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1. Enquadramento 4
1.1. Economia e Competitividade 4
1.2. Empresa e criação de valor 5
1.2.1. Conceito de valor 5
1.2.2. Valor dado pelo mercado/concorrência 6
1.2.3. Valor resulta da própria organização interna 6
1.2.4. Valor dado Capital (Perspetiva do acionista) 7
1.3. Estratégia Comercial 11
1.3.1. Peter Drucker 11
1.3.2. Importância da GE 11
1.3.3. Gestão corrente e Gestão estratégica (decisões estratégicas e decisões correntes)
12
1.3.4. Características das decisões estratégicas 12
1.3.5. Estratégia 12
1.3.6. Três determinantes na estratégia empresarial 12
1.3.7. Desenvolvimento esquemático da estratégia económica (LCAG) 12
1.3.8. As dez escolas da formação da estratégia empresarial 13
1.3.9. Modelo de decisão estratégica de Ansoff 13
1.3.10. Classificação das estratégias (Mintzberg) 13
1.3.11. Formação da estratégia 14
1.3.12. Os 3 Processos interligados na GE 14
1.3.13. Gestão, Estratégia e Gestão Estratégica 14
1.3.14. Processo genérico da GE 15
1.3.15. Quatro atributos da GE 15
1.3.16. Desenvolvimento da estratégia (Processos) 15
1.3.17. Tipos de estratégias 17
1.3.18. Estratégia (definições) 17
1.3.19. Estratégias deliberadas e estratégias emergentes 18
1.3.20. Estratégia / Planeamento estratégico (Mintzberg) 18
1.3.21. Características do pensamento estratégico 18
1.3.22. Benefícios da GE 18
1.3.23. Evolução da GE 19
1.3.24. Componentes da Estratégia 19
1.3.25. Exercícios 20
1
2. Diagnóstico estratégico (onde estamos) 20
2.1. Influências macro ambientais – PESTEL (análise externa) 21
2.2. Fatores Críticos de Sucesso 23
2.3. Ambiente externo no contexto da indústria (análise da atratividade da
indústria/setor) 23
2.3.1. Delimitação da Indústria 23
2.3.2. Análise da Concorrência 24
2.3.3. Atratividade do setor – 5 Forças de Porter (análise externa) 24
2.3.4. Grupos Estratégicos 26
2.3.5. Ciclo de vida 27
2.3.6. Contexto concorrencial 27
2.4.6. Análise do contexto externo 28
3. Definição e implementação da estratégia 28
3.1. Introdução 28
3.2. As estratégias de negócio (de Porter) 29
3.2.1. Estratégia de liderança pelo custo 29
3.2.2. Estratégia de diferenciação 31
3.2.3. Estratégias focalizadas 34
3.2.4. Estratégias integradas 35
3.3. Estratégia para a empresa como um todo (Corporate level Strategy) 36
3.3.1. Estratégia de penetração no mercado 38
3.3.2. Estratégia de desenvolvimento de novo mercado 38
3.3.3. Estratégia de diversificação 38
3.3.4. Análise BCG 40
3.3.5. Análise McKinsey /GE 42
3.3.6. Matriz ADL (Arthur D. Little) 43
3.4. Estratégia Internacional 44
3.4.1. Motivações da internacionalização 44
3.4.2. Retorno do Investimento 44
3.4.3. Formas de explorar recursos e capacidades 45
3.4.4. Modos de entrada das empresas nos mercados internacionais 45
3.4.5. Diamante Porter – Competitividade das nações 46
3.5. Estratégias Funcionais 47
4. Gestão Estratégica & Controlo & Mudança 47
.1. Introdução (Cenário) 47
.1.1. Métricas 47
2
.1.2. Avaliação e controlo da estratégia 48
.1.3. Controlo Informacional vs. Controlo Comportamental 48
.1.4. Critérios de avaliação de uma estratégia 49
4.1.5. Fase 49
4.2. BSC (Balanced Scorecard) 51
4.2.1. Definição 51
4.2.2. Como funciona? 52
4.2.3. Objetivo 52
4.2.4. Os 5 Princípios do Balance Scorecard 52
4.2.5. Razões do sucesso do BSC 52
4.2.6. Para usar o BSC com sucesso a empresa deve-se… 53
4.2.7. Perspetivas 53
4.3. Gestão da Mudança 57
4.3.1. Mudança 57
4.3.2. Mudança Organizacional vs. Mudança Estratégica 57
4.3.3. Fontes individuais de resistência à mudança 57
4.3.4. Fontes de resistência organizacional à mudança 57
4.3.5. Táticas para eliminar ou atenuar as fontes de resistência 57
4.3.6. Implementação da Mudança – modelo de Lewin 58
4.3.7. Implementação da Mudança – modelo de Kotter 58
4.4. Inovação 59
4.4.1. Fontes de inovação empresarial 59
4.4.2. Inovação sustentada / disruptiva; o dilema do inovador 59
4.4.3. Empresas inovadoras bem-sucedidas / características 60
4.4.4. Empreendedorismo 60
5. Porque falham as estratégias? 60
6. Novas perspetivas de gestão 60
6.1. Oceanos Vermelhos 60
6.2. Oceanos Azuis 61
6.3. Estratégia oceano vermelho versus Estratégia oceano azul 61
6.4. A Estratégia Oceano Azul – Ferramentas analíticas e estruturas 61
6.5. Circu du Soleil 62
6.5.1. O que existia 62
6.5.2. Como funcionava 62
6.5.3. Postura estratégica da CdS 63
3
1. Enquadramento
1.1. Economia e Competitividade
Os países mais competitivos é Suíça, Singapura, EUA, Holanda e Alemanha. Portugal encontra-
se no lugar 34 no ranking de 2019.
