UNIVERSIDADE FEDERAL DE Laboratório de Ensino e Pesquisa em Usinagem

UBERLÂNDIA Laboratório de Usinagem Convencional

USINAGEM II - FEMEC41064

CAPÍTULO 5 – Usinagem por

Ultrassom (ou variação de Usinagem
por Abrasão Ultrassonora – USM)

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Curso de Graduação em Engenharia Mecânica – Prof. Dr. Rosemar Batista da Silva
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USINAGEM POR ULTRASSOM

TÓPICOS

1) Definição
2) Princípios do processo
3) Equipamento e componentes do sistema
4) Parâmetros de corte
5) Aplicações
6) Capabilidade
7) Vantagens e Desvantagens
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USINAGEM POR ULTRASOM (USM)
USINAGEM POR ULTRASSOM: Definição
▪ Processo não tradicional de usinagem que utiliza energia mecânica, por meio de erosão, para a
remoção de material, causando erosão em cavidades e furos em peças com elevada dureza ou muito
frágeis.
▪ Emprega ferramentas de forma, movimentos mecânicos de alta freqüência e pasta abrasiva (pode ser
(areia normatizada brasileira)
▪ A remoção é provocada pelos seguintes fenômenos (Thoe et al., 1998):
- Abrasão pelo impacto direto de partículas abrasivas 'forçadas contra a peça pela ferramenta;
- Microlascamento causado por abrasivos livres

Amplitude de
1 vibrações Detalhe em aumento do GRÃO

Ferramenta

Peça
Abrasivo
ÁGUA

Na ferramenta de forma ocorre 3

2 deformação elástica e plástica
Movimento
descida da
ferramenta
Remoção de material

Lascamentos peça
Fissuras
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USINAGEM POR ULTRASSOM: peculiaridades

▪ A USM (Ultrasonic Machining) ou Abrasão Ultrassonora ou Usinagem por Ultrasom foi
desenvolvida inicialmente por Wood e Loomis (1927).
▪ Processo (técnica de usinagem) que teve novo impulso a partir dos Anos 80 devido ao seu
desempenho na usinagem dos chamados Novos Materiais (cerâmicas avançadas).
▪ É recomendado para o processamento mecânico de materiais duros e frágeis (Sheppard, 1987)
(vidro, cerâmica técnica, metal duro, grafite, silício etc) - produzir superfícies tridimensionais
▪ O componentes de joalheria, plaquetas de circuitos eletrônicos, furos em insertos para alocação de
sensores etc.
▪ Utilização de grãos abrasivos (carboneto de boro (B4C), carboneto de silício etc.) em solução
aquosa
▪ Principal vantagem: a preservação da integridade superficial do material usinado
▪ Além disso, as forças de corte são baixas
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USINAGEM POR ULTRASSOM: princípios do processo

Transdutor
- Aço/liga
Magnetoestrictivo


Freqüência de -Quartzo piezoelétrico
Freqüência
oscilação (~20 kHz) natural - Cerâmica (LZT)
Electroestrictiva

Amplificador

RESSONÂNCIA
(máxima amplitude de vibração) Jato abrasivo

Ferramenta
Desgaste do eletrodo ➔
Ajuste de uma nova freqüência
de oscilação PEÇA
Acréscimo na amplitude de vibração

O mecanismo de corte ainda não é
completamente entendido:
- Fratura frágil
- Incrustação de grãos
- Cavitação-erosão
- Ação química do fluido
- Riscamento e rolamento (RUM)
▪ Excitação dos grãos pela da ferramenta de forma, que vibra
ultrasonicamente através da utilização de sonotrodos e transdutores
▪ O indentamento dos grãos sobre a superfície da peça gera sobre
esta microlascamentos e microfissuras que, somadas no tempo,
levam à remoção de suas partículas
▪ Em resumo: uma frequência externa acima de 20 kHz faz a
ferramenta vibrar sobre uma superfície (peça) que está imersa ou
envolta por um líquido contendo abrasivos
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USINAGEM POR ULTRASSOM: princípios do processo

Sistema para usinagem ultrassônica (McGeough, 1988).

