SEGURANÇA

DO TRABALHO
Você pode usar a observação total para examinar uma situação que poderia representar um risco, seguir uma
pista de segurança ou chegar na causa raiz do problema. Em todos esses casos, a observação total é uma boa
técnica para observar a segurança.

Que aspectos do seu comportamento você precis desenvolver para que saúde e segurança se tornem um valor pes-
soal? De que forma você pode contribuir com a sua saúde e segurança, com a saúde e segurança de seus colegas
e de seus familiares?
NR -12 “ SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS”
DIRETRIZES DE SEGURANÇA PARA UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS MANUAIS, ABRASIVAS E EQUIPAMENTOS ROTATIVOS

Ferramentas Abrasivas
Ferramentas Manuais

OBJETIVO
Instruir os profissionais que utilizam ferramentas manuais e abrasivos ao uso o correto de armazenamento,
manuseio e montagem das ferramentas abrasivas e avaliar as situações de risco que envolvem estas operações e
torná-las mais seguras.
GLOSSÁRIO
Capa de proteção – Dispositivo que envolve parcialmente a ferramenta abrasiva, destinado a proteger o operador
contra fagulhas geradas durante a operação, bem como contra fragmentos da ferramenta abrasiva no caso de
eventual quebra ou ruptura deste;
Dressadores – Dispositivo utilizado para reafiação e/ou limpeza de superfícies de rebolos;
Disco de desbaste – Disco fabricado em liga orgânica, com telas de reforço. São providos de depressão na parte
central, para que o flange de fixação não prejudique o trabalho.
Disco de corte – Disco fabricado em liga orgânica, com tela de reforço, deve trabalhar apenas com a superfície
periférica (topo) perpendicular ao eixo da peça;
Disco de lixa – Disco formado com costado e grão abrasivo (Exemplos de costado: de pano, de papel, fibra vulcani-
zada, adesivo composto por resina fenólica e carga mineral, etc)
Escova rotativa de aço – Escova fabricada com cerdas em aço carbono pode ter também cerdas de latão, pita mexi-
cana, sisal, nylon, aço inox ou nylon abrasivo. Utilizada em serviços de rebarbação, remoção de ferrugem, tinta,
sujeira, polimento de peças, aspersão e limpeza em geral.
GLOSSÁRIO
Ferramenta Abrasiva – Ferramenta de forma e dimensões definidas composta de abrasivo e aglutinamento utiliza-
da nas operações de corte, desbaste e acabamento de materiais;
Esmerilhadeira – Ferramenta motriz com fonte de energia elétrica ou pneumática para acoplamento das ferra-
mentas abrasivas utilizada na realização de operações de corte, desbaste e acabamento;
Ferramenta específica – Ferramenta do fabricante/equipamento utilizado na montagem ou desmontagem da ferra-
menta abrasiva;
Flanges – Dispositivos por meio dos quais as ferramentas abrasivas são fixadas às máquinas
Lixadeira – Ferramenta motriz com fonte de energia elétrica ou pneumática para acoplamento das ferramentas
abrasivas na realização de operações, lixamento e acabamento;
Peça obra – Peça onde será realizada a operação de desbaste, corte ou usinagem com ferramentas abrasivas;
Ponta montada – Ferramenta abrasiva de diferentes formatos com diâmetro inferior a 50,8 mm, em que a parte
abrasiva está permanentemente fixada a uma haste de aço;
Rebarbadora pendular – Máquina suspensa por dispositivo de tal maneira que o operador tenha
mobilidade em levar a ferramenta abrasiva à rebarbação da peça obra;
GLOSSÁRIO
Rebolo abrasivo – Ferramenta abrasiva com forma de superfície de revolução, adaptável a um eixo.
Retífica – Equipamento ou máquina motriz com fonte de energia elétrica u pneumática para montagem das
ferramentas abrasivas na realização de operações de retificação e acabamento;
Tacômetro – Instrumento utilizado para medir o número de rotações em determinado tempo de um corpo ou
sistema;
Teste de som – Teste efetuado batendo cuidadosamente na lateral do rebolo uma ferramenta de madeira ou
plástico. O som puro, semelhante ao de um sino, indica que o produto está aprovado para montagem, enquanto
o som abafado indica a presença de trinca no rebolo.
CAUSAS DE ACIDENTES
• Velocidade da máquina superior ao disco.
• Montagem incorreta dos discos.
• Pressão excessiva de trabalho.
• Falta de manutenção do equipamento.
• Variação de pressão na linha de ar comprimido.
• Flanges fixo e móvel com dimensões diferentes.
• Aperto excessivo nos flanges.
• Aplicação inadequada da ferramenta.
• Não avaliar riscos do ambiente a ser trabalhado.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
• O usuário de ferramenta abrasiva somente poderá executar atividade portando o cartão de autorização de segu-
rança com o respectivo adesivo de ferramenta abrasiva, conforme anexo H.
• O treinamento de ferramentas abrasivas e o adesivo tem validade de 2 anos.
• O treinamento de ferramentas abrasivas tembem e item de Regra de Ouro.