O que é a competitividade?
É usar aos recursos de forma eficiente, de forma a poupar mais dinheiro e tempo, ganhando
com isso, atracão, notoriedade, mais bem-estar e mais riqueza.
4
1.2. E
mpresa e criação de valor
1.2.1. Conceito de valor
O ser humano é mais rico ou mais pobre, conforme a sua capacidade de satisfação das suas
necessidades e conveniências, ou seja, a quantidade de trabalho de terceiros que um individuo
é capaz de adquirir ou dominar, determina o seu grau de riqueza.
Assim sendo, o trabalho revela-se como a verdadeira medida do valor de troca quantidade de
trabalho de terceiros que um individuo é capaz de adquirir ou dominar, determina o seu grau
de riqueza.
O valor da empresa vai além do valor financeiro, mas sim o valor do Capital Humano, Capital
Estrutural e Capital Racional.
• EVA ¿0, A nossa empresa está a conseguir criar valor económico pois consegue gerar
excedentes superiores aos necessários para remunerar os capitais investidos, de
acordo com a remuneração exigida, verificando-se assim a criação de valor;
• EVA ¿ 0, A nossa empresa não consegue criar valor e está a perder valor, pois não
consegue criar excedentes para remunerar os capitais investidos.
• EVA = 0, A nossa empresa não consegue criar valor nem perde valor, pois está a
conseguir gerar excedentes suficientes para remunerar o capital investido.
5
Para quem é que se criar valor?
Nota importante:
Criar valor vai além de gerar lucros, mas sim de criar um bom ambiente entre
os funcionários, colaboradores motivados, boa estrutura organizacional e
responsabilidade social.
Com o passar dos anos a importância das empresas na criação de valor foi
mudando, passando da criação e satisfação dos investidores na forma lucrativa,
passando para a responsabilidade social e por último, e num âmbito mais
abrangente, a sustentabilidade da própria empresa.
Com o passar dos anos o valor vai não só ganhando valor tangível
(económico) como intangível (bem-estar social).
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1.2.4. Valor dado Capital (Perspetiva do acionista)
Para o acionista, o foco é gerar lucro estando este acima de gerar responsabilidade social.
Binómio Rentabilidade/Risco, se não assumirmos risco nenhum não vamos obter rendibilidade
quase nula (muito baixa).
• Risco sistemático (que nos não conseguimos reduzir através da diversificação) vs Risco
específico
✔ Prémio de Risco
● Risco Económico
✔ Falhas no processo produtivo;
✔ Variações no processo produtivo;
✔ Variações nos preços de venda;
✔ Variações nos custos dos fatores.
(setores mais estáveis menos riscos…setores emergentes (alta velocidade) comportam
mais riscos)
● Risco Financeiro
✔ Risco de insolvência;
✔ Níveis de endividamento e taxa de juro.
● Risco de Crédito
✔ Capacidade de fazer face ao serviço da dívida;
✔ (mais difícil de estimar para empresa em fase de arranque de negócio).
● Risco de Liquidez
✔ Dificuldade em converter ativos em cash (mais difícil para ativos intangíveis -
know-how, marca, etc.).
• Maximização dos lucros (quando?) hoje? ou no futuro? Até quando? É uma questão
relevante pois quando falamos em valor estamos a falar de algo a médio longo prazo.
• Para os shareholders (acionistas) ou para os stakeholders (são todos os agentes que
tem contribuem e tem um impacto para a empresa como os colaboradores, banca,
fornecedores até a própria comunidade local? Assim sendo, é importante não só
7
considerar as perspetivas dos acionistas (shareholders) como também estas perpetivas
mais multidimensionais (stakeholders) que permitem oferecer valor à empresa.
• VBM (Value Based Management) - empresa cria valor para os acionistas quando os
retornos obtidos são superiores aos custos dos capitais utilizados para gerar esses
retornos
8
● Porém nesta perspetiva como é que vamos medir o grau de criação de valor? O meu
grau de criação de valor, vai ser determinado através do grau de satisfação de todos os
envolvidos (stakeholders, estando os acionistas aqui incluídos também), isto pode ser,
uma boa relação entre empregados e fornecedores, ter colaboradores motivados,
contribuir para uma maximização do bem-estar dentro e fora da empresa, tudo isto se
torna relevante dentro desta perspetiva.
● Princípio personalista
● Princípio da orientação face ao bem comum
● Princípio da ordem de responsabilidades
● Princípio da prudência na direção
9
10
Princípio Personalista
● Nem todas as decisões têm de ser rápidas principalmente as que envolvem interesse
para as pessoas ou supõem danos materiais elevados
● Tempo de reflexão
● Crenças influenciam os modos de atuação
● Saber refletir, saber ouvir e saber perdoar
11
Como vencer uma guerra? Como posicionar melhor os militares em campo?
As primeiras preocupações ao nível da estratégia surgiram num domínio militar, hoje essas
preocupações estão presentes num domínio empresarial.
Foi um dos primeiros a mencionar o termo ESTRATÉGIA na Gestão. Para ele, a estratégia da
empresa era a resposta às perguntas: O que é o nosso negócio? E o que deveria ser?
Estratégia é a direção e o escopo de uma organização a longo prazo, que alcança vantagem
para a organização através da sua configuração de recursos dentro de uma mudança ambiente
e para satisfazer as expectativas dos stakeholder.
