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Pr. Alexandre L.

Fialho

EU VI
A VOLTA DE JESUS

EO

ARREBATAMENTO
DA IGREJA!
Pr. Alexandre L. Fialho

PARTE 1

“O CHAMADO DE DEUS”

O
ano era 1977. Meu pai e minha mãe, Rúbem e Zenith Fialho,
tiveram 13 filhos, sendo eu, o nono da família. Morávamos num bairro
de São Luís chamado João Paulo. Nossa casa ficava numa rua sem
saída para carros que dava para entrada lateral de uma antiga
empresa chamada Embratel. E ao lado da nossa casa havia uma
escadaria de acesso para a rua de cima. Nossa casa tinha 3 quartos,
sala cozinha, e um Terraço alto em relação ao nível da rua. Nosso
quintal era murado, mas as casas do fundo, e a da lateral direita do
quintal, eram mais altas que a nossa em relação ao nível do nosso
quintal. Já a do vizinho ao lado (esquerda), era do mesmo nível que a
nossa, pois a frente da casa dava para a mesma rua que a nossa. O
nosso quarto ficava nos fundos da casa colado com a cozinha. A
parede do nosso quarto que dava para o fundo do quintal, era parte
dela feita de blocos vazados, uma decoração da época para facilitar a
ventilação no ambiente.

Estávamos na Semana Santa, pois me lembro de ter assistido já


quase no fim, o último capítulo da série “Jesus de Nazaré”, do cineasta
Franco Zefirelli; mas essa parte da história vou deixar para contar no
final.

Eu não me lembro ao certo se foi de sexta para o sábado, ou do


sábado para o domingo; porém, o que ocorreu comigo na madrugada
daquele dia mais inesquecível de toda minha existência até agora é
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que não existem palavras humanas para expressar a glória que


contemplei. O que irei relatar a partir de agora com a ajuda do Espirito
Santo, trata-se de uma experiencia sobrenatural; e por ser
sobrenatural, foge à lógica humana, pois está muito além da
compreensão da mente e da experiencia meramente humana.

Eu tinha 9 anos de idade quando, se no corpo ou fora do corpo,


não sei, fui tirado deste mundo e levado para uma dimensão (não sei
explicar) se no futuro, ou num paralelo dimensional ao nosso, para ver
o que a Bíblia no Novo Testamento chama de ‘O Arrebatamento da
Igreja’.
Segue-se agora o relato de como tudo aconteceu; de tudo que vi e
ouvi no dia em que o Senhor me arrebatou, se na carne ou no espírito,
eu não sei; para ver como será “o grande Arrebatamento da Igreja”.

PARTE 2

“FUI LEVADO PARA FORA


DA TERRA”

D ormia um sono profundo e para ser mais fiel e preciso em


minhas memórias, eu estava tendo um sonho “sem pé e sem cabeça”,
quando, subitamente fui despertado de meu sono. Levantei o me
tronco e me sentei na rede com as pernas para fora, como se eu
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estivesse montado num cavalo. Então, olhei para o quarto à minha


volta, e vi três redes vazias, e uma lá no fundo ocupada pelo meu
irmão mais novo. Depois, ouvi um som de televisão ligada na sala de
casa: eram meus outros irmãos assistindo algum filme. Sentado na
minha rede, olhei para um relógio redondo que tínhamos na parede do
nosso quarto, acima das escápulas das redes. Ele marcava um ou dois
minutos faltando para meia noite. Sei disso porque o ponteiro do
minuto já estava praticamente alinhado com o ponteiro da hora
marcando praticamente meia-noite. Fiquei olhando o relógio, e logo em
seguida, senti que algo estava vindo além dos blocos vazados de
ventilação na parede à minha frente, vindo do céu. No momento em
que me concentrei para ver alguma coisa naquele céu estrelado lá fora,
veio um vento calmo, uma brisa suave por entre aqueles blocos
vazados, soprando em meu rosto e cabelos, suavemente. Meus olhos
pesaram no mesmo segundo de um sono profundo. Fui caindo
lentamente com as minhas costas na rede; e quando me encostei na
rede, fui despertado! Naquele momento não vi “quem ou o quê”,
encostou a palma da mão direita nas minhas costas. Só me lembro de
que ele era um “ser gigante”, porque vi o seu enorme queixo enorme
acima por cima de mim e bem alto o qual me levantou como se eu
fosse uma pena para o alto e além.
Não me preocupei com nada. Sentia paz celestial e segurança. Tinha
plena certeza de que aquele ser celestial que estava comigo era um
anjo de verdade! Me lembro de ter olhado para a minha direita para
ver se via a asa dele..., e vi! Era enorme! Branca e resplandecente!
Cada asa tinha quatro metros de envergadura!

Vi meu quarto e rede ficando para trás e para baixo como se não
houvesse teto na casa. Vi meus três irmãos na sala com a luz apagada
assistindo tv. Vi o quarto das minhas irmãs com elas já dormindo,
assim como o quarto dos meus pais. Senti a mão do ser angelical
levemente em minhas costas me levando para o alto. Só percebi a
realidade daquilo que estava acontecendo comigo, quando senti o
vento soprando em meu rosto e cabelos. Eu não estava sonhando,
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estava bem lúcido quando fui levado pelo anjo. Vi a minha rede vazia
ficando para trás! Eu estava consciente e plenamente acordado.

Fui vendo o telhado da minha casa ficando pequeno, pequeno...


depois o bairro, as ruas, a cidade, o Brasil e países vizinhos, e por fim,
a Terra...linda e maravilhosa! Eu estive no espaço! Eu vi a nossa Terra!
Uma fina camada azulada a envolvia como se fosse uma cúpula de
vidro refletida à luz do sol! Isso eu vi com 9 anos de idade, em abril de
1977. Não havia computadores ou notebooks nos lares, e muito menos
a internet de hoje para mostrar tudo em detalhes. Naqueles dias
haviam poucas fotografias coloridas impressas nos livros, pois a
maioria era em preto e branco na época, sem os recursos que temos
hoje de filtros de coloração para imagens preto e branco.

Parado ali no espaço bem acima da órbita terrestre, eu estava


olhando para a Terra admirado, sem ter me dado conta de que o anjo
estava à minha retaguarda. Olhei para cima para vê-lo, e vi o quanto
ele era alto, um gigante! A cor e textura de seu corpo não eram nada
semelhantes a humana! Seu corpo era como se fosse feito de “silicone”
ou algo semelhante, transparente levemente azulado.
Estávamos ali no espaço sobre a órbita da Terra, olhando para ela por
alguns segundos, e subitamente, ele nos virou 180º graus, dando as
costas para a Terra, e disparamos a uma velocidade inimaginável para
dentro daquela vastidão do universo. Eu pensei: “Será que nós
estamos voando mais rápido que uma bala?” E no mesmo instante
uma voz respondeu em minha mente, dizendo:
 “Não! Mas rápido que o pensamento!”
Voamos na vastidão do espaço negro vendo estrelas brilhantes que
pulsavam no firmamento, bem ao longe. Subitamente, ele foi me
mostrando uns planetas de nosso sistema solar e a mesma voz dentro
de mim, me disse o nome de uns dois ou três: Júpiter, Saturno e
Urano. Depois do último planeta, nós disparamos no mesmo embalo
de antes! Vi quando o anjo apontou para frente, sua enorme espada
com o braço esquerdo. Fiquei impressionado com a aquela espada: o
cabo da espada parecia ser de ouro reluzente; todo entalhado com
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hieróglifos ou símbolos, os quais, não me lembro. A lâmina da espada


“era de dois gumes”, e parecia arder como uma chama de luz branco-
resplandecente envolta da lâmina.
Derrepente, “do nada” à nossa frente, surgiu um “túnel ou buraco no
vazio do espaço” de tamanho colossal, e nós entramos nele.
Não sei, se o que vi, era ou não, o que os cientistas chamam hoje de
“buraco de minhoca”, mas em 1977, essa teoria não era mundialmente
conhecida. Ela só começou a ser difundida, pelo que eu me lembro, no
final dos anos 90, principalmente nos filmes de hollywood. Só sei, que
o que vi depois que saímos dele, me deixou maravilhado e perplexo, ao
mesmo tempo!

