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MATEMÁTICA

ENSINO MÉDIO – MÓDULO II

1
Caro(a) aluno (a):

É com grande satisfação que o “CESEC – Governador Bias


Fortes”, apresenta este módulo de estudos , com intuito de lhe
apoiar e contribuir no seu processo de ensino-aprendizagem.
Trata-se de um material pedagógico de fácil compreensão,
pensado na sua formação acadêmica de qualidade e nos
desafios que lhes serão impostos na sua trajetória de vida.
Este material foi desenvolvido a partir dos Cadernos do
Estudante do Programa Educação de Jovens e Adultos (EJA) –
Mundo do Trabalho para os Centros Estaduais de Educação de
Jovens e Adultos (CEEJAs), elaborados pela Secretaria de
Educação do Estado de São Paulo, em parceria com a Secretaria
de Desenvolvimento Econômico, Ciências, Tecnologia e
Inovação.

Bons estudos!

2
É importante saber que também se aprende a estudar. No entanto, se
buscarmos em nossa memória, dificilmente nos lembraremos de aulas em
que nos ensinaram a como fazer.
Afinal, como grifar um texto, organizar uma anotação, produzir resumos,
fichamentos, resenhas, esquemas, ler um gráfico ou um mapa, apreciar
uma imagem etc.? Na maioria das vezes, esses procedimentos de estudo
são solicitados, mas não são ensinados. Por esse motivo, nem sempre os
utilizamos adequadamente ou entendemos sua importância para nossa
aprendizagem.
Aprender a estudar nos faz tomar gosto pelo estudo. Quando adquirimos
este hábito, a atitude de sentar-se para ler e estudar os textos das mais
diferentes disciplinas, a fim de aprimorar os conhecimentos que já temos ou
buscar informações, torna-se algo prazeroso e uma forma de realizar novas
descobertas. E isso acontece mesmo com os textos mais difíceis, porque
sempre é tempo de aprender.
Na hora de ler para aprender, todas as nossas experiências de vida
contam muito, pois elas são sempre o ponto de partida para a construção de
novas apren- dizagens. Ler amplia nosso vocabulário e ajuda-nos a pensar,
falar e escrever melhor.
Além disso, quanto mais praticamos a leitura e a escrita,
desenvolvemos melhor essas capacidades. Para isso, conhecer e utilizar
adequadamente diferentes procedimentos de estudo é fundamental. Eles
lhe servirão em uma série de situações, dentro e fora da escola, caso você
resolva prestar um concurso público, por exemplo, ou mesmo realizar
alguma prova de seleção de emprego.
Por fim, é importante lembrar que todo hábito se desenvolve com a
frequência. Assim, é essencial que você leia e escreva diariamente,
utilizando os procedimentos de estudo que aprenderá e registrando suas
conclusões, observações e dúvidas.

3
Caro estudante,

∙ Todas as atividades deverão ser realizadas no


caderno e na sequência apresentada.

∙ A sequência das atividades foi desenvolvida


para garantir aprendizado e aproveitamento do
seu tempo.

∙ Ao fazer os registros, deve se lembrar da


necessidade da organização e cuidado com o
seu caderno.

∙ Faça uma leitura diária do material para


consolidar a sua aprendizagem.

BONS ESTUDOS!

4
MATEMÁTICA

SUMÁRIO

Capítulo 1 ‒ Equação de 2o grau e função quadrática.......................................................................


Tema 1 – Equação de 2o grau .............................................................................................. ...6
Tema 2 – Função quadrática............................................................................................. ...10

Capítulo 2 ‒ Exponenciais e Logaritmos..................................................................................................

Tema 1 – Função Exponencial.................................................................................................................................... 14


Tema 2 – Equações Exponenciais............................................................................................................................. 16
Tema 3 – Logartimos....................................................................................................................................................... 20
Tema 4 – Propriedades operatórias dos logaritmos......................................................................................... .23

Capítulo 3 - Juros Simples e Montante .................................................................................................

Tema 1 – Porcentagem ...................................................... ............................................................ 27


Tema 2 - Juros Simples e Montante................................................................................................ .... 32

Capítulo 4 - Sequencias Numéricas ..........................................................................................................


Tema 1 – Sequências ..........................................................................................................................................................38
Tema 2 - Progressão Aritmética ....................................................................................................................................40
Tema 3 – Progressçao Geométrica.................................................................................................................................45

5
MATEMÁTICA
CAPÍTULO 1

TEMAS

Introdução

Equação de 2o grau TEMA 1

Neste tema, você começará a reconhecer uma equação de 2o grau e a


aprender a resolvê-la utilizando uma fórmula.

Neste capítulo, será abordado um tipo de equação mais complexo que as equações de 1º
grau. São as equações de 2º grau, que têm muitas aplicações práticas, como em problemas
que envolvem área de figuras, fenômenos da Física e aplicações econômicas, entre outras
situações. Com elas, você estudará algumas características das funções quadráticas.

De modo geral, uma equação de 2o grau tem o seguinte formato:

ax2 + bx + c = 0 (com a ≠ 0)

O coeficiente a da variável elevada ao quadrado deve ser diferente de 0.


O coeficiente de x é b.
O coeficiente independente da variável é c.

Confira alguns exemplos de equações do 2º grau:

a) 2x² – 3x + 4 = 0 → a = 2; b= – 3; c = 4

b) - x ² + 5x – 1 = 0 → a = -1; b =5; c = –1

c) 5x² = 0 → a = 5; b = 0; c = 0

d) x² – 2 = 0 → a = 1 b = 0; c = –2

e) -3x² + 0,2x = 0 → a= – 3; b= 0,2; c = 0


6
ATIVIDADE Equação de 2º grau

1 Identifique os coeficientes a, b e c nas equações a seguir.

Atenção: o que determina uma equação de 2 o grau é que o maior


expoente da variável seja 2, não importando a posição que o termo
ocupa na expressão.

a) x + 1 + x2 = 0
b) 3x – 2x2 + 7 = 0
𝟏
c) 𝟐 x2 + 4 – 3x = 0
d) 1 + 2x + 3x2 = 0
e) – 11 + x2 + 3x = 0
f) x2 – 7x – 6 = 0

Métodos de resolução de uma equação de 2o grau

O método mais utilizado para resolver uma equação de 2o grau é a aplicação de


uma fórmula, conhecida como fórmula de Bhaskara, em homenagem ao
matemático indiano Bhaskara (1114-1185).

