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UNIVERISDADE FEDERAL DO AMAPÁ

CURSO DE ENGENHARIA ELETRICA


1º avaliação parcial, valendo 5,0 pontos
Resenha em dupla
Dhieuy Eric de Souza Oliveira
Ruan de Souza Castro

MARIANO, Enzo. Conceitos Básicos de Análise de Eficiência produtiva,


Universidade de São Paulo, 2007.

Este é um artigo que aborda dois termos essências para o entendimento da Teoria da
Produção: Eficácia e Eficiência. Mariano inicialmente nos apresenta um cenário em que,
devido o aumento da competitividade entre empresas, o uso errôneo das chamadas técnicas
de análise de eficiência produtiva tem sido cada vez mais comum, pois não se é
acompanhada de uma sistematização do referencial teórico que as originou, com isso, ao
longo do artigo, Mariano nos apresenta os principais conceitos referentes à análise de
eficiência produtiva.

A eficiência é descrevida como a capacidade de um sistema de utilizar da melhor


maneira possível os recursos disponíveis e a eficácia é a capacidade de alcançar um objetivo
já definido.

Se aprofundado no tema da eficiência, o objetivo de obter mais resultados em menos


tempo e usando o mínimo de recursos possível tem sido o principal objetivo da humanidade
e desde a revolução industrial, onde a abertura dos mercados causou uma grande
competitividade entre empresas devido à globalização, ser eficiente deixou de ser algo
opcional pra algo obrigatório e muito valorizado pela sociedade, em caso de ineficiência, os
riscos de uma empresa fechar suas portas é muito grande. Contudo, o conceito de eficiência
produtiva não se limita a apenas empresas e pode ser aplicado a qualquer organização como
sendo a transformação de entradas (inputs) em um conjunto de saídas (outputs), essas
organizações são conhecidas como DMUs (Decision Making Units), e devido a grande
complexidade dos ambientes produtivos, fazer a analise da eficiência se tornou cada vez
difícil, exigindo a criação de técnicas capazes de facilitar tal trabalho.
Existem duas classes de técnicas de análise de eficiência produtiva, as paramétricas e
as não-paramétricas. As paramétricas relacionam a máximas quantidades de inputs em
relação aos outputs, já as não-paramétricas constroem uma “fronteira de eficiência”, que
nada mais é que um lugar geométrico ocupado por todas as DMUs consideradas eficientes,
essas fronteiras servem de base para a analise de eficiência. Apesar dessas técnicas terem
sido desenvolvidas para facilitar o trabalho de analise de eficiência, elas são muitas vezes
usadas de maneira errada, isso ocorre por conta da falta de um profissional que apresente de
forma organizada esses conceitos. A falta desse profissional prejudica totalmente a análise
realizada.

Existem vários tipos de eficiência e seu conceito é muito amplo e, dependendo da


área do conhecimento e do sistema a que ele estiver se referindo, terá um significado
completamente diferente.
Se aprofundado no tema da eficácia, alcançar um objetivo previamente já definido é
de suma importância para o sucesso de uma empresa, organização ou pessoa, porem, muitas
vezes não se vale de nada ser eficaz sem se levar em consideração os recursos e tempo
gastos, isso é, ser eficiente.

Entender esses dois conceitos é essencial para o entendimento da Teoria da Produção,


pois a partir deles podemos definir o conceito de produtividade. Ser produtivo significa ser
ambos eficiente e eficaz, produtividade é gerar mais valor para o negocio utilizando o
mínimo de recursos possível. A Teoria da Produção abrange os conceitos de produção e
produtividade. Em conjunto com as teorias dos custos e dos rendimentos, ela permite a uma

firma determinar qual a quantidade ideal a ser produzida.

Por fim, Mariano conclui que para se ter um uso eficaz e eficiente dessas técnicas de
analise é conveniente que se tenha ao menos um conhecimento básico a respeito de alguns
conceitos que dão sustentação a essas técnicas, fazendo, assim, um sistema a produzir uma
quantidade maior com o mínimo de custos e esse é, naturalmente, o objetivo de uma firma.

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