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O DRAGÃO — ARQUÉTIPO SOCIAL E NATUREZA HUMANA?

Helena Espírito Santo*


1997

Sou irmão dos dragões e companheiro das corujas


(Job, XXX, p. 29)
Resumo
O objetivo deste trabalho foi analisar a mitografia do dragão, traçando as suas origens, e procurando a
sua essência. Procurámos as representações simbólicas em culturas diversas de diferentes épocas, revelando a
universalidade do símbolo. Depois procurámos compreender os significados implícitos, descobrindo a sua
polivalência simbólica em redor de quatro temáticas: mudança, fecundidade, malignidade e voracidade aquática.
Finalmente, tentámos encontrar as ligações teóricas entre a análise psico-sociológica e o conhecimento do
cérebro. Concluímos com a hipótese de que o mito do dragão, como elaboração neocortical, representará uma
luta contra os nossos impulsos do complexo reptiliano.

Introdução
Os mitos são representações simbólicas que investem a realidade de significações
múltiplas (Allardice, 1992). O mito impõe-se como um fundamento de uma cultura, é
um motor de movimento social, de alterações socioculturais e, finalmente, do
pensamento e da linguagem (Merleau-Ponty, 1988). São inúmeros os estudos sobre o
comportamento humano, seus elementos e produções que traçam o mito aos
costumes e às tradições localizadas (Mead, 1963). No entanto, estes estudos
acentuaram diferenças e ignoraram as semelhanças mais fundamentais (Morris, 1996). A
tendência contrária, para equilibrar a balança da controvérsia “aprendido versus inato”,
será traçar o comportamento humano às suas dimensões biológicas.
A nossa análise pretende situar-se no centro da controvérsia, debruçando-nos
sobre um objecto social muito especial, as produções mitográficas e, em particular, a
mitografia do dragão. Queremos traçar as suas origens, ir ao encontro da sua essência
na sua comunalidade. Não o podemos fazer sem enfatizar o estudo psicossocial, pois é
no relacionamento interpessoal que recolhemos os diversos elementos culturais, seja
na forma de comportamentos, cognições, crenças, linguagem ou afectos (Mahoney,
1991). Aqui iremos procurar as representações escondidas que a simbologia do dragão

* Instituto Superior Miguel Torga

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encerra. Adicionalmente e em contraste, a investigação do cérebro humano tem vindo
aos poucos a revelar os seus aspectos mais recônditos e inacessíveis, quer à
introspecção, quer às formas cada vez mais elaboradas da avaliação psicológica.
Actualmente existe à disposição toda uma tecnologia de imagem que permite aceder
directamente aos pensamentos, memórias, sentimentos e percepções. A cada passo,
novas áreas cerebrais são localizadas, as suas funções são identificadas e são clarificadas
as interacções com outros componentes.
Seguindo o caminho da psicobiologia, temos o dragão como um símbolo de rara
universalidade e permanência no tempo, talvez por estar encerrado nas profundezas da
mente humana e, provavelmente, fazendo parte dela, na forma de complexo R ou
cérebro reptiliano.

Universalidade do Símbolo
A morfologia do dragão apresenta uma rara constância, o que aponta para uma
união antiga. Em todas as culturas, o dragão combina os quatro elementos — terra, ar,
fogo e água (Bruce-Mitford, 1996). Desde sáurios gigantescos, palmípedes e por vezes
alados, a sua semelhança com os animais pré-históricos é uma indicação dessa memória
popular. No seu formato geral assemelha-se aos répteis vivos. Nos detalhes, a variedade
é grande: mandíbulas flamejantes e várias línguas ou língua sagital e bífida, a cabeça varia
desde o leão, cão, gato ou homem. O dragão babiloniano e egípcio tinha quatro asas,
corpo de leão e cabeça humana. Na Roma antiga era um grifo, animal mitológico com
cabeça, asas e presas de águia e corpo de leão. Na Grécia correspondia à harpia que
tinha cabeça e peito de mulher, asas e pernas de abutre. O Simurgh Persa que era uma
mistura de pavão, leão e grifo, surgiu também nas mitologia russa. O Garuda indiano era
meio homem e meio-águia e transportava Vixnu pelos céus. Nas descrições mais
antigas do dragão chinês, ele apresentava-se com cornos, cabeça de camelo, olhos de
demónio, pescoço como de uma cobra. Havia dragões do ar, da terra e do espírito, mas
sempre representados sem asas. O Basilisco na Europa era normalmente representado
como uma espécie de serpente com pernas e asas de dragão (Shuker, 1995).
O dragão configura, assim, um símbolo que totaliza as possibilidades naturais. É
um arquétipo que, apesar da polivalência simbólica, reúne o bestiário lunar: é alado,

