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Alguns eventos marcam profundamente a vida humana...

A primeira namorada, o
primeiro dia do primeiro emprego, a compra do primeiro imóvel, e a sensação de
vazio por ter comprado uma ínfima fração do planeta terra, completamente invisível
da lua, apesar de ter-nos custado anos de trabalho árduo, e por aí vai.
Os mestres, estes sim são eternamente marcantes.
Minha primeira professora, a senhorita Dayse, ah que saudades.. E dois mestres que
deixaram boas lembranças. Tinham, ambos, frazes de efeito, que durante muito achei-
as muito diferentes. Um deles dizia: Um povo que esquece sua história, está
condenado a repeti-la. Outro: Eu tolero erro, por mais tolo que seja, desde que seja
inédito.
Vinte anos separam a primeira da segunda citação...E somente depois de muito
pensar, percebi a arrebatadora singularidade entre ambas... Tentei unir as duas, e após
muito pensar, concluí o seguinte:

Sucesso continuo: Incentivar os erros, premiar os aprendizados. Ou seja, premiar erros


inéditos, e nunca mais esquece-los.

Inicialmente, esta recomendação pode parecer não apropriada em uma realidade onde
não temos um tostão sobrando em qualquer orçamento. Poderíamos trocar a palavra
ERRO por EXPERIMENTOS, porém, aí perde-se o conceito da surpresa e do
inesperado. O erro nos conduz a uma ambiente de risco x ganho máximo. Tipo loteria,
ou seja, um ambiente motivador e excitante. Sem o erro, perdemos também a noção
do infantil de não termos limite, e a possibilidade de descobrir o improvável. Na
teoria, é moderno, assumir uma empresa que corre riscos e assume alguns erros... Ter
a coragem de vivenciar pelos erros, pelo menos uma vez, para ter certeza que não é
uma coisa boa, e que não tem nada para aprender a não ser não repeti-lo.

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