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USINAGEM POR ULTRASSOM: princípios do processo e componentes do sistema

Energia Sinal Movimento
Oscilação
elétrica de elétrico de mecânico Oscilação
do porta-
baixa alta linear de da Abrasivos
ferramenta
freqüência freqüência alta ferramenta
(sonotrodo)
(60 Hz) (20 kHz) freqüência
- Material da - B4C, SiC, Al2O3
ferramenta (aço - 240-800 mesh
inoxidável, ligas de (0,05-0,009 mm)
Fonte Transdutor cobre (latão e bronze)

- Resistência à
fadiga e ter
- Servo-mecanismo:
Magnetoestritivo Piezoelétrico Eletroestritivo propriedades
- Avanço da ferramenta
acústicas (Bronze,
(hidráulico ou pneumático)
Ti, Inox e Monel)
- Pilhas de metais, - Quartzo, se - Cerâmica LZT, - Anteriormente:
- Importante para
variam dimensões aplicada uma varia dimensões massa-mola.
determinação da
quando campo tensão, gera quando campo freqüência natural
magnético é deslocamento elétrico é aplicado do sistema
aplicado - Cilíndrico x cônico
- 2400 W (amplificador x não-
- 20-35% amplificador)
eficiência - 900 W
(refrigerado) - 96% eficiência (sem
- Alfer (Al-Fe), refrigeração)
Hypernik
-(50%Fe-50%Ni) e
Permaloy (40%Ni-
60%Fe)
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USINAGEM POR ULTRASSOM: equipamento/máquina ferramenta

Ex: Maquina: Sonic-Mill – 1970 Watts Potência – ferramenta de aço Inóx de

diâmetro 4 mm, carga de 25 N (LTM- FEMEC – UFU)
▪ amplitude de vibração de 45 mm pico a pico
▪ frequência de 20 KHz e abrasivo de carboneto de silício (granulometria de
600mesh) diluído em água (proporção volumétrica de 2,5/L – condição de
acabamento – profundidade de usinagem de 5 mm
▪ O equipamento consiste de uma fonte que eleva a freqüência de 60 Hz para a
faixa ultrassônica (20kHz)
▪ Um transdutor piezelétrico (normalmente quartzo, cuja eficiência de
conversão é de 96%) ou magnetoestritivo (liga de níquel com eficiência de
conversão de 20-35%) é responsável pela conversão de energia elétrica em
mecânica (Benedict, 1987).
▪ Ex de transdutores: Alfer (13%Al – 87% Fe), Hypernik (50%Fe-50%Ni),
Permalloy (40%Ni-60%Fe), mais modernos: cerâmicas (Titanato-Zirconato de
Chumbo (LTZ) com 90-95% eficiência na conversão
▪ Em virtude de sua baixa eficiência de conversão, máquinas equipadas com
transdutores magnetoestrictivos necessitam de um sistema de refrigeração a
água.

▪ Um amplificador de amplitude (também chamado de concentrador ou cone) é necessário

▪ A ferramenta, cujo diâmetro máximo não deve ser superior a Ø 50mm. (Figura a seguir: Sistema
composto de transdutor, amplificador e ferramenta)
▪ Máquinas estáticas mais sofisticadas são equipadas com comando numérico computadorizado e
dispositivos de compensação de desgaste de ferramenta.
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USINAGEM POR ULTRASSOM: princípios do processo

▪ Durante a usinagem há outros mecanismos de desgaste (mecanismos

secundários):
- a corrosão química devido ao contato do jato líquido sobre a amostra
- cavitação (pode existir cavitação, mas sem exercer uma influência direta nos
mecanismos de desgaste responsáveis pela usinagem)
▪ Contudo, estes mecanismos correspondem a menos que 5% da usinagem
▪ A amplitude de vibração depende do sinal fornecido ao transdutor e é da ordem de
20 a 60μm na direção axial, sendo que todo o conjunto avança em direção à amostra
▪ As vibrações produzidas pelo transdutor tem sua amplitude amplificada por
amplificador mecânico e transmitida à ferramenta através do sonotrodo (Ti) –
geometria: exponencial, cônico e cilíndrico.
▪ Pó abrasivo diluído em um líquido circula a interface ferramenta/peça
▪ O líquido tem também função refrigerante
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USINAGEM POR ULTRASOM (USM)
USINAGEM POR ULTRASSOM: parâmetros do processo
- Ferramentas