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aquático e nocturno. O dragão, por recensear todas as morfias naturais, é
verdadeiramente o Monstro.

Polivalência Simbólica
O dragão é rico em variações simbólicas, todavia, elas podem ser resumidas a
quatro constelações simbólicas: à mudança, à fecundidade, à malignidade, e à voracidade
aquática.
O simbolismo da mudança pode ser encontrado no pensamento tradicional japonês e
chinês. Como ser reptiliano, o dragão era o animal que, ainda que mudasse de pele,
permanecia o mesmo; era assim símbolo do fluxo e refluxo da vida. Foi sempre
associado aos elementos naturais e para os Taoistas era a própria encarnação de Tao
ou princípio da natureza. Na antiga China, Lung simbolizava o espírito da mudança e a
força criativa da vida; numa transformação sem fim, ele revelava-se das grutas mais
profundas para subir às nuvens (Shuker, 1995).
A segunda variação simbólica relaciona-se com a fecundidade. Várias culturas
representam o dragão a controlar as nuvens, a habitar lagos e a alimentar a Terra com
água fertilizante (Durand, 1989). Na mitologia chinesa, o dragão Yin era responsável
pela chuva doadora de vida. O próprio Imperador era o responsável pelos rituais da
chuva, o seu emblema era o dragão e alguns imperadores míticos eram conhecidos
como descendentes de dragões. No Togo e na Guatemala, o dragão representava as
águas fecundantes. Na cultura Hindu, os Nagâs e Nagîs eram génios serpentiformes
guardiões das águas (Shuker, 1995).
Na terceira variação, inumeráveis mitos conferem ao dragão uma simbologia
maligna. Todavia, como mito lunar (Durand, 1989) que integra o esquema cíclico,
desempenha um papel positivo. De facto, a negatividade, em última instância, é
necessária para a reafirmação da positividade. É um símbolo que totaliza os contrários:
a malignidade do dragão, ao ser combatida, permite ao herói ser confirmado (assume,
assim, paralelamente um papel iniciático). Não será por acaso que entre os romanos se
usava o dragão como emblema de guerra e marca heráldica. Desta forma, podemos
encontrar na mitologia Grega diversos heróis que ascendem ao reconhecimento por
subjugar dragões terríveis. Perseus mata o dragão, salvando Andrómeda, e a terrível
górgone Medusa. Apolo mata o dragão Píton. Édipo responde correctamente à Esfinge,