1.3.2. Importância da GE
● Organiza os contributos que as diversas áreas têm a dar à empresa, servindo como
linha orientadora à integração dos esforços desenvolvidos pelos vários especialistas,
dispersos pela organização;
● Evita comportamentos desligados dos objetivos globais da empresa e promove um
trabalho a pensar em todos os stakeholders
● Permite uma visão temporal mais favorável à sobrevivência da organização.
Não basta "fazer bem as coisas “, é preciso "fazer as coisas certas “(a perspetiva estratégica
ajuda a encontrar um compromisso entre estes dois aspetos).
12
1.3.3. Gestão corrente e Gestão estratégica (decisões estratégicas e decisões
correntes)
1.3.5. Estratégia
● Plano ● Perspetiva
● Linha de orientação ● Padrão de atuação
● Trajetória ● Ajustamento viável oportunidades/
● Visão recursos …
13
1.3.8. As dez escolas da formação da
estratégia empresarial
14
1.3.10. Classificação das estratégias (Mintzberg)
Estratégia Realizada – é aquela que realmente é seguida pela organização (nem sempre a
estratégia intencionada se realiza).
O processo genérico da gestão estratégica tende a conduzir os gestores para uma estratégia
intencionada (de um modo geral, planeada). Contudo,
1.3.11.Formação da
estratégia
Análise
15
Formulação da
estratégia
Implementação da
estratégia
Formulação
Implementação
Estratégia → A determinação dos objetivos básicos de longo prazo e a adoção de vias de ação
e "afetação" de recursos necessários para atingir aqueles objetivos.
Gestão Estratégica → Processo que traduz a forma como os gestores tomam as decisões
necessárias à formação e desenvolvimento da estratégia.
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1.3.16. Desenvolvimento da estratégia (Processos)
1 – Planeamento:
2 – Incrementalismo Lógico
Seleção Natural:
Perspetiva Cultural:
A estratégia é essencialmente criada pelas pessoas influenciadas pelas suas crenças e valores
partilhados.
Visionário:
Perspetiva Política:
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A estratégia surge na sequência de um processo de negociações e equilíbrios entre diferentes
interesses e poderes (os stakeholders)
● A organização é vista como uma entidade política com diferentes grupos de interesses
● Cada grupo procura atingir os seus próprios objetivos mesmo que em detrimento do
coletivo
● A influência de cada grupo depende do seu poder
● O poder resulta da capacidade de criar e controlar recursos escassos
● As estratégias desenvolvem-se como resultado de conflitos e negociações
Visão = capacidade ("feeling") dos gestores visionarem, mais do que planearem, o futuro das
organizações.
A estratégia pode então resultar da visão dos seus gestores, sobretudo em organizações
dominadas por um líder carismático (ex.: o fundador) ou em situações de crise.
Escolha forçada:
18
A determinação de objetivos de longo prazo de uma empresa, e a adoção de cursos de ação e
afetação de recursos necessários para atingir esses objetivos.
O padrão ou plano que integra a sequência dos objetivos fundamentais, políticas e ações de
uma organização num conjunto coeso.
A direção e o campo de ação de uma organização no longo prazo, que idealmente faz o
ajustamento dos seus recursos com o ambiente em mudança, em particular os seus mercados
e clientes, em ordem a satisfazer as expectativas dos seus “stakeholders”.
1.3.19. Estratégias
deliberadas e
estratégias
emergentes
Focalizado - Baseado na visão (para onde a empresa está indo) e na intenção estratégica (o
que a empresa se esforça por ser);
Orientação de longo prazo - Vai para além do presente. Entra vários anos no futuro e no
que a empresa pretende ser, face à sua intenção estratégica;
19
Tem em conta o passado, o presente e o futuro - Não ignora o passado nem o presente.
Aprende com o passado e constrói o futuro sobre as realidades do presente.
1.3.22. Benefícios da GE
● Consistência de ação (conhecimento e concordância de objetivos e finalidades);
● Gestão mais proactiva e consciente do ambiente em que a empresa concorre;
● Maior envolvimento dos gestores e pessoal nos diversos níveis;
● Assinala problemas antes que aconteçam;
● Alerta para as mudanças e permite preparar as ações de resposta;
● Clarifica a visão dos negócios por parte dos gestores;
● Permite identificação e exploração de oportunidades;
● Minimiza os efeitos negativos das condições adversas e das mudanças;
● Estimula uma abordagem cooperativa, integrada e entusiástica dos problemas e das
oportunidades;
● Dá à empresa uma vantagem sobre os concorrentes.
1.3.23. Evolução da GE
Posicionamento
A estratégia é a criação de uma posição única e valiosa que envolve um conjunto diferenciado
de atividades.
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Adaptação
Trade-off
A estratégia requer que sejam feitas opções para competir, ou seja, a empresa deve escolher o
que vai fazer e o que não vai fazer.
1.3.25. Exercícios
1. Da análise dos quadros que tendências notam ao nível de competitividade mundial?
2. Na vossa opinião que fatores podem influenciar a competitividade de uma economia? (de
forma + ou -)
Os fatores que geram mais competitividade para que o país (Singapura) esteja em n.º 1 a nível
económico mundial são:
4. Quais os principais obstáculos que enfrentam as empresas em Portugal? (Ou seja, o que
torna/pode tornar Portugal menos apelativo ao investimento?)
21
Ambiente externo:
● Vai ter influências na estratégia de cada empresa, vai ter uma influência diferente para
cada uma delas que compõe a mesma indústria.
● Como é que os gestores podem dar um sentido ao ambiente incerto em que se insere
a organização? Problema:
✔ O ambiente encerra influências diversas;
✔ Velocidade da mudança;
✔ Complexidade.