▪ As ferramentas são fabricadas na forma negativa (rotativa ou estática) em relação à do

furo ou cavidade que se deseja na amostra.
▪ A ferramenta é direcionada contra a peça por um sistema pneumático, por molas ou
contrapeso (mais simples).
▪ Na usinagem com ferramenta estática uma mistura de abrasivo e água é injetada entre
ferramenta e peça. A cavidade formada é o negativo da ferramenta e cavidades
grandes são produzidas por trepanação.
▪ Assim como os sonotrodos, as ferramentas devem ser fabricadas com materiais de alta
resistência à fadiga, devem possuir alta resistência ao desgaste (cortar sem sofrer
alterações dimensionais - garantir o controle nas usinagens de alta Precisão)
▪ FERRAMENTAS:
- Aços cor de prata, aços inoxidáveis austeníticos ABNT 304 e ABNT 316, cobre e latão.
- Aços carbono: foram testados, mas apresentam desgaste acentuado tornando não
recomendável a sua utilização.
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USINAGEM POR ULTRASSOM: parâmetros do processo

- Ferramentas:

Ferramentas estáticas para usinagem ultrassônica (Abrão, 2007)

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USINAGEM POR ULTRASSOM: parâmetros do processo

- Ferramentas: algumas ferramentas já vem com sonotrodos acoplados a elas

Diversas formas de sonotrodos com e sem eletrodos (US400, 1994), apud Thoe et al. 1997)
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USINAGEM POR ULTRASOM (USM)
USINAGEM POR ULTRASSOM: parâmetros do processo
- Abrasivos x aplicações
Processo mecânico : de remoção de material usado para erodir cavidades e
-furos
B4C em
(vidapeças
de 200 duras
horas), ou frágeis utilizando ferramentas de forma, movimentos
mecânicos
-
de alta freqüência e pasta abrasiva.
SiC (60 horas) e
- Al2O3 com granulometria entre 9 e 50 µm (Benedict, 1987).
- Diamante é recomendado apenas para a usinagem de peças do mesmo material.
• A Mistura: contém entre 30 a 60% em massa de abrasivos em água e é necessária uma
vazão mínima de 25 l/min.
• Aplicação: usinagem de materiais frágeis e duros com área inferior a 1000 mm2, tais como:
Cerâmicas, quartzo, diamante e vidro (alta eficiência).
 Metais com dureza acima de 40 HRC (média eficiência).
 Cobre, chumbo, aços em geral (baixa eficiência).
 Produção de geometrias irregulares e complexas.
 Furação de pequenos diâmetros (Ø 0,1 mm) e furação múltipla.
 A profundidade de penetração não deve exceder 2,5 vezes o diâmetro da ferramenta
(limite diâmetro da ferramenta 50 mm).
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USINAGEM POR ULTRASSOM: parâmetros do processo

(amplitude de vibração)
Amplitude de vibração Carga de aplicação na ferramenta

Abrasivo
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USINAGEM POR ULTRASSOM: parâmetros do processo

- A redução no diâmetro interno do

sonotrodo (alteração na seção)
implica em menor velocidade de
avanço)

Velocidade de avanço versus amplitude de oscilação e tipo de seção do sonotrodo

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USINAGEM POR ULTRASSOM: variações da USM

Usinagem por ultrassom - USM Usinagem por ultrassom rotativo – RUM

Rotary ultrasonic machining

1000-8000 rpm

Segundo Komaraiah (1988) apud Thoe et al Rotações do sonotrodo recomendadas são <300 rpm, mas
1997, a RUM (pela ferramenta ser excitada e com abrasivos de diamante elas podem alcançar 5000 rpm.
rotacionada observa-se redução dos desvios
de circularidade em 30% dos valores obtidos
com USM (tradicional)
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USINAGEM POR ULTRASSOM: Aplicações

