora o via com mais detalhes,
menos seu rosto. Nesse momento, o túnel onde nós estávamos,
desapareceu! Olhei à minha volta e para abaixo de mim, e vi que nós
estávamos no espaço. Vi milhões de estrelas à nossa volta e debaixo
de mim, e a Terra à direita do braço direito do Senhor . Ela era do
tamanho de uma “bola de gude”, ali suspenso no vazio. E me veio a
sensação de que Jesus era maior do que a terra, o sol...do que o
próprio universo! Mas como isso seria possível? – pensei e perguntei
para Ele:
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Eu sorri para Ele maravilhado com que acabava de ver e ouvir; e Ele
sorriu novamente para mim.
Derrepente, fui flutuando para perto dEle, em seu Trono. O Trono era
todo forrado de uma espécie de veludo bem vermelho na cor “paixão
ou rubro”. Sua estrutura era de um ouro muito, muito limpo, e
maravilhoso! Haviam uns desenhos ou hieróglifos gravados nele,
porém, não me lembro de como eram
Comecei olhando pelos pés! Não vi nada! Os pés estavam cobertos pelo
seu vestido de glória. E sobre o seu vestido, me lembro muito bem
desse momento. Quando fui para pegar no “tecido de suas vestes”, o
tecido” simplesmente escoou por entre os meus dedos como se fosse
água, e refazendo-se instantaneamente! Tornei a passar minha mão no
tecido e novamente “aquilo” se repetiu. o “tecido” não era igual a nada
visto neste mundo. Ele parecia ser feito de “pérolas na forma líquida”,
porque olhando para aquele tecido bem de perto, ele se assemelhava
ao brilho das pérolas, só que infinitamente superior!
Vi, sobre o peito de Jesus uma faixa de veludo da cor de sangue, toda
bordada em ouro nas suas extremidades, e com uma escrita em ouro
nela semelhante a hebraica, escrito um mistério. Era uma faixa com
20 cm de largura, que cruzava o peito do lado do ombro esquerdo.
Quando olhei para ver o que estava escrito na faixa, embora eu não
conhecesse aquele tipo de idioma e letra (pois nunca tinha visto nada
igual), parecia que assim mesmo eu podia ler facilmente o que nela
estava escrito em mistério, pois as letras da faixa se moviam em minha
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PARTE 7
O GRANDE EXÉRCITO
CELESTIAL!
OBS.:
É óbvio, que o dia e hora, ninguém sabe - diz as Escrituras - e elas
estão corretíssimas! Esse foi o discernimento que veio para mim
quando vi o ocaso do pôr do sol, e logo depois, o arrebatamento.
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PARTE 8
O ARREBATAMENTO DA
IGREJA
Eu descobri lendo a Bíblia anos mais tarde, como servo de Deus, que
estas mesmas palavras foram ditas pelo Senhor Jesus:
PARTE 9
A COLHEITA DOS
ANJOS
Fui levado para uma altura quase orbital, onde deu para eu ver
algumas cidades ou países, com suas luzes à noite. E vi saindo dessas
cidades ou países, raios de luzes como fachos de lazeres, todos ao
mesmo tempo, e de todos os lugares, e se uniam acima da órbita da
Terra como um só facho de luz, e entrarem no túnel que se abriu para
eles e por fim, desaparecerem para sempre! Eram os anjos colhendo a
igreja da Terra! No mesmo instante, o Espirito Santo me fez entender
que os justos serão ceifados como trigo, todos ao mesmo tempo, em
todos os lugares de toda Terra, pelos ceifeiros, os anjos do Senhor.
Então ouvi novamente voz do Senhor falar comigo, dizendo:
Obs.:
O arrebatamento poderá acontecer de dia ou de noite, não importa. A
mensagem é que se no Oriente for dia, no Ocidente será noite.
Enquanto anjos estarão num hemisfério norte da terra, onde por acaso
seja dia, os outros anjos estarão no outro hemisfério da Terra, onde lá
obviamente será seja noite. Tudo isso acontecerá ao mesmo tempo e
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PARTE 10
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
O
Utra vez, sou trazido de volta, mas desta vez, para a poltrona
vermelha em que eu estava assentado antes do “filme” começar. Não
havia mais aquele imenso telão à minha frente, apenas o céu
magnânimo sobre mim recheado de estrelas com um brilho
esplendoroso! Eu estava sentado ali e pensando em tudo que estava
acontecendo comigo; então, fui tocado pelo anjo à minha retaguarda, e
novamente a voz do Senhor falou comigo:
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“Guarda tudo que vistes e ouvistes, contigo; e não conte nada para
ninguém de tua família; pois se tu contares, eles não acreditarão em ti,
e rirão de ti, e te ridicularizarão.”