Económica
● Kitchin subcíclo ou ‘stock’ cycle é o mais curto (3–4 years) induzido pela necessidade de
consitutir stocks nas economias que estão a sair de recessões.
● Juglar ou ‘investment’ cycle é de médio termo (7–11 years) induzido por ciclos de
investimento em equipamento.
● Kuznets or ‘infrastructure’ cycle é o mais longo (15–25 years) e segue a vida útil de
imobilizado (e.g. construção, transporte).
Nota: Setores mais vulneráveis aos ciclos que outros – ex. Construção e sectores high fixed
cost (ex. Aviação)
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Sociocultural
Tecnológicos
Ambientais
NOTA: Criar um brainstorming em equipa e identificar os pontos Figura SEQ Figura \* ARABIC 1-
que vão ter impactos na empresa e avaliarmos e cotar-lhes um Processos da análise PESTEL
peso (dentro da sua importância dentro da empresa).
Legal
Previsão
23
● Todas as decisões estratégicas envolvem previsões sobre condições e resultados
futuros
● Os fatores PESTEL irão apoiar essas previsões
● Fazer previsões com precisão = muito difícil!
✔ Uma das formas de atenuar o grau de incerteza é recorrer a previsão de cenários
Cenários
Visões plausíveis de como o meio envolvente pode desenvolver no futuro baseado em fatores
críticos de mudança (key drivers for change - KDC)
NOTA:
No mundo dos negócios, o comportamento dos negociadores é influenciado de
forma determinante pela cultura do seu país. (exemplo: o inglês tem sempre uma
grande pontualidade)
Assim sendo, é possível dizer que a cultura também tem um impacto nas
empresas e negócios.
● FCS são importantes fontes de vantagem competitiva para uma empresa (ou
desvantagem para empresas que não as tenham)
● Diferente indústrias e mercados terão diferentes FCS (ex. low cost linhas aéreas =
pontualidade e preço; outras serão conforto e qualidade de serviço)
Cada vez mais a empresa tem tentado criar FCS para diferenciar os seus produtos, pois cada
vez os produtos tem competências nucleares mais homogéneas e para isso existem os fatores
críticos de sucessos que tornam os produtos e empresas diferentes e com mais vantagens
competitivas.
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2.3. Ambiente externo no contexto da indústria (análise da
atratividade da indústria/setor)
2.3.1. Delimitação da Indústria
● O Tipo de informação:
✔ Características desse PA (ex. idade, gostos, profissão, etc.) – fatores que podem
influenciar o consumo do seu produto/serviço
✔ Resposta a questões do tipo:
o Qual a quota de mercado dos principais concorrentes
o Qual o potencial do mercado
o Como se pode + participação no mercado?
o Resumo: Quem compra; Onde; Como e Porquê (hábitos e tendências do
consumo) – consumidor
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concorrencial. A interação entre esses fatores determina o grau de intensidade concorrencial
na indústria e o seu potencial de rendibilidade.
Quanto maior a rentabilidade tiver uma empresa, maior vai ser o grau de atratividade daquela
empresa/setor.
Porter
Quanto maior for a intensidade de cada uma das forças menor será a
rentabilidade/atratividade e mais difícil será fazer boas escolhas estratégicas e manter
vantagem competitiva sustentável.
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NOTA: Quanto maior o poder negocial dos fornecedores menor vai ser a rentabilidade do
setor e menos vai ser a atratividade do setor. (isto é valido para todos as outras 5 forcas, é
sempre igual).
4 - Ameaça de Produtos Substitutos - Os produtos substitutos são uma ameaça sempre que:
27
5 - Grau de Rivalidade na Indústria – A rivalidade é maior sempre que:
Notas importantes:
A rentabilidade/atratividade a longo prazo de uma indústria depende do
efeito conjunto de cinco forças;
Quanto maior for a intensidade de cada uma das forças menor será a
rentabilidade/atratividade e mais difícil será fazer boas escolhas estratégicas e
manter vantagem competitiva sustentável.
Grupos de empresas de uma mesma indústria que segue uma estratégia homogénea entre
elas (diferentes grupos seguem estratégias diferentes).
Nas suas dimensões principais, as empresas de um mesmo grupo estratégico pautam-se por
ações uniformes: Ex. mesmos canais de distribuição; oferta similar de produto/serviço
Mapa estratégico:
28
2.3.6. Contexto concorrencial
Respostas
29
3. Definição e implementação da estratégia
3.1. Introdução
Uma organização pode ser vista como um conjunto de unidades de negócio, eventualmente
em mais de um país, cada uma das quais é constituída por um conjunto de unidades
operacionais (departamentos ou funções).
Fontes de
vantagem
competitiva
30
3.2.1. Estratégia de liderança pelo custo
O que é?
● padronização de produtos/serviços
● qualidade satisfatória para a maioria dos clientes
● baixo preço
Como consegui-la?
31
Benefícios
Como poderá uma determinada atividade ser realizada de modo diferente ou mesmo ser
eliminada?
Contributos da
cadeia de valor para
uma estratégia de
liderança em custos
“Drivers” de Custos
Poder Negocial de Compradores - Pode reduzir-se se os preços forem bem mais baixos que os
dos concorrentes, obrigando-os a sair do mercado e, assim, recuperando clientela.
Poder Negocial de Fornecedores - Pode ser reduzido se a empresa for capaz de absorver os
aumentos de custos provocados pelo baixo preço, e se a empresa for capaz de comprar em
grandes quantidades, reduzindo a margem negocial dos fornecedores.