PARTE 3

“BILHÕES DE CADEIRAS VAZIAS E


UM IMENSO TELÃO BRANCO”

A viagem pelo “buraco de minhoca” – por assim dizer – foi


muito rápida! Eu não via nada; somente “fachos de luzes"
riscando as paredes do túnel por onde estávamos passando
como se fossem “borrões de luzes de várias cores”. Quando chegamos
no fim daquele imenso túnel, havia algo selando a saída como se fosse
uma “membrana de energia”. Então, rompemos aquela “membrana de
energia”, fiquei confuso, sem entender como aquilo era possível?
Estávamos de volta à Terra!? Ora... a Terra havia ficado para trás!
Como isso era possível?

Voamos a uma “altura de cruzeiro”, ou seja, entre 9 e 12km de altura,


e fomos nos aproximando um pouco mais e vendo uma “Terra vazia”;
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sem construções humanas, sem vida de qualquer espécie nela.


Quando estávamos a mais ou menos, 1km de altura, viajamos numa
“fração de segundos” por todo o planeta sem nada escapar da minha
vista. Eu via tudo em detalhes, mesmo estando àquela altura e
velocidade (não sei explicar). Deu para eu ver com mais clareza, a
superfície dos lugares que sobrevoávamos. A Terra apresentava uma
superfície “Edênica” e plana sem lugares altos, como montanhas, mas
como um gigantesco campo de golfo de uma grama tão linda que
resplandecia à luz de uma “claridade lunar” (embora eu não visse a
lua), e de um céu tão azul e brilhante de estrela que pulsavam naquele
firmamento indescritível!

Naquela área incomensurável de grama verde que parecia não


ter fim cobrindo toda a superfície seca da Terra como um imenso
“campo de golfe”, ficou subitamente, toda coberta na mesma
proporção, de poltronas vermelhas (cor de sangue), e acolchoadas,
semelhantes àquelas de sala de cinema; todas alinhadas e bem
divididas como um imenso tabuleiro mais todos de uma só cor:
vermelho.

Começamos a descer. E ao nos aproximarmos do solo,


descemos suavemente até encostar os meus pés no chão. Incrível! Mas
senti grama macia, a brisa suave soprando em meu corpo inteiro. O
ser angelical estava à minha direita, e à minha retaguarda. Sua mão
esquerda apoiada levemente no meu ombro direito me fez sentar numa
das poltronas que estava perto de mim, num daqueles imensos
corredores de “zilhões” de cadeiras alinhadas. Me lembro que assim
que me sentei naquela poltrona, olhei para todas as direções que pude
e não vi uma viva alma ali! Eu estava completamente só naquele
imenso lugar!

Olhei para frente e para o céu, e de súbito, vi surgir no céu


estrelado, e descer lentamente um imenso “telão branco” que podia ser
visto “por todos os moradores da Terra” (embora onde eu estava, não
tivesse ninguém). Não sei precisar a largura e altura daquele telão; só
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sei dizer que seu tamanho, suas dimensões eram incomensuráveis! Ele
veio descendo de muito alto, creio que acima da atmosfera terrestre, e
parando cerca de 500 a 600 metros de altura do solo, e cerca de uns
5km de distância de onde nós estávamos.

Eu era um garotinho de 9 anos de idade e confesso que aquilo


tudo era muito louco para mim, uma coisa “sem pé e sem cabeça”.
Mas eu estava com um anjo naquele mundo e sentindo um misto de
gozo, paz e alegria celestial que eu nunca havia experimentado em
toda a minha vida; e me sentia muito especial por estar ali!

Ansioso para ver o “filme começar” (assim eu imaginava, pois


havia poltronas de cinema e telão). Dei uma última olhada de 90° à
minha volta na viva esperança de olhar alguém, e não vi um ser
humano se quer! Todo aquele mundaréu de poltronas vermelhas...,
todas vazias! Então, a voz que falou antes comigo, tornou a falar-me,
dizendo: “Se prepare; já vai começar”.

Eu confesso que não estava entendo nada, mas estava alegre e ansioso
para que o filme de ação ou coisa assim, começasse logo. Não fazia
ideia que o que eu estava prestes a ver, e que mudaria o destino, e
sentido da minha vida para sempre!

PARTE 4
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“CENÁRIO DE GUERRA
E DESTRUIÇÃO”

briu uma imagem no telão e vi uma alto-estrada como se fosse


de uma BR, muito bem asfaltada. A imagem mostrava um asfalto
limpo e bem pintado, perfeito, como se nunca houvesse passado
veículo algum sobre ele. Era todo retilíneo onde a vista se perdia no
horizonte. Era um cenário de fim de tarde com o um lindo céu
espraiado de brilho intenso e dourado, de tons de amarelo
avermelhado, mesclados de outras cores.

A
A estrada era dividida por faixa dupla contínua e amarela.
Enquanto eu via aquela imagem no telão, uns letreiros
começaram a surgir na tela e a rolar de baixo para cima com
vários nomes. Eu imaginei que seria os nomes dos artistas,
diretores etc., mas também pensei: “será que o meu nome está aí?” E
para minha surpresa, meu nome estava lá naquele filme! Vi meu nome
destacado e subindo rápido que quase não deu para ler direito. Fiquei
feliz e empolgado, me sentindo importante por fazer parte do filme.
Procurei ver se via o nome dos meus irmãos, pai, mãe..., mas não vi.
Pensei: “será que eu vou aparecer nesse filme? Toda minha família
deve ter visto o meu nome passando no filme, também”.
Eu estava muito empolgado por ter visto meu nome no filme que
estava sendo mostrado para o mundo inteiro naquele momento.
Naquela empolgação toda e com o coração a mil, eu lembro que
pisquei meus olhos naturalmente, mas no que eu pisquei..., já não me
encontrava mais sentado na poltrona onde estava. Agora, eu me via
dentro do filme!

Pisei naquela estrada e fui sentindo aquelas minúsculas “pedras


britas” de asfalto novo na sola do meu pé, e vento no meu rosto. Me
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perguntei: “como isso pode ser possível? Ainda pouco, eu estava num
lugar, e era noite; e agora, estou noutro lugar, e é dia. Eu estava
sentado numa poltrona de cinema fora desse filme, e agora, estou
dentro dele?”
Olhei, nesse momento de questionamento, para todo aquele cenário à
minha volta: uma BR que separava dois imensos campos de trigos: do
lado esquerdo da BR, um imenso trigal verde onde a vista se perdia de
tão grande e belo que ele era, e sobre ele, um céu escuro e negro,
ameaçando uma tempestade. Do outro lado, um imenso trigal maduro
pronto para a colheita, e sobre ele, um céu lindo de fim de tarde. Era
um trigal muito lindo, e dele emanava uma Presença divina que eu
sabia que era Deus. Os dois trigais dançavam ao vento, para lá e para
cá, dando a impressão de ser um “mar balançando suas águas”. Olhei
para o trigal maduro e senti um amor celestial invadindo o meu ser
como se Deus estivesse para se manifestar ali sobre aquele céu
majestoso de fim de tarde.