INTRODUÇÃO AOS ABRASIVOS

As ferramentas abrasivas são constituídas de grãos ligados por um aglutinante com forma e dimensões
definidas. Os abrasivos podem ser naturais ou artificiais.
• Os naturais mais comuns: Quartzo e a alumina
• Os artificiais constituem a maior parte dos abrasivos encontrados em rebolos: Óxido de alumínio, carboneto
de silício, diamante, etc.
• Os grãos abrasivos são obtidos através de minerais triturados, formando partículas que são classificadas com
números.
• É a partir do tamanho dos grãos de um produto abrasivo que se define sua granulometria.
Introdução aos Abrasivos
Características dos grãos abrasivos.

Dureza: é a resistência à ação do risco. Baseada neste conceito foi criada a conhecida escala Mohs onde o
mineral mais mole, o talco, é riscado por todos os outros e o mais duro é o diamante que não é riscado por
nenhum e risca todos os outros.

Tenacidade: é a capacidade que os grãos abrasivos têm de absorver energia, isto é, resistir a impactos sob ação
dos esforços de choque sem perder o poder de corte. Portanto, os grãos que possuem essa característica são in-
dicados para operações a elevadas pressões.

Friabilidade: é a capacidade do grão fraturar-se durante a operação quando este perde o poder de
corte, criando assim novas arestas de corte, obtendo menor geração de calor. requerem a
integridade física da peça-obra.
Classificação
As Ferramentas Abrasivas mais Comuns:
• Rebolos;
• Discos de desbaste;
• Disco de corte;
• Pontas Montadas

Tipos de Ferramentas Abrasivas

• Operações com disco de corte e desbaste utilizando esmerilhadeira;
• Operações com ferramentas abrasivas fixa utilizando policorte;
• Operações com pontas montadas;
• Operações com escovas de aço rotativas;
• Operações com disco de lixa abrasivo rotativas;
• Operações com rebolos utilizando retífica;
• Operações com rebolo utilizando esmeril de bancada;
• Operações com ferramenta abrasiva utilizando rebarbadora pendular;
• Operações com ferramenta abrasiva em máquinas e/ou equipamentos especiais.
Tipos de Ferramentas Abrasivas
Especificação
Uma ferramenta abrasiva pode ser usada para retificar apenas um tipo de material. As instruções e
recomendações dos fabricantes das ferramentas abrasivas devem ser seguidas na escolha da especificação mais
adequada para o material a ser retificado.

• Aço carbono
• Aço inoxidável
• Ferro fundido
Acessórios de Segurança
Capas de segurança
Flanges
Empunhadeira

