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DIRETRIZES DE DETALHAMENTO DO PROJETO DE ARQUITETURA

DETALHAMENTO DE PORTAS DE MADEIRA


1. Indicar o desempenho conforme a NBR 15.930 - anexo K. (O desempenho das portas é avaliado conforme o
uso e a ocupação e deve seguir o padrão adotado para o desempenho do projeto como um todo)
A NBR 15930
2. Para regiões litorâneas recomendar dobradiças em aço inox.

3. Normas a serem atendidas:

ABNT NBR 13.049:1993 Fechadura de sobrepor interna só com lingüeta - Especificação

ABNT NBR 13.050:1993 Fechadura de sobrepor interna com trinco e lingüeta - Especificação

ABNT NBR 13.051:2014 Fechadura de sobrepor externa com trinco e lingueta - Requisitos, classificação e
métodos de ensaio

ABNT NBR 14.913:2011 Fechadura de embutir – Requisitos, classificação e métodos de ensaio

ABNT NBR 15.930-2: 2018 Portas de madeira para edificações

ABNT NBR 6479:1992 Portas e vedadores - Determinação da resistência ao fogo

(Ainda que o detalhamento das portas de madeira não faça parte do escopo do Projeto de Arquitetura, a
norma NBR 15.930-2: 2018 Portas de madeira para edificações está citada na Folha 000)

DETALHAMENTO DE ÁREAS MOLHADAS


Todas as especificações de piso, parede, forro, bancadas, cubas, metais e louças devem se reportar ao Memorial
de Especificação por Desempenho.

DETALHAMENTO DE ESQUADRIAS DE FERRO


Incluir nota nos desenhos:

a) As esquadrias de ferro devem ser executadas de forma a minimizar durante o uso da edificação o risco
de acidentes devido a partes cortantes ou perfurantes resultantes da ruptura de subsistemas ou
componentes, assim como minimizar, durante o uso da edificação ferimentos ou contusões em função
da operação das partes móveis de componentes, tais como janelas, portas, alçapões e outros.
DETALHAMENTO DE ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
Incluir nota nos desenhos:

b) Os desenhos dos caixilhos são esquemáticos para indicar as dimensões e tipo de funcionamento.
c) Deve ser contratado projeto específico para as esquadrias, que atenda aos critérios de Desempenho da
NBR 15.575.
d) Qualquer alteração na dimensão dos caixilhos, na área de iluminação e ventilação deve ser aprovada
pelo projetista de arquitetura.

DETALHAMENTO DE FORRO
Incluir nota nos desenhos:

a) Os forros devem suportar a ação da carga vertical correspondente ao objeto que se pretende fixar,
adotando-se coeficiente de majoração no mínimo igual a 3,0. Para carga de serviço limita-se a ocorrência
de falhas e o deslocamento à L/600, com valor máximo admissível de 5mm, onde L é o vão do forro. A
carga mínima de uso é de 30 N.
b) O fabricante das luminárias deve informar as condições necessárias para fixação das peças nos forros,
diretamente ou em estrutura auxiliar. Estas informações devem constar no Manual de Uso, Operação e
Manutenção da Edificação.

DETALHAMENTO DE PISOS E SOLEIRAS


1. Os pisos devem atender conforme o local de utilização os critérios abaixo:

a) Avaliação da reação ao fogo (da camada de acabamento e todas as camadas subsequentes). Devem
classificar-se como I, IIA, IIIA ou IVA.
b) A camada de acabamento deve apresentar coeficiente de atrito dinâmico conforme NBR 13818. São
considerados ambientes em que se requer resistência ao escorregamento: áreas molhadas, rampas,
escadas em áreas de uso comum e terraços.
c) Os pisos das áreas privativas em um mesmo ambiente podem ter desníveis de até 5mm, sem tratamento
especial. Deve ser prevista sinalização, como mudança de cor ou faixa de sinalização, para desníveis
abruptos acima de 5mm.
d) Os sistemas de pisos não podem apresentar abertura máxima de frestas (ou juntas sem preenchimento),
entre componentes do piso, maior que 4 mm, excetuando-se o caso de juntas de movimentação em
ambientes externos.
2. Os detalhes das soleiras devem contemplar os requisitos de acessibilidade. Sugerimos a criação de 2
detalhes padrão:

a) soleira inclinada, garantindo a inclinação máxima;


b) soleira chanfrada.

Dimensões em milímetros.
3. As grelhas de captação devem estar fora do fluxo principal de circulação. Quando não possível tecnicamente,
os vãos devem ter dimensão máxima de 15 mm. Devem ser instalados perpendicularmente ao fluxo
principal ou ter vãos de formato quadriculado/circular, quando houver fluxos em mais de um sentido de
circulação.

DETALHAMENTO DE GUARDA-CORPO
1. Os guarda-corpos podem ser compostos de chapas de vidro ou metálicas, ou de perfis metálicos, ou de
qualquer outro material que atenda às exigências da seção 5 da NBR 14718. Devem sempre apresentar um
peitoril, cuja superfície superior da seção transversal não seja plana horizontal, a fim de evitar a colocação de
objetos.

2. A altura mínima do guarda-corpo, considerada entre o piso acabado e a parte superior do peitoril, deve ser
de 1 100 mm. Se a altura da mureta for menor ou igual a 200 mm ou maior que 800 mm, a altura total deve
ser de no mínimo 1 100 mm. Se a altura da mureta e estiver entre 200 mm e 800 mm, a altura do guarda-
corpo não deve ser inferior a 900 mm.

3. No caso de guarda-corpos com vidro, somente podem ser utilizados vidros em conformidade com a NBR
7199, desde que atendam aos requisitos da seção 5 da NBR 90 quanto à esforço estático horizontal e vertical
e resistência à impactos.

4. Deve-se estabelecer as cargas de uso dos Guarda-corpos.

5. Incluir nota nos desenhos:

a) Os guarda-corpos devem atender o disposto na NBR 14.718, relativamente aos esforços mecânicos e
demais disposições previstas nesta norma. Deve ser realizado ensaio de tipo em laboratório ou em
campo de acordo com os métodos de ensaio indicados nesta mesma norma.
DETALHAMENTO DE ESCADAS INTERNAS DE USO COMUM
1. Os pisos das escadas internas de uso comum devem classificar-se como I, IIA, IIIA ou IVA, na avaliação de
reação ao fogo.

2. A camada de acabamento do piso das escadas internas de uso comum deve apresentar coeficiente de atrito
dinâmico conforme NBR 13818. São considerados ambientes em que se requer resistência ao
escorregamento: áreas molhadas, rampas, escadas em áreas de uso comum e terraços.

3. As escadas internas de uso comum devem atender a NBR 9050 itens 6.8 e 6.9

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