Seja a equação ax2 + bx + c = 0, com os coeficientes a, b e c pertencendo aos


números reais e com a ≠ 0, então:

Observe a seguir a análise dessa fórmula, com destaque para algumas


características da equação de 2o grau:
a) O coeficiente a tem que ser diferente de zero.
b) O sinal ± que aparece no numerador indica que a equação de 2o grau
pode ter até duas soluções.

7
Nem sempre a equação possui solução real. O valor do Δ é que nos indica isso, existindo três
possibilidades.

• Se Δ > 0, então a equação possui duas soluções reais.


• Se Δ = 0, então a equação possui uma única solução real.
• Se Δ < 0, então a equação não possui solução real.

Exemplos:
1) Encontre as raízes da equação x² + 2x – 3 = 0.
1º passo: encontrar os valores dos coeficientes a, b e c.

• a=1
• b= 2
• c= –3

2º passo: calcular o delta por meio da substituição do valor dos coeficientes na fórmula.

Δ = b² – 4 ac
Δ = 2² – 4· 1 ·(– 3)
Δ = 2² – 4· 1 ·(– 3)
Δ = 4 – 4 ·(– 3)
Δ = 4 + 12
Δ = 16 Como Δ > 0, então essa equação terá duas soluções reais.

3º passo: usar a fórmula de Bhaskara, substituindo as letras pelos valores da equação dos
coeficientes e de delta.

Nesse momento, é necessário dividir as duas soluções: uma será a soma e a outra será a
diferença.

Então as possíveis soluções para essa equação são x = 1 ou x = – 3.

8
2) Encontre as raízes da equação: 4x² – 4x + 1 = 0.

Pela equação temos os coeficientes:

• a=4
• b = -4
• c=1

1º passo: vamos calcular o discriminante (Δ = b² – 4ac):

• Δ = (-4)² – 4 . 4 . 1
• ∆ = 16 – 16
• ∆= 0

Como Δ = 0, então essa equação terá uma solução real

2º passo: substituir os valores na expressão:

−𝑏 ± √∆
𝑥=
2𝑎

Substituindo os valores aos coeficientes correspondentes, temos:

3) Calcule as raízes da equação: 5x² + x + 6 = 0.

Os coeficientes da equação são:

• a=5
• b=1
• c=6

Primeiro passo é calcular o Δ (Δ = b² – 4ac):

• Δ = 1² – 4 . 5 . 6
• ∆ = 1 – 120
• ∆= -119

Como temos Δ < 0, ou seja, o valor do descriminante é negativo, não conseguiremos realizar o
segundo passo. Dessa forma, não há como encontrar raízes para essa equação no conjunto dos
reais.

Portanto, o conjunto solução para essa equação é vazio: S = { } = Ø

9
ATIVIDADE Resolução da equação de 2º grau
1 Em geral, utiliza-se a letra x para representar a incógnita de uma equação. No
entanto, a incógnita pode ser representada por quaisquer letras do alfabeto. Desse
modo, resolva as equações a seguir, de acordo com a incógnita apresentada em
cada uma delas.

a) a2 – a – 20 = 0
b) y2 – 2y + 4 = 0
c) t2 + 2t + 1 = 0
d) 4m2 + 12m + 9 = 0
e) 3b2 – 15b + 12 = 0
f) 25z2 + 10z + 1 = 0
g) n2 + 10n + 25 = 0
h) p2 + 9 = 4p
i) h2 + 3h – 6 = – 8

Função quadrática TEMA 2

Neste tema, você aprenderá a reconhecer a função quadrática, identificar suas


variáveis e coeficientes e esboçar o gráfico que a representa.

Você já ouviu falar que alguém precisa calcular a área máxima de um terreno,
de uma sala ou algo assim? Ou já viu em notícias referências ao lucro máximo ou
lucro mínimo de alguma empresa?

As funções quadráticas são utilizadas para realizar esses cálculos.

Características da função quadrática

Chama-se função quadrática toda função do tipo y = ax2 + bx + c, com a, b e c coe-


ficientes reais e a diferente de 0.

São vários os contextos e as situações em que se utilizam as funções quadráticas.

10
Veja a i mag em da Igreja da
Pampulha, em Belo
Hori z on te (MG ). E s s e foi
um p r oj e t o arquitetônico
concluído em 1 9 4 5 , p or
Oscar Niemeyer (1907-
2012). Observe como são
inte- ressantes seus arcos em
forma de parábola – a
curva que corresponde ao
gráfico de uma função
quadrática.

A trajetória de um corpo lançado para o alto e submetido à força da gravidade


também descreve uma curva desse tipo.

A parábola pode ter a concavidade voltada para cima ou para baixo.

11
Vértice da parábola
O vértice da parábola é o ponto onde a curva muda de sentido. Em uma parábola com
concavidade para cima, ele é o ponto mais baixo do gráfico, e em uma parábola com
concavidade para baixo, ele é o ponto mais alto.

Podemos saber onde está o vértice de uma parábola calculando as coordenadas x e y desse
ponto.

As coordenadas do vértice da parábola são:

Sendo = b2 – 4ac, o discriminante.

Ponto de máximo e ponto de mínimo

Uma parábola possui um ponto de máximo ou um ponto de mínimo, nunca os dois.

Se a parábola tiver concavidade para cima, o vértice é o ponto de mínimo. Assim, o ponto
de mínimo é o ponto mais baixo do gráfico. De todos os pontos da parábola, o ponto de mínimo
possui a menor coordenada y.
Mas se a parábola tiver concavidade para baixo, o vértice é o ponto de máximo. Portanto,
o ponto de máximo é o ponto mais alto do gráfico. De todos os pontos da parábola, o ponto de
máximo possui a maior coordenada y.

Vejamos alguns exemplos de aplicação.

Exemplo 1: Verifique se as seguintes funções apresentam ponto de máximo ou mínimo


absoluto.

a) f(x) = – 2x2 + 3x + 5

Solução: No caso da função do 2º grau, para determinarmos se há ponto de máximo e


mínimo absoluto basta verificar se a concavidade da parábola descrita pela função apresenta
concavidade voltada para baixo ou para cima. Nesse caso, temos que:

a = – 2, a < 0 → concavidade da parábola está voltada para baixo.

Como a concavidade da parábola está voltada para baixo, a função apresenta ponto de
máximo absoluto, que é o vértice da parábola.

12
b) y = 5x2 – 3x + 2

Solução: Temos que a = 5, a > 0 → concavidade da parábola está voltada para cima.

Assim, podemos afirmar que a função apresenta ponto de mínimo absoluto, que é o vértice
da parábola.

Exemplo 2:
Determine as coordenadas do vértice da parábola descrita pela função f(x) = 2x 2 – 4x + 6.

