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Jesus é a sua célula 

– A igreja em célula tem como base , Nosso Jesus Cristo, o exemplo clássico de um
líder de célula.
– Ele formou uma célula quando seu ministério publico começou
– Ele sabia a importância dos relacionamentos, e viviam em comunhão com o Pai e
o Espírito.
– Em marcos 3:14 nos é dito que Jesus escolheu pessoas para ficarem com ele,
construindo relacionamentos profundos entre elas, isso não é possível quando as
pessoas se encontram como “congregação “ , por exemplo 40,50 pessoas
– É difícil manter a transparência e edificação quando o grupo é maior do que
quinze pessoas. Isso só é possível numa célula.
– O modo como ele ministrou baseado no relacionamento com seus discípulos criou princípios que você pode
aplicar em seu ministério como discipulador de outra pessoa.

– O tempo que esses doze homens gastaram com Jesus foi tão importante para seu crescimento espiritual quanto os

ensinamentos de Jesus. Todas as palavras de Jesus registradas nos evangelhos podem ser lidas em menos de uma
hora, mas ele gastou pelo menos três anos interagindo com eles.

– O ministério de Jesus na célula teve quatro formas de impacto poderosas em cada membro:

1. O grupo foi impactado por meio de seu exemplo.

Jesus gastou muito tempo mostrando qual deve ser o estilo de vida de uma pessoa que vive no Reino de Deus.
Suas noites gastas em oração, as jornadas que eles fizeram juntos, a maneira pela qual ele lhes mostrou o poder de
Deus. A observação trouxe um impacto maior que a discussão. O discipulador sabe que gastar tempo com o
discípulo é importante.

2. O grupo foi impactado pelas experiências em comum.

A célula de Jesus não apenas o observou: eles também observaram uns aos outros. Eles podiam ver
simultaneamente o modo que ele vivia, e contrastavam isso com o comportamento dos outros do grupo. A petulância
de Pedro, o desejo por posição de Tiago, a falta de fé na vida de Tomé e o coração sensível de João, tudo foi
revelado no contraste com o caráter de Jesus. Conflitos entre os homens foram expostos, fazendo com que Jesus
ministrasse a eles separadamente como faria um discipulador (veja Marcos

10.35-38, 41-45; Lucas 22.31-34).

O discipulador deve saber que os membros da célula irão impactar um discípulo novo. Observar como o discípulo
reage aos outros membros da célula vai revelar áreas de profundo conflito em que serão necessários encontros
especiais de ministração. Essa interação pode ser muito significativa em alguns casos.

UMA HISTÓRIA VERÍDICA

Marvin era um recém-convertido com quem havíamos trabalhado por muitos meses antes de sua entrega a Cristo.
Nós sentimos uma angústia profunda no seu coração, mas não conhecíamos sua origem. Nós o colocamos em uma
célula e ele parecia muito confortável no grupo. Um senhor de certa idade nos visitou. Ele tinha uma voz aguda e
áspera e era muito dominador. Marvin ficou muito bravo. Quando tivemos, naquela semana, nosso encontro de
discipulador-discípulo eu disse: "Marvin, você estava irritado com aquele senhor sem nenhum motivo. Você nunca o
havia visto antes. O que está acontecendo aí dentro de você?" Marvin, então, descarregou a dor causada pelo seu
pai, que tinha a mesma voz aguda e áspera que aquele senhor que visitara nosso grupo. Seu pai o fizera trabalhar
por muitos anos nos negócios da família, prometendo que um dia Marvin herdaria todas as posses da empresa.
Repentinamente, seu pai vendeu o negócio para um estranho e se aposentou. Quando Marvin o acusou de tê-lo
traído, seu pai deu de ombros e disse: "Azar seu!" Marvin tinha se mudado para quilômetros de distância de seu pai
e tinha vivido por cinco anos alimentando uma enorme raiva contra seu pai. Foi no contexto de nossa célula que seu
problema foi descoberto. Nós gastamos várias horas em nossos encontros pessoais trabalhando com a sua dor.