*Dando aqui um “parêntese”, sinceramente, eu não me lembro de


alguém ter falado de Jesus para mim até aos meus nove anos de
idade. Ouvi um ou outro mencionar o nome “Jesus”, ou “Jesus Cristo”,
ou “Jesus, o Filho de Deus”, mas não sabia de quem se tratava. Meus
pais nunca falaram dele para mim, mesmo porque, eles não
frequentavam igrejas, e não eram chegados a Bíblia.

Quando senti o asfalto e o vento, e vi tudo aquilo de modo ultra


real; então pensei: “será que isso que eu estou vendo é real mesmo, ou
é um sonho?” Nesse momento da minha pergunta, olhei para o meu
braço e mão esquerda, e também, para os meus pés, e vi que a minha
carne não era humana, mas igual ao corpo do anjo que havia me
trazido, ou seja, transparente e siliconada! Me lembrei, nesse
momento, que um dia antes, havia ouvido uma das minhas irmãs falar
para as outras, que se alguém quiser saber se está sonhando, basta
dar um beliscão no braço; se não sentir dor é porque está sonhando; e
se sentir dor, é porque não é um sonho, e sim, real. Apertei o meu
braço com um beliscão para ver se eu sentia dor, e para minha
surpresa, senti dor! Olhei para o meu pé descalço e pensei: “vou
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chutar o asfalto, e se for sonho não vou sentir nada”, mas no mesmo
instante, aquela voz que falou comigo antes, me disse: “Não chute o
asfalto, senão, você quebrará o dedão do seu pé; isto não é um sonho;
é real!”
Eu respondi: “vou dar um chute de leve só para sentir se é real”. E
com um certo receio chutei o asfalto levemente, e quase o feri,
sentindo dor!
Aquela “realidade” que vivi, não se compara nem de longe com a nossa
realidade deste mundo presente, ou melhor dizendo, “com a nossa
percepção de realidade”.

Olhei para aquele trigal maduro, e atravessei a pista em sua


direção para vê-lo mais de perto. Algo ali no meio do trigal chamou a
minha atenção: era uma casa humilde feita de “sapê na cor de ouro” e
coberta de uma “palha cor de ouro” semelhante à cor do trigal maduro:
cor de ouro! Dela vi sai três personagens: um casal de estatura bem
alta com um menino no meio. Todos eles estavam vestidos de branco
até os pés, e não dava para ver seus rostos. Quando os vi, senti um
amor tão grande por eles, e uma paz sobrenatural. Eles emanavam um
semblante angelical, um amor e compaixão celestial!

Subitamente eu ouvi um barulho vindo lá do fim da estrada, na


linha horizonte, onde o tempo estava escuro e pesado de nuvens
negras. Quando olhei para lá, vi que não eram nuvens de chuva, mas
sim, fumaças que enegreciam os céus como nuvens de tempestade.
Então, vi bem ao longe, um outro som seguido de algumas explosões:
eram aviões soltando bombas sobre as cidades. Pensei: “é a Terceira
Grande Guerra Mundial...ela já começou!”
Por aquilo está acontecendo bem longe donde eu estava, olhei
novamente para o grande trigal maduro e para aquela família
angelical, e me senti seguro por alguns segundos, mas aquela paz foi
interrompida subitamente ouvi por um barulho de muitas vozes vindo
por detrás de mim. Quando me virei para ver o que era, me espantei
com o que vi: olhei um “grande êxodo” de pessoas de todas as idades:
velhos e meninos, moças e rapazes, homens e mulheres de todas as
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classes sociais; família inteiras num grande êxodo, fugindo às pressas


da destruição que estava vindo sobre os moradores de toda Terra. Eles
queriam sair logo daquele imenso trigal verde. Eles estavam sendo
liderados por um homem que gritava com eles para que saíssem logo
daquele trigal verde e atravessarem com pressa a BR, para entrarem
no imenso trigal maduro. Um mistério acontecia ali: os que entravam
no trigal maduro se salvavam instantaneamente (não sei como). Eles
simplesmente desapareciam ali dentro; e o que se via era apenas o
trigo maduro.

Aquele homem ajudava e incentivava as pessoas a apressarem os


passos antes que algum inimigo, ou aviões bombardeiros os matassem
ali naquele trigal verde. Agora, vem o mais interessante: Eu vi, quando
aquele homem ajudou uma mulher com duas criancinhas, sendo um
bebê de colo de um ano e meio, e uma linda menininha de uns 3 anos
e meio. Ele segurou a menininha num de seus braços, e com o outro,
ele abraçava a mulher que segurava a criancinha em seus braços. Eles
estavam encabeçando aquele imenso êxodo. Derrepente eu fui como
que flutuando até perto daquele homem e quando olhei para o rosto
dele, tomei um espanto! Aquele homem era eu na versão “adulta”! Mas
não me lembro do meu rosto adulto; só me lembro de ter olhado para
mim mesmo e me admirado por me achar adulto, bonito e forte.
Pensei: “Esse sou eu já adulto? Nossa! Eu vou ficar bonito!”
Engraçado, mas foi isso mesmo que aconteceu. Quando voltei para
minha casa, já não me lembrava da minha fisionomia de adulto.

Olhando espantado para aquele cenário, ouvi subitamente um


som vindo do céu e por trás de mim, vindo lá do trigal verde, era um
avião de guerra que passou por sobre a gente e foi em direção ao trigal
maduro. Olhei desesperado para a direção que ele havia tomado: a
casa da cor do trigal onde morava aquela família de vestes brancas e
resplandecentes, e soltar uma bomba sobre ela. Eu gritei, com os
braços estendidos para a direção do avião, dizendo: Não! Foi um grito
que saiu de dentro da minha alma com todas as minhas forças...,
então aconteceu o inevitável: a bomba explodiu destruindo aquela casa
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que ficava no trigal maduro, uns 100 metros da BR. No momento em


que gritei ao ver o avião de guerra soltando aquela bomba, houve
instantaneamente um silêncio no céu: tudo ficou parado, pausado
literalmente! O avião de guerra ficou pausado no ar, as nuvens negras
no fim da estrada onde as cidades estavam sendo destruídas, ficaram
pausadas no ar. Olhei para as pessoas daquele imenso “êxodo”, e elas
estavam pausadas! Aquele “filme” o qual eu estava, foi de fato
pausado; incluindo a minha versão adulta. Foi quando
inesperadamente aconteceu; algo estarrecedor e maravilhoso ao
mesmo....

PARTE 5

“OS CÉUS PEGARAM FOGO E SE


ENROLARAM COMO UM
PERGAMINHO”

H Ouve um grande som estrepitoso no céu do mundo inteiro!


