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UNIVERSIDADE FEDERAL DE Laboratório de Ensino e Pesquisa em Usinagem

UBERLÂNDIA Laboratório de Usinagem Convencional

USINAGEM II - FEMEC41064

CAPÍTULO 8 – USINAGEM QUÍMICA

(Chemical Machining (CHM), Etching Milling


ou Metal Etching

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Curso de Graduação em Engenharia Mecânica – Prof. Dr. Rosemar Batista da Silva
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USINAGEM II – UFU - Prof. Rosemar B. Silva

USINAGEM QUÍMICA

TÓPICOS

1) Definição
2) Características do processo
3) Etapas (preparação da peça (com e sem máscara) e solução
química, usinagem, limpeza)
4) Principais reagentes (ferramentas) para a usinagem química
5) Influência de parâmetros de corte
6) Aplicações
7) Estudo de caso (LUC-LEPU-LAF)
8) Vantagens e desvantagens
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USINAGEM QUÍMICA
▪ Definição: processo de usinagem que visa a remoção de material de as áreas previamente
selecionadas da peça por meio de substâncias químicas com alto poder de corrosão.
▪ É uma forma de corrosão de metais que utiliza o tempo, temperatura e taxa de remoção de
material de forma controlados
▪ Características
- É um meio de usinar os metais pela sua dissolução em uma solução agressiva, ácida ou
básica
- Durante a ação química o material da peça é transformado em sal metálico
- A remoção pode ser parcial (redução de espessura) ou total
- Antes da imersão da peça no tanque com o agente responsável pelo ataque, um
revestimento (máscara) é usado para proteger as partes que não devem ser atacadas
- A energia é liberada pela reação química da solução agressiva sobre o metal
Peça suporte misturador
máscara Sobre corte

aquecedor
Reagente – subst. corrosiva
tanque
resfriador

https://www.metaletching.org/chemical-machining-gallery/
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ETAPAS:
Preparação da superfície do metal (limpeza para aplicação da máscara);
1. Confecção da máscara e revestimento e proteção da peça contra o ataque corrosivo
(feita de resinas fotossensíveis, verniz, tinta, graxa especial) (resistentes ao ataque
químico, como por exemplo, a base de vinil, butil ou neopreno)

• Peça pronta para usinagem


química;
• a) máscara sendo removida
• b) parte usinada da superfície;
peça • c) parte da superfície não atacada;
• d) máscara

2. Traçagem: traçar, riscar com ferramenta onde deseja remover material;


3. Remoção da máscara das partes a serem atacadas;
4. Ataque químico (depende do tempo e temperatura da solução);
5. Repetição das etapas 4 e 5, se necessário;
6. Remoção da máscara (solvente como álcool isopropílico - com ajuda de banho
ultrassônico quando possível)
7. Acabamento final (lixamento e/ou desrebarbação) – melhoria da qualidade.
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ETAPAS: PREPARAÇÃO DA PEÇA


A superfície do metal, que ficará coberta durante a usinagem, deve ser cuidadosamente
limpa e desengordurada.
▪ Às vezes é importante submeter a peça a um leve ataque corrosivo a fim de que haja boa
aderência da máscara durante a usinagem, especialmente ao usar resinas fotossensíveis.
▪ Depois de limpo, o metal deve ser protegido da poeira e manipulado o mínimo possível
(usar luvas)
▪A limpeza pode ser feita com solventes comuns, produtos específicos ou mesmo jato
abrasivo, de acordo com a necessidade.
▪ A máscara é aplicada através da imersão da peça em tanque ou por aerosol, ou técnica
de serigrafia.
▪ A máscara deve ser resistente ao ataque químico, fácil aplicação e espalhamento e
garantir elevada aderência ao metal.
▪ A espessura da máscara varia ente 0,2 e 0,4 mm (em casos especiais 0,025 – 0,075 mm).
▪ O tempo de cura, que pode chegar a 12 horas a temperatura ambiente, é reduzido
quando feita em forno (acima de 50oC).
▪ A traçagem pode ser feita através de facas ou feixe a laser e o ataque químico é realizado
em tanques e normalmente é interrompido para determinação do tempo necessário para
atingir as dimensões finais.
▪ A liberação de gases pode criar bolsões e prejudicar a remoção uniforme de material, o
que requer a constante mudança de posição da peça.
▪ A substância química deve garantir remoção uniforme, evitar ataque seletivo ou
intergranular, ser seguro, apresentar baixo custo, ser reutilizável ou facilmente neutralizado;
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ETAPAS: A USINAGEM

(a) Ilustração esquemática do processo de Usinagem Química. Não há forças de corte envolvidas neste
processo. (b) Estágios de produção de uma cavidade por CM. Note a existência de sobrecorte.