Ameaça de Produtos Substitutos - O líder nos custos está bem posicionado para ser o primeiro
a investir em produtos substitutos, para comprar patentes de substitutos potenciais e para
baixar preços para manter a posição de valor.
O que é?
Como consegui-la?
Ações necessárias:
33
• competência em ID
• otimização dos inputs humanos através de baixa rotação de pessoal e elevada
motivação
Controlar se necessário
Reconfigurar, para otimizar
Contributos da cadeia de
valor para uma estratégia de
diferenciação
34
● Retornos acima da média pela criação de mecanismos de defesa contra as ameaças
identificáveis pelo modelo das 5 forças de Porter;
● Menor exposição aos malefícios da rivalidade / por elevação das barreiras á entrada;
● Acréscimo de poder negocial em relação aos clientes, (reduz as alternativas /menor
sensibilidade dos clientes às alterações de preço);
● Aumento do poder negocial em relação aos fornecedores (prestígio geralmente
associado ao fornecimento de empresa bem diferenciada);
● Menores hipóteses de ameaças de substitutos , em função do grau de lealdade dos
clientes.
● A diferença não representar grande valor (não chega ser diferente, é necessário que o
cliente valorize essa diferença);
● Demasiada diferenciação (preço-prémio demasiado elevado); o cliente pode preferir
diferenciação menor com menor preço decidida por outros concorrentes;
● Diferenciação de fácil imitação , (em pouco tempo a entrada de novos concorrentes
pode ser uma realidade);
● Diluição da marca através da extensão das linhas de produtos.
Principais Riscos
● Os clientes podem decidir que o prémio de preço entre o produto diferenciado e líder
de custo é demasiado grande;
● As formas de diferenciação podem deixar de oferecer valor perceptível para o cliente
ao ponto de ele continuar disposto a pagar mais caro;
● Os consumidores podem passar a achar que a diferença já não justifica o prémio
cobrado;
● Os concorrentes podem conseguir imitar a característica diferenciadora a mais baixo
custo;
● A contrafação pode investir na réplica das características diferenciadoras.
35
Com as 5 forças de Porter
Rivalidade na indústria - Pode prevenir ataques externos já que a fidelidade de marca para
com os produtos diferenciados conta mais que a guerra de preços.
Poder Negocial dos Compradores- Pode ser mitigado através de produtos bem diferenciados
que reduzam a sensibilidade dos clientes aos aumentos de preços.
Poder Negocial dos Fornecedores - Pode ser mitigado através de repercussão dos aumentos de
preços nas margens de venda e através do efeito de fidelidade da clientela para com uma
marca diferenciada.
Ameaça de novos entrantes - Pode ser minimizada porque os novos produtos têm de
ultrapassar os dos incumbentes, e porque os novos produtos têm de demonstrar, no mínimo,
um desempenho igual aos dos incumbentes a um preço mais baixo.
Estratégia de foco
Fatores favoráveis
36
Principais riscos
Exemplos
Vantagens:
A empresa que tiver sucesso numa estratégia que integre a liderança pelo custo e a
diferenciação ficará bem colocada para:
As empresas bem-sucedidas que seguem esta estratégia obtêm resultados acima da média ν
As empresas oferecem dois tipos de valor aos clientes:
Principais riscos:
37
● As estratégias integradas implicam frequentemente compromissos difíceis (nem o
mais baixo custo nem a lógica mais diferenciadora);
● A empresa pode ficar indecisa sobre a aposta futura a seguir: custo ou diferenciação?
First movers → As empresas que tiveram a ação competitiva inicial podem conseguir eventuais
vantagens competitivas (lealdade dos clientes ou quota de mercado resultantes da atuação
empreendedora e inovadora);
Late movers → Empresas que respondem a uma ação competitiva de uma empresa inovadora,
mas só depois de saber a aceitação do produto ou serviço.
38
● Em que negócios concorrer?
● Como gerir os diversos negócios e distribuir os recursos (criando sinergias)?
39
Estratégias de crescimento
Crescimento
Consiste em crescer com o mesmo produto no mesmo mercado, ou seja, ampliamos as vendas
de um produto no mercado em que este já atua.
Como? Aumentando as vendas através de promoções e outras ações que possam vir a
provocar um aumento do consumo ou simplesmente garantir a lealdade de consumidores.
Considera-se uma das estratégias mais conservadoras de mercado.
Consiste em crescer com o mesmo produto noutro mercado, ou seja, consiste em utilizarmos
um produto cujo fabrico a empresa já domina para ingressar em outro mercado.
40
• Crescimento orgânico • Fusões
• Joint Ventures • Aquisições / Take-overs
Não existe um tipo de estratégia que seja mais adequado para todas as empresas. Assim,
devemos achar a estratégias ou conjunto de estratégias que naquele momento sejam mais
adequadas para a empresa.
Fusão: (combinação de 2 empresas numa única) é uma estratégia através da qual duas
empresas concordam em integrar as suas operações
Aquisição:
É uma estratégia através da qual uma empresa compra uma participação de controlo, numa
outra empresa, com a intenção de tornar a empresa adquirida uma sua subsidiária dentro da
sua carteira de negócios.
Problemas
41
Takeover: é um tipo especial de estratégia de aquisição em que a empresa-alvo não foi
ouvida/concordou com a proposta de compra da empresa adquirente
Atividades de reestruturação
• Downsizing
✔ Grande redução do nº de empregados.
• Downscoping
✔ Desivestimento selectivo ou eliminação de negócios não essenciais à carteira da
empresa;
✔ Redução do âmbito das operações;
✔ Maior focalização;
• Leveraged Buyout (LBO)
✔ Transação onde um se adquire o controle acionista de empresa e uma parcela
significativa do pagamento é financiado através de dívida.