Solução: Analisando a função f(x) = 2x2 – 4x + 6, obtemos:

a = 2, b = – 4 e c = 6

Segue que:

Exemplo:
Uma bala é atirada de um canhão e descreve uma parábola de equação y = -9x2 + 90x.
Determine a altura máxima atingida pela bala do canhão, sabendo que y é a altura em
metros e x é o alcance, também em metros.

Solução: Como a parábola possui equação y = – 9x2 + 90x, podemos constatar que sua
concavidade está voltada para baixo e que a altura máxima atingida pela bala de canhão
corresponde à coordenada y do vértice, uma vez que o vértice é ponto de máximo absoluto.

Assim, para determinar a altura máxima atingida pela bala do


canhão, basta determinar o valor y do vértice.

Temos a = -9, b = 90 e c = 0. Logo, teremos:


valor y do vértice.
Temos que: a = – 9, b = 90 e c = 0. Logo, teremos:

Portanto, a altura máxima atingida pela bala de canhão é de 225


metros.

13
ATIVIDADE
Ponto de máximo ou Ponto de Mínimo

Verifique se as seguintes funções apresentam ponto de máximo ou mínimo absoluto.

a) - a2 + 14a + 49 = 0
b) y2 – 18y + 81 = 0
c) - t2 + 2t + 1 = 0
d) 4m2 + 12m + 9 = 0

ATIVIDADE
Determine as coordenadas do vértice.
Determine as coordenadas dos vértices da parábola correspondente a cada função.
a) f(x) = x² - 2x + 3
b) f(x) = 4x² + 4
c) f(x) = 2x² - 12x + 7
d) f(x) = 3x² - 2x - 1
CAPÍTULO 2

14
MATEMÁTICA
CAPÍTULO 2
EXPONENCIAIS E LOGARITMOS

Introdução
Aplicações financeiras, juros compostos, depreciação de bens, crescimento
ou decrescimento populacional são exemplos de situações que envolvem
funções com propriedades especiais. Nesta Unidade, você estudará as
funções que descrevem essas situações.

TEM A 1 Função exponencial

Neste tema, você estudará a função exponencial, que tem uma característica
importante: o fato de a variável encontrar-se no expoente.

Você já conhece as quatro operações básicas: adição, subtração,


multiplicação e divisão. Conhece também a potenciação e a radiciação. Essas
operações são importantes para resolver problemas práticos. Mas será que
elas podem resolver problemas mais complexos, em que as variáveis
crescem mais depressa, como no caso das potências?

Função exponencial

A função exponencial é utilizada para descrever e modelar o comportamento de várias


situações no nosso dia a dia. Podemos observá-la, por exemplo, na matemática financeira,
em situações que envolvem juros compostos, em reprodução de cultura de bactérias, e até
mesmo o comportamento de novos casos da Covid-19, durante a pandemia em 2020,
aproxima-se muito de um comportamento exponencial.

A lei de formação da função exponencial é f(x) = a x, podendo gerar um gráfico


crescente ou decrescente, dependo do valor da base “a”, cujo valor sempre será um
número real positivo.

Exemplos:
f(x) = 2x
f(x) = 0,3x

15
Podemos observar que f(x) é a variável dependente, podendo ser representada por y também, e
x é a variável independente.

Gráfico da função exponencial

Podemos dividir a função exponencial em dois casos: crescente ou decrescente.

O gráfico da função f(x) = ax é crescente quando a base é um número maior do que 1, ou seja,
quando a > 1. Nesse caso, quanto maior o valor de x maior será o valor de y.

A função exponencial é decrescente quando a base é um número maior que 0 e menor que
1, ou seja, quando 0 < a <1. Caso ela seja decrescente, quanto maior o valor de x menor será o
valor de y.

Equações Exponenciais

A equação exponencial é um caso particular de equação. Equação é uma sentença matemática


que possui igualdade e, pelo menos, uma incógnita. Resolver equações é encontrar os valores que
fazem com que a sentença matemática seja verdadeira, e com as equações exponenciais não é
diferente.

16
Buscamos encontrar o valor para a incógnita que faz com que a igualdade seja válida, para isso
utilizamos técnicas de equação e as propriedades de potência, com o objetivo de igualar as bases
dos dois lados da igualdade para que seja possível igualar os expoentes da equação.

Conhecemos como equação exponencial uma equação que possui uma incógnita em seu
exponente. Veja alguns exemplos a seguir:

• 32 = 2x

• 5x + 3 = 625

• 7x – 5 = 49

• 3x² – 4 = 27-x

Como resolver uma equação exponencial?

Conhecendo as propriedades de potência, para resolver uma equação exponencial, utilizamos


essas propriedades para igualar as bases nos dois membros da igualdade. Quando as bases são
iguais, pela propriedade de igualdade de potência, os expoentes são iguais. Igualando-se os
expoentes, basta resolver a equação exponencial

Exemplos:

a) 2x = 32

Para igualar as bases, é necessário decompor o 32 em uma potência de 2, para isso


vamos fatorar o 32. Sabemos que 32 = 25, então, temos que:

2x = 32
2x = 25

Temos uma igualdade de potência de mesma base. Se a base é igual,


consequentemente, o expoente também o será, então, temos que:

x=5

b) 5x + 3 = 625

Realizando a fatoração de 625, sabemos que 625 = 54.

5x + 3 = 5 4

Como as bases são iguais, então, podemos igualar os expoentes:

x+3=4
x=4–3
x=1

17
c) 3x² – 4 = 27-x

Sabemos que 27 = 3³, então, temos que:

3x² – 4 = (33)-x
3x² – 4 = 3-3x

Como as bases são iguais, é possível igualar os expoentes, logo, temos que:

x² – 4 = -3x

Note que nós encontramos uma equação do 2º grau, então:

x² – 4 + 3x = 0
x² + 3x – 4 = 0 a = 1, b = 3 e c = -4

Δ = b² – 4ac
Δ = 3² – 4 · 1 · (-4)
Δ = 9 + 16
Δ = 25

Desse modo, o conjunto de soluções dessa equação exponencial é S {-4, 1}.

d)

• Vamos igualar as bases, fatorando o 8:

As bases se encontram diferentes, por isso será necessário


inverter as bases e trocar o sinal do expoente

• Como as bases são iguais, vamos igualar os expoentes:

2 – x = -3
-x = -3 – 2
-x = -5 · (-1)
x=5

18
ATIVIDADE 1 Equações exponenciais

1 Resolva as equações exponenciais:

a) 10x = 1.000.000
b) 2x = 64
c) 3x = 27
d) 3x = 729
e) 5x = 125

2 Resolva as equações exponenciais:


a) 2x + 1 = 32
b) 3x + 2 = 729
c) 22x = 256
d) 3x – 2 = 243
e) 53x = 125

3 Resolva as equações exponenciais:

a) 27x = 9
b) 16x = 128
c) 25x = 625
d) 9x =1/9
e) 8x = 1/4

4 Resolva as equações exponenciais:

a) 2x + 3 = 1
b) 32x + 1 = 3

5 Resolva as equações exponenciais:

a) 2x(x + 1) = 1
b) 3x2 – 1 = 3
2
c) 7x – 5x + 7 = 7

19
TEMA 3 Logaritmos

Neste tema, você conhecerá os logaritmos, que são de grande ajuda na


resolução de equações com expoentes desconhecidos.