Fiquei olhando aterrorizado na expectativa de que algo sobrenatural
estivesse prestes a acontecer. Me lembro de levantar toda a minha
cabeça para cima num ângulo de 90° graus, e pensar que eu estava de
cabeça para baixo sobre o oceano, vendo suas águas agitadas por um
forte furacão, aquelas “ondas estavam nervosas e muito agitadas”.
Então me dei conta de que era o céu sobre mim, e não o mar, que
estava agitado como semelhante a uma tempestade em alto-mar.
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Então, o céu inteiro começou a se agitar e a mudar de paisagem


velozmente”! Entrava e saia céu, e isso se repetiu durante um bom
tempo por cima de mim, à uma velocidade fenomenal! Nessa hora eu
pensei: “O que é isso? Porque o céu está assim?” A mesma voz de
sempre, me respondeu dizendo: “Os céus estão mudando de
roupagens”. Então, o céu parou de “mudar de roupagens” – Anos mais
tarde, já como servo de Jesus, vi essa revelação na Palavra de Deus:
25
“Desde a antiguidade fundaste a terra; e os céus são obra
das tuas mãos.   
26
Eles (os céus) perecerão, mas tu permanecerás; todos eles
(os céus), como um vestido, envelhecerão; como roupa os
mudarás, e ficarão mudados”.   <Sl.102:25-26>

Jesus disse:
“Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras
jamais passarão”.

e logo em seguida, vi quando o céu inteiro pegou fogo! Era um fogo


vermelho alaranjado que se estendeu de uma à outra da extremidade
da Terra. Vi quando aquele fogo vermelho queimou todo o céu acima
de mim, do oriente ao ocidente, e desaparecer! Em seguida, quando o
céu começou a se enrolar como um tapete ou pergaminho, de uma
ponta à outra do céu. Fiquei impressionado quando aquele céu veio se
enrolando como um tapete e passando por sobre mim numa
velocidade incrível! Vi em seguida, surgir um novo céu sobre mim todo
feito de nuvens brancas e sem manchas, parecendo um imenso
cobertor branco feito do algodão mais puro e branco que se possa
imaginar. Era um céu sem mácula, puro e majestoso! Então, fez-se um
silêncio no céu. Quando eu olhava para toda a vastidão daquele céu de
glória ali por cima daquela BR até onde a vista podia alcançar, soou
um som em toda a vastidão daquele céu como um som de buzina ou
de trombeta; e nesse momento eu fui atraído para olhar novamente
para o céu na direção daquele majestoso pôr do sol, atraído pelo som
de trombetas. Vi quando as nuvens no céu começaram a se agitar
entre elas, e surgir lá no meio delas um enorme túnel de nuvens no
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céu! Ouvi um segundo soar estrepitoso de trombetas que bradou de lá


de cima. Então, vi sair “milhões e milhões de coisas” do túnel como se
fossem “pombos brancos”, pois estavam muito longe, e não dava para
vê-los diretito; e essa foi a impressão que eu tive. Ouvia também um
grande barulho de “tatalar de asas” ao saírem daquele imenso buraco
por entre as nuvens do céu, como fazem os pássaros quando levantam
voo. Quando vi aquilo pensei: “o que é aquilo saindo do túnel? São
pombos? Parecem pombos...”. Então, enquanto ainda estava
pensando, eu ouvi uma voz que me disse: “Vem e vê”!

PARTE 6

“EU VI O SENHOR JESUS


SENTADO EM SEU TRONO”

F
ui levado num abrir e piscar de olhos para aquele céu acarpetado
de nuvens tão brancas e perfeitas e sem nenhuma mácula nelas. A
cena se repetiu para mim novamente - ouvi um soar que estrondou os
quatro cantos da Terra - e ali suspenso no ar, vi, quando houve aquele
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mesmo reboliço de nuvens, como as águas de um mar tempestuoso,


agitarem-se entre si e começar a se abrirem e formar um imenso
“túnel” de nuvens de uma resplandecência sobrenatural! Fui levado
rapidamente para a boca daquele imenso túnel de nuvens
resplandecentes. Quando flutuei para o início daquele túnel, vi
passando por sobre mim, os seres angelicais, e todos eles tinham a
mesma estatura: 3 metros de altura! Suas vestes eram semelhantes às
vestidas por Jesus em seus dias; porém, elas eram resplandecentes
como a luz!
A primeira leva de anjos que voaram por cima de mim, era de mais de
“milhões”. Suas vestes eram “vestes talares” (compridas) e com
mangas compridas. Suas mãos seguravam uma trombeta “cor de
ouro”; do ouro mais fino e resplandecente que se possa imaginar. As
trombetas eram enormes e tinham praticamente a mesma altura dos
anjos! O som delas eram continuo. As asas abertas daqueles seres
angelicais davam uma envergadura de “oito metros” de ponta a ponta
(quatro metros de cada lado, como disse anteriormente). Quando eu
observava aqueles anjos passando por sobre mim, os via
detalhadamente como em “câmera lenta”. Juntamente com aquele
exército de atalaias tocando suas trombetas, vi outros seres angelicais
voando e tocando vários instrumentos de sopro, corda, percussão e
outros mais que não existem nesse mundo. Dentro de mim a voz me
disse os nomes de alguns instrumentos: alaúdes, pífaros, citaras,
harpas, liras, gaitas de foles, pífaro, tamborins e um número
incontável de outros instrumentos. Quando o enorme exército
incontável de “batedores ou atalaias com trombetas”, que iam à frente,
e anunciando “Aquele” que vinha após eles, assentado sobre o seu
Trono de Glória, o Senhor Jesus, vi seguindo após eles, um outro
grande e incomensurável exército de anjos que voam com suas
espadas empunhadas para a frente com a mão direita, e se
espalhando pelos quatro cantos da Terra.
Nesse momento, eu já estava a uma boa distância dentro do
túnel de nuvens vendo os anjos de guerra passarem por cima de mim
e saírem do túnel, quando institivamente me virei para olhar o fundo
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do túnel de nuvens resplandecentes..., foi quando vi outro túnel se


abrir ali dentro, e surgir uma luz tão poderosa e mais resplendente do
que o sol! Ela foi enchendo todo aquele ambiente celeste de uma glória
sobrenatural! Quando aquela luz passou por mim, pensei que iria ficar
cego, mas resolvi deixar meus olhos abertos; e nada me aconteceu.
Aquela poderosa luz não feriu meus olhos, e vi sair em minha direção,
e passar por mim, como se eu não existisse, um anjo com uma espada
empunhada para cima, como fazem os militares da marinha nas
cerimonias oficiais perante um presidente de um país. Aquele anjo
vinha da direção daquele Trono, marchando semelhante a um oficial
da marinha, empunhando a ponta da espada para cima, segurando o
cabo da espada colado ao seu plexocom as duas mãos, e a lâmina,
entre os seus olhos. Marchava a passos largos de forma militar.
Quando aquele anjo passou por mim, ele passou em câmera-lenta
para que eu o observasse detalhadamente, e capturasse os detalhes. A
primeira coisa que eu vi, foi sua veste: o “tecido” da roupa era de um
branco resplandecente feito de “algo que não sei explicar”. Olhei para o
braço daquele “ser angelical”, e vi que era idêntico ao do anjo que
havia me trazido, e lembrei que ali naquela “dimensão”, a carne do
meu braço não era mais “humana”; ela tinha a mesma aparência
siliconada e transparente dos anjos. Continuei olhando até mirá-lo em
sua face. Seu rosto era siliconado e translúcido como os da cor do seu
braço. Eu olhei para bem perto dos seus olhos, digo que a distância
em que eu estava dos seus olhos, era um pouco menor que um palmo
adulto. O globo ocular de seus olhos, aquela parte branca (a
esclerótica) era da mesma cor do corpo, ou seja, siliconado e
transparente; já a íris e a pupila dos olhos, eram cor de fogo. A íris era
aureolada de um vermelho incandescente, e a sua pupila de um
incandescente alaranjado. Aqueles olhos eram lindos, sem iguais!
Pareciam aumentar de brilho quando ele quisesse, pois quando me
afastei, eles aumentaram de brilho parecendo tochas nos olhos! Os
seus cabelos eram tão belos quanto os olhos, e eram da mesma cor.
Eles eram “uma mistura de fio de cabelo ultra finos, mas com chama
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de fogo neles” (não sei explicar). Aqueles cabelos eles balançavam


muito lentamente como se estivessem dentro d’água!

