Você está na página 1de 15

Princípios

do direito
administrativo
Bellan, Rosana
SST Princípios do direito administrativo / Rosana Bellan
Local: 2020
nº de p. : 15

Copyright © 2019. Delinea Tecnologia Educacional. Todos os direitos reservados.


Princípios do direito
administrativo

Apresentação
Os princípios do Direito Administrativo podem ser entendidos como orientações
que embasam este ramo do Direito. São linhas mestras que orientam as atividades
da Administração Pública. Tais princípios podem estar explícitos em uma norma ou
virem implícitos, como objeto de interpretação.

Para iniciar nossa análise dos princípios, trataremos daqueles que estão previstos
expressamente no art. 37 da Constituição Federal de 1988.

do art. 37 da Constituição Federal de 1988, a Administração Pública deverá observar,


além de outros preceitos, aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.

A Constituição Federal de 1988 é a lei maior do sistema jurídico brasileiro. Assim,


saiba que todas as demais normas e princípios devem observar os preceitos
estabelecidos na Constituição.

Passemos a analisar cada um deles.

Princípios da legalidade,
impessoalidade e moralidade

Princípio da legalidade
Pelo princípio da legalidade, o administrador público somente deve agir dentro dos
limites determinados pela lei. Segundo ensina Di Pietro (2015), “a Administração só
pode fazer o que a lei permite”.

É diferente do que ocorre nas relações privadas, em que vigora o princípio da


autonomia da vontade, segundo o qual é permitido fazer tudo o que a lei não proíbe.
De fato, o art. 5º, inciso II, da Constituição Federal, define como direito fundamental
do cidadão que “[...] ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa
senão em virtude de lei” (BRASIL, 1988).

3
Da obra de Meirelles (2015), extraímos que “[...] na Administração Pública não há
liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer
tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei
autoriza”.

Veja que, enquanto para a Administração Pública vigora o princípio da legalidade,


para os particulares vigora a autonomia da vontade.

O princípio da legalidade constitui importante garantia para que os administrados


tenham seus direitos respeitados, pois qualquer ato decorrente da Administração
só será válido se amparado em lei. Em outras palavras, a Administração Pública
somente poderá agir se e quando a lei determinar ou autorizar.

Atenção
Se ao administrador só é admitido fazer o que a lei permite, como
podemos assistir diariamente notícias de escândalos nacionais
relatando o descumprimento das leis pelos nossos representantes?
Por que diariamente assistimos a reiterados atos de desrespeito à
Constituição Federal e por conseguinte aos direitos dos cidadãos?

Princípio da impessoalidade
Sobre o princípio da impessoalidade, destaca-se que as ações do administrador
público devem ser impessoais, ou seja, ele não pode agir de forma a favorecer
interesse próprio ou de terceiros. Pelo contrário, deve buscar sempre o interesse
da coletividade envolvido em determinado ato. Fala-se também em princípio da
finalidade, pois a finalidade dos atos praticados na Administração deve ser sempre
pública e não particular.

Este princípio está intimamente ligado com o princípio da indisponibilidade do


interesse público, segundo o qual o administrador não pode dispor dos bens e
valores públicos, já que não são dele, mas de toda a sociedade.

Com relação ao sentido de igualdade, podemos destacar que:

[...] nele se traduz a ideia de que Administração tem que tratar a todos
os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas. Nem

4
favoritismo nem perseguições são toleráveis. Simpatias ou animosidades
pessoais, políticas ou ideológicas não podem interferir na atuação
administrativa e muito menos interesses sectários, de facções ou grupos
de qualquer espécie.

Um dos exemplos do princípio da impessoalidade na CRFB/88 é o ingresso


em cargo, emprego ou função pública, depender de concurso público (art.
37 II), onde se dará igualdade de participação a todos os interessados que
preencham determinados requisitos estabelecidos no edital do certame.
(MELLO, 2015)

Com fundamento neste princípio, o art. 37, §1°, da Constituição Federal de 1988,
proíbe que autoridades, partidos ou agentes públicos se promovam às custas das
realizações da Administração Pública, utilizando-se da propaganda oficial, por
exemplo, como forma de angariar popularidade. Observe o texto da Constituição
Federal:

Art. 37 […]

§ 1° A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos


órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação
social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
(BRASIL, 1988).