A maioria das pessoas conhece e utiliza nas atividades cotidianas as quatro


operações aritméticas (adição, subtração, multiplicação e divisão). Mas como fazer
para resolver uma multiplicação ou uma divisão de um número muito grande?

Introdução ao conceito de logaritmo

Logaritmo de um número b na base a é igual ao expoente x ao qual se deve elevar a base, de modo
que a potência ax seja igual a b, sendo a e b números reais e positivos e a≠1.
Desta forma, o logaritmo é a uma operação na qual queremos descobrir o expoente que uma dada
base deve ter para resultar em uma certa potência.

Por esse motivo, para fazer operações com logaritmos é necessário conhecer as propriedades da
potenciação

Como calcular um logaritmo?

O logaritmo é um número e representa um dado expoente. Podemos calcular um logaritmo


aplicando diretamente a sua definição.

Exemplos:
a) Qual o valor do log3 81?
Solução
Neste exemplo, queremos descobrir qual expoente devemos elevar o 3 para que o resultado
seja igual a 81. Usando a definição, temos:

log3 81 = x ⇔ 3x = 81

20
Para encontrar esse valor, podemos fatorar o número 81, conforme indicado abaixo:

Substituindo o 81 por sua forma fatorada, na equação anterior, temos:

3x = 34

Como as bases são iguais, chegamos à conclusão que x = 4.

b) Calcule log264.

Log264 = x, então:
2x = 64

Fazendo a fatoração de 64, teremos:


2x = 26
Portanto,
x=6

Logaritmos
ATIVIDADE 1
LEMBRE!
1 Determine o valor dos expoentes:

a) 3x = 81

b) 2x = 128
16 2
c) 3x = 243 8 2
4 2
d) 5x = 625
2 2
e) 2x = 512 1 24

f) 7x = 343

21
2 Calcule os logaritmos:

a) log2 128

b) log3 81

c) log5 625

d) log4 64

e) log10 1.000

3 Ache o valor de a:

a) loga 64 = 2

b) loga 81 = 4

c) loga 125 = 3

d) loga 64 = 3

e) loga 64 = 6

f) loga 81 = 2

4 Resolva as equações:

a) log3 x = 5

b) log5 x = 3

c) log10 x = 6

d) log3 x = 3

e) log2 x = 0

5 Calcule os logaritmos:

OBSERVAÇÃO!

8 8 23
1
a) log 3 9

22
1
b) log 2 32
1
c) log 3 81
1
d) log 10 100000

6 Calcule o valor de x nas equações a seguir:

a) log2 x = 5

b) log3 x = –1

c) log5 x = 3

d) log10 x = – 2

e) log7 x = 1

Propriedades operatórias dos logaritmos TE MA 4


Neste tema, você verá como facilitar cálculos trabalhosos usando regras e
estratégias para resolver equações exponenciais e também a operação
logarítmica que aprendeu no tema anterior.

Você já tem noção de fenômenos em que o crescimento ou decrescimento segue uma


lei exponencial e também de algumas regras e estratégias que auxiliam a reso- lução
de equações exponenciais. Então, pense: O que é mais simples: multiplicar dois
números de dois algarismos ou somar dois números de um algarismo cada?
Faça um teste calculando 32 ∙ 64 e 5 + 6.

Efetuar 5 + 6 = 11 é bem mais simples e rápido do que calcular 32 ∙ 64 = 2.048.


Você não concorda?

Propriedades dos logaritmos


P1: Logaritmo de um produto
O logaritmo do produto é a soma dos logaritmos dos fatores.

23
Veja, nos exemplos a seguir, como se aplica essa propriedade.
a) log2 (16 ∙ 128) = log2 16 + log2 128

Agora vamos fatorar o 16 e o 128

log216 = 4 porque 24 = 16 e log2128 = 7,

então é possível concluir que log2(64 ∙ 128) = 4 + 7 = 11

b) log3 (27 ∙ 81) = log3 27 + log3 81 = 3 + 4 = 7

c) log10 (100 ∙ 1.000) = log10 100 + log10 1.000 = 2 + 3 = 5

P2: Logaritmo de um quociente

O logaritmo do quociente de dois fatores a e b, em qualquer base c, é igual à diferença dos


logaritmos de cada um desses fatores.

Exemplos:
a) log 3 9 = log 3 27 − log 3 9 =
27

Logo temos 3−2 =1

32
b) log 2 64 = log232 – log264

Logo temos 5 – 6 = -1

24
P3: Logaritmo de uma potência

O logaritmo de uma potência, em qualquer base c, é igual ao produto entre o expoente da


potência e o logaritmo cujo logaritmando é a base da potência.

Exemplos:

a) log5125 = log55³ = 3 . log55 = 3.1

b) log2 32 = log 2 25 = 5. log 2 2 = 5 . 1 = 5

ATIVIDADE 2 Propriedade Operatótias de Logaritmos

1 Sabendo que log 2 = 0,301 e log 3 = 0,477, use as propriedades das operações dos
logaritmos para achar o valor de:

a) log 4
b) log 6
c) log 8
d) log 9
e) log 12

2 Use a propriedade do logaritmo do quociente para calcular log 5. LEMBRE!

3 Use as propriedades dos logaritmos e os valores da tabela para calcular os


seguintes logaritmos:

a) log 14
b) log 18
c) log 21
d) log 22
e) log 26

25
4 Use a propriedade da potência de logaritmos já conhecida para calcular:

a) log 16
b) log 25
c) log 27
d) log 32
e) log 81

26
MATEMÁTICA
CAPÍTULO 3
MATEMÁTICA FINANCEIRA:

Introdução

Neste tema, você conhecerá a porcentagem, o juros imples e o


montante. PORCENTAGEM está presente nos descontos concedidos em compras, nos juros das
prestações e das contas em atraso, para medir a gordura corporal, nos dados estatísticos
veiculados nos meios de comunicação etc.