Agora eu estava olhando para sua espada, e vi que o cabo era


feito de algo muito semelhante ao ouro da Terra. O cabo tinha letras
ou hieróglifos desenhados ou ambos nele; porém, não tenho memória
de como eram. Não me lembro. Sua lâmina era de fogo laranja da cor
do cabelo e olhos do anjo que marchava. Então, fui afastado, e vi ele
passar por mim dando um passo largo por vez, sem tirar a lâmina do
seu frontal. Eu segui em frente em direção àquele novo túnel de
nuvens que se havia aberto, e por onde havia saído esse anjo de
cabeleira de fogo laranja. Segui em frente flutuando e vi quando surgiu
à minha frente, algo quadrado, branco e resplandecente, tomando
forma: era uma “base quadrada” com cerca de aproximadamente 20
cm de altura, medindo mais ou menos, 5m² de comprimento. Esta era
a base do Trono do Senhor que me foi mostrada. O Trono estava bem
no centro da base, embora, até aí eu não pudesse vê-lo. Uma bola de
luz informe oscilava fulgurante sobre ela, e quatro anjos idênticos ao
que passou por mim, “guardavam” o Trono: dois na frente e dois atrás
(estes últimos, não dava para vê-los por causa da bola de luz que os
ocultava. Os dois que ficam no fundo, ficavam de costas para o Trono.
Os quatro seguravam uma espada flamejante semelhante ao do anjo
do corredor que passou por mim. Eles olhavam fixamente para frente,
tendo a lâmina da espada rente ao seu frontal, e apontada para cima.
Seus aspectos eram de uma beleza divinal, embora possuíssem a uma
aparência quase humana; Sua beleza era simplesmente sobrenatural,
e suas vestes, resplandecentes!

Eu estava parado diante do Trono do Senhor, cerca de uns 3


metros da base. Até esse momento, eu não havia visto o Trono, apenas
uma intensa luz de glória em formato meio-arredondado que ficava
pulsando lentamente do centro da base. Subitamente, aquela luz foi
adquirindo uma forma e visibilidade, e vi se formar diante de mim um
Trono, e o Senhor assentado nele! Lembro-me como se fosse agora: o
Senhor estava assentado em seu trono de forma magnânima! Eu não
Pr. Alexandre L. Fialho

sabia quem era Jesus. Eu não sabia mesmo! Ouvi mencionarem seu
nome fortuitamente, e sem mais detalhes para mim, dizendo que
Jesus era o filho de Deus, e que ele morreu numa cruz por nós e só!
Mas agora..., ali de frente para Ele, algo em meu coração dizia alto que
aquele o qual eu estava de frente, era “Jesus, o Filho de Deus!”
Diante dEle, eu perguntei com o meu pensamento:
 “tu é Jesus?”

Não sei explicar, mas embora eu não visse o seu rosto (pois uma luz
radiante não o deixava ver) podia discernir, quando Ele olhava, sorria
ou gesticulava para mim. Ao “ouvir” minha pergunta por pensamento,
Ele sorriu com um canto da boca, e mexeu com sua cabeça em sinal
de “sim”! Então, eu emendei a segunda pergunta:

 “Jesus, cadê Deus? Eu posso ver Deus?” Vi quando Jesus sorriu


para mim novamente, agora comum sorriso mais completo, fazendo
um sinal afirmativo com sua cabeça. Então Ele me respondeu com
uma voz tão poderosa dentro da minha mente, que me deu a sensação
de que aquele brado poderoso ecoou por todo universo! Sei que parece
um exagero da minha parte, mas foi essa sensação que me veio ao
espirito naquele momento; e em se tratando de quem Jesus, não acho
nada exagero algum, por que Ele é o Deus Criador do Universo!
Então Ele disse:

 “Quem me vê a mim, vê o Pai; porque Eu e o Pai, somos um”.

Ele sorriu novamente para mim, e agora o via com mais detalhes,
menos seu rosto. Nesse momento, o túnel onde nós estávamos,
desapareceu! Olhei à minha volta e para abaixo de mim, e vi que nós
estávamos no espaço. Vi milhões de estrelas à nossa volta e debaixo
de mim, e a Terra à direita do braço direito do Senhor . Ela era do
tamanho de uma “bola de gude”, ali suspenso no vazio. E me veio a
sensação de que Jesus era maior do que a terra, o sol...do que o
próprio universo! Mas como isso seria possível? – pensei e perguntei
para Ele:
Pr. Alexandre L. Fialho

 “Jesus, como tu pode ser maior do que o universo, ou do que a


Terra, se tu tens o tamanho de um homem?”

Jesus olhou para mim, e estendeu o seu braço direito em direção ao


pequenino planeta Terra - aquela “bolinha de gude” parada no espaço
– e abriu a palma de sua mão direita debaixo dela, e a Terra ficou
suspensa ali.... na palma da mão de Jesus! Então Ele me disse:

 “Eu posso ser do tamanho de um homem, mas também posso ser


maior que o universo!”

Eu sorri para Ele maravilhado com que acabava de ver e ouvir; e Ele
sorriu novamente para mim.

Derrepente, fui flutuando para perto dEle, em seu Trono. O Trono era
todo forrado de uma espécie de veludo bem vermelho na cor “paixão
ou rubro”. Sua estrutura era de um ouro muito, muito limpo, e
maravilhoso! Haviam uns desenhos ou hieróglifos gravados nele,
porém, não me lembro de como eram
Comecei olhando pelos pés! Não vi nada! Os pés estavam cobertos pelo
seu vestido de glória. E sobre o seu vestido, me lembro muito bem
desse momento. Quando fui para pegar no “tecido de suas vestes”, o
tecido” simplesmente escoou por entre os meus dedos como se fosse
água, e refazendo-se instantaneamente! Tornei a passar minha mão no
tecido e novamente “aquilo” se repetiu. o “tecido” não era igual a nada
visto neste mundo. Ele parecia ser feito de “pérolas na forma líquida”,
porque olhando para aquele tecido bem de perto, ele se assemelhava
ao brilho das pérolas, só que infinitamente superior!
Vi, sobre o peito de Jesus uma faixa de veludo da cor de sangue, toda
bordada em ouro nas suas extremidades, e com uma escrita em ouro
nela semelhante a hebraica, escrito um mistério. Era uma faixa com
20 cm de largura, que cruzava o peito do lado do ombro esquerdo.
Quando olhei para ver o que estava escrito na faixa, embora eu não
conhecesse aquele tipo de idioma e letra (pois nunca tinha visto nada
igual), parecia que assim mesmo eu podia ler facilmente o que nela
estava escrito em mistério, pois as letras da faixa se moviam em minha
Pr. Alexandre L. Fialho

frente transformando-se em português. Mas ao começar interpretá-las,


foi bloqueado o meu entendimento para aquela escrita, e ouvi uma voz
que falou dentro de mim, dizendo:
 “Não te é permitido interpretar este mistério. Ele é para dias
futuros.”

logo em seguida, vi do meu lado direito, o braço esquerdo do


Trono. Ele estava todo adornado de várias pedras preciosas:
diamantes, topázios, rubis, esmeraldas, alexandrita, berilo, águas
marinhas e outros tipos de pedras que enfeitavam a frente do braço do
Trono. houve uma daquelas pedras que eu quis muito levar comigo:
um rubi da cor de sangue que estava encrustado no topo do braço do
Trono. Ele era muito lindo! Eu tirei o rubi e o segurei na minha mão
direita, e senti o seu peso e textura. Fiquei olhando admirado para
aquela pedra vermelha da cor de sangue lapidada como um diamante,
e a pus no lugar. Eu pensei ali na hora, que, quando amanhecesse o
dia, eu e minha família, estaríamos ricos; mas esqueci de pedir para
Jesus.