42
Principais estratégias recomendadas (orientações para a fazer alocação de recursos)
A matriz BCG tem como pressupostos o Ciclo de Vida dos Produtos, as Economias de Escala e a
Curva de Experiência
43
3.3.5. Análise McKinsey /GE
Utiliza como critérios para a análise da carteira de negócios duas variáveis agregadas:
44
Exemplo para o passo 4
Exemplo para os passos 1, 2 e 3
3.3.6. Matriz ADL (Arthur D. Little) Em que produtos apostar e que produtos
abandonar?
Dominante - É capaz de controlar o
comportamento dos concorrentes (em
matéria de realizações ou de estratégia).
Dispõe da mais vasta escolha de opções
estratégicas, independentemente dos seus
concorrentes.
Favorável - Dispõe de trunfos exploráveis para a condução de certas estratégias. Tem muito
boas probabilidades de poder manter a sua posição a longo prazo.
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concorrentes mais importantes. Tem possibilidades médias (ou inferiores à média) de manter
a sua posição a longo prazo.
A atratividade dos mercados externos pode resultar da análise desses mercados, de anteriores
operações de exportação ou da saturação do mercado doméstico onde a empresa detém já
uma quota de mercado significativa.
Mais relevante em mercados com níveis de concentração elevados. Pode incluir relações
follow-the-leader, em que um grupo de empresas não dominantes no mercado local
internacionaliza-se para compensar eventuais prejuízos de uma ação similar pela empresa líder
E- Acesso a competências
Ganho de vantagens competitivas através do acesso rápido aos conhecimentos gerados nos
espaços inovadores mais relevantes. A internacionalização é determinada pela preocupação de
aprendizagem e de reconfiguração permanente das competências distintivas da empresa.
46
as empresas se expandam rapidamente para o exterior com o intuito de se anteciparem aos
imitadores.
Estratégia Multidoméstica
Estratégia Global
Estratégia Transnacional
● Percursos alternativos para uma empresa transferir recursos do seu país de origem
para um outro país.
● Forma institucional adotada por uma empresa para facilitar a entrada dos seus
produtos, tecnologia, competências, gestão ou outros recursos, num determinado
mercado externo.
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Tipologia Básica dos modos de entrada
1. Exportação
Modo de operação em que os produtos são vendidos num país diferente daquele onde são
fabricados. Pode ser: Indireta, Direta e Própria.
2. Formas contratuais
3. Investimento Direto
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4. Gestão Estratégica & Controlo & Mudança
●.1. Introdução (Cenário)
A estratégia é cada vez mais importante. Na maioria dos casos insucesso o problema não é
uma má estratégia, mas sim a sua execução
Na era industrial as empresas criavam valor a partir de seus ativos tangíveis – transforma
matérias em produtos acabados.
Atualmente, hoje as empresas criam valor através da gestão das estratégias do conhecimento
– ativos intangíveis: como relacionamento com os clientes, produtos e serviços inovadores,
tecnologia da informação e motivação dos funcionários.
●.1.1. Métricas
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Análises quantitativas e análises qualitativas como por exemplo:
Numa abordagem de um
controlo mais tradicional, este
é realizada de forma mais
sequencial, porem nos hoje
me dia vemos que existem
vários feedbacks, ou seja,
quando chegamos à fase do
controlo damos o feedback
para uma reformulação se
necessário na própria
estratégia da empresa e isto
vai se autoalimentado de um
lado para o outro lado.
Controlo Informacional → De uma forma simples é averiguar se estão a ser feitas as coisas que
devem ser feitas (doing the right things).
Controlo Comportamental → É tentar ver se estamos a fazer as coisas bem feitas (doing the
things right).
Na imagem acima ao lado, server de reforço para mostrar que quando executamos uma
estratégia temos de a comprar com o planeamento, deve haver acompanhamento,
monitorização para tentarmos perceber se a nível interno e a nível externo à alguma alteração
e que impactos e que essas alterações vão ter na empresa e tentar fazer ajustamentos, é este
o trabalho do controlo.
4.1.5. Fase
Nota: Só fazemos ações corretivas, caso as diferenças naquelas duas fases sejam significativas.
1. Perceber como é que nossos concorrentes estão a reagir de acordo com a nossa
estratégia, ou seja, se estão a abandonar o mercado, se estão a tomar
comportamentos mais agressivos ou competitivos dentro do mercado.
2. Que alterações é que nos vemos nas estratégias dos nossos concorrentes, se eles
estão a diversificar, se estão a entrar em novos mercados, estão a aumentar a
diversificação de produtos ou a baixar os preços.
3. Tentar perceber qual é o grau de satisfação que os nossos concorrentes conseguem ter
dado a posição de mercado que tem e a rendabilidade que conseguem tirar
4. Perceber que se continuar no mercado e continuar a pressionar os meus concorrentes
se ainda consigo ter espaço para conseguir conquistar novos clientes ou sujeito-me a
ter retaliação por parte dos meus concorrentes.
5. Como podemos cooperar/trabalhar em conjunto mais eficazmente com os nossos
concorrentes.
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2. Surgiram outras oportunidades no ambiente externo?
3. As ameaças ainda são ameaças?
4. Surgiram outras ameaças?
5. A empresa está vulnerável a um takeover hostil?
● Ao longo do tempo,
● Com o desempenho dos concorrentes e
● Com o desempenho médio da indústria.
Existem 2 tipos de análise do desempenho:
Análise quantitativa:
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Figura - Análise quantitativa
Nota:
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É uma medida que agrega tanto medidas quantitativas como qualitativas, daí a palavra
“Balanced”.