TEM A 1 Porcentagem

Porcentagem, representada pelo símbolo %, é a divisão de um número qualquer por 100. A


expressão 25%, por exemplo, significa que 25 partes de um todo foram divididas em 100
partes.

Há três formas de representar uma porcentagem: forma percentual, forma


fracionária e forma decimal. O cálculo do valor representado por uma porcentagem
geralmente é feito a partir de uma multiplicação de frações ou de números decimais, por isso
o domínio das quatro operações é fundamental para a compreensão de como calcular
corretamente uma porcentagem.

Representações de uma porcentagem

a) Forma percentual
A representação na forma percentual ocorre quando o
número é seguido do símbolo % (por cento).

Exemplos:

5%; 0,1% e 150%

b) Forma fracionária

Para realização de cálculos, uma das formas possíveis de representação de uma porcentagem
é a forma fracionária, que pode ser uma fração irredutível ou uma simples fração sobre o
número 100.

27
Exemplo:

C) Forma decimal

A forma decimal é uma possibilidade de representação também. Para encontrá-la, é


necessária a realização da divisão.

Exemplo:
25
A forma decimal de 25% é obtida pela divisão de100 = 0,25.

Macete
Lembrando que a nossa base é decimal, então, ao dividir por 100, basta andar com a
vírgula duas casas para a esquerda.

Exemplos:

• Forma percentual para a forma decimal:

30% = 0,30 = 0,3

5% = 0,05

152% = 1,52

Alguns exercícios pedem para fazermos o contrário, ou seja, transformar um número


decimal em porcentagem. Para isso, basta andarmos com a vírgula duas casas para a
direita (aumentando o número) e acrescentar o símbolo %.

• Forma decimal para a forma percentual:

0,23 = 23%

0,111 = 11,1%

0,8 = 80%

1,74 = 174 %

28
Como calcular uma porcentagem?

Os problemas que envolvem porcentagem são bastante recorrentes, portanto, saber calculá-
la é essencial. A estratégia de resolução depende do tipo de problema com o qual se está
lidando. Veja algumas possibilidades:

Exemplo 1:

Um plano de uma empresa de telefonia custava R$50,00, porém houve um aumento de 4%.
Qual é o valor do aumento em reais? Qual é o novo valor da fatura?

Resolução por meio de multiplicação de frações:

Vamos encontrar o valor de referência, ou seja, o valor que corresponde a 100%. No caso, o
valor de referência é R$ 50,00, que sofreu o aumento de 4%.

Calcularemos o valor do aumento a partir da forma fracionária, isto é, 4% de 50:

Lembrando que, na multiplicação de frações, multiplica-se numerador com numerador e


denominador com denominador.

Então, o aumento será de R$ 2,00, e o novo valor da fatura será de R$ 52,00.

Exemplo 2:

Suponha que um produto custava R$ 400,00 e teve um desconto de R$ 25,00. Qual foi o valor
percentual de desconto?

Resolução: Temos como valor referente aos 100% os R$ 400,00. Logo, para calcular o
desconto em porcentagem, basta calcular a razão do valor de desconto sobre o valor de
referência.

Exemplo 3:

Para a mudança de categoria na luta, um lutador precisava aumentar seu peso em 20%,
atingindo um peso total de 76,8 kg. Qual é o peso atual do atleta?

Resolução:

Tendo em vista que o peso inicial do atleta corresponde a 100%, ele terá um aumento de
20%, logo, em comparação com o peso inicial do lutador, 80 kg corresponde a 120%.

29
Utilizando Regra de três, temos que:

Peso (kg) %

76,8 120

x 100

Como as grandezas são diretamente proporcionais (à medida que o peso aumenta, a


porcentagem referente a ele também aumenta), vamos multiplicar cruzado:

Exemplo 4:

Calcule 15% de 38%.

Resolução: Para calcular porcentagem de porcentagem, utilizamos a multiplicação de duas


frações ou a multiplicação de dois números decimais.

Forma fracionária:

Ou

Forma decimal: 0,15 ∙ 0.38 = 0.057 = 5,7%

Porcentagem
1 ) Calcule o valor das porcentagens abaixo:
a) 25% de 200
b) 15% de 150
c) 50% de 1200
d) 38% de 389
e) 12% de 275

2) Resolva os problemas de porcentagem a seguir:


a) Se 35% dos 40 alunos da 6ª série de um colégio são homens, quantas mulheres existem
na 6ª série?

30
b) Aline foi comprar uma blusa que custava R$ 32,90, e conseguiu um desconto de 12%.
Quanto Aline pagou pela blusa?

c) Nilson decidiu compra um sítio e vai dar como entrada 25% do preço total, que
corresponde a R$ 28.000,00. Qual é o preço do sítio?

d) Ricardo comprou um terreno e, por ter pagado à vista, ganhou 15% de desconto,
fazendo uma economia de R$ 2.250,00. Determine o preço do terreno.

e) Paulo recebeu a notícia de que o aluguel da casa onde mora vai passar de R$ 654,00
para R$ 715,60. Qual será o aumento percentual do aluguel?

f) Na cidade de Coimbra, 6% dos habitantes são analfabetos. Os habitantes que sabem ler
são 150.400 pessoas. Quantos indivíduos moram nesta cidade?

g) Nádia teve um reajuste salarial de 41%, passando a ganhar R$ 4.089,00. Qual era o
salário de Nádia antes do reajuste?

h) Em certo trimestre, as cadernetas de poupança renderam 2,1% de correção monetária.


Paulo deixou R$ 1000,00 depositados durante os três meses. Quanto Paulo resgatou?

i) Em um colégio 38% dos alunos são meninos e as meninas são 155. Quantos alunos têm
esse colégio?

31
TEM A 2 Juros Simples e Montante

Juros simples é um acréscimo calculado sobre o valor inicial de uma aplicação financeira
ou de uma compra feita a crédito, por exemplo.

O valor inicial de uma dívida, empréstimo ou investimento é chamado de capital. A esse


valor é aplicada uma correção, chamada de taxa de juros, que é expressa em porcentagem.

Os juros são calculados considerando o período em que o capital ficou aplicado ou


emprestado.

Os juros simples eram utilizados nas situações de curto prazo. Hoje não utilizamos a
capitalização baseada no regime simples, mas, de qualquer forma, vamos entender como ele
funciona.

Fórmula: Como Calcular o Juros Simples?

No sistema de capitalização simples, os juros são calculados com base no valor da dívida ou
da aplicação. Dessa forma, o valor dos juros é igual no período de aplicação ou composição
da dívida.

