Este prefácio introduz o texto de análise literária sobre os romances de Carlos de Oliveira e Graciliano Ramos. O autor irá analisar as diretrizes estético-ideológicas que motivaram os escritores e buscar explicações genéticas para suas peculiaridades estilísticas. Ele assume o compromisso de examinar as obras em busca dos fatores que compõem as mensagens transmitidas pelos romancistas.
Este prefácio introduz o texto de análise literária sobre os romances de Carlos de Oliveira e Graciliano Ramos. O autor irá analisar as diretrizes estético-ideológicas que motivaram os escritores e buscar explicações genéticas para suas peculiaridades estilísticas. Ele assume o compromisso de examinar as obras em busca dos fatores que compõem as mensagens transmitidas pelos romancistas.
Este prefácio introduz o texto de análise literária sobre os romances de Carlos de Oliveira e Graciliano Ramos. O autor irá analisar as diretrizes estético-ideológicas que motivaram os escritores e buscar explicações genéticas para suas peculiaridades estilísticas. Ele assume o compromisso de examinar as obras em busca dos fatores que compõem as mensagens transmitidas pelos romancistas.
o texto de análise literária tem seu público imediato no
Irltor que se empolga com a emaranhada peripécia de desvendar IlIrógnitas da Literatura. Para ele, o percurso da imaginação ou do raciocínio do ana- II~tII,por algum caminho que prometa decifrar a charada artística, tl"lIl seu fascínio, como têm as aventuras dos heróis e heroínas qlle habitam as páginas literárias. Pois o leitor de Benjamin Abdala Junior, ao longo de uma 1IIIIIudade duplo discernimento, do romance de Carlos de Oli- verra e de Graciliano Ramos - objeto-desafio de sua resolução I 111 ica -, lerá, também, a história da dura empresa a que o Autor se lançou. Todos quantos se empenharam na execução de um projeto IIl'ssa natureza, ou os que nem mesmo foram além da intenção, hão 111' tender ao gesto de logo estimar os percalços que o trabalho im- plica, mas também o evidente interesse e importância que ampla- uu-nte o iriam compensar. A leitura do texto dirá, de saída, que o Autor parte de uma dura, franca perspectiva. E em nenhum outro momento verá a ohru de arte como uma estrutura formal "opaca", autônoma, com- I'kta em si mesma, apartada do que lhe seja exterior. Daí pro- por-se a "caracterizar a diretriz estético-ideológica que motiva os dllis escritores", buscando explicação genética para sua peculia- udude estilística. A obra de arte não perderia, assim, sua relação vital com o artista e a significação humana para quem a con- templa. Neste texto, os escritores apresentam-se como quem põe em 111 culação uma "mensagem voltada para a sociedade que a produz" r du qual eles são menos emissor do que um "radar". O Autor assume, então, o compromisso de embrenhar-se na nhru dos dois romancistas, pinçar "os fatores constitutivos da I11CI1Sagem, no interior da escrita", mas em disponibilidade para