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dragão feminino que devora os viajantes que não respondem aos seus enigmas, e esta
mata-se numa agonia terrível pela vergonha que sentiu. Também na tradição Indo,
temos Indra, o grande matador de dragões que subjuga o dragão Vrita que obstruía o
Sol através de raios e espuma marinha envenenada. Na Bíblia, os dragões servem como
obstáculos indispensáveis para alimentar o drama escatológico e permitem enaltecer a
vitória sobre a morte. No livro do Apocalipse (Apoc., XII, pp. 7-9), o dragão é um ser
simbólico do mal: monstro com múltiplas cabeças, os seus múltiplos chifres são
emblema da direcção confederada e emblema do poder acumulado do mal. Segundo
São João, é o mesmo que a serpente antiga da história da queda. No Antigo Testamento
os dragões são seres reais: Leviatã era um monstro marinho de cuja boca saíam faíscas
de fogo, pele de cota de malha e olhos brilhantes que destruíam tudo o que dele se
aproximasse (Job, XLI, p. 19). Leviatã era companheiro do monstro terrestre Beemot.
Deus separou-os com medo que se reproduzissem, acabando por decretar que
lutassem até à morte (Job, XXVI, pp. 12-13). No Novo testamento, o dragão é
metafórico, trazendo as ideias de anormalidade, malignidade e temeridade, aplicadas a
Satanás. Na tradição cristã medieval serve de atributo a alguns santos, como S. Miguel e
S. Jorge que ganham a imortalidade ao matá-lo. O legado da malignidade permanece na
idade Média, tornando-se símbolo do pecado, do paganismo, dos aspectos mais vis da
natureza humana. O combate ao dragão parece ter também um papel de iniciação. Por
exemplo, na Roménia do século XV existia uma confraria militar de iniciação, à qual
pertencia Drácula ou príncipe Vlad Drakul (Drac, raiz do nome drácula, significa
dragão).
A quarta direcção simbólica que o dragão pode tomar é o da voracidade aquática.
A ligação entre o arquétipo sáurio e os símbolos devoradores é também muito
comum. Facilmente associamos a imagem do dragão ao masculino, quer pelas suas
características de ferocidade, poder, ou mais reconditamente por detalhes da sua
morfologia reptiliana que aponta para a representação do falo; quer pela associação
com Satanás, imagem sempre representada no masculino. No entanto, a sua morfologia
constante perpetua a imagem de voracidade aquática. São bastante frequentes os
relatos lendários das suas exigências alimentares: frequentemente ele devora uma
virgem. Também o bestiário medieval francês popularizou esta voracidade aquática, sob
a forma de crocodilos. Ora, esta ideia de voracidade parece ser suportada pelo

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arquétipo do feminino. Se o feminino é penetrado pelo masculino, culturalmente é
também entendido como devorador do masculino.
Por outro lado, a sua representação pode ser considerada essencialmente
feminina. A Equidna era meia serpente, meia pássaro palmípede e rosto de mulher
bonita; era extremamente maldosa, vivia em cavernas húmidas e evitava a luz do dia.
Equidna era a mãe de todos os monstros: Quimera, Esfinge, Górgonas, Cila, Cérbero, e
Leão de Nemeia. Jung (1932) faz de Equidna o protótipo da grande prostituta apocalíptica
que encarna a massa de líbido incestuosa. As Górgonas eram seres com configuração de
dragão alado, cujo olhar petrificava os homens, com prevalência da Górgona Medusa
que simbolizava o terror e encarnava o feitiço e a astúcia. A Esfinge, ser com forma de
leão alado, tinha peito e rosto de mulher; que devorava aqueles que não respondiam
aos seus enigmas. As Harpias simbolizavam os aspectos mais negativos e destrutivos do
sexo feminino: controlavam o vento, provocavam tempestades e eram as causadoras da
morte súbita (Homero, trad. 1955).

Ligações Teóricas
Há símbolos que designam pessoas ou objectos que conhecemos e que só têm
uma significação privada e individual, e símbolos que representam objectos colectivos,
pertencendo a uma cultura de grupo. Nas palavras de Freud (1901/1954, p. 253):
Alguns símbolos são universalmente disseminados e podem deparar-se-nos em todos os
sonhadores que pertencem a um mesmo grupo linguístico ou cultural. Há outros que só aparecem
dentro dos mais restritos limites individuais, símbolos construídos por um indivíduo a partir do
seu próprio material ideativo.