180° proteção
Itens de Verificação Obrigatórios
Antes de iniciar uma operação de corte, desbaste ou acabamento de materiais com ferramentas abrasivas, o
executante deverá:
a) Retirar pulseiras, cordões, ou qualquer outro tipo de acessório similar, visto que as atividades contemplam
máquinas rotativas onde há risco de aprisionamento podendo provocar cortes/amputações;
b) Operador(a) do equipamento com cabelos longos, os mesmos deverão estar presos antes de iniciar as
atividades;
c) Selecionar ferramentas de acordo com o tipo de operação a ser trabalhado;
d) Selecionar o equipamento e fonte conforme capacidade de energia elétrica ou pneumática do local;
e) Selecionar a ferramenta abrasiva de acordo com o material (peça/obra) a ser trabalhado seguindo parâmetro
do fabricante;
f) Realizar inspeção de pré-uso na ferramenta abrasiva assim como sua máquina, utilizando como referência, no
mínimo, os itens do Chec list;
Itens de Verificação Obrigatórios
g) Selecionar a tensão elétrica conforme manual do fabricante do equipamento para utilização
de equipamento elétrico (em conformidade à tensão correspondente, rotação inferior e máxima rotação de ferra-
menta abrasiva;
h) Verificar conjunto de tratamento de AR do serviço, regulagem de pressão da linha no manômetro (certifican-
do-se de compatibilidade da rotação requerida) e identificação de tubulação em ferramentas pneumática;
i) Regular pressão da linha de AR de serviço na utilização de equipamento pneumático de acordo com manual do
fabricante para obtenção de rotação inferior a máxima permitida da ferramenta abrasiva;
j) Verificar o sentido de rotação da ferramenta abrasiva e giro da máquina;
k) Verificar a velocidade da ferramenta abrasiva de acordo com a identificação do fabricante;
l) Realizar a fixação da ferramenta abrasiva na máquina com impedimento de sua fonte de energia, utilizando
ferramenta específica para sua fixação;
m) Realizar Análise de Risco, no ambiente a ser trabalhado considerando no mínimo: posição de
trabalho, atmosfera, umidade, interferências e partes energizadas;
Itens de Verificação Obrigatórios
n) Aguardar giro livre de 2 minutos, para verificação de anormalidade na ferramenta abrasiva ou na máquina / eq-
uipamento antes do início dos trabalhos, direcionando-os para o piso.

Nota 1 – Cumprir diretrizes da empresa quanto a realização/operação com ferramentas abrasivas em tubulação
e equipamento sujeito a presença de produtos inflamáveis;
Nota 2 – Cumprir diretrizes da NR 33 (trabalhos em espaços confinados), ao realizar operações com fer-
ramentas abrasivas em espaços confinados;
Nota 3 – Após a manutenção das máquinas ou equipamento, verificar rotação em conformidade com estabele-
cido pelo fabricante do equipamento.
Aplicação
OS DISCOS DE DESBASTE:
Para corte e abertura de canaletas utilizando-se discos com depressão central.
Estes discos são exclusivos para uso de topo 90°.

Após a utilização, a máquina deve ser desligada utilizando os dispositivos apropriados para o descanso do
equipamento.

O disco de desbaste não deve ser utilizado para afiar ferramentas, para isto existem nas oficinas os esmeris de
bancada que além de proporcionar um resultado melhor, oferecem menos risco de acidentes.

A posição de trabalho mais adequada é a que forma angulo de 30° até 45° em relação a superfície da peça obra.
Aplicação
Entre 30° e 45° de inclinação, além de apresentar alto rendimento, oferece maior segurança pois, o reforço de fibra
de vidro será consumido juntamente com o abrasivo na medida em que o disco está sendo gasto, do contrário, ou
seja quando a peça forma um ângulo de inclinação menor, a tela poderá ser consumida antes do abrasivo diminuin-
do consideravelmente a resistência do disco.

Na figura ao lado, podemos verificar:

1 - Posição incorreta de trabalho

2 e 3 - Posição correta de trabalho

4 – Posição de topo.
Limitações
Verificação da velocidade da máquina

Antes de montar o disco na máquina, é essencial verificar se a rotação real do eixo não excede o limite máximo
indicado no rótulo do disco. Esta verificação se faz com ajuda de um tacômetro. Em máquinas pneumáticas equi-
padas com regulador de velocidade, a ocorrência de variações de RPM é maior, já que é possível que o regulador se
bloqueie e o eixo ultrapasse a velocidade máxima do rebolo.
Princípios Básicos de Manutenção de Ferramentas Abrasivas
Manutenção
Após o término da operação, limpe o equipamento removendo cavacos que ficam aderidos à capa de proteção;
Periodicamente, verifique o tensionamento das correias;
Correias soltas significam perda de potência, ou seja, maior dificuldade em realizar o corte;
Efetue a troca dos rolamentos da máquina nos períodos recomendados;
Rolamentos danificados geram vibrações, tornando a operação insegura;
Procure obter junto ao fabricante da máquina, a vida útil dos rolamentos utilizados.