▪ Máquina capaz de usinar mais de 10 mil furos ao mesmo tempo, vários tipos e formas em materiais
duros, frágeis (0,018” = 0,046 mm)
▪ Para materiais de elevada dureza e ou fragilidade como: carboneto de silício, nitreto de silício, vidro,
quartzo, alumina, safira, grafita
▪ Pode realizar furos de 76mm de diâmetro, mas limita-se a relação L/D = 3 (Kohls, 1984)
▪ Valores típicos de rugosidade e tolerâncias dimensionais encontram-se em torno de Ra=0,7 µm e
±0,025 mm (IT7-IT8), respectivamente.

http://www.usinagem-brasil.com.br/13621-seis-processos-de-
usinagem-que-talvez-voce-nao-conheca/
https://www.optipro.com/optical-manufacturing/ultrasonic-
machining/optisonic-1200/
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EXEMPLOS
USINAGEM POR ULTRASSOM: Aplicações
- Materiais cerâmicos não condutores
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EXEMPLOS
USINAGEM POR ULTRASSOM: Aplicações
- Indústria aeroespacial

Alavanca de aceleração em fibra de carbono:

furos e contorno externo por USM
Bocal Da Máquina De Jateamento abrasivo de
Carboneto de Boro

https://portuguese.alibaba.com/product-detail/Abrasive-Single-
Inlet-Nozzles-Venturi-Boron-62499201942.html

Broca para usinagem de 12 furos

simultaneamente (acabamento de 0,25 mm com
abrasivo mesh 800)
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EXEMPLOS
USINAGEM POR ULTRASSOM: Aplicações
- Industria de vidros e outros materiais frágeis

Exemplos de aplicações (Abrão, 2007)

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USINAGEM POR ULTRASSOM: Aplicações

- Usinagem de materiais cerâmicos e compósitos e de dimensões reduzidas e miniaturizadas

Anéis de ferrite de diferentes dimensões. Sementes cilíndricas de quartzo e com

(A) Φe= 27,7mm, Φi=16mm (B) Φe=23,45mm, Φi=14mm; diferentes diâmetros (partículas abrasivas
(C) Φe=15,55mm, Φi=8,7mm; (D) Φe=10,15 mm,Φi=4,9 mm de SiC com granulometria de 25 µm (400
mesh)

ferro+ite: material magnético obtido pela aglomeração por pressão e aquecimento de pós
compostos de óxido de ferro e óxido de diversos metais divalentes. em equipamentos eletro-
eletrônicos de medição e controle, fabricados pela empresa Globalmag Transdutores Magnéticos
Indústria e Comércio Ltda. / São Paulo / SP.
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USINAGEM POR ULTRASSOM: Aplicações

- Usinagem de materiais cerâmicos: quartzo

Relação entre a TRM e o Relação entre rugosidade e

tamanho das partículas tamanho de grão do abrasivo
abrasivas
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USINAGEM POR ULTRASSOM: Vantagens e Desvantagens

VANTAGENS
▪ Não gera rebarbas
▪ Não gera distorções na peça
▪ Em geral não gera danos térmicos na peça
▪ Produz cavidades complexas em passe único
▪ Produção de furos de pequenas dimensões e vários simultaneamente
▪ Usina materiais de elevada dureza, não condutores de eletricidade e ainda polímeros
que apresentam baixa usinabilidade pelos processos de usinagem tradicionais
▪ Geram tensões de compressão nas superfícies usinadas (maior resistência a fadiga);
▪ Não deixa sulcos direcionais.
DESVANTAGENS
▪ Baixa taxa de remoção de material comparada com furação convencional, EDM e
Laser
▪ Ferramenta apresenta desgaste, com isso, há a necessidade do ajuste na freqüência
do sonotrodo
▪ Não é econômico para materiais dúcteis (baixa eficiência)
▪ Custo com ferramenta é elevado
▪ Há necessidade de reposição do abrasivo
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USINAGEM POR ULTRASSOM: capabilidade do processo – sugestão de faixa de

parâmetros de entrada e obtenção de parâmetros de saída típicos de máquinas de
pequeno a médio porte