O símbolo pode ser encontrado nos mitos populares, nas lendas, idiomas
linguísticos, ditados populares e é característico da ideação inconsciente (Freud,
1901/1954). E nesta medida ele pode ser entendido como símbolo colectivo. O dragão
encontra-se entre aqueles símbolos que representam algo escondido. Pertence, assim,
àquela simbologia que nos dá a indicação de que existe um carácter genético que o
explica.
A antiguidade deste símbolo e a grande dispersão cultural faz pensar, por um
lado, numa unificação longínqua efectuada por uma identidade conceptual e linguística.
O que talvez seja comprovado pela comunhão do nome genérico por diferentes

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povos: Dragão (português); Dracs (francês) Dragon, drake (inglês) Drachte (germânico).
Por outro lado, continuamente recriada no tempo actual, especialmente pelas formas
animadas cinematográficas, a simbologia do dragão recua aos tempos mais longínquos,
provavelmente representando os monstros pré-históricos. Será isto um vestígio da
memória humana?
Se nos detivermos nos sonhos e nos medos das crianças que possuem há pouco
tempo o domínio da palavra, detectamos a persistência da temática dos Monstros. Será
uma evidência de que a evolução deixou uma reacção de adaptação aos dragões?
(Sagan, 1985). Darwin disse o mesmo do seguinte modo:
May we not suspect that the vague but very real fears of children, which are quite independent
of experience, are the inherited effects of real dangers and abject superstitions during ancient
savage times? (Darwin, 1887).

Será que os problemas que os dragões — dinossauros — colocaram aos nossos


antepassados pré-hominídeos há alguns milhões de anos e que o terror que inspiravam
e as mortes que causavam tivessem permanecidos guardados na nossa memória
filogenética?
Se recuarmos no tempo vemos que a implacável hostilidade entre o homem e os
répteis foi uma constante até que os “dragões” foram extinguidos sistematicamente.
Esta hostilidade mútua entre o Homem e o Dragão, exemplificada em vários mitos,
como por exemplo, no Mito de São Jorge, é muito forte no Ocidente. Já Deus no livro
do Génesis tinha decretado essa inimizade entre os Homens e os Répteis. Este
fenómeno é não só Ocidental mas também Universal, com alterações em que o terror
deu lugar ao respeito. "Será apenas um acaso o facto de os sons humanos para ordenar
silêncio ou não atrair a atenção, parecerem imitar curiosamente o sibilar dos
répteis?" (Sagan, 1985, pp. 155-156).
É interessante notar, a este respeito, as concepções neurológicas do cérebro
humano. Partilhamos com os outros animais várias estruturas de sectores, ditos de
nível-inferior. O papel das estruturas destes sectores é o de regular os processos vitais
básicos sem recorrer à mente nem à razão (Damásio, 1994). Tomemos a concepção de
MacLean de cérebro triuno (1990). Esta concepção inclui três estruturas
correspondentes a passos distintos do progresso evolutivo: uma parte mais antiga —
cérebro posterior e cérebro médio que MacLean designa por chassis neuronal — e

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três condutores deste chassis. A estrutura mais antiga rodeia o cérebro médio e é
constituída pelo olfactostriatum, corpus striatum e globus pallidus (gânglios da base),
designado por MacLean de complexo reptiliano ou complexo R, e que partilhamos com os
mamíferos e com os répteis. À volta deste complexo, encontra-se o sistema límbico, o
qual, na sua forma mais elaborada, não existe nos répteis, mas somente nos mamíferos.
Finalmente, tem-se a formação mais recente, o Neocórtex (Figura 1).

Figura 1. Representação esquemática do cérebro triuno de McLean.

O complexo R ainda desempenha as funções que desempenhava nos


dinossauros, com a frenação do neocórtex e do sistema límbico. Esta componente
reptiliana do nosso cérebro ainda tem algo a dizer no nosso comportamento
ritualista, hierárquico e agressivo, modulados pelas emoções do sistema límbico e pelas
elaborações do neocórtex.
Traduzirá, assim, o temor aos dragões um temor a uma parte de nós mesmos? O
seguinte excerto retirado dos Dragões do Éden (Sagan, 1985, p. 165) resume bem estas
ideias:
Descendemos simultaneamente de répteis e dos mamíferos. Na repressão diurna do
complexo R (pelo lobo temporal) e na agitação nocturna dos dragões nos nossos sonhos é
possível que cada um de nós esteja a reconstituir a guerra, com centenas de milhares de anos,
entre os répteis e os mamíferos.