Capa de proteção
O ângulo máximo de abertura da capa de proteção, na utilização de discos de corte, é de 150°. Esta exposição inicia-
rá em um ponto não mais elevado que 15° abaixo do plano horizontal do eixo do disco de corte.
Montagem de Ferramentas Abrasivas
Antes de montar
Observe o valor de “RPM” (rotação por minuto) do disco e da máquina para verificar se são compatíveis. A rotação
da máquina nunca pode ser superior à do disco. Em caso de dúvida ou desconhecimento da rotação do eixo, não
monte o disco, chame o supervisor para medir a rotação;
Verifique os flanges. Eles devem possuir no mínimo 1/4 do diâmetro do disco de corte.

Na montagem
Ao colocar o disco na máquina, aperte somente o necessário para fixá-lo, sempre com a ferramenta que acom-
panha a máquina;Nunca utilize martelo ou qualquer tipo de ferramenta que provoque aperto excessivo;
O eixo da máquina e a superfície dos flanges devem estar limpos;
Não esqueça de fechar a capa de proteção;
Nunca fique na frente da máquina. Ao ligá-la, posicione-se ao lado da mesma e deixe o disco
girar livremente durante um minuto antes de iniciar operação.
Armazenamento e Transporte de Ferramentas Abrasivos
Estocagem
Devem ser construídas estantes, prateleiras, caixas e gavetas de forma adequada, para armazenar os vários tipos
de rebolos que são utilizados. Eles dependem do tamanho e tipo das ferramentas abrasivas. A seleção de ferramen-
tas abrasivas deve possibilitar o mínimo de manuseio. As sugestões seguintes devem ser consideradas.
Armazenamento e Transporte de Ferramentas Abrasivos
Transporte
1) Deve ser adotado o seguinte procedimento ao transportar uma esmerilhadeira de um local para o outro:
2) Transportar a esmerilhadeira sem o disco de desbaste instalado, exceto nos casos onde o transporte for interno
à frente de serviço (pequena distância). Neste caso, a esmerilhadeira deve ser transportada de forma a impedir o
impacto do disco de desbaste com qualquer superfície, de forma a danificar o disco e incorrer no risco de quebra
do mesmo;
3) Discos de desbaste devem ser transportados e acondicionados em locais que não permitam a exposição do
mesmo a calor e a umidade excessiva (por exemplo, em local com incidência do calor solar). O calor e a umidade
aceleram a deterioração das propriedades da resina aglomerante do disco;
4) Outro cuidado no transporte e armazenagem é que sejam feitos de forma a impedir o impacto do disco de des-
baste com qualquer superfície, de forma a danificar o disco e incorrer no risco de quebra.
Estocagem de Abrasivos
a) Rebolos ou discos de corte orgânicos de pequena altura, tais como os usados para corte, devem ser colocados
em posição horizontal, em uma superfície plana bastante rígida de aço ou material similar, que evitem defor-
mação ou empenamento, e também distantes de excessivo calor, umidade e outros líquidos que possam dan-
ificar os produtos.
b) Rótulos soltos não devem ser colocados entre eles. Se eles forem fornecidos com rótulos colados nas lat-
erais, separadores adequados devem ser usados para preservar a planicidade destes.
c)Rebolos de grandes diâmetros (tipos 1, 5, 7, 20, 21, 22, 23, 24, 25 e 26) de grande altura são melhor suportados
em prateleiras conforme a figura acima. As prateleiras devem prover dois suportes de apoio cobertos por
material macio, para prevenir o rolamento dos rebolos. Divisões facilitam a seleção de rebolos com um
mínimo de manuseio.
d)Rebolos tipo copo cônico (tipo 11) são mais bem estocados conforme a figura acima, para prevenir lascas das
paredes do rebolo.
Estocagem de Abrasivos
Tempo de estocagem em que o produto se mantém em boas condições e pode ser usado:

a) Ferramentas abrasivas fabricadas com ligas vitrificadas: É geralmente conhecido que sob as condições ideais de
estocagem, um rebolo vitrificado quase teria uma vida útil infinita. Contudo, a possibilidade de danificar um rebolo
em estoque aumenta com o tempo e, no entanto, é recomendado que o estoque seja rotacionado, de maneira que o
rebolo mais antigo estocado deve ser o primeiro a ser usado. As ferramentas abrasivas fabricadas com ligas vitri-
ficadas, desde que armazenadas corretamente, devem ser totalmente consumidas dentro de um prazo de dez anos.
Estocagem de Abrasivos
b) Ferramentas abrasivas fabricadas com ligas orgânicas: Os rebolos resinóides podem perder algumas de suas
propriedades e se tornarem ineficientes para o trabalho, se armazenados ou utilizados em desacordo com esta
norma. As possibilidades de danificar um rebolo resinóide em estoque aumenta com o tempo e a forma de estoca-
gem. Recomenda-se a armazenagem pelo menor tempo e em local adequado, isento das intempéries. A rotação do
estoque, de forma que o rebolo mais antigo seja o primeiro a ser utilizado, é um procedimento de armazenagem que
deve ser adotado rotineiramente. As ferramentas abrasivas fabricadas com ligas resinóides, plásticas ou de shel-
lac, desde que armazenadas adequadamente, devem ser totalmente consumidas dentro de um prazo de três anos. As
ferramentas abrasivas fabricadas com ligas de borracha, desde que armazenadas adequadamente, devem ser total-
mente consumidas dentro de um prazo de cinco anos.

Exceção: Estrados de transporte mecânico(paletes) somente devem ser empilhados de acordo

com as recomendações dos fabricantes de rebolos.
Segurança na Utilização de Ferramentas Abrasivas
Discos abrasivos usados em pedestais ou ferramentas portáteis podem causar acidentes por montagem inadequa-
da, uso em condições não permitidas ou má operação. Lembre-se que:
1 – Estas ferramentas só podem ser preparadas, montadas e mantidas por pessoal especializado, seguindo
recomendações dos fabricantes.
2 – O “teste do sino” deve ser feito. Armazenar como recomendado e respeitar o prazo de validade.
3 – Estas ferramentas só podem ser operadas por pessoal treinado para o seu uso.
4 – Nunca ultrapassar a velocidade máxima indicada para os discos.
5 – O disco é um ponto de agarramento, portanto não usar roupas soltas, mangas além do pulso ou qualquer coisa
que possa ser agarrada.
6 – Usar sempre proteção ocular e facial e providenciar ventilação ou máscaras adequadas se houver
formação de poeira.
7 – Nunca fique na direção do disco no momento partida. Verifique se o disco está livre antes de ligar.
8 – O uso de discos abrasivos produz fagulhas, nunca opere próximo de inflamáveis.
Segurança na Utilização de Ferramentas Abrasivas
Quanto as Ferramentas Pneumáticas os riscos são semelhantes as ferramentas elétricas mais
lembre-se, tem outros pontos a observar:
1 – Verificar a conservação das mangueiras de ar e se os engates estão ajustados;
2 – Use sempre equipamentos de proteção individual apropriado para cada atividade e se estão em boas
condições;
3 – Vibração, ruído e aquecimento são sinais de necessidade de manutenção na ferramenta;
4 – Feche a válvula do ar antes de qualquer intervenção em ferramentas pneumáticas;
5 – Antes de soltar conexões e abraçadeiras, verifique se o ar que está na mangueira foi esgotado, são
comuns casos de válvulas com pequenos vazamentos, onde alguns instantes após o ar ter sido esgotado,
a mangueira volta a ficar pressurizada.
6 – Ao abrir ou fechar válvulas, fazer movimentos suaves;
7 – Os gatilhos não devem ficar presos com fitas, podem causar sérios incidentes se a
ferramenta escapar de sua mão;
Segurança na Utilização de Ferramentas Abrasivas
8 – Não tente operar ferramentas pneumáticas ou elétricas se não está seguro de que sabe fazê-lo;
9 - Ao conectar engates rápidos/conexões, verifique se estão bem presos antes de abrir o ar comprimido;
10 - Caso uma mangueira escape, ou se rompa, não tente pegar sua ponta, procure uma parte da mangue-
ira que não esteja dando “chicotadas”, neste caso proteja sempre o rosto.
Regras de Segurança na Utilização de Ferramentas Abrasivas