▪ Potência: 40 a 2400 W
▪ Avanço: 25 mm a 25 mm/min
▪ Amplitude de vibração: 20-60 mm
▪ Vazão do jato abrasivo: 25 l/min
▪ Concentração por volume do abrasivo em água: 20-60%
▪ Diâmetro máximo da cavidade: 38-50 mm
▪ Relação profundidade/diâmetro do furo: L/D = 40:1, mas para diâmetros superiores a 50 mm; L/D =3
▪ Profundidade < 12 mm, pois reduz a TRM (mas pode chegar até 150 mm)
▪ TRM: 10 mm3/min ou 0,018 mm3/J
▪ Tolerância dimensional da peça: 25 mm (para máquinas mais modernas, CNC, o desvio é torno 7 mm)
▪ Rugosidade Ra: 0,25 mm (mesh 800 – grão = 9 mm) a 0,75 mm (mesh 300 - grão = 60 mm). Mas no
geral Ra entre 0,51 e 1,0 mm (Machining data handbook,1980)
▪ Força de corte: ~5 kgf (Thoe et al, 1997) as cargas estáticas variam entre 0,1–30 N
▪ RUM: 500 W; 5000 RPM e usa-se PCD como abrasivo
▪ A folga entre ferramenta e peça (gap ou fenda) varia de 1,5 a 4 vezes o tamanho médio dos grãos
abrasivos e normalmente é maior na superfície de entrada do que na de saída, o que resulta na
conicidade do furo. Mas esta conicidade pode ser reduzida pelo aumento da carga estática (reduzindo
assim o tempo de usinagem), redução do desgaste da ferramenta ou redução do tamanho dos abrasivos.
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USINAGEM POR ULTRASSOM: capabilidade do processo – usinabilidade de vários

materiais em termos de USM com abrasivos de mesh 320 (Thoe et al, 1997)
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USINAGEM POR ULTRASSOM: Capabilidade x comparações com outros processos

(Cruz et al, 1999)

(Benedict, 1987)
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USINAGEM POR ULTRASSOM: Capabilidade x Aspectos econômicos (Cruz et al,

1999)
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USINAGEM POR ULTRASSOM: Vantagens e Desvantagens

Quadro comparativo dos métodos de usinagem (tradicionais e avançados) (Telecurso
2000)

Notas:
não indicado = é possível realizar a usinagem, mas apresenta muitas contraindicações
não aplicável = a usinagem não é possível
aplicável = permite a realização da usinagem
recomendado = é o mais indicado para realizar a usinagem
 REFERÊNCIAS
Abrão, A.M., Processos Não Convencionais de Usinagem, Apostila, Universidade Federal de Minas Gerais,
2007, 77p.
Benedict, G. F., Nontraditional Machining Processes, Marcel Dekker New York, 1987.
Cruz, C.; da Silva, E. M. e Fernandes, L. A, Introdução À Usinagem Não Tradicional, Um Texto para Cursos
de Graduação em Engenharia, Uberlândia, Maio de 1999
Kalpakjian, S. and Schmid, S. R., Manufacturing Engineering and Technology, 4th ed., 2001, ISBN 0-201-
36131-0, pp. 791-792.
Kohls, J. B., Ultrasonic manufacturing process: Ultrasonic machining (USM) and ultrasonic impact grinding
(USIG). The Carbide and Tool J., 1984, 16(5), 12–15.
Machining data handbook (3rd edn.), Compiled by the Technical Staff of the Machinability Data Centre,
Cincinnati Metcut Research Associates Inc., 1980, 2, 43–63.
Neppiras, E. A., Ultrasonic machining and forming. Ultrasonics, 1964, 2, 167–173.
Rozenberg L. D., Kazantsev V. F. et al., Ultrasonic cutting, Consultants Bureau, New York, 1964.
Thoe, T. B., Aspinwall, D. K., Wise, M. L. H. Review on ultrasonic machining, Int. J. Mach. Tools Manufact.
Vol. 38, No. 4, pp. 239–255, 1998