Atenção
Apesar de ser um princípio previsto na Constituição como
obrigatório, você talvez já tenha observado políticos usando
dinheiro público para fazer propaganda de seu governo com o
intuito de se promover e angariar votos para a próxima eleição.
Reflita sobre isso e fique mais atento a esta prática. Você pode
denunciar o uso de dinheiro público em promoção pessoal.

5
Princípio da moralidade
Pelo princípio da moralidade, o administrador público deve agir com honestidade, e
pautado pela ética e pelos bons costumes.

Para Di Pietro (2015), trata-se de um princípio que deve ser observado não apenas
pelo administrador, mas também pelo particular quando se relaciona com a
Administração Pública, pois, como lembra a autora, é frequente, em licitação, o
conluio entre licitantes. O conluio em licitação configura violação ao princípio da
moralidade pelo particular.

O princípio da moralidade ensina que:

[…] a Administração haverá de proceder em relação aos administrados


com sinceridade e lhaneza, sendo-lhe interdito qualquer comportamento
astucioso, eivado de malícia, produzido de maneira a confundir, dificultar
ou minimizar o exercício de direitos por parte dos cidadãos. (MELLO, 2015)

Agir com desonestidade pode configurar ato de improbidade administrativa, previsto


no art. 11 da Lei nº 8.429/1992, sujeitando o administrador a sanções previstas na
Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992), como a perda da função
pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos e pagamento de multa
civil.

Princípios da publicidade, eficiência e


da razoabilidade e proporcionalidade

Princípio da publicidade
O princípio da publicidade determina que os atos da administração devem ser
públicos, sendo que todo cidadão tem o direito de ter acesso a tais atos. Neste caso,
estamos diante da exigência de transparência da atuação administrativa, importante
para que seja possível um maior controle por parte da população sobre as ações de
seus governantes.,

[...] não se pode falar em Estado Democrático de Direito, segundo o qual o


poder reside no povo, se os administrados forem privados de ter acesso

6
aos assuntos que a todos interessam, e muito menos em relação aos
sujeitos individualmente afetados por alguma medida. (MELLO, 2015)

A Constituição Federal traz vários dispositivos em que podemos visualizar a


aplicação do princípio da publicidade. Podemos citar, por exemplo, o direito de obter
informações e o direito de obtenção de certidões, previsto no art. 5º, inciso XXXIII e
XXXIV, respectivamente. Observe:

Art. 5° [...]

– todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu


interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas
no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas
cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
(Regulamento)

– são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra


ilegalidade ou abuso de poder;

a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e


esclarecimento de situações de interesse pessoal. (BRASIL, 1988).

Atendendo a esta faceta do princípio da publicidade, no ano de 2011 foi aprovada


a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, conhecida como Lei de Acesso à
Informação ou Lei da Transparência, a qual dispõe sobre os procedimentos a serem
observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir
o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do
art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.

Atenção
Note que todas as esferas da Federação (União, Estados, Distrito
Federal e Municípios) sujeitam-se aos preceitos da nova lei. Trata-
se, portanto, de uma Lei de normas gerais, de caráter nacional, que
obriga todos os entes federados.

7
Podemos afirmar, com certeza, que esta lei é fundamental para garantir o acesso à
informação e efetivar a democracia em nosso país.

Outro lado deste princípio é a necessidade de que alguns atos administrativos


possuem de serem publicados oficialmente para produzirem efeitos no mundo
jurídico. Alguns atos somente produzem efeitos perante as pessoas envolvidas e os
terceiros ao serem publicados em meio de divulgação oficial.

Existem atos, no entanto, que não devem ser publicados. Isso acontece quando é
necessária a defesa da intimidade das pessoas, no caso de proteção da segurança
da sociedade e do Estado (art. 5º, incisos LX e XXXIII da Constituição Federal).

Princípio da eficiência
O princípio da eficiência foi introduzido na Constituição Federal de 1988, dez
anos após o nascimento da Constituição – em 1998, com a chamada reforma
administrativa. O objetivo inicial de introdução deste princípio, pela Emenda
Constitucional 19/1998, no “caput”, do art. 37 da Constituição Federal, foi trazer para
a Administração Pública métodos de gestão já utilizados nas empresas privadas,
as quais buscam sempre a produtividade, qualidade na prestação de serviços e
maximização de resultados.