A expressão matemática utilizada para o cálculo das situações envolvendo juros simples é
a seguinte:

Onde,

J: juros
C: capital
i: taxa de juros. Para substituir na fórmula, a taxa deverá estar escrita na forma de número
decimal. Para isso, basta dividir o valor dado por 100.
t: tempo.

IMPORTANTE:

Repare que para efetuar o cálculo dos juros, a taxa e o tempo, devem estar na mesma unidade.
Normalmente, usamos:

• 1 ano comercial tem 360 dias;


• 1 ano tem 12 meses;
• 1 mês tem 30 dias.

32
• 1 semana tem 7 dias;
• 1 dia tem 24 horas;
• 1 hora tem 60 minutos;
• 1 minuto tem 60 segundos.

Montante

O montante (M) é o valor do capital inicial adicionado ao valor do juros, ou seja:

Montante é o sinônimo de valor acumulado. Além disso, ele é considerado como um dos
conceitos básicos da matemática financeira.

Em resumo, com o cálculo do valor acumulado podemos perceber a variação que


determinada quantia investida sofre ao longo do tempo de aplicação.

Portanto, o montante é o resultado futuro de uma operação financeira. Desse modo, em seu
cálculo é levado em consideração o valor inicial do capital e os juros do período calculado.

O cálculo do montante pode ser realizado ao se fazer um investimento, funcionando assim,


como uma ferramenta de planejamento financeiro.

Como calcular o montante

O cálculo do montante leva em consideração a aplicação inicial, o tempo e os juros.

M = montante final
C = capital M=C+J
J = juros

33
Exemplos

1) Quanto rendeu a quantia de R$ 1200, aplicado a juros simples, com a taxa de 2% ao mês,
no final de 1 ano e 3 meses?

Sendo:

C = 1200
i = 2% ao mês = 0,02
t = 1 ano e 3 meses = 15 meses (tem que transformar em meses para ficar na mesma
unidade de tempo da taxa de juros.
J=C.i.t
J = 1200 . 0,02 . 15
J = 360

Assim, o rendimento no final do período será de R$ 360.

2) Calcule os juros simples aplicados a um capital de R$ 30.000,00, durante 5 meses, a uma


taxa de 3% ao mês.

Para calcular os juros, utilizamos a fórmula: J = C. i. t

A taxa mensal é 3%, temos que transformá-la em decimal, assim 3/100 = 0,03.

Agora é só substituir os valores na fórmula:

J = 30000 . 0,03 . 5
J = 4.500

Portanto, os juros durante 5 meses, são R$ 4.500,00.

3) Quanto tempo precisamos deixar um capital de R$ 3000,00 aplicado a juros simples,


para termos um rendimento de R$ 540,00, a uma taxa mensal de 3%?

Solução:
Capital: R$ 3000,00.
Juros: R$ 540,00.
Taxa: 3% = 0,03.

Queremos saber o tempo, em mês. Para isso, vamos aplicar a fórmula: J = C . i . t

540 = 3000 . 0,03 . t


540 = 90 . t
t = 540/90 = 6
Assim, para um rendimento de R$ 540,00 com taxa de 3% ao mês aplicado a um capital de
R$ 3.000,00, precisamos de 6 meses.

4) (Vunesp) Num balancete de uma empresa consta que certo capital foi aplicado a
uma taxa de 30% ao ano durante 8 meses, rendendo juros simples no valor de R$ 192,00.
Qual o valor do capital aplicado?

34
Solução:
Dados:

• i = 30% ao ano;

• t = 8 meses;

• J = 192,00.

Note que o tempo e a taxa estão em unidades de medida diferentes. Vamos transformar a
taxa de 30% ao ano para uma taxa mensal. Como o ano possui 12 meses, então 30%: 12 =
2,5%.

i = 2,5% a.m

Agora, substituindo na fórmula, temos que:

J=C·i·t
192 = C · 0,025 · 8
192 = 0,2 C
192
C = 0,2
C = 960

5) Lúcia emprestou 500 reais para sua amiga Márcia mediante uma taxa de 4% ao mês,
que por sua vez, se comprometeu em pagar a dívida num período de 3 meses. Calcule o valor
que Márcia no final pagará para a Lúcia.

Solução:

Primeiro temos que transformar a taxa de juros para número decimal, dividindo o valor
dado por 100. Depois vamos calcular o valor da taxa de juros sobre o capital (principal)
durante o período de 1 mês:

Logo:

J = 0,04. 500 = 20

Portanto, o valor dos juros em 1 mês será de R$20.

Se a Márcia ficou de pagar sua dívida em 3 meses, basta calcular o valor dos juros
referentes a 1 mês pelo período, ou seja R$ 20. 3 meses = R$60.

No total, ela pagará um valor de R$560, logo o montante é R$ 560,00.

35
Juros Simples e Montante
1) Calcule o juro produzido por R$ 20.000, 00, em 3 anos, a 12% ao ano.
2) Calcule o juro produzido por R$ 5.000, 00, em 2 anos, a 2, 5% ao mê s.
3) Calcule o juro produzido por R$ 2.000, 00, em 4 anos, a 0, 05% ao dia.
4) Calcule o juro produzido por R$ 3.000, 00, em 5 meses, a 15% ao ano.
5) Calcule o juro produzido por R$ 2.000, 00, em 4 meses, a 2% ao mê s.
6) Calcule o juro produzido por R$ 10.000, 00, em 3 meses, a 0, 02% ao dia.
7) Calcule o juro produzido por R$ 8.000, 00, em 20 dias, a 3% ao ano.
8) Calcule o juro produzido por R$ 6.000, 00, em 10 dias, a 1, 5% ao mê s.
9) Determine o montante de R$ 8000, 00, em 2 anos, quando aplicados a 2% a.m.
10)Determine o montante gerado por R$ 5.000, 00, em 5 meses, quando aplicados a 25% a.a.
11)Calcule o montante de R$ 40.000, 00, em 3 meses e 10 dias, aplicados a 0, 25% a.d?
12)Em quantos anos R$ 2.400, 00 colocados a 25% a.a, rende R$ 420, 00 de juro?
13)A que taxa deve ser empregado o capital de R$ 32.000, 00, durante 6 meses, para produzir
juros de R$ 720, 00?

36
CAPÍTULO 4 SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS: PROGRESSÃO ARITMÉTICA(P.A.) E

MATEMÁTICA
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA(P.G)

TEMAS

Introdução

Neste capítulo, você vai estudar s o br e a s s e qu ên c i as n u m ér i c as


e s u a i mp or t â n c i a n a s u a vi d a d i ár i a .

TEMA 1 Sequências Numéricas

Sequência numérica é uma lista formada por números que possui uma ordem,
geralmente, bem definida. Uma sequência contém o que conhecemos como lei de formação,
ou lei de recorrência, o que nos permite encontrar os próximos termos do seguimento.