Dessa vez fui apenas tocado pelo anjo e logo aquela brisa soprou
novamente sobre o meu rosto naquele lindo lugar, e fui anestesiado;
lentamente fui encostando minhas costas no encosto da poltrona, e ao
me encostar, despertei como num piscar de olhos; mas para a minha
surpresa, eu já estava de volta na minha rede, na mesma posição em
fui levado pelo anjo, ou seja, sentado! Olhei para o quarto novamente à
minha volta, e já era dia. Meus irmãos estavam todos dormindo em
suas redes. Olhei para o nosso relógio de parede, e vi as horas daquela
manha inesquecível: 5:35 da manhã! Me levantei e ouvi um som vindo
da cozinha: era minha mãe preparando para fazer o café. Em minha
ingenuidade, lembrei do rubi e peguei no meu calção para ver se eu o
havia trazido, mas me decepcionei, porque esquecido de pedir para
Jesus e de pegá-lo. Então me levantei, e pensei: vou contar para
mamãe o que me vi; que conheci Jesus..., e no que eu estava
pensando em contar, a voz do Senhor tornou a falar comigo:
Não conte nada para nenhum deles, pois não acreditarão, e rirão de
você”.
Eu disse par o Senhor que não contaria, mas foi só eu descer, e ver
minha mãe que eu fui logo dizendo: “Mãe eu tive um sonho e quero te
contar; sonhei com Deus...”, e a voz dentro de mim dizia:
Então minha mãe me disse: “agora não, estou ocupada; depois você
me conta”. Eu insisti, e ela então me disse para eu contar; e logo que
eu comecei a contar o que havia acontecido comigo, ela me
interrompeu com menos de um minuto, e me disse: Isso é pesadelo!
Bobagem! Não conta isso para ninguém, senão, eles vão ri da tua cara
e te chamar de idiota e abestado.” Ela se virou me dando as costas e
rindo. Logo depois disso, no decorrer da semana, ela mesma, minha
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mãe, foi quem havia contado para o povo de casa, o que eu havia
começado a contar para ela. Nunca esquecerei disso; foi uma traição!
Todos no café da manhã, ou durante o almoço, enfim, não havia hora
certa para zombarem de mim. Me afastei e fui para o quintal chorar e
amargar pela minha desobediência ao Senhor. E pela primeira vez orei
ao Senhor dizendo: “Jesus...Deus...me desculpa por ter te
desobedecido. Eu só queria que minha mãe e os outros soubesse que
eu te conheci.” Nesse momento dentro de mim, o Senhor tornou a
falar comigo dizendo:
Uns dois dias depois (não tenho certeza), passando pela sala de
casa, vi a metade de meus irmãos e minha mãe, assistindo o último
episódio de um filme sobre “Jesus de Nazaré” exibido pela rede globo
na época, e que foi dividido em quatro capítulos durante o período da
semana santa. Me sentei para assistir ao filme que já havia começado,
e já iria para a terceira parte. Já faltando duas ou três partes para
acabar o filme, Jesus traído por um de seus discípulos, Judas
Iscariotes, seguido de seu julgamento pelo sinédrio dos fariseus, logo
depois, a sua condenação à cruz por parte de Pilatos; e terminando
com a ressurreição de Jesus. Sai da sala com os meus olhos
enxarcados de lágrimas, e mais apaixonado por Jesus, pois agora eu
sabia sua história, sua missão como o enviado de Deus para nos
salvar, e porque ele me escolheu como havia escolhido para si, doze
discípulos para serem seus enviados pelo mundo pregar o seu
evangelho da salvação!
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Sai da sala e fui buscar um lugar solitário para eu falar com Ele à
sós. Ali sozinho declarei o meu sincero amor por Ele e que eu queria
servi-lo por toda minha vida. Me lembro de estar na sala assistindo o
filme “Jesus de Nazaré”, na parte em que Jesus foi batizado por João
batista no Jordão. Quando eu vi essa cena dentro daquela sala onde
nós estávamos, ouvi a voz do Senhor me dizendo:
Jesus está afirmando nesse texto que sua verdadeira família não é a
sanguínea, a parental, mas aquela que nasceu da água e do Espirito
Santo de Deus; dos verdadeiros filhos de Deus! Ler Jo 1:12-13.
Diz as Escrituras:
Pr. Alexandre L. Fialho
<1Ts 5:24>
<FIM>