Continuei com a minha excursão: vi o braço esquerdo de


Jesus apoiado sobre o braço do Trono. Sua mão segurava uma foice
toda de ouro. Não vi o furo em sua mão porque Ele estava segurando a
foice! O cabo da foice era de ouro com pedras de rubi e diamantes
encrustados nele. Havia no cabo da foice uns desenhos (hieroglifos) ou
enfeites, mas não me lembro. Ao chegar no topo do cabo, antes da
lâmina da foice, tinha um globo terrestre todo em ouro com os mapas
da Terra nele, e tinha também, uma aliança vermelha cor de sangue.
Essa aliança da cor de sangue circundava o globo terrestre no lugar da
linha do equador. O globo terrestre servia de base para a lâmina da
foice. Que era toda feita de um ouro que espelhava. Fui tocá-la
pensando: “essa foice deve ser muito afiada...” A voz falou dentro de
mim, dizendo:
 “Não faças isso! Ela é tão afiada que pode cortar pensamentos, e
partir um fio de cabelo de cima à baixo em quatro partes!”
Pr. Alexandre L. Fialho

Fiquei impressionado com aquela palavra e flutuei para meu lado


esquerdo, e de frente para o braço direito de quem está sentado no
Trono, vi as mesmas pedras encrustadas, e do mesmo tamanho. Todas
as pedras preciosas estavam postas na mesma ordem do outro braço
do Trono. Por sobre aquele braço do Trono, vi o braço direto do senhor
apoiado nele, e em sua mão direita, Ele segurava um cetro de ouro. Os
detalhes de enfeites ou letras em hieroglifos desenhados no bastão do
cetro eram parecidos aos da foice, e os dois tinham a mesma medida:
cerca de setenta centímetros de altura ou comprimento. Mas acima do
cabo do cetro, havia o globo terrestre de uns 15 cm de largura, feito de
ouro. Ele era muito bem trabalhado, e os desenhos dos mapas de cada
país e continente, eram perfeitos! No lugar dos mares e oceanos, o
globo, nesse ponto, eram vazados, oco, pois no globo do cetro só
apareciam os países e continentes; o resto, era vazado.

Olhando Jesus ali sentado no Trono de Glória, segurando um


cetro de ouro na sua mão direita e uma foice de ouro na sua mão
esquerda, e ambos em pé, apontados para cima..., aquilo me intrigou e
só podia me dizer alguma coisa!

Dalí, eu fui levado para trás do trono, e vi os dois anjos


semelhantes aos anjos que vi na frente. Eles estavam de costas para o
Trono, e na mesma posição dos da frente. Eles olhavam fixamente
para frente. Quando tirei a vista deles para olhar para aquele “novo
lugar”, o que vi, me deixou todo arrepiado e perplexo!
Pr. Alexandre L. Fialho

PARTE 7

O GRANDE EXÉRCITO
CELESTIAL!

O túnel ou buraco feito de nuvens de glória, terminava um


pouco mais de três ou 4 metros após do Trono. Quando me aproximei
do fim do túnel, vi um imenso lugar, e ouvi um barulho, um som
uniforme que fazia todo aquele lugar incomensurável, estremecer!
Então olhei, e vi bilhões – isso mesmo – bilhões de anjos com suas
enormes asas e espadas de fogo branco, e em suas vestiduras de luz,
passarem a uma velocidade fora da nossa realidade. Eles eram mais
rápidos que o pensamento (assim disse a voz do Senhor dentro de
mim). Para mim, essas revelações me foram mostradas de forma
normal para eu ver os detalhes e compreender a visão do que eu
estava vendo.
Ouvi zilhões de vozes como um imenso batalhão que catavam um hino
de guerra, e nos intervalos do hino, eles soltavam “urro de guerra”; um
brado que estremecia todo aquele imenso lugar. Era muito parecido
com o batalhão do exército quando sai às ruas com os seus soldados
para correrem, cantando e soltando “urros de guerra”.

Aquele hino, e o brado ou urro de guerra que exército celestial dava


naquele lugar, me emocionou, fazendo-me estremecer por dentro.
Aquilo me fez arrepiar dos pés à cabeça, acelerando meu coração da
imensa alegria, e privilégio de estar ali, contemplar aquela revelação,
de quão real é o Senhor, o céu, os anjos e tudo mais do que a Bíblia
fala, pois ela é a infalível Palavra de Deus!
Pr. Alexandre L. Fialho

Aquele número incontável de seres angelicais tinham a mesma


estatura e aparência, porém, o que os diferenciavam de outras classes
de anjos, como por exemplo, os cinco anjos que estavam no túnel de
nuvens comigo, eram a cor dos olhos, cabelo e espada. Esses anjos
tinham cabelos, olhos e espadas de fogo branco, e os do túnel de
nuvens, cabelo, olhos e espada de fogo vermelho alaranjado. Eu
entendo, e assim acredito, que essa foi a forma simples do Senhor
mostrar para uma criança de nove anos, a hierarquia celestial; pois na
época, eu, se quer tinham ouvido falar em anjo, arcanjo, serafim e
muito menos em querubim.

Olhei para abaixo de nós, cerca de cinquenta ou sessenta metros,


e vi naquele infindo lugar de glória, um incomensurável exército
angelical que se espalhava por todas as direções onde a vista se perdia
no “horizonte”. À minha esquerda, vi um gigantesco coral de anjos,
todos iguais e divididos em pelotão. Cada anjo segurava sua respectiva
espada não mão direita. Tanto aquele incomensurável coral de anjos,
como o exército angelical que se estendiam mais adiante deles, todos
eram divididos em ordem de pelotões, de forma simétrica e alinhada.
Em cada um desses pelotões gigantes, tanto no coral de anjos como no
grande exército angelical em si, havia um anjo à frente de cada pelotão
que se diferenciava dos demais, pois ele tinha cabelos, olhos e espadas
de fogo na cor vermelho alaranjado.

Estava admirando o grande exército do Senhor de onde eu estava, e


comecei a olhar para a linha daquele “horizonte”, pois o lugar não era
aqui na Terra. Então, vi bem ao longe, como se fosse um mar de cristal
ou de vidro, se balançar como as águas do mar. Então, eu pensei:
“Isso parece um mar de cristal ou de vidro...? Que mar lindo!” Quando
terminei de pensar, aquela mesma voz tornou a falar comigo, em
minha mente, dizendo:

 “Vem! Te mostrarei o grande exército celestial!”

Aquele anjo que havia me arrebatado com ele, reapareceu em minha


retaguarda, e tocou com a palma de sua mão direita em minha costa e
me levou a uma velocidade incrível por cima daquele mar de cristal.
Pr. Alexandre L. Fialho

Quando o anjo que estava me levando, sobrevoou mais baixo, vi que


não se tratava nem de mar, nem de cristal ou mar de vidro. Era um
número incontável de seres angelicais que marchavam
impetuosamente para frente. E seus movimentos, visto de longe, se
assemelhavam ao movimento das águas de um mar de cristal, pois
suas vestes são brancas como a luz, seus cabelos, olhos e espadas de
fogo branco reluzente..., junta tudo isso numa vastidão incontável de
anjos marchando com cabeças subindo e outras descendo ao mesmo
tempo, e aí você terá a ilusão de “um mar de vidro ou cristal!”