• Alguns exemplos de sequência numérica:

o sequência de números pares (0,2,4,6,8…);


o sequência dos naturais menores que 6 (1, 2, 3, 4, 5);
o sequência de números primos (2,3,5,7,11,…).

• A lei de formação de uma progressão é a regra que rege essa sequência.

• Uma sequência pode ser finita ou infinita.


o Finita: quando possui uma quantidade limitada de termos.
Exemplos:
• (1, 2, 3, 4, 5)

• (– 16, – 8, – 4, – 2, – 1)

o Infinita: quando possui uma quantidade ilimitada de termos.


Exemplos:
• (10, 100, 1.000, 10.000, 100.000, 1.000.000 … )

• (– 5, – 8, – 11, – 14, – 17, – 20, – 23 … )

• Uma sequência pode ser crescente, descrente, constante ou oscilante.


o Crescente: quando o termo é sempre menor que seu sucessor.
Exemplos:
• (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, … )
• ( – 5, – 3, – 1, 1, 3, 5, 7)

37
o Decrescente: quando o termo é sempre maior que seu sucessor.
Exemplos:
• (10, 7, 4, 1, – 2, – 5, – 8 … )

• (4, – 8, – 16, – 32, – 64 )

o Constante: quando o termo é sempre igual ao seu sucessor.


Exemplos:
• (1, 1, 1, 1, 1, 1, 1,)

• ( – 4, – 4, – 4, – 4 … )

o Oscilante: quando há termos maiores e menores que o seu sucessor.


Exemplos:
• (1,-2,4,-8,16,-32,64...)

• (1, – 1, 1, – 1, 1 , – 1)

• Existem casos especiais de sequência conhecidos como progressão aritmética ou


progressão geométrica. Vejamos alguns exemplos a seguir.

Exemplo 1:
Lei de ocorrência da sequência dos números múltiplos de 5:
(0, 5, 10, 15, 20, 25, …)

Exemplo 2:
Lei de ocorrência da sequência dos números primos:
(2,3,5,7,11,13,17,19,23 … )

Exemplo 3:
Lei de ocorrência dos inteiros negativos:
( – 1, – 2, – 3, – 4, – 5, – 6, – 7...)

Exemplo 4:
Sequência dos números ímpares menores que 10:

(1, 3, 5, 7, 9)

Sequências Numéricas
ATIVIDADE 1

1 Observe a sequência de figuras a


seguir. Depois, responda à questão
proposta.
a) Determine a quantidade de
quadradinhos do 5o termo dessa
sequência.

38
2 As figuras a seguir representam os três primeiros termos de uma
sequência de arranjos de flores amarelas e vermelhas.

O número de flores vermelhas (n) em cada arranjo indica a ordem na sequência, e


an é a quantidade de flores amarelas de cada arranjo.
n 1 2 3 4 5 6 ...
an 6 10 14 18 ? ? ...
a) Qual é a diferença entre dois termos consecutivos dessa sequência?
b) Escreva os 8 primeiros termos da sequência.
c) Determine a7.
d) Determine a ordem n da configuração que tem exatamente 38 flores
amarelas.

3 Tiago ficou sem parceiro para jogar bolinha de gude. Então, ele pegou sua coleção
de bolinhas e formou uma sequência de T (a inicial de seu nome), con- forme a figura:

Determine a quantidade de bolinhas de gude da configuração correspondente ao


4o termo.

CURIOSIDADE

Os pitagóricos também estudaram os números piramidais, que


podem ser imaginados como con-figurações espaciais montadas
com esferas.

Os números piramidais aparecem em muitas situações


curiosas. Os generais de Napoleão Bonaparte (1769-1821),
por exemplo, calculavam o número de bolas de canhão pelas
dimensões da pilha.

39
Você sabe por que os feirantes empilham laranjas,
melancias e outras frutas de acordo com a mesma
regularidade?
© Rubens Chaves/Pulsar Imagens

Progressões aritméticas TEM A 2

Agora que você já tem alguma noção sobre sequências estudará neste tema, de modo
mais aprofundado, a progressão aritmética (PA), que é um dos dois tipos
especiais de sequências tratadas nesta Unidade.

Progressão artimética – início de conversa

A Progressão Aritmética (P.A.) é uma sequência de números onde a diferença entre dois
termos consecutivos é sempre a mesma. Essa diferença constante é chamada de razão da P.A.
Sendo assim, a partir do segundo elemento da sequência, os números que surgem são
resultantes da soma da constante com o valor do elemento anterior.

Isso é o que a diferencia da progressão geométrica (P.G.), pois nesta, os números são
multiplicados pela razão, enquanto na progressão aritmética, eles são somados.

40
As progressões aritméticas podem apresentar um número determinado de termos (P.A. finita)
ou um número infinito de termos (P.A. infinita).

Para indicar que uma sequência continua indefinidamente utilizamos reticências, por exemplo:

• a sequência (4, 7, 10, 13, 16, ...) é uma P.A. infinita.


• a sequência (70, 60, 50, 40, 30, 20, 10) é uma P.A. finita.

Cada termo de uma P.A. é identificado pela posição que ocupa na sequência e para representar
cada termo utilizamos uma letra (normalmente a letra a) seguida de um número que indica sua
posição na sequência.

Por exemplo, o termo a4 na P.A (2, 4, 6, 8, 10) é o número 8, pois é o número que ocupa a 4ª
posição na sequência.

Classificação da P.A:
De acordo com o valor da razão, as progressões aritméticas são classificadas em:

• Constante: quando a razão for igual a zero.


Por exemplo: (4, 4, 4, 4, 4...), sendo r = 0.

• Crescente: quando a razão for maior que zero.


Por exemplo: (2, 4, 6, 8,10...), sendo r = 2.

• Decrescente: quando a razão for menor que zero (15, 10, 5, 0, - 5,...), sendo r = - 5

Propriedades da P.A:

1ª propriedade:
Em uma P.A. finita, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma
dos extremos.

Exemplo

41
2ª propriedade:
Considerando três termos consecutivos de uma P.A., o termo do meio será igual a
média aritmética dos outros dois termos.

Exemplo

3ª propriedade:
Em uma P.A. finita com número de termos ímpar, o termo central será igual a média
aritmética entre termos equidistantes deste. Esta propriedade deriva da primeira.