Por este princípio, o administrador público em sua atividade administrativa deve


atender às necessidades da população, utilizando-se dos recursos humanos,
materiais, técnicos de forma eficiente. O objetivo é atingir mais resultados com
menos gastos possíveis para o atingimento pleno dos resultados almejados.

Para Di Pietro (2015), o princípio da eficiência pode ser visto sob dois
pontos de vista. Em um primeiro aspecto a ser considerado é “[...] em
relação ao modo de atuação do agente público, do qual se espera o
melhor desempenho possível de suas atribuições, para lograr os melhores
resultados”.

De acordo com o mesmo autor, um segundo aspecto a ser considerado é “[...]


em relação ao modo de organizar, estruturar, disciplinar a Administração Pública,
também com o mesmo objetivo de alcançar os melhores resultados na prestação do
serviço público”.

Note que este princípio busca aferir mais resultados com menos dispêndios. Por
este motivo, pode ser chamado de princípio da proibição de excesso, que significa

8
aferir a compatibilidade entre os meios e os fins, de modo a evitar atuações
desnecessárias ou abusivas por parte da Administração Pública.

Princípios da razoabilidade e proporcionalidade

São princípios implícitos da Constituição. Apesar de alguns autores diferenciá-los,


em linhas gerais, eles possuem um mesmo sentido.

O princípio da razoabilidade exige do administrador proporcionalidade entre os


meios que se utiliza para alcançar determinada finalidade. O princípio do ato
praticado pela Administração deve ser proporcional ao objetivo a ser buscado.

Como você pode perceber, razoabilidade envolve a proporcionalidade e vice-versa. É


importante lembrar que tais princípios devem sempre respeito à legalidade, uma vez
que, como já vimos, o administrador somente pode fazer o que está autorizado em
lei.

Atenção
De Mello (2015) entende que os princípios da razoabilidade e
proporcionalidade não se confundem. Para ele, o princípio da
razoabilidade exige da Administração uma atuação dentro de
critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o
senso normal de pessoas equilibradas, respeitadas as finalidades
de competência outorgadas.

Já a proporcionalidade significa que o administrador deve utilizar-se dos meios


indispensáveis para a satisfação do interesse público pretendido.

Sobremodo quando a Administração restringe situação jurídica dos


administrados além do que caberia, por imprimir às medidas tomadas
uma intensidade ou extensão supérfluas, prescindendas (sic), ressalta
a ilegalidade de sua conduta. É que ninguém deve estar obrigado a
suportar constrições em sua liberdade ou propriedade que não sejam
indispensáveis à satisfação do interesse público. (MELLO, 2015)

Como conclusão, podemos afirmar que o princípio da proporcionalidade é um


desdobramento do princípio da razoabilidade, já que a razoabilidade impõe
proporcionalidade entre os meios utilizados e o fim almejado para determinado ato
administrativo.

9
Princípios da segurança jurídica, da
motivação e do contraditório e ampla
defesa

Princípio da Segurança Jurídica


O princípio da segurança jurídica tem por finalidade garantir maior segurança
aos cidadãos. Com fundamento neste princípio, entende-se que os cidadãos não
podem ser prejudicados pela vontade do administrador e por novas interpretações
a qualquer tempo. Um bom exemplo é a regra da prescrição administrativa, que
impede a Administração de agir em prejuízo do administrador após o transcurso de
determinado prazo legal.

Atenção
O art. 54 da Lei nº 9.784/1999 tem como fundamento este
princípio, ao proibir que a Administração anule atos já benéficos
aos administrados praticados há mais de cinco anos. Observe o
texto da lei:

“Art. 54. O direito da Administração de anular os atos


administrativos de que decorram efeitos favoráveis
para os destinatários decai em cinco anos, contados
da data em que foram praticados, salvo comprovada
má-fé” (BRASIL, 1999, grifo nosso).

Ao tratar do princípio da segurança jurídica, também podemos


observar que:

O princípio se justifica pelo fato de ser comum, na esfera


administrativa, haver mudança de interpretação de determinadas
normas legais, com a consequente mudança de orientação,
em caráter normativo, afetando situações já reconhecidas e
consolidadas na vigência de orientação anterior. (DI PIETRO, 2015)

10
Veja que o objetivo deste princípio é sempre proteger o cidadão contra novos atos
praticados pelo administrador.

Mas, fique atento, porque a segurança jurídica não ampara atos ilegais. Caso a
Administração tenha praticado atos ilegais, ela pode anulá-los dentro do prazo
previsto em lei, que em regra é de cinco anos, conforme previsto no art. 54 da Lei nº
9.784, acima descrito.