Aquele anjo acelerou derrepente, e eu já não via mais o grande


exército celestial; apenas um “borrão de luz”. Já estávamos a uma
velocidade semelhante a que voamos no espaço, sobrevoando aquele
incomensurável exército angelical, e aquele exército não tinha fim! O
anjo que estava comigo deu a volta e voltamos ainda mais rápido. Não
sei explicar; só sei que foi assim, pois aquela voz que sempre estava
falando comigo, e explicando as coisas para mim, era a voz do Senhor
Jesus: o Espirito Santo da Verdade. Ele me fazia entender tudo o que
Ele queria que eu soubesse, mesmo eu sendo apenas um menino.

Voltei para a mesma cena da BR de onde o avião e tudo à minha volta


estavam paralisados; e vi a cena das nuvens no céu se abrindo
novamente, e tudo se repetindo como da primeira vez para mim: o
gigantesco túnel de nuvens de glória se abrindo por entre as nuvens e
dele saindo “bilhões de anjos” (torno a repetir que não eram milhões, e
sim, bilhões, porque foi o que me disse a voz do Espirito Santo quando
os vi). E se espalharam por todas as direções da Terra, naquele lindo
pôr do sol, cerca de 17h45, aproximadamente.

OBS.:
É óbvio, que o dia e hora, ninguém sabe - diz as Escrituras - e elas
estão corretíssimas! Esse foi o discernimento que veio para mim
quando vi o ocaso do pôr do sol, e logo depois, o arrebatamento.
Pr. Alexandre L. Fialho

PARTE 8

O ARREBATAMENTO DA
IGREJA

Q uando eu olhava aquela cena do túnel de nuvens de glória se


repetindo para mim, fui subitamente levado para fora da
órbita
terrestre novamente pelo mesmo ser angelical. E fiquei ali por alguns
segundos, olhando o nosso planeta suspenso pelo “nada”. Olhei para
frente da Terra, e vi ao longe, o gigantesco sol como uma bola de fogo
em meio escuridão do espaço, ali também, suspensa pelo “nada”.
Aquela visão do espaço está impressa na minha mente até hoje! Tudo
muito vívido; tudo muito real!
Quando eu estava olhando para o sol e para a Terra, fui afastado, meio
que, para a “diagonal” da Terra, para enxerga-la, sendo iluminada por
sol. Eu pensei: “Como é linda a Terra!” Então eu ouvi a voz do Senhor
falar dentro de mim, mas parecia ela ecoava por toda aquela
imensidão do espaço, dizendo:
 “Veja!”
Então vi quando a luz do sol viajava no espaço até iluminar a face
norte da Terra, como se fosse “uma luz de lanterna”! Foi lindo e
maravilhoso de ver aquilo, naquela perspectiva, no espaço!
Pr. Alexandre L. Fialho

Continuou o Senhor a falar:  “Eu fiz o sol exclusivamente para


iluminar a Terra, e trazer-lhe vida! Eu fiz a Terra para dá-la aos filhos
dos homens; mas veja...?! Eles a tem transtornado num caos!” – Anos
mais tarde, já como servo do Senhor Jesus, descobri essas mesmas
palavras, ao ler a Bíblia Sagrada:

“Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que


formou a Terra, que a fez e a estabeleceu, não a criando para ser
um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor e não há
outro”
<Isaías
45:18>. 
 
Quando o Senhor terminou de me dizer essas palavras, vi quando
um facho de luz saiu por detrás do lado direito da Terra, do lado
escuro, e deu uma volta entorno dela como se fosse uma aliança
branco azulada, e partiu para fora da Terra, desaparecendo na minha
frente, dentro de um túnel que se abriu no espaço, “num piscar de
olhos!” Tornei a ouvir a voz do Senhor:

 “Como um raio sai do oriente e se põe no ocidente, assim também


será a vinda do Filho do Homem!”

Eu descobri lendo a Bíblia anos mais tarde, como servo de Deus, que
estas mesmas palavras foram ditas pelo Senhor Jesus:

“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se


mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do
Filho do homem”. <Mateus 24:27>
Pr. Alexandre L. Fialho

PARTE 9

A COLHEITA DOS
ANJOS

F ui trazido de volta à Terra num piscar de olhos. E novamente me


vejo na mesma cena da BR com tudo “pausado” e ressurgindo o túnel
de nuvens que se abriu por entre as nuvens. Sou novamente levado
para a entrada do túnel de nuvens de glória, e vejo se repetindo a cena
dos zilhões de anjos com trombetas e espadas na mão, voando por
sobre mim, e espalhando-se por toda Terra como um relâmpago; e com
um grande clangor de trombetas e outros instrumentos, todos num só.
Fui levado velozmente para junto de alguns daqueles anjos, e vi
quando milhares deles entraram como se fosse numa cidade ou bairro,
não sei; e vi quando eles entravam nas casas empunhando a espada
para o céu e descendo na vertical com a mão direita estendida para
baixo, e rapidamente subindo com a pessoa, ambos, em forma de
facho de luz!

Vi milhares deles, todos ao mesmo tempo, entrando nas casas


pelo telhado, apartamentos, e em todos os lugares como se não
existisse para eles concreto, telhas, nada que os impedissem de entrar.
Onde houvesse um salvo ali, lá estaria um anjo ou mais que um para
pegá-los e leva-los embora com eles.

O anjo me levou para ver um casal de meia idade que dormia em


seu quarto de madrugada. Quando o som das trombetas como uma só
trombeta tocou nos céus, todos os salvos da Terra já estavam prontos,
e aguardando serem arrebatados pelo Senhor. Então vi aquele marido
de pé com os braços estendidos para o anjo, e este o tocou com sua
mão; e aquele homem saiu com ele como um facho de luz! Sua
Pr. Alexandre L. Fialho

mulher, continuou a dormir o seu sono profundo de costas para o lado


em que ele dormia. Depois vi casais sendo levados juntos por dois ou
mais anjos. Vi gente de todas as idades serem colhidas como trigo no
trigal; arrancadas de seus lares subitamente, como foi com ló e sua
família pelos anjos do Senhor!

Fui levado para uma altura quase orbital, onde deu para eu ver
algumas cidades ou países, com suas luzes à noite. E vi saindo dessas
cidades ou países, raios de luzes como fachos de lazeres, todos ao
mesmo tempo, e de todos os lugares, e se uniam acima da órbita da
Terra como um só facho de luz, e entrarem no túnel que se abriu para
eles e por fim, desaparecerem para sempre! Eram os anjos colhendo a
igreja da Terra! No mesmo instante, o Espirito Santo me fez entender
que os justos serão ceifados como trigo, todos ao mesmo tempo, em
todos os lugares de toda Terra, pelos ceifeiros, os anjos do Senhor.
Então ouvi novamente voz do Senhor falar comigo, dizendo:

 “A foice de ouro que viste em minha mão esquerda, representa a


grande ceifa com que ei de colher os justos da Terra. Ela representa o
grande trigal maduro! E o cetro de ouro que vistes com uma aliança
vermelha no meio dele, representa a minha justiça com que ei de
julgar o mundo com retidão, pois eu fiz uma aliança com o meu povo,
os fiéis da Terra!”

Obs.:
O arrebatamento poderá acontecer de dia ou de noite, não importa. A
mensagem é que se no Oriente for dia, no Ocidente será noite.
Enquanto anjos estarão num hemisfério norte da terra, onde por acaso
seja dia, os outros anjos estarão no outro hemisfério da Terra, onde lá
obviamente será seja noite. Tudo isso acontecerá ao mesmo tempo e
Pr. Alexandre L. Fialho

no mesmo instante, num abrir e piscar de olhos! Mas nada disso


importa agora, pois o dia e hora, ninguém sabe. A única coisa que
realmente precisamos saber, é que devemos vigiar para estarmos
prontos e atentos ao toque da trombeta de Deus, pois o rapto da igreja
se dará como um relâmpago no céu, como disse o Senhor Jesus: “num
abrir e piscar de olhos!”

