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Filosofia 3teste
Filosofia 3teste
Formas lógicas
A Todos os S são P Universal Afirmativa
E Nenhum S é P Universal Negativa
I Alguns S são P Particular Afirmativa
O Alguns S não são P Particular Negativa
Universal
→ Distribui o sujeito
Negativo→ Distribui o predicado
Silogismo Categórico
Forma de raciocínio dedutivo constituído por duas premissas e uma conclusão.
Os enunciados afirmam ou negam algo de forma absoluta.
Termo maior
→ predicado da conclusão → Premissa Maior
Termo menor
→Sujeito da conclusão → Premissa menor
Termo médio
→ Surge nas duas premissas e nunca na conclusão
Falácias
Falácia do termo médio não distribuído
Falácia da ilícita menor.
Falácia da ilícita maior.
Falácia do quarto termo.
ARGUMENTAÇÃO E RETÓRICA
Demonstração
Construção de um encadeado de proposições, de forma lógica e irrefutável, que compelem à
aceitação da conclusão.
Linguagem formal.
É do domínio do constringente.
Lógica, matemática e geometria.
Argumentação
Construção de um conjunto de razões plausíveis que procuram convencer o auditório de
uma tese ou conjunto de teses.
É suscetível de diferentes interpretações e possível de refutação.
Linguagem informal.
É do domínio do verosímil e do não constringente.
Filosofia, direito e publicidade.
Demonstração Argumentação
Estabelece uma relação necessária entre a Estabelece uma relação provável ou
conclusão e as premissas que a sustentam, verosímil entre as razões apresentadas e a
compelindo À sua aceitação tese sustentada
Não permite interpretações porque se Permite a refutação da tese apresentada e
sustenta numa linguagem formal expressa-se em linguagem natural
Está limitada pelo cálculo lógico-formal Permite o uso aberto de razões que
estabelecido fortaleçam a tese apresentada
É formal e não depende do conteúdo das Depende de interpretação do conteúdo das
proposições ou do seu significado razões apresentadas
Não depende de quem a profere e é Depende do orador e do contexto do
independente do contexto e do auditório em auditório em causa e dirige-se às pessoas
causa que assistem à argumentação
É do domínio da evidência e constrange à É do domínio da persuasão, do plausível ou
sua aceitação do verosímil e não obriga à sua aceitação
Retórica
Deriva do termo grego rhetoriké que significa arte da palavra.
Designa a arte de bem falar, constituindo-se como uma disciplina que estuda as regras de
eloquência e do discurso argumentativo.
Segundo Aristóteles, a retórica é uma arte que tem objetivo estudar os melhores meios para
persuadir pela palavra.
Sócrates e Platão
→ vêm a retórica como a arte que procura persuadir pelo engano
Aristóteles→ diz que o uso que cada orador faz da retórica é que pode ser + ou - aceitável
Ethos
Centrado no reconhecimento da credibilidade do orador.
A moral, o caráter e a virtude do orador são elementos essenciais para a eficácia
argumentativa.
Incita o pathos pois envolve emocionalmente o auditório.
Pathos
Está ligado ao auditório.
A emoção é um aspeto determinante a ser utilizado com o público pois um auditório
envolvido emocionalmente vai ser mais facilmente persuadido.
O tom de voz, a convicção e a emoção do orador despertam sentimentos ao público.
Logos
Os argumentos do discurso devem estar perfeitamente encadeados numa estrutura
lógico-argumentativo que leve o auditório a dar assentimento racional à tese apresentada.
A argumentação deve ser clara e a passagem entre os diferentes argumentos deve ser
evidente.
É influenciado pela relação estabelecida entre o ethos e o pathos.
Ethos
→ orador
Pathos
→ auditório
Logos
→ mensagem
Sofistas
Tinham uma visão relativista do mundo e da verdade.
Ensinavam a discursar sobre matérias políticas.
Eram, maioritariamente, céticos.
Retórica Sofista
A sua principal preocupação era a persuasão do auditório.
É um instrumento de afirmação política para o cidadão grego.
Recorre a artifícios discursivos e a recursos expressivos como meio de persuasão.
O objetivo principal é o que é verosímil e não a verdade.
Sócrates
“Conhece-te a ti mesmo.”
↓
Cada um é mestre de si próprio → Recusa de mestres e do poder enciclopédico
“Só sei que nada sei.” → Anti-cetismo
↓
Douta Ignorância
Douta Ignorância
Ignorância que reconhece ignorante Consciência de não saber
Fase destrutiva
→ Pergunta(s) → Ironia
Fase construtiva
→ Convida a que cada um descubra em si mesmo → Maiêutica
Platão
Dualismo Ontológico
Cosmológico (realidade)
Mundo Sensível Mundo Inteligível
Gnosiológico (conhecimento)
Episteme Doxa
Aristóteles
Acha que a retórica é uma técnica destinada a persuadir e fundamentar as áreas do
conhecimento que não são passíveis de demonstração.
Vê a retórica como um conjunto de regras que tem por objetivo tornar mais clara a
expressão dos argumentos.
CONHECIMENTO
Conhecimento
O ato de conhecer envolve um sujeito e um objeto.
Sujeito
→ cognoscente → que pode conhecer, aquele que conhece
Objeto→ cognoscível → que pode ser conhecido
É necessário que haja uma crença verdadeira e justificada pois é preciso que acreditar que
algo é verdade, sendo isso justificado racionalmente.
Cada uma das condições (crença, verdade e justificação) são necessárias mas não
suficientes.
Tipos de conhecimento
Por contacto
Prático
Proposicional
Por contacto
→ exige um contacto direto com um objeto, pessoa ou lugar
Prático→ liga-se às competências humanas, ou seja, é uma habilidade/capacidade
Proposicional
→ saber as proposições com valor de verdade
O ato de conhecer mantém o sujeito e o objeto independentes pois o objeto nunca é totalmente
captado pelo sujeito, possuindo apenas uma imagem.
Possibilidade do conhecimento
Dogmatismo
crença na possibilidade de conhecer a verdade de forma evidente.
Ignora que no ato de conhecer o sujeito nunca se apodera do objeto.
Nega a consciência avaliadora do ser humano e atribui um papel passivo ao sujeito
cognoscente.
Ceticismo
Descrença na possibilidade de conhecer a verdade absoluta.
Ceticismo radical → o ser humano nunca consegue justificar as suas crenças, pelo que se
deve abster de julgar.
Ceticismo moderado → Nunca podemos ter um conhecimento rigoroso mas isso não implica
que não exista conhecimento.
Origem do conhecimento
A priori
→Independente da experiência, é universal e necessário.
A posteriori → Depende da comprovação experimental e da intervenção dos órgãos
sensoriais, é contingente.