No BSC a comunicação é realizada por uma estrutura lógica, baseada na gestão das metas
estabelecidas, possibilitando aos gestores afetar os recursos físicos, financeiros e humanos, a
fim de alcançar os objetivos estratégicos. Mais que uma ferramenta de medir o desempenho,
comunicador o do BSC é um desempenho tradutor da (KAPLAN e estratégia e NORTON, 1997).
4.2.3. Objetivo
O principal efeito é a sua capacidade de possibilitar aos gestores o poder de medir tudo. O fato
de que a maioria das empresas faz gestão a partir de valores históricos ou puramente
financeiros dão ao Balanced Scorecard um status diferente, pois este abriga outras dimensões
nomeadamente não financeiras, fazendo com que tudo na organização passe a ser medido.
Traduzir a estratégia em termos operacionais, para que todos os que estão na empresa
saibam o que é que estão a fazer e qual é o papel no meio do caminho que a empresa está a
percorrer, através de mapas estratégicos e do balanced scorecard
Alinhar a organização com a estratégia, identificamos aqui quais são as nossas unidades
estratégicas de negócio, que serviços partilhados tem e como é que será possível criar
sinergias (SBU).
Transformar a estratégia para cada pessoa, para além de as pessoas saberem claramente qual
é o caminho e a estratégia também tem que ter um scorecard pessoal, ou seja, um objetivo
definido para cada pessoa que vai contribuir para o objetivo da empresa.
Converter a estratégia num processo contínuo, criar ligações fortes, claras e evidentes do que
é a estratégia, os orçamentos que a empresa tem, os sistemas de informação e análise e os
recursos que a empresa tem, estando tudo isto ligado de forma coerente e consistente. Criar
acima de tudo uma aprendizagem estratégica.
Nota importante: Uma das grandes vantagens do balanced scorecard é que possibilita a
mesma ferramenta ser utilizada para o desenho e implementação estratégica e para o controlo
estratégico, permite uma comunicação mais fácil e fluida entre ponto de planeamento e
execução.
O BSC colocou ênfase na ligação das medidas com a estratégia e nas relações de causa – efeito
que descrevem as hipóteses da estratégia.
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Séc. XIX e maior parte do séc. XX a competitividade assentava a ativos tangíveis.
No mundo de hoje cada vez mais a vantagem reside nos intangíveis – dados contabilísticos e
financeiros insuficientes. Medidas relevantes:
O BSC colocou ênfase na ligação das medidas com a estratégia e nas relações de causa – efeito
que descrevem as hipóteses da estratégia
No mundo de hoje cada vez mais a vantagem reside nos intangíveis – dados contabilísticos e
financeiros insuficientes. Medidas relevantes:
● do contexto organizacional
● da ligação com outros ativos
● da estratégia prosseguida
4.2.7. Perspetivas
1. Financeira
● Ligada com os interesses dos acionistas – rendibilidade adequada face ao risco dos
capitais
● Tem como objetivo analisar a remuneração dos investimentos e a satisfação dos
acionistas
● Para sermos bem-sucedidos financeiramente, como deveríamos ser vistos pelos
nossos acionistas/investidores? Como criamos valor para os acionistas
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● A escolha da estratégia da empresa, sua implementação e execução, estão
contribuindo para os resultados positivos?
● Que indicadores financeiros usar? DEPENDE:
✔ Estratégia adotada, relacionada com a fase do ciclo de vida da atividade:
Ex.: crescimento de vendas e receita, rentabilidade de produto de produto, renda por unidade
e etc.
2. Processos Internos
● Tem como objetivo averiguar a satisfação e fidelização
● Para satisfazermos nossos acionistas e clientes em que processo de negócios deverá
alcançar a excelência?
● Qual nível de satisfação a empresa obtém na preparação e gestão de processos de
negócios a fim de satisfazer as necessidades dos clientes e a entrega dos serviços.
● Centrar nos processos críticos à satisfação dos clientes no sentido de cumprir objetivos
financeiros para satisfazer os acionistas
● Identificar os processos e competências chave diferenciadoras da concorrência
● A análise pode ser efetuada com base na Cadeia de Valor, ou seja:
✔ Processos de Inovação
✔ Processos Operacionais
✔ Serviço pós-venda
● Diferentes objetivos – diferentes indicadores
✔ Processos de Inovação
o % de vendas de novos produtos
o Tempo de desenvolvimento de novos produtos
o Quantidade de novos produtos introduzidos no mercado comparativamente
com a concorrência
o % de produtos novos sem defeito
✔ Processos Operacionais
o Começa na encomenda e termina na entrega
o Indicadores para medir: níveis de qualidade; de confiança; o tempo de ciclo; os
custos
⮚ custo unitário dos produtos (e substitutos)
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⮚ Taxa de rejeições e conformidades
⮚ Taxa de utilização da capacidade instalada
✔ Serviço pós-venda
o Prazo de resolução de reclamações
o Custos de serviço pós-venda
3. Clientes
● Tem como objetivo como melhor os processos para melhor servir clientes e acionistas?
● Para alcançarmos nossa visão, como deveríamos ser vistos pelos nossos clientes?
● Como os nossos esforços relativos a serviço e satisfação do cliente influenciam os
custos/receitas/lucros?
● Determina o modo como a empresa deseja ser vista pelos seus clientes
● Empresa terá de dar valor aos clientes via:
✔ Atributos dos bens e serviços
o Funcionalidade; qualidade; preço; prazo de entrega...