Conclusão
Traçar a origem e a essência de uma produção mitográfica, fazer uma análise
psicossocial da sua comunalidade, permitirá fazer a ponte com a sua dimensão biológica

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original? Para tal apoiamo-nos nas palavras de G. Bateson (1979, p. 129):
Estamos tão habituados ao universo em que vivemos e aos nossos métodos débeis de
pensarmos acerca dele, que mal podemos compreender, por exemplo, que a abdução seja
possível, que seja possível descrever qualquer acontecimento ou coisa (…) e depois olhar em
volta à procura de outros casos que se ajustem às mesmas leis que nós maquinamos para a nossa
descrição. (…) Esta extensão lateral de componentes abstractos da descrição é chamada de
abdução. (…). A metáfora, o sonho, a parábola, a alegoria (…) são exemplos, ou agregados de
exemplos de abdução, dentro da esfera mental humana.

Com base nestes argumentos retomamos a analogia. Das narrativas sobre este
ser e de acordo com Durand (1989), o dragão é um símbolo nocturno, ardente,
teriomorfo e aquático ao mesmo tempo.

Ele parece existir sustentado pelos esquemas e arquétipos do animal, da noite e da água
combinados. Nó onde convergem e se cruzam a animalidade vermidiana e fervilhante, a
voracidade feroz, o barulho das águas e do trovão (…). A imaginação parece construir o arquétipo
do dragão a partir dos terrores fragmentares, dos nojos, dos sustos, das repulsões instintivas ou
experimentadas, (…) fonte imaginária de todos os terrores das trevas e das águas. O arquétipo
vem resumir e clarificar todos os semantismos fragmentares de todos os símbolos secundários
(Durand, 1989, pp. 70-71).

Se confrontarmos esta ideia com a que identifica os dragões aos monstros pré-
históricos, somos levados a pensar num desenvolvimento posterior desta construção.
De facto, quando os primeiros pré-hominídeos surgiram, os dinossauros teriam
desaparecido havia milhões de anos. Ela terá um certo peso se pensarmos que essa
construção pelo imaginário — elaboração neocortical — é uma luta contra os nossos
impulsos do complexo reptiliano.

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Referências
Allardice, P. (1992). Mitos, Deuses e Lendas. Lisboa: Pub. Europa-América.
Bateson, G. (1979). Natureza e Espírito. Lisboa: Pub. Dom Quixote,
Bíblia (1981). (Trad. portuguesa, 9ª edição) Lisboa: Difusora Bíblica.
Bruce-Mitford, M. (1996). Signs & Simbols. Londres, Dorling Kindersley.
Damásio, A. R. (1995). O Erro de Descartes. Mem Martins: Pub. Europa-América.
Darwin, C. (1877). A Biographical Sketch of an Infant. Mind, 2, 285-294.
Durand, G. (1989). As Estruturas Antropológicas do Imaginário. Lisboa: Ed. Presença.
Freud, S. (1954). A interpretação dos sonhos. Em Edição Standard Brasileira das Obras
Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. 5, p. 253). Rio de Janeiro: Imago.
(Trabalho original em alemão publicado em 1901)
Homero (1995). Odisseia (trad. E. Andringa). Lisboa: RBA editora.
Jung, C. G. (1932). Métamorfoses et Symboles de la Líbido. Paris: Montaigne.
MacLean, P. D. (1990). The triune brain in evolution: Role in paleocerebral functions. Nova
Iorque: Plenum Press
Mahoney, M. J. (1991). Human Change Processes. Nova Iorque: Basic Books.
Mead, G. H. (1963) L'Ésprit, le Soi et la Société. Paris, P.U.F. (original em inglês de 1934).
Merleau-Ponty, M. (1988). Merleau-Ponty à la Sorbonne, résume de cours 1949-1952. Paris:
Cynara.
Sagan, C. (1985). Os dragões do Éden. Lisboa: Gradiva.
Shuker, K. P. N. (1995). Dragons: A Natural History. Nova Iorque: Simon & Schuster

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