PARTE 10

CONSIDERAÇÕES
FINAIS

O
Utra vez, sou trazido de volta, mas desta vez, para a poltrona
vermelha em que eu estava assentado antes do “filme” começar. Não
havia mais aquele imenso telão à minha frente, apenas o céu
magnânimo sobre mim recheado de estrelas com um brilho
esplendoroso! Eu estava sentado ali e pensando em tudo que estava
acontecendo comigo; então, fui tocado pelo anjo à minha retaguarda, e
novamente a voz do Senhor falou comigo:
Pr. Alexandre L. Fialho

 “Guarda tudo que vistes e ouvistes, contigo; e não conte nada para
ninguém de tua família; pois se tu contares, eles não acreditarão em ti,
e rirão de ti, e te ridicularizarão.”

Dessa vez fui apenas tocado pelo anjo e logo aquela brisa soprou
novamente sobre o meu rosto naquele lindo lugar, e fui anestesiado;
lentamente fui encostando minhas costas no encosto da poltrona, e ao
me encostar, despertei como num piscar de olhos; mas para a minha
surpresa, eu já estava de volta na minha rede, na mesma posição em
fui levado pelo anjo, ou seja, sentado! Olhei para o quarto novamente à
minha volta, e já era dia. Meus irmãos estavam todos dormindo em
suas redes. Olhei para o nosso relógio de parede, e vi as horas daquela
manha inesquecível: 5:35 da manhã! Me levantei e ouvi um som vindo
da cozinha: era minha mãe preparando para fazer o café. Em minha
ingenuidade, lembrei do rubi e peguei no meu calção para ver se eu o
havia trazido, mas me decepcionei, porque esquecido de pedir para
Jesus e de pegá-lo. Então me levantei, e pensei: vou contar para
mamãe o que me vi; que conheci Jesus..., e no que eu estava
pensando em contar, a voz do Senhor tornou a falar comigo:

 Não conte nada para nenhum deles, pois não acreditarão, e rirão de
você”.

Eu disse par o Senhor que não contaria, mas foi só eu descer, e ver
minha mãe que eu fui logo dizendo: “Mãe eu tive um sonho e quero te
contar; sonhei com Deus...”, e a voz dentro de mim dizia:

“Não conte! guarda contigo”.

Então minha mãe me disse: “agora não, estou ocupada; depois você
me conta”. Eu insisti, e ela então me disse para eu contar; e logo que
eu comecei a contar o que havia acontecido comigo, ela me
interrompeu com menos de um minuto, e me disse: Isso é pesadelo!
Bobagem! Não conta isso para ninguém, senão, eles vão ri da tua cara
e te chamar de idiota e abestado.” Ela se virou me dando as costas e
rindo. Logo depois disso, no decorrer da semana, ela mesma, minha
Pr. Alexandre L. Fialho

mãe, foi quem havia contado para o povo de casa, o que eu havia
começado a contar para ela. Nunca esquecerei disso; foi uma traição!
Todos no café da manhã, ou durante o almoço, enfim, não havia hora
certa para zombarem de mim. Me afastei e fui para o quintal chorar e
amargar pela minha desobediência ao Senhor. E pela primeira vez orei
ao Senhor dizendo: “Jesus...Deus...me desculpa por ter te
desobedecido. Eu só queria que minha mãe e os outros soubesse que
eu te conheci.” Nesse momento dentro de mim, o Senhor tornou a
falar comigo dizendo:

 “Assim como fui com moisés, serei contigo. Tu és meu escolhido.


Tenho uma grande missão contigo na Terra”.

Enxuguei as minhas lágrimas, e paguei pela minha desobediência,


tendo que aguentar por meses a chacota com meu nome. Anos mais
tarde, descobri, ao aceitar Jesus como meu único e suficiente Salvador
e Senhor pessoal da minha vida, que como eu, havia uma grande
família de servos do Senhor Jesus com experiências sobrenaturais que
tiveram com Ele, e testemunhos maravilhosos de outros feitos
sobrenaturais.

Uns dois dias depois (não tenho certeza), passando pela sala de
casa, vi a metade de meus irmãos e minha mãe, assistindo o último
episódio de um filme sobre “Jesus de Nazaré” exibido pela rede globo
na época, e que foi dividido em quatro capítulos durante o período da
semana santa. Me sentei para assistir ao filme que já havia começado,
e já iria para a terceira parte. Já faltando duas ou três partes para
acabar o filme, Jesus traído por um de seus discípulos, Judas
Iscariotes, seguido de seu julgamento pelo sinédrio dos fariseus, logo
depois, a sua condenação à cruz por parte de Pilatos; e terminando
com a ressurreição de Jesus. Sai da sala com os meus olhos
enxarcados de lágrimas, e mais apaixonado por Jesus, pois agora eu
sabia sua história, sua missão como o enviado de Deus para nos
salvar, e porque ele me escolheu como havia escolhido para si, doze
discípulos para serem seus enviados pelo mundo pregar o seu
evangelho da salvação!
Pr. Alexandre L. Fialho

Sai da sala e fui buscar um lugar solitário para eu falar com Ele à
sós. Ali sozinho declarei o meu sincero amor por Ele e que eu queria
servi-lo por toda minha vida. Me lembro de estar na sala assistindo o
filme “Jesus de Nazaré”, na parte em que Jesus foi batizado por João
batista no Jordão. Quando eu vi essa cena dentro daquela sala onde
nós estávamos, ouvi a voz do Senhor me dizendo:

 “O teu batismo será semelhante ao de meu Filho”.

Ali, quietinho em meu lugar, atrás de todos, me emocionei com as


doces Palavras do meu Senhor e elas ficaram guardadas em meu
coração até aos dias de hoje.

Durante um bom tempo riram de mim, e tiravam chacotas comigo.


Anos mais tarde pude entender as sábias palavras de Jesus em
resposta ao mensageiro que veio lhe avisar de que sua mãe e seus
irmãos e irmãs, estavam lá fora querendo falar com Ele. Diz o texto
sagrado:
46
 Falava ainda Jesus à multidão quando sua mãe e
seus irmãos chegaram do lado de fora, querendo falar
com ele. 
47
 Alguém lhe disse: “Tua mãe e teus irmãos estão lá
fora e querem falar contigo”.
48
 “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?”,
perguntou ele. 
49
 E, estendendo a mão para os discípulos, disse:
“Aqui estão minha mãe e meus irmãos! 
50
 Pois quem faz a vontade de meu Pai que está nos
céus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

Jesus está afirmando nesse texto que sua verdadeira família não é a
sanguínea, a parental, mas aquela que nasceu da água e do Espirito
Santo de Deus; dos verdadeiros filhos de Deus! Ler Jo 1:12-13.

Diz as Escrituras:
Pr. Alexandre L. Fialho

“Porque o filho despreza ao pai, a filha se levanta contra sua mãe, a


nora contra sua sogra, os inimigos do homem são os da sua própria
casa”. <Miquéias 7:6>

Isso acontece sempre quando alguém na família se converte dos seus


pecados e aceita a Jesus como seu Senhor e Salvador. As trevas e a
luz não se misturam; e logo uma guerra é travada dentro de casa ou
na família, contra aquele que se converteu ao Senhor.

“Aquele que vos chama é fiel, e Ele também o fará.”

<1Ts 5:24>

<FIM>

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