✔ Relacionamento com os clientes:
o Capacidade de perceber as necessidades; capacidade de organização
✔ Imagem e reputação da empresa
● Diferentes objetivos – diferentes indicadores
✔ Garantir uma carteira de clientes
o EVA®
✔ Níveis elevados de satisfação
✔ Tempo de entrega
✔ Índice de satisfação dos clientes
● Capacidade de manter os clientes
● Crescimento do volume negócios nos clientes atuais
Ex.: Entrega em tempo útil e sem danos, tratamento de queixas e reclamações, tratamento de
chamadas de serviços e etc.
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✔ Motivação, Empowerment e Coordenação
o Ex. nº de sugestões por trabalhador; nº de sugestões concretizadas
Auditoria Estratégica
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4.3. Gestão da Mudança
4.3.1. Mudança
● Evolucionária
● Revolucionária
estratégica, mais rápida, por vezes dramática e de focalização mais alargada (ex.: através da
reengenharia, reestruturação e inovação).
A mudança estratégica, mais revolucionária resulta da gestão consciente com esse objetivo. A
mudança estratégica pode ser vista como a gestão proactiva da mudança na empresa para
atingir os objetivos estratégicos claramente definidos.
De um modo geral, na prática, as mudanças têm sempre uma componente maior ou menor de
evolução (mudança organizacional) e de revolução (mudança estratégica).
4.3.3. Fontes
individuais de
resistência à
mudança
4.3.4. Fontes de
resistência
organizacional à
mudança
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4.3.6. Implementação da Mudança – modelo de Lewin
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● Criando melhor desempenho através de comportamento orientado para o cliente e
a produtividade, com mais e melhor liderança e uma gestão mais eficaz;
● Articulando a conexão entre o novo comportamento e o sucesso da organização;
● Desenvolvendo meios que assegurem o desenvolvimento da liderança e a sucessão.
4.4. Inovação
● Geração e exploração de novas ideias
● Criação de coisas novas / rearranjar de coisas antigas de nova forma
Aberta: a empresa comercializa quer as suas ideias quer as inovações originadas noutras
empresas e procura trazer para o mercado as ideias que desenvolveu («porosidade» das
barreiras entre empresas).
Inovação disruptiva:
Disrupção de baixo mercado (low end market) - concorrendo em “baixo mercado” (segmento
de mercado menos trabalhado).
O dilema do inovador: O problema das empresas que, sendo bem-sucedidas, por força da
inovação sustentada, não investem tão cedo quanto deviam em inovações disruptivas.
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4.4.3. Empresas inovadoras bem-sucedidas / características
4.4.4. Empreendedorismo
Capacidade de uma empresa para desenvolver novos produtos ou serviços e gerir o processo
de inovação.
Muitas vezes, associado à iniciativa individual de uma pessoa e também à criação pura de
novos negócios, novas empresas. Mas pode também ser visto como o comportamento
fortemente colaborativo e com aplicação efetiva no interior das empresas
(intraempreendedorismo ou empreendedorismo organizacional).
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● As fronteiras das indústrias estão definidas e são unanimemente aceites;
● As regras do jogo da concorrência são conhecidas por todos;
● As empresas tentam superar as suas rivais para conquistarem uma quota maior da
procura existente;
● Com o mercado cada vez mais povoado, as perspetivas de lucro e crescimento vão
diminuindo;
● Produtos tornam-se meras mercadorias indistintas;
● A ferocidade da concorrência mancha as águas de sangue, tornando o oceano
vermelho.
1. Quadro Estratégico
É uma estrutura de diagnóstico e de ação para criar uma estratégia forte de oceano azul.
● Capta o estado atual da concorrência (onde está atualmente a investir, em que fatores
a indústria concorre). → Eixo horizontal
● Capta o que os consumidores recebem das várias ofertas concorrenciais que existem
no mercado. → Eixo vertical
2. Curva de Valor
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1. Grelha de eliminação/redução/elevação/criação
● O tradicional circo foi criado em 1768 por Philip Astley. Este circo ‘tradicional’ inclui 4
actuações ancora:
✔ Palhaço; Acrobacias; Shows equestres; Malabaristas
● Espaço:
✔ Em tendas
✔ A plateia em anel: bastante apropriado para os shows equestres, mas não para
demais artistas (Daí que palhaços começam por usar sapatos e roupa muito grande
o que a crianças que estejam mais perto do palco até se assustam!!!).
Formato do show:
● Soma de várias atuações individuais com Mestre de Atuações que tem por objetivo
apresentar os artistas/ atuação
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● Vantagem também associado ao nome/marca do Circo ex.: Circo Cardinali
Começou em 1984, no Canada, com um grupo de jovens artistas de rua que conjugaram os
seus diversos talentos e formaram o ‘Club des Talons Hauts’ e dois anos mais tarde mudaram o
nome
● Público alvo:
✔ % mt reduzida de crianças (ao contrário do circo tradicional)
● Receitas e comunicação
✔ % de receitas com venda de bilhetes
✔ E % substancial com patrocínios (concorre com grandes acontecimentos como US
Open e Masters Golf para patrocínios)!!
✔ Página na net que possibilita ‘espreitar’ o show como também subscrever-se para
receber as novidades em termos de novos shows
● Circo Tradicional
✔ Inovaram ou apenas criaram novidade com a introdução de atuações mais
perigosas e mais complexas que na realidade não acrescentaram muito mais valia
para o público
● Cirque du Soleil
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✔ Reinventaram todo o negócio e conceito do circo ou, para muitos, criaram um
conceito de negócio que se distancia do Circo. É essencialmente uma experiência
diferente. = Oceano Azul!
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