Princípio da motivação
O princípio da motivação exige que a prática dos atos administrativos esteja
acompanhada da devida justificação.

Para Di Pietro (2015), este princípio significa que a Administração deve indicar “[...]
os fundamentos de fato e de direito de suas decisões”. Segundo a autora, “[...] a sua
obrigatoriedade se justifica em qualquer tipo de ato, porque trata de formalidade
necessária para permitir o controle de legalidade dos atos administrativos”.

Corroborando este entendimento, o art. 50 da Lei nº 9.784 enumera várias situações


em que há a exigência de motivação dos atos administrativos.

Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação


dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

– neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

– imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

– decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

– dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; V –


decidam recursos administrativos;

– decorram de reexame de ofício;

– deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem


de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

– importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato


administrativo. (BRASIL, 1999).

11
Pela análise da lei e das considerações trazidas pela autora Di Pietro, podemos
concluir que todas as decisões administrativas devem ser motivadas. De fato, os
incisos do art. 50 não diferenciam uns ou outros atos, de modo que todos os que se
encontrarem nas situações elencadas devem obrigatoriamente trazer os argumentos
que levaram a uma ou outra decisão.

Observe também que praticamente todo ato administrativo está abrangido pelo
dispositivo citado acima. Analisando-se somente o inciso I você pode constatar que
a maioria absoluta dos atos já está aí abrangida, pois qual ato administrativo não
nega, limita ou afeta algum direito ou interesse?

Sobre o momento para se expressar a motivação, deverá ser feita antes ou no


momento da expedição do ato administrativo. Nos casos de aplicação automática
da lei, será suficiente a menção do fato concreto e a respectiva norma legal para
cumprir o princípio em tela.

12
Atenção
Você consegue observar que a necessidade da motivação dos atos
administrativos tem como finalidade a proteção do interesse dos
administrados? Ora, se o objetivo da Administração é satisfazer o
interesse público, a motivação dos atos é a forma mais eficiente de
demonstrar a legalidade e as razões que ensejaram sua prática de
forma que todos possam verificar a existência do interesse público
envolvido.

Princípios do contraditório e ampla defesa


Estes princípios, apesar de terem significados distintos, são decorrência um do outro
e, por isso, são apresentados em conjunto. A própria Constituição Federal faz isso no
art. 5º, inciso LV. Veja:

Art. 5º. [...]

LV - A todos os litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos


acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com
os meios e recursos a ela inerentes. (BRASIL, 1988).

Mas, no que consistem estes princípios? O contraditório é o direito que tem o


indivíduo de tomar conhecimento de todo o conteúdo do processo que seja parte,
bem como de se manifestar sobre os fatos ou argumentos de que discorde,
contraditando os argumentos da parte adversa ou da própria Administração.

Já a ampla defesa consiste no direito de o indivíduo trazer ao processo todos os


meios e elementos de prova admitidos em lei, além de poder calar-se ou omitir-se.

Como você viu, são princípios garantidos pela Constituição aplicáveis aos processos
administrativos e judiciais.

13
Fechamento
Todos ramos do direito possuem princípios, que são a base do direito em questão.
Ao se analisar os fundamento de direito, os princípios costumam servir tanto como
normas para a análise de uma situação concreta quanto fundamentos ou standards
para interpretação das regras. Com isso já é possível visualizar a importância dessas
normas.

Dessa forma, o enfoque foi o estudo dos princípios de direito administrativo


presentes na Constituição Federal. O conhecimento desses princípios são essenciais
pois norteiam diversos atos, leis, normas administrativas, normas regulatórias,
etc. A ofensa a um desses princípios pode invalidar totalmente uma norma ou um
ato, por isso o conhecimento deles é essencial para reconhecer o cumprimento da
Constituição.

14
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
<www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: out.
2010.

______. Lei n. 9.784, de 29 de janeiro de 1999. Disponível em: <http://www.planalto.


gov.br/ccivil_03/leis/L9784.htm>. Acesso em: out. 2015.

DI PIETRO, M. S. Z. Direito administrativo. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2015.

MEIRELLES, H. L. Direito administrativo brasileiro. 41. ed. São Paulo: Malheiros,


2015

MELLO, C. A. B. Curso de direito administrativo. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2015.

15

Você também pode gostar