Seqüência de processamento por Usin. Química:


(1) Limpeza do blanque; (2) Aplicação da máscara;
(3) Riscar, cortar e retirar da máscara as áreas a serem
usinadas; (4) Ataque e (5) Remoção da máscara e
limpeza.
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ETAPAS: A USINAGEM
Sobre a máscara (película de proteção de área que não será usinada):
Tendo em vista que a remoção de material ocorre em todas as direções, é necessário superdimensionar
a máscara a fim de se compensar a remoção indesejada (undercut), ou que se deixa a mais na
mascara

recipiente
máscara
peça

reagente
Sobremetal
Fator de corrosão =
Pr ofundidade de corte

Fator de corrosão: 1,5 – 2 para aços e ligas de Al, Sn e Zn


2–3 para ligas de Cu
1–3 para Ni
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ETAPAS: REAGENTES, MÁSCARAS EM FUNÇÃO DO


MATERIAL DA PEÇA
Materiais de MÁSCARAS

REAGENTES

(Tricloreto Férrico)

(ANUSREE & GOVINDAN, 2014)

Os principais agentes químicos usados são:


▪ NaOH (Hidróxido de sódio) para ligas Al
▪ HNO3 (aços), HNO3, HCl e HF (ligas Ni, Cu e
Ti).
▪ FeCl3: para todos os materiais (mais sua
eficiência é maior em alumínio)
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ETAPAS:
A máscara adequada: resiste ao ácido e sal; é facilmente removida com álcool
etílico
- Máscara FOTOSENSÍVEL: 1 Methoxy – 2 – propanol acetate, tipo AZ 5214 E
- Fabricante: AZ Electronic Materials USA corp.)
- Espessura da camada 1 a 2 mm
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▪ Principais Parâmetros de “corte” ou de usinagem (input)

1 - composição do material da 5 Concentração da solução


peça a ser usinada
2 - reagente químico 6 máscara aplicada
3 - temperatura de ataque do 7 limpeza e preparação da
reagente amostra (antes e após a
usinagem)
4 - tempo de agitação desse
reagente (tempo de ataque)
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Influência dos parâmetros de corte (input)


Reagente: FeCl3 (1,25 Mol )
Material da peça: Liga de Al
(EM AW-7075) ((ÇAKIR, 2008)

Ra x tempo de imersão para


diferentes temperaturas

Ra x temperatura da
solução (ÇAKIR, 2008)

Profundidade da cavidade (o
quanto remove) x tempo de
usinagem
▪ Tabela sobre
parâmetros de CHM e
acabamento para
diversos materiais (ASM
Handbook, 1989).

▪ Acabamento com
Ra=0,75 – 3,74 μm ou
superiores,
▪ Tolerâncias
dimensionais de ± 0,05
a ±0,08 mm para
chapas de alumínio
(IT 06)
▪ TRM ≈0,025 mm/min
(T de 50oC) e produz
um acabamento com
Ra=0,75 – 3,74 μm e

*NaOH-Hidróxido de sódio
▪ Tabela Resumo sobre parâmetros de CHM e acabamento para diversos
materiais (ASM, 1995).
Rugosidade
Material da peça Reagente
Ra (µm)
Alumínio 2024-T3 NaOH+Na2S 2,5-4
Alumínio 2219-T37 HCl 1,5-2,5
Aços ao carbono HNO3 3,2-5
Aços baixa liga HNO3 1-2
Aços alta liga HNO3, HCl, HF 1,5-3,2
Aços inoxidáveis HNO3 0,75-1,5
Ligas de níquel HNO3, HCl, HF 1,5-2,3
Ligas de titânio (lam./forj.) HF, HNO3 0,25-1
Ligas de titânio (fundidas) HF, HNO3 0,75-1,5
Ligas de magnésio H2SO4 1-1,5

(ANUSREE & GOVINDAN, 2014)


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▪ Sugestão de parâmetros para usinagem química

https://www.slideshare.net/hareeshang/chemical-machininga
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VANTAGENS e DESVANTAGENS DO PROCESSO DE USINAGEM QUÍMICA

Vantagens ▪ Desvantagens

▪ Sem tensões residuais; ▪ Material é removido em todas as


▪ Produz formas complexas; direções;
▪ Simplifica a conformação; ▪ Ineficiente para cortes muito
▪ Produz superfícies extremamente finas; profundos;
▪ Não afeta dureza ou tenacidade da ▪ Bons resultados exigem uma
peça; estrutura homogênea;
▪ O tamanho da peça só é limitado pelo ▪ Textura depende do tamanho de
tanque; grão;
▪ Produz bom acabamento (0,8 a 6,3 mm) ▪ Polimento subseqüente pode ser
e tolerâncias apertadas (0,025 a 0,1mm) necessário;
▪ Baixo custo de ferramental e de ▪ Ligas de titânio a e b necessitam de
manutenção. agentes especiais;
▪ Produtos químicos perigosos.
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Aplicações:
▪ Componentes estruturais aeroespaciais, inclusive fuselagem, dutos para
ventilação, tubos de plataformas para lançamento de mísseis, etc;
▪ Fabricação de circuitos impressos;
▪ Produção de paredes finas em peças usinadas, fundidas ou conformadas;
▪ Remoção de determinados filmes (camadas descarburizada, refundida) que se
formam sobre a superfície de certos materiais;
▪ Remoção de defeitos superficiais (riscos, falhas);
▪ Rebarbação (0,03 – 0,13 mm) de peças complexas.
▪ Produção de superfícies cônicas
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Aplicações
▪ Gravação em metais
▪ Rebaixos ou ressaltos em peças miniaturizadas • Reações químicas

- Alumínio com Tricloreto


Férrico: FeCl3 + Al0→ AlCl3+ Fe0
Fe3+ + é → Fe2+ (E0 = +0,77 V)
Al0 → Al3+ + é (E0 = +1,66 V)
ddp = (+1,66) - (+0,77) = 0,89 V

E entre:
- Alumínio com Ácido
Clorídrico:
2 Al + 6 HCl → 2 AlCl3 + 3 H 2
2 H+ + é → H2 (E0 = 0,00 V)
Al0 → Al3+ + é (E0 = +1,66 V)
ddp = (+1,66) - (0,00) = 1,66 V

Usinagem química de alumínio 1100 com tricloreto férrico (100ml)


por 3 min a 25oC
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▪ Aplicações
▪ Limpeza de peças – remoção de sub-produtos de soldagem e EDM (Ex: bicos de contato de
tochas de soldagem MIG/MAG em cobre (neste caso utiliza-se o ácido PICRÍCO - C6H3N3O7
ou nome IUPAC 2,4,6-trinitrofenol

Bico de contato limpo (após


usinagem química com ácido pícrico
Bico de contato após a solda – remove apenas camada escura)
https://www.ferramentaskennedy.com.br/29847/bico-de-
contato-08mm-para-maquinas-de-solda-mig-205-e-250-
v8-brasil
- Para a limpeza de bicos de contato e de eletrodos de EDM, utiliza-se o ácido
pícrico (do grego picros: amargo- que pode ser incolor ou cor amarelada):
4g diluídos em 96 g de álcool etílico
- É comercializado na forma sólida, altamente explosivo em 300oC (era
utilizado na fabricação de armamentos (granadas), mas também n produção
de fármacos contra queimaduras.
- Causa irritação da pele, olhos e trato respiratório. A inalação pode causar danos
aos pulmões. A exposição crônica pode causar danos hepáticos ou renais.
- Solúvel em água e álcool etílico/ metílico
- Venda sob controle do Exército
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▪ Aplicações: indústria aeroespacial (Davis, 1983)

(Davis, 1983)
Duto de admissão de motor- Goodrich Aerostructures - An exploded diagram shows the
turbina em Alumínio liga 2219 various components that make up a nacelle (Black, 2014)
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▪ Aplicações: indústria aeroespacial (componentes de pequena espessura e/ou


delicados, às vezes frágeis e geometria complexa)
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▪ Aplicações: indústria aeroespacial


Componentes estruturais maciços (ASM, 1995) câmara de combustão de turbina.

dutos de ventilação de turbina

Partes de uma turbina


(Black, 2014).
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▪ Aplicações:

(Abrão, 2007)

Conexões e tubos: utilizado


para restaurar peças de cobre, bronze e latão.
Restaura a cor e forma um filme contra corrosão.
Restaura a cor em uma só aplicação.
(STR - 44 um abrilhantador)
http://stirobr.com.br/br/str-44.php
(ANUSREE & GOVINDAN, 2014)
Remoção de material nos
dentes de engrenagens da
parte dianteira do motor de
automóveis (nome do
composto comercial para
a Usinagem Química é o
Corrox)

Engrenagens diversas montadas em


motores, sistemas de transmissão de
tornos mecânicos etc
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ESTUDO DE CASO
PROCEDIMENTO PARA IMERSÃO DA AMOSTRA NA SOLUÇÃO (ácido ou sal)
Dados: temperatura da solução a 25oC e a 40oC (Utilização do aquecedor de água - banho termostatizado
– ou “banho MARIA”) (fabricante: ALFA MARE) ◼Aparelho de Banho termostatizado – Lab. de Filmes

Não se pode aquecer ácido ou sal diretamente Poliméricos e Nanotecnologia da UFU

AMOSTRA de Al
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ESTUDO DE CASO

Medição da massa (para peças pequenas e baixa TRM) com balanças de


precisão (0,00001g)

Amostra de Al

amostra

Medição de
Rugosidade
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ESTUDO DE CASO
- TCC de Alunos do curso de graduação Eng. Mecânica UFU
Remoção de material nos dentes de engrenagens da parte dianteira do motor de automóveis
(Experimentos no LEPU-2009/2010) (DE FARIA e GARCIA, 2009)

Engrenagem sem
Engrenagem máscara na região a
com máscara ser usinada
Amostra Massa antes Massa depois Diferença Tempo de
do ataque (g) do ataque (g) de Massa (g) exposição ao
regente (min)
1 79,90756 79,90754 0,00002 1
Material: Aço de livre Corte – ABNT 12L14;
2 80,29385 80,29385 0,00000 1
engrenagem de 13 dentes; De=30 mm
Máscara: esmalte sintético de secagem 3 80,01965 80,01021 0,00944 30
rápida Dulit (Fabricante Renner) 4 79,20059 79,19603 0,00456 30
Reagente: FeCl3 a temperatura de 40 oC
5 79,60368 79,57996 0,02372 60
6 80,31033 80,29007 0,02026 60
Conclusão: quanto maior o tempo de exposição da peça e área de contato
com o reagente, maior será a quantidade de massa perdida.
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ESTUDO DE CASO: cont.


Remoção de material nos dentes de engrenagens da parte dianteira do motor de automóveis
(DE FARIA e GARCIA, 2009)

(a) (b) 40,00


Superfície do dente da amostra 6 antes (a) e 35,00
depois (b) do ataque. 30,00

Rugosidade ( m)
25,00 Ra
Parâmetros de rugosidade X tempo de usinagem Rq
20,00
química de aço ABNT 12L14 (Aço de livre corte) Rz
15,00
com reagente FeCl3 à temperatura de 40oC.
10,00
(ORRICO, 2010)
5,00
0,00
P: A rugosidade diminui com o tempo de 30 60 90
usinagem???
Tempo (min)
R: Sim: a concentração do ataque diminui, o meio
se torna menos agressivo e Ra cai.
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ESTUDO DE CASO
Produtos comerciais no mercado – para usinar engrenagens
– reduzir dimensões
1) Bio Max Corrox - Utilizado para Reduzir Engrenagens 2 Litros - Usado
para reduzir engrenagem enforcada e biela . Valor R$ 500,00
2) Corrox -
- Procedimento:
- a) Coloque a engrenagem medida jateada e isolada em um
recipiente de plástico;
- B) use o recipiente dosador para colocar água na bacia: coloque
água em 100 ml até que a engrenagem fique submersa. Em
seguida aplique o CORROX.
- Quantidade:
Para cada 100 ml de água coloque 10 ml de cada CORROX (1
e 2).
Ex.: 200 ml de água - 20 ml de cada CORROX;
300 ml de água - 30 ml de cada CORROX;
400 ml de água - 40 ml de cada CORROX;
Valores podem ser alterados em função do material da
engrenagem.
- Tire a engrenagem da água (CORROX), lave, seque com ar e a
meça novamente, se precisar rebaixar mais, coloque-a de volta e
agite) a bacia. Quando chegar na medida desejada, coloque o
neutralizante no resto, e espere alguns minutos; jogue o restante do
líquido usado fora..

http://www.corrox.com.br (MGB Ind.Comércio)


Referências
ABRÃO, A. M., 2007, “Processos Não Convencionais de Usinagem”, Apostila, Escola de Engenharia, UFMG, Belo Horizonte, MG, 75 p.
Altena, H. S. J. Precision ECM by process characteristics modelling. Glasgow Caledonian University: 155. 2000
ANUSREE, T.G., GOVINDAN, P., 2014, ANALYSIS OF CHEMICAL MACHINING FOR PRACTICAL APPLICATIONS, BEST: International
Journal of Management, Information Technology and Engineering Vol. 2, Issue 3, pp. 77-86.
ASM HANDBOOK, 1989, Machining. Vol. 16. ASM International.
BENEDICT, G.F., 1987, “Nontraditional Manufacturing Processes”, Marcel Dekker, New York.
Black, S. Nacelle manufacturers optimize hand layup and consider closed molding methods. High Performance Composites, BOHME, R.,
2004, “Precise etching of fused silica for refractive and diffractive micro-optical applications”, D-04318 Leipzig Germany.
ÇAKIR, O.¸ 2008. “Chemical etching of aluminium”, Department of Mechanical Engineering, Dicle University, Diyarbakir, Turkey. Páginas
337 - 340
CRUZ, C.; da SILVA, E. M.; FERNANDES, L. A., 1999, “Introdução à Usinagem Não Tradicional”, Universidade Federal de Uberlândia, 47
p.
Davis, J.R., 1983, Aluminum and Aluminum Alloys. ASM SPECIALTY HANDBOOK.ASM International, 784 p.
DE ALMEIDA, T.M., 2013. ESTUDO DA USINABILIDADE DE ALUMÍNIO PURO E ALUMÍNIO AERONÁUTICO EM Dawson, D., 2014.
High-Performance Composites. Airframers vie for shares in growing short-haul market OEMs of aircraft with 150 or fewer seats exploit
composites’ appeal to fuel efficiency-conscious regional air carriers. Available at: http://www.compositesworld.com/articles/airframers-vie-
for-shares-in-growing-short-haul-market.
Diniz, A.E., Marcondes, F.C., Coppini, N.L., 2006, “Tecnologia da Usinagem dos Materiais, 5ª. Edição, Editora Artliber, São Paulo, SP,
255 P.
DIFERENTES CONDIÇÕES DE USINAGEM QUÍMICA, Monografia de Projeto de Fim de Curso, Faculdade de Engenharia Mecânica,
Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia – MG, 65p.
DE FARIA, M.B.S. e GARCIA, T.R., 2009, APLICAÇÃO DA USINAGEM QUÍMICA NA REMOÇÃO DE MATERIAL DOS DENTES DE
ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS, Monografia de Projeto de Fim de Curso, Faculdade de Engenharia Mecânica,
Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia – MG, 32 p.
Fogaça, J.R.V.2019. Leis da eletrólise. Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/leis-eletrolise.htm
Kalpakjian, S. and Schmid, S. R., Manufacturing Engineering and Technology, 4th ed., 2001, ISBN 0-201-36131-0, pp. 791-792.
ORRICO, L.G.D. 2010, INFLUÊNCIA DO TEMPO DE USINAGEM NA PERDA DE MASSA E NO ACABAMENTO DA SUPERFÍCIE DE
DENTES DE ENGRENAGENS ATACADAS QUIMICAMENTEAPLICAÇÃO, Monografia de Projeto de Fim de Curso, Faculdade de
Engenharia Mecânica, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia – MG, 47 p.
Porto, J.V., Usinagem de Ultraprecisão, FAPESP, Rima Editora, 2004, 276 p
Stiro 2011 - Química de Alta performance. Líquido Abrilhantador. STIRO Comercial e Serviços. Disponível em:http://stirobr.com.br/br/str-
44.php Acesso em 09-11-20//sti-laser.com/technology/laser-cutting/
Telecurso 2000, Processos de Fabricação – várias aulas. Editora Globo – Fundação Roberto Marinho.

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