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abril 25, 2018

9 conceitos e 6 exercícios para


decidir o que fazer da sua vida
Eu sou uma eterna insatisfeita e eu digo isso com a clara intenção que o
Universo interprete essa frase com a melhor das conotações. Mal termino um
projeto (um curso, um texto, uma leitura) e já quero começar a fazer a versão
2.0 ou 3.0. O que não significa, por um lado, que eu não aprecie as pequenas
vitórias da vida ou que eu não me dê mérito e acolhimento o suficiente pelas
minhas conquistas. Eu me dou – ou, pelo menos, tento com bastante afinco.
Mas são tantas as oportunidades que a gente tem de melhorar, otimizar e
aumentar as nossas capacidades, cara. MUITAS. Como não querer aproveitar
todas?

Impossível. Absolutamente impossível.

Nas últimas duas semanas eu tive o imenso prazer de poder ver uma dessas
atualizações vir à vida. Ela foi humilde, não muito gigantescamente grande,
mas já encheu o meu coração de alegria, de entusiasmo e de todas essas
coisas boas – e esse upgrade foi o seguinte: eu dei aula para as três primeiras
turmas do meu novo curso presencial. O Sintonia (como eu resolvi chamá-lo) é
a versão atualizada do Recalculando 2017, o primeiro-primeiríssimo curso
presencial que eu criei para o Eu Organizado. O nome foi provisório e
aconteceram duas turmas oficiais dele ano passado, aqui no Rio. Agora em
abril, porém, o Sintonia deixou de ser só uma ideia na minha cabeça e
finalmente deu as caras no mundo. Formou-se uma turma no Rio, duas em São
Paulo e ó, vou te dizer: mesmo com os imprevistos, tudo rolou do jeito que eu
tinha imaginado.

Eu compartilhei com os leitores VIPs da nossa newsletter semanal alguns


insights e lições que eu pesquei ao longo dessas turmas (e se você quiser
entrar pra essa turma também, clique aqui), mas algo ainda estava faltando. Eu
queria, de alguma forma, prestar uma homenagem ao ciclo que se fechou no
ano passado e, ao mesmo tempo, ajudar quem talvez esteja precisando de
uma forcinha para colocar a vida nos eixos e decidir quais são os seus
próximos passos. Esse texto aqui é, basicamente, um compêndio das
melhores dicas e exercícios que estavam na apostila do (agora finado)
curso Recalculando 2017.

E essas ideias são, obviamente, atemporais.

As alunas que fizeram esse curso receberam essa apostila e, para o curso
Sintonia, eu coloquei tudo abaixo e escrevi uma apostila totalmente diferente.
A proposta do curso mudou, o enquadramento teórico & prático que eu quis
dar para esse curso mudou e aí, inevitavelmente, as palavras precisaram
mudar também. Apesar da vontade de me superar constantemente, eu tenho
um carinho imenso pelos meus primeiros passos – e, ainda mais, pelas
pessoas que estiveram do meu lado durante eles. À todas as minhas
primeiras-alunas-cobaias, o meu eterno amor. Algumas delas se tornaram
amigas íntimas e foi só por causa do valioso feedback de vocês que eu pude
criar uma experiência e entregar um resultado ainda melhor para o mundo –
mais humano, mais holístico e mais afinado com as necessidades das pessoas.

Esse artigo, portanto, é de tudo um pouco: jabá, agradecimento, homenagem e


semente.

Semente para fazer crescer em você a pulguinha da insatisfação, antes de


tudo. Não de uma forma excludente e radical, que negue tudo o que você já
conquistou até hoje, e sim de um jeito agregador, positivo e expansivo. Do tipo
que te faz parar e perguntar: o que eu posso fazer por mim mesmo/a hoje?

Os conceitos

Existe um caminho certo?

Eu poderia falar muitas coisas sobre isso, mas vou deixar que o psicólogo
Flávio Gikovate (falecido em 2016) fale por mim. Ele dizia que "a vida não tem
nenhum sentido, mas que não é proibido lhe atribuir um." Fantástico, né? Eu
quero que você comece essa jornada com duas coisas muito importantes em
mente. A primeira coisa: você é, sim, responsável pela sua vida. Pelo menos
até certo ponto. Você vai precisar tomar atitudes deliberadas e correr atrás dos
seus sonhos sim – ninguém mais vai fazer isso por você. A segunda coisa: os
seus caminhos estão sempre abertos. Opções erradas não existem. Você
sempre vai ter escolhas e a própria vida te apresentará um leque infinito de
opções. Qual delas você vai bancar? Qual delas mais ressoa com a sua
vontade? Para onde é o seu umbigo está te dizendo para ir?

Nada vai ser desperdiçado

Essa frase é da escritora norte-americana Cheryl Strayed e ela define muito


bem outra ideia essencial que eu quero passar pra você: todos os dias inúteis
vão dar em alguma coisa. Antes de começarmos a falar de metas e de
planejamento detalhado, eu quero que você se aceite. Eu quero que você se
acolha e se permita ter dias inúteis – ou até mesmo semanas e meses inúteis.
Saber dar espaço para o caos, para o imprevisível e para o inesperado é
sempre um pouco assustador. Fica parecendo que nós não estamos fazendo
nada que preste. Mas como disse a Cheryl, dias inúteis não existem. Todos
eles resultam em uma combinação particular, preciosa e exótica: você.
Exatamente da forma como você é hoje, pisando exatamente aonde você está
pisando agora. Ninguém consegue sair de Salvador para Belo Horizonte se
não aceitar o fato que o seu ponto de partida é Salvador. Nenhuma meta vai
funcionar se você – a única pessoa que pode fazer alguma coisa pela sua
trajetória – não aceitar o lugar em que você está.

A vida dos seus sonhos existe sim

Ela provavelmente não vai ser igualzinha a como você sempre imaginou, é
claro. O próprio destino sempre adiciona uma pitada ou duas de algo que
estava totalmente fora dos nossos planos. E por mais incrível que seja o seu
futuro, você sempre vai precisar fazer sacrifícios e enfrentar desafios bem
difíceis. Eu não estou aqui para colocar panos quentes e te dizer que o
caminho para a felicidade é coberto de flores, unicórnios e dias ensolarados.
Às vezes ele vai ser espinhento. Mas o que eu quero te dizer é que você tem a
quantidade de livre arbítrio exata para construir o futuro que você quiser. Por
mais que as condições externas te influenciem, você tem o incrível e
devastador poder de escolher as suas ações. Já parou para pensar no
verdadeiro poder disso? É claro que as limitações existem, mas eu estou te
dando a permissão para sonhar o quanto você quiser. As chances estão
sempre à nosso favor.

O poder da simplicidade

Nós frequentemente subestimamos e desvalorizamos aquilo que é muito


simples. Fato. Encontrar desculpas complexas, dar explicações racionais
profundamente detalhadas e usar soluções super difíceis para fugir daquilo
que nós temos medo de fazer são artes que nós dominamos muito bem,
obrigada.

A opção simples nem sempre é a mais fácil, aliás. Simplicidade e facilidade são
ideias que parecem iguais, mas que podem ser (e geralmente são) bem
diferentes. A opção mais simples é aquela que não exige quase nada de você
para te dar um resultado em troca. Você sente e vê as consequências das
ações simples quase que imediatamente, na lata. Ela é a fruta mais baixa da
árvore, aquela que está mais perto da sua mão.

A opção mais fácil, por outro lado, é aquela que você está mais acostumado a
fazer. E muitas vezes, acredite ou não, nós usamos as “coisas difíceis” para
fugir de colocar a mão na massa. Então te digo desde já: você vai precisar sair
da sua zona de conforto sim. Os passos iniciais da sua jornada não vão ser
necessariamente fáceis, mas eles sempre devem ser os mais simples possíveis.

O seu maior aliado, o tempo

A única grande e poderosa força que vai te ajudar a conquistar as suas metas
do ano: o tempo. Lembra quando eu falei que você pode ter a vida dos seus
sonhos? Eu disse isso porque eu sei que o ser humano é capaz de coisas muito
incríveis e maravilhosas, por menor que seja o seu livre arbítrio. Todos nós
temos contas para pagar, papéis pra exercer e responsabilidades que nós não
queremos ter jogadas em cima dos nossos ombros. Mas sabe o que mais nós
temos? Tempo. E livre arbítrio. É claro que o tempo não vai fazer o trabalho
sozinho. Você precisa ajudar. Você precisa dar para a vida o material certo para
que ela te ajude a chegar aonde você quer. É como diz o escritor Jeff Olson:

"O segredo do tempo é apenas esse: o tempo é a força que transforma as


coisas pequenas, quase imperceptíveis e aparentemente insignificantes que
você faz todos os dias em algo titânico e invencível."

1% todo santo dia

É aqui que a mágica acontece de verdade. Como eu sempre digo: a magia está
nos detalhes. E está mesmo. As grandes mudanças não chamam atenção
enquanto estão acontecendo. Ninguém muda da água para o vinho, do dia
para a noite. A força invisível, lenta e absurdamente avassaladora que está
agindo em cima dessas grandes mudanças é o tempo. E ele é muito sagaz. Ele
age na moita, longe dos olhos do mundo e dos flashes dos fotógrafos. É claro
que eu vou te ensinar, mais para frente, o quão importante é escolher metas
com resultados positivos imediatos – daquele tipo que você sente logo na pele,
sabe? Mas antes disso eu te advirto do seguinte: as suas grandes metas vão
levar tempo para acontecer. E tudo bem. De que forma você pode, hoje,
avançar 1% em direção às suas metas? Qual é a melhoria marginal, minúscula,
quase risível, que você pode fazer para chegar mais perto da pessoa que você
deseja ser?

Decidir que você vai melhorar a sua rotina ou as suas atitudes em pelo menos
1% todos os dias – faça chuva ou faça sol, esteja você super animado ou no
fundo poço – é um direito seu.

Os exercícios

Reconheça as suas forças

A única pessoa com quem você realmente pode contar é você. Eu sei que isso
soa um pouco antissocial, mas eu preciso deixar isso claro. Realinhar as suas
metas e direcionar a sua vida para aonde você quer ir é um ato solitário e
autônomo. As pessoas que estão ao seu redor sempre vão te ajudar, te apoiar
e estar do seu lado, mas quem precisa fornecer o combustível para esse
foguete é você – e mais ninguém. As perguntas a seguir foram feitas para que
as raízes da sua autoconfiança cheguem ainda mais fundo e para que você
reconheça as coisas boas que já conquistou até hoje – um hábito que anda
muito em falta hoje em dia. Se você não oferece acolhimento pra você mesmo
e não comemora as suas vitórias, não ponha essa expectativa em cima dos
outros. Esse trabalho é seu.

Responda duas perguntas abaixo e se dê bastante tempo e paz para


respondê-las:

• Quais são as coisas que eu faço naturalmente bem? Quais são as minhas
maiores habilidades?

• Quais foram os meus dez maiores sucessos até hoje? Quais conquistas
mais me dão orgulho?

As sete áreas da sua vida

Autoconhecimento é uma parte importantíssima da organização e do


planejamento de vida. Se nós não pararmos para nos conhecer melhor, avaliar
o que estamos fazendo e identificar os padrões que vivem aparecendo na
nossa vida, ninguém mais vai. É como diz aquela metáfora do mapa: se você
não sabe aonde você está, como vai descobrir para onde precisa ir? Abrir os
olhos e aceitar de peito aberto a sua realidade atual é um pré-requisito. Esse
exercício é para que você entenda melhor as áreas da vida e reconheça qual é
a sua forma de lidar com elas.

Para cada uma das sete áreas, responda essas perguntas: como eu trato essa
parte da minha vida? Qual é a maior dificuldade que eu tenho aqui,
atualmente? Qual é a maior força que eu trago para esse aspecto da minha
vida? As sete áreas são essas:

1. Família, amigos e afetos

2. Saúde e bem-estar

3. Lazer e vida social

4. Trabalho e vida profissional

5. Espiritualidade

6. Desenvolvimento pessoal

7. Vida financeira

O que você fez até agora?

As próximas perguntas servem para que você liste, de modo bem prático, o
que aconteceu na sua vida esse ano. Desde o início de janeiro até o dia de
hoje, como se desenrolou a sua vida financeira? Quais foram as oportunidades
que surgiram pra você profissionalmente? Você gastou algum tempo ou
investiu no seu desenvolvimento pessoal de alguma forma? Cuidou da sua
saúde ou deixou ela um pouco de lado? Você fez novos amigos, foi a lugares
diferentes ou fez alguma viagem? Essa é a hora de entender quais foram os
passos – conscientes ou não, voluntários ou não – que te fizeram chegar até
aqui, hoje. Faça uma descrição e responda algumas dessas perguntas para
cada uma das sete áreas da sua vida.

Como você está hoje?

Voltando para o presente, agora é o momento de pensar na sua situação atual.


Como está a sua vida financeira? Você está com dívidas? Como estão os seus
relacionamentos? Você tem estado em contato com os seus amigos e colegas?
Tem saído para se divertir? E a sua vida sexual, como está? Você tem feito
exercício físico? Foi ao médico para fazer um exame de rotina ou para tratar de
uma doença? Como está a sua alimentação? Você tem comido a primeira coisa
que você vê na geladeira ou tem dedicado tempo para aprender novas receitas
e usar alimentos frescos nas refeições?

E como está o seu lazer? Você tem feito coisas que te agradam? Tem praticado
os seus passatempos preferidos ou descobertos novos hobbies? E a sua
conexão com a parte imaterial e divina da vida, como anda? Não é necessário
escrever nada, apenas esclarece aonde você está agora.

Você está satisfeito/a com isso?

Tendo em mente as suas respostas da página anterior, dê uma nota – de 0 a


10 – para o seu nível de satisfação e de felicidade com a situação atual das
sete áreas da sua vida. E antes que eu te diga melhor como funciona essa
avaliação, preciso te lembrar que o único e absoluto parâmetro que você deve
usar para fazer esse exercício é você mesmo. Esqueça o que a sua família diz
que você deveria fazer ou o que os seus colegas de trabalho consideram legal.
Esqueça o que os seus companheiros de turma acham da situação A ou B; e
esqueça as respostas “socialmente aceitas”.

Agora é hora de avaliar se você está no caminho que você gostaria de estar.
“Mas o meu filho/a minha mãe/o meu marido/a minha chefe ia detestar se
soubesse que eu não gosto/gosto da situação X”. E daí? São eles que vão lidar
com as consequências das suas ações? Não. Estar satisfeito é se sentir
completo, como se você tivesse feito uma refeição deliciosa – sem comer
demais e nem de menos.

De 0 a 3

Essas notas são dadas quando nós estamos realmente infelizes com a
situação atual daquela área da nossa vida. Nós estamos colhendo malefícios,
pagando patos ou sofrendo consequências práticas e diárias que dificultam o
andamento dos nossos projetos. Uma área que receba qualquer uma dessas
notas é uma verdadeira pedra no sapato para você nesse momento.

De 4 a 6

Essas notas são dadas quando nós estamos relativamente satisfeitos com a
conjuntura atual daquela área da nossa vida. Conseguimos ver que melhorias
poderiam ser feitas e que alguns limites poderiam ser ultrapassados. Mas no
geral, ainda assim, conseguimos ver vantagens e benefícios nas nossas
circunstâncias atuais. Uma área que receba uma dessas notas não é a parte
mais brilhante da sua vida nesse momento, mas está sob controle e te rende
alguns lucros interessantes.

De 7 a 10

Essas notas são dadas quando nós estamos felizes e satisfeitos com a forma
com a qual estamos levando aquela área da nossa vida. Ainda existem
melhorias a serem feitas, mas reconhecemos que estamos dando o nosso
melhor e utilizando quase todo o nosso potencial para melhorar cada vez mais
as circunstâncias daquela área. Uma área que mereça uma dessas notas deve
te trazer muito orgulho e autoconfiança e provavelmente foi aonde você se
focou com mais intensidade nos últimos meses.

Qual vai ser o seu foco?

Os exercícios anteriores serviram para trazer consciência e clareza para o seu


momento presente. A partir de agora você vai colocar a mão na massa e
começar o trabalho mais pesado desse curso: decidir qual vai ser o seu foco. O
seu livre arbítrio começa aqui. Use-o bem. Independente de quantas áreas
receberam notas baixas ou notas altas, é importante que você escolha
deliberadamente quais vão ser as duas ou três áreas. no máximo, que estarão
no seu foco durante os próximos meses. Sem foco nós não vamos a lugar
nenhum. É como diz aquela velha frase: você pode fazer tudo, mas não pode
fazer tudo ao mesmo tempo. Para conquistar algumas coisas você precisa,
necessariamente, abrir mão de outras. Para onde você quer caminhar agora?
Em qual parte da sua vida você quer ver os progressos acontecerem? Quais
aspectos da sua vida você quer mudar ao longo dos próximos meses?

Um pouco mais de teoria

Ponha o seu foco aonde você quiser

Um dos erros de julgamento mais comuns que eu vejo as pessoas fazerem,


quando falam do exercício da roda da vida ou o ensinam para outras pessoas,
é achar que o nosso foco sempre deve estar nas áreas com as notas mais
baixas. Isso faz total sentido, obviamente. Se você disse que a área X, Y ou Z
merece uma nota 3, 2 ou mesmo 1, é bem provável que você esteja doido para
reverter essa situação e começar a progredir nessa parte da sua vida. E se
esse for o caso, tudo bem. E se você quiser dar mais atenção para as áreas que
receberam as notas mais altas – aquelas que já estão ótimas e que você
gostaria que florescessem ainda mais – tudo bem também. Se você quiser
focar nas áreas que receberam as notas médias – que não estão nem lá nem
cá; nem muito promissoras, nem caóticas demais – tudo bem também. Você
pode colocar a sua atenção aonde quiser – ou, dependendo das circunstâncias,
aonde você precisar. Se uma condição atual está te obrigando a cuidar da sua
saúde ou da sua família, tudo bem. Aceite esse momento e saiba que essa
situação vai passar. Se você tiver o luxo de colocar os seus recursos aonde
você bem quiser, jogue as mãos para o céu e agarre essa chance com unhas e
dentes.

Aceite as áreas inativas

É extremamente importante limitar o nosso foco quando estamos falando das


nossas metas do ano. Tentar fazer várias coisas ao mesmo tempo – todas
igualmente importantes, igualmente excitantes, igualmente urgentes – vai te
deixar exausto, quebrado e pobre. Quanto mais foco você tiver, melhor. E parte
desse processo envolve aceitar que sim, você não vai dar atenção para várias
outras coisas. Cuidar da saúde, por exemplo, é uma empreitada que exige
bastante esforço. Cuidar da saúde, fazer três cursos de desenvolvimento
pessoal, ser promovido no trabalho e iniciar uma especialização na sua área é
coisa demais para um ser humano dar conta. Mas quer saber? Tudo bem. A
sua vida, com toda a sorte, será longa. Hoje não é o fim do mundo. Deixar uma
iniciativa para depois não significa abrir mão dela pra sempre. Significa apenas
que, nesse momento, você valoriza mais outras coisas. E enquanto você aceita
e compreende melhor esse movimento, aceite também que nem sempre você
vai querer buscar resultados em todas as áreas da sua vida. Pode ser que você
não seja uma pessoa religiosa e não queira fazer progressos nessa área. Tudo
bem. Afinal de contas, como você já sabe que eu vou dizer, a vida é sua.

Cuide sempre das áreas "abstratas"

Talvez você já saiba disso, mas não custa lembrar: a sua vida pessoal, o seu
lazer, os seus relacionamentos amorosos, a sua saúde e a sua espiritualidade
importam. Eles merecem fazer parte das suas metas. É possível fazer
progressos significativos e ser uma pessoa cada vez mais esclarecida, em paz
e feliz com essas partes da vida. Elas merecem tantos cuidados e recursos
quanto as partes mais socialmente valorizadas: o emprego, o dinheiro, os bens
materiais, etc. Todo mundo precisa cuidar de si mesmo. Saúde não diz respeito
apenas aos seus exames médicos e ao seu exercício físico. A sua saúde mental
está boa? Você está passando por algum período difícil ou tendo crises de
ansiedade? Se sim, priorize a sua higiene emocional tanto quanto você prioriza
a sua higiene física. Você brigou com algum amigo muito querido ou terminou
um relacionamento amoroso?

Cuide dessas dificuldades e converse com alguém que possa te ajudar. Como
está a sua vida sexual? Você tem tido algum bloqueio ou dificuldade nessa
área? Sexo é importante e a maioria de nós gosta dele. De forma geral, a
mensagem é essa: sempre crie tempo pra cuidar das partes mais delicadas da
sua vida.

E agora? Qual é o próximo passo?


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