3. O grupo foi impactado por momentos de ensino.


Você se lembra do que está em Mateus 17.14-20?
"Quando eles voltaram para junto da multidão, um homem chegou perto de Jesus, ajoelhou-se diante dele e disse: -
Senhor, tenha pena de meu filho! Ele é epilético e tem ataques tão fortes, que muitas vezes cai no fogo ou na água.
Eu o trouxe aos seus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo. Jesus respondeu: - Gente sem fé e má! Até
quando ficarei com vocês? Até quando terei de aguentá-los? Tragam o menino aqui! Então deu uma ordem, o
demônio saiu, e no mesmo instante o menino ficou curado. Depois os discípulos chegaram perto de Jesus, em
particular, e perguntaram: - Por que é que nós não pudemos expulsar aquele demônio? - Foi porque vocês não têm
bastante fé - respondeu Jesus. - Lembrem-se dis-to: se tivessem fé, mesmo que fosse do tamanho de uma semente
de mostarda, poderiam dizer a este monte: 'Saia daqui e vá para lá', e ele iria. E vocês teriam poder para fazer
qualquer coisa! Mas esse tipo de demônio só pode ser expulso com oração e jejum."
Neste evento, os doze membros da célula foram envergonhados por sua incapacidade de ministrar a um
necessitado. Jesus esperou por aquele momento para ensinar uma verdade muito importante. Eles precisavam
aprender que algumas necessidades só seriam supridas por meio de oração e jejum.
Na vida de um discipulador haverá "momentos de ensino" que não podem ser previstos ou planejados. Momentos de
ensino são aqueles momentos específicos quando o discípulo está pronto para receber ajuda. "Li-gamentos" devem
ser sensíveis a circunstâncias especiais. Um discipulador deve aprender a fazer bom uso desses eventos
inesperados que propiciam
"momentos de ensino".

4. O grupo foi impactado por aprendizado mútuo uns dos outros.


Note este evento, registrado em Mateus 16.13-15:
"Jesus foi para a região que fica perto da cidade de Cesareia de Filipe. Ali perguntou aos discípulos: - Quem o povo
diz que o Filho do Homem é? - Alguns dizem que o Senhor é João Batista - responderam eles. - Outros afirmam que
é Elias. E outros, ainda, que é Jeremias ou algum outro profeta. - E vocês? Ouem é que vocês dizem que eu sou? -
perguntou ele. Simão Pedro respondeu: - O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo. - Você é feliz, Simão, filho
de João! - respondeu Jesus. - Porque esta verdade não foi dada a você por nenhum ser humano, mas veio
diretamente de meu Pai que está no céu.
Note a estratégia de nosso senhor nesse acontecimento. Ele primeiro fez uma pergunta para concentrar os
pensamentos deles em uma certa direção:
"Quem o povo diz que o Filho do Homem é? " Ele não está muito interessado em suas respostas. Ele já faz outra
pergunta: "Quem é que vocês dizem que eu sou?" A resposta de Pedro foi imediatamente confirmada por Jesus.
Mas a pergunta que podemos fazer a nós mesmos é: "Por que Jesus usou esse método para provocar essa
declaração do grupo? Ele poderia simplesmente dizer: "Eu sou o Cristo, o Filho do Deus Eterno"
Mas ele não queria isso. Seu desejo era que os discípulos aprendessem uns com os outros. Existe um grande valor
em levar alguém a fazer uma declaração em vez de ensiná-la. O fato de um dos discípulos ter feito tal declaração
causou um profundo impacto no grupo.
Ponha em prática essa ferramenta de Jesus quando você ministrar ao discípulo. Por exemplo, um homem tinha
acabado de entrar em nossa célula e eu fui designado a ser seu discipulador. Enquanto compartilhávamos, ele
admitiu que havia apostado e perdido todo seu dinheiro. Em vez de repreendê-lo, eu resolvi esperar até o encontro
seguinte da célula. Eu perguntei ao grupo: "Algum de vocês já venceu a tentação de fazer uma aposta ou jogar
cartas?" Meu amigo foi muito impactado por aqueles que compartilharam suas próprias experiências ou experiências
com familiares que gastaram dinheiro em apostas. No encontro seguinte, ele falou abertamente sobre as respostas
dadas no grupo e o que ele havia aprendido.
Jesus nos deu muitas outras maneiras de lapidar valores nas vidas dos outros. Ao ler os quatro Evangelhos, pense
no que ele disse e como ele ministrou aos membros de sua célula. Ele é o mestre, e, portanto, o exemplo supremo
de como edificar uns aos outros.

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