Conferir rotação Realizar fixação

Treinamento Utilizar EPI
de maquinas da peça obra

Realizar manutenção Não realizar parada do

preventiva disco em movimento

Não gerar impacto Não realizar desbastes

nos discos abrasivos laterais no disco de corte

Não posicionar
Não alterar
Realizar Inspeção frente as Sinalizar / Isolar
máquinas e
de pré-uso ferramentas ocal de trabalho
discos abrasivos
abrasivas
Ergonomia
Existem três tipos de posturas: a postura Sentado, semi-sentado e em pé. A escolha da postura de sentado,
semi-sentado ou de pé, depende de vários fatores, da posição dos comandos e materiais, do tipo de manobras a exe-
cutar, da intensidade, direção e sentido das forças a exercer, da freqüência das mudanças de postura e do espaço
disponível para os joelhos.

POSIÇÃO VANTAGENS INCONVENIENTES

Pescoço e costas submetidos a longas tensões, assim

SENTADO Apoio em diversa superfícies
como o dorso (movimentos rotativos);
Impossibilidade de exercer grandes esforços.

Incompatível com a postura de sentado;

Diminui Fadiga;
Não pode ser usada por grandes períodos;
Permite alguma mobilidade;
SEMI-SENTADO Falta de movimentos das pernas;
Possibilita uma postura semi-apoiada
Ausência de encosto;
Alivia a tensão das pernas
Pressão nos joelhos.

Permite deslocações frequentes no local de trabalho; Pressão nos pés e joelhos;

POSIÇÃO DE PÉ
Permite a aplicação de grandes forças. Deve ser alternada com a posição sentada.
Inspeção de Pré-uso: Ferramentas
Os pequenos e grandes acidentes geralmente acontecem da mesma maneira. Os eventos que acabam em acidentes
são os mesmos, porém os resultados são bastante diferentes. Suponhamos, por exemplo, que um martelo esteja
frouxo no cabo. Um dia um trabalhador tenta usá-lo, batendo em um objeto sobre a bancada. A cabeça do martelo
salta longe, batendo em uma parede de concreto e caindo ao chão. Não ferindo ninguém e nem causando danos à
propriedade. Porém, em uma outra ocasião a cabeça do martelo sai do cabo e vai de encontro a uma pessoa que
estava por perto, ferindo-a seriamente.
As circunstâncias foram inicialmente as mesmas em ambos os casos, mas os resultados foram diferentes. O que é
desagradável nessa história é que nunca sabemos quando a cabeça frouxa vai sair do cabo e ferir alguém. Assim, a
inspeção de ferramentas e equipamentos se torna evidente.
Referência para inspeção de pré-uso
REFERÊNCIA DE CHECK LIST DE INSPEÇÃO DE PRÉ-USO PARA FERRAMENTAS ABRASIVAS

1- MÁQUINA ELÉTRICA CONFORME

NÃO
CONFORME
NA

1.1- Máquina elétrica possui identificação (potência/voltagem/rotação?

1.2- Máquina elétrica possui aterramento?
1.3- Máquina elétrica possui capa de proteção?
1.4- Máquina elétrica possui capa de proteção fixa a estrutura?
1.5- Máquina elétrica possui chave específica para troca do disco?
2- MÁQUINA DE CORTE DE BANCADA
2.1- Máquina de corte de bancada possui botão de parada de emergência?
2.2- Máquina de corte de bancada possui sua instalação fixa?
2.3- Máquina de corte de bancada possui capa de proteção?
2.4- Máquina de corte de bancada possui dispositivo de fixação?
3- MÁQUINA PNEUMÁTICA
3.1- Máquina pneumática possui identificação (rotação/pressão)?
3.2- Máquina pneumática possui engate em boas condições?
3.3- Máquina pneumática possui capa de proteção?
3.4- Máquina pneumática possui chave específica para troca de disco?
3.5- é de conhecimento a pressão na linha de AR utilizada?
4- ESMERIL
4.1- Esmeril possui capa de proteção?
4.2- Distância máxima 3mm entre a base e a face do rebolo está conforme?
4.3- Esmeril possui estrutura fixa e rígida?
4.4- Esmeril possui desbaste somente na superfície de trabalho?
4.5- Esmeril possui identificação (Rotação, Giro, Voltagem)?
4.6- Esmeril esta com o esmeril fixo ao seu eixo e sem folga?
4.7- Esmeril possui flanges iguais (Espessura, Diâmetro, Material)?
5- DISCOS
5.1- Disco de corte/desgaste apresentam-se sem defeitos superficiais?
5.2- Disco de corte/desgaste apresentam-se sem desbastes lateral?
5.3- Disco de corte/desgaste possuem identificação?
5.4- Disco de corte/desgaste estão isento de óleo / graxa?
5.5- Disco de corte/desgaste estão alinhados e livres de empeno?
5.6- Disco de corte/desgaste estão armazenados na posição horizontal?
6- PONTAS MONTADAS
6.1- Pontas montadas estão com suas hastes sem empeno?
6.2- Pontas montadas estão sem defeitos superficiais no porção abrasiva?
Instalação do Condutor de Proteção
RELATO DE ACIDENTE
Levantamento das condições do circuito elétrico de alimentação da ferramenta lixadeira envolvida no acidente
ocorrido
1.0 – Descrição das condições observadas:
Painel elétrico de alimentação de tomadas 220 V trifásico
(3 fases + terra) utilizado na alimentação de máquinas de
soldas e ferramentas elétricas portáteis. Este painel
estava alimentando uma extensão de alimentação da
ferramenta portátil lixadeira envolvida no acidente.

Detalhe da tomada do painel elétrico.

Instalação do Condutor de Proteção
1.0 – Descrição das condições observadas: (continuação)

Medição das tensões elétricas das tomadas de alimentação

do painel. Os valores encontrados entre as fases foi de 221,9 V
(condição normal).

Medição de resistência ôhmica entre os cabos da extensão

de alimentação da ferramenta portátil (lixadeira) envolvida
no acidente (inexistência de curto circuito entre os cabos
da extensão).
Instalação do Condutor de Proteção
1.0 – Descrição das condições observadas: (continuação)

Detalhe da lixadeira mostrando a conexão do conector terra à carcaça da mesma evidência do local onde houve a
circulação da corrente elétrica.Devido a ligação elétrica errada no plug da tomada da extensão, a carcaça da lixa-
deira ficou energizada com o potencial da fase F3 .
Ferramentas Manuais
ALICATES
Em trabalhos com equipamentos elétricos, use alicates com cabos isolados.
ALAVANCAS
Use o tamanho certo e o tipo adequado de ferramenta para a tarefa.
MARTELOS
Os cabos de martelos devem ser devidamente fixados por cunhas e sem rachaduras.
Marretas (Normalmente são proibidas o uso pelas empresas)

LIMAS
Use uma escova para limpeza. Não use lima sem cabo.

SERROTES E SERRAS
Ajuste a lâmina de arco, de modo que a mesma não entorte.
Ferramentas Manuais
MACACOS
Verifique a capacidade do macaco.
Não use se estiver com vazamento de óleo.

CHAVES DE BOCAS
Use chaves de tamanho adequado para serviço. Não utilize as que estão trincadas ou gastas.

CONSERVAÇÃO DE FERRAMENTAS
O cuidado com ferramenta prolonga sua vida média e garante maior
segurança ao usuário.

BOLSAS E CINTOS
Bolsas e cintos facilitam no transporte de
ferramentas e garante maior segurança no trabalho.
 Recursos Humanos
rh@flexmade.com.br
3024-2865
Segurança do trabalho
tst@flexmade.com.br
3024-2865