Fórmula do termo geral da P.A:

Onde,

an: termo que queremos calcular


a1: primeiro termo da P.A.
n: posição do termo que queremos descobrir
r: razão

Exemplos:
1) Calcule o 10° termo da P.A.: (26, 31, 36, 41, ...)
Solução

42
Primeiro, devemos identificar que:
a1 = 26
r = 31 - 26 = 5
n = 10 (10º termo).

Substituindo esses valores na fórmula do termo geral, temos:


an = a1 + (n - 1) . r
a10 = 26 + (10-1) . 5
a10 = 26 + 9 .5
a10 = 71

Portanto, o décimo termo da progressão aritmética indicada é igual a 71.

2) Encontre o 16º termo de uma P.A. que possui razão 3 e cujo primeiro termo é igual a
4.

Solução

an = a1 + (n – 1) r

Queremos o 16º termo, então n = 16. Além disso, sabemos que r = 3 e a1 = 4.

a16 = 4 + (16 – 1). 3


a16 = 4 + (15). 3
a16 = 4 + 45
a16 = 49

ATIVIDADE 1 Progressão Aritmética


Atenção: use a fórmula do termo geral
1) Calcule o décimo quarto termo da P.A., em que o primeiro termo é 4 e a razão é 3.

2) Calcule o trigésimo termo da P.A., em que o primeiro termo é 6 e a razão é 4.

3) Calcule o décimo segundo termo da P.A., em que o primeiro termo é 2 e a razão é 7.

4) Determine o sétimo termo da P.A.(2,4,6,...)

5) Determine o vigésimo quinto termo da P.A.(3,7,11,...)

43
Soma dos termos da P.A:
Para encontrar a soma dos termos de uma P.A. finita, basta utilizar a fórmula:

Onde,

Sn: soma dos n primeiros termos da P.A.


a1: primeiro termo da P.A.
an: ocupa a enésima posição na sequência (um termo na posição n)
n: posição do termo

Exemplos:
1) Calcule a soma dos vinte primeiros números de uma P.A. sabendo-se que o
primeiro termo é 2 e o vigésimo termo é 58.
Solução
n = 20
a1 = 2
a20 = 58

Assim, a soma dos vinte termos é 360.


2) Calcule a soma dos 12 primeiros números de uma P.A. (2, 5, 8, ..., 35)
a1 = 2
n = 12
r=3
an = 35
(𝑎1+ 𝑎𝑛) .𝑛
Sn =
2
(2+35). 12
S12 =
2

(37). 12
S12 =
2
444
S12 =
2

S12 = 222

Assim, a soma dos doze termos é 222.

44
ATIVIDADE 2 Soma dos termos da Progressão Aritmética
Atenção: use a fórmula da soma dos termos

1) Encontre a soma dos dez primeiros termos de uma P.A., sabendo-se que o primeiro termo é
6 e o décimo é 80.
2) Calcule a soma dos 15 primeiros termos da P.A. (2,5, 8,...,44) onde a44 = 44
3) Calcule a soma dos 20 primeiros números pares, com a20 = 38
4) Em janeiro depositei R$ 10,00 no banco, em fevereiro R$11,00, em março R$12,00 e assim
sucessivamente, aumentando R$ 1,00 a cada mês nos depósitos, sem falhar nenhum deles.

Progressões Geométricas TEM A 3

Como você viu no caso da PA, as sequências apresentam uma regularidade, porém
algumas delas têm como característica uma regularidade multiplicativa e,
consequentemente, crescem mais rápido que uma progressão aritmética. Esse tipo
de comportamento aparece, por exemplo, em determinadas aplicações em que
incidem juros sobre juros, propagação de epidemia de vírus, divisões em partituras
musicais, entre outras aplicações.
Neste tema, você vai estudar e se aprofundar na progressão geométrica (PG), um
tipo especial de sequência.

Você já deve ter ouvido falar que as coisas se desvalorizam com o uso, não é?
Já pensou como é determinado o valor de cada objeto diante dessa
desvalorização?

Progressão geométrica – início de conversa


No livro O homem que calculava, de Malba Tahan (1938), há uma passagem que
conta a história do xadrez, conhecida como Lenda de Sessa. Diz a lenda que o
jogo de xadrez foi inventado para divertir um rei, que, encantado com o jogo,
pediu aseu criador, Sessa, que escolhesse uma recompensa em ouro e joias.

O rei sorriu ao ouvir o que acreditou ser um pedido No livro O homem que
calculava, de Malba Tahan (1938), há uma passagem que conta a história do xadrez,
conhecida como Lenda de Sessa. Diz a lenda que o jogo de xadrez foi inventado
para divertir um rei, que, encantado com o jogo, pediu aseu criador, Sessa, que
escolhesse uma recompensa em ouro e joias.

45
modesto. Mas seu sorriso desapareceu na manhã seguinte quando ouviu de seu
secretário de Finanças, um contador muito habilidoso, que ele, o rei, teria de
pagar uma quantidade de trigo que não existia no reino, nem provavelmente no
mundo todo.
A explicação é simples: ao dobrar a quantidade de grãos de trigo em cada casa,
obtém-se uma sequência que cresce muito rapidamente à medida que se avança
pelas casas do tabuleiro, formando uma sequência que, até a 10 a casa, tem os
seguintes valores numéricos:

(1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256, 512, ...)

Isso quer dizer que a soma de todos os grãos dá um número que ultrapassa a
casa dos quinquilhões:

T = 1 + 2 + 4 + 8 + 16 + 32 + ... + 2 63 = 264 – 1 grãos

Esse número é quase impronunciável: 18.446.744.073.709.551.615 grãos de


trigo.
A sequência (1, 2, 4, 8, 16, ...) tem uma regularidade: cada termo a partir do 1 o
é igual ao anterior multiplicado por um valor constante, que no caso é 2.
Qual- quer sequência com essa característica é chamada de progressão
geométrica (PG), e, tal como visto no estudo das progressões aritméticas, as PGs
também têm uma fórmula do termo geral.

Progressão Geométrica (PG) corresponde a uma sequência numérica cujo quociente (q) ou
razão entre um número e outro (exceto o primeiro) é sempre igual.
Em outras palavras, o número multiplicado pela razão (q) estabelecida na sequência,
corresponderá ao próximo número, por exemplo:

PG: (2,4,8,16, 32, 64, 128, 256...)

No exemplo acima, podemos constatar que na razão ou quociente (q) da PG entre os


números, o número que multiplicado pela razão (q) determina seu consecutivo, é o número
2.

Classificação da P.G:
De acordo com o valor da razão (q), podemos dividir as Progressões
Geométricas (PG) em 4 tipos:

a) PG Crescente
Na PG crescente a razão é sempre positiva (q > 0) formada por números crescentes,
por exemplo:

(1, 3, 9, 27, 81, ...), onde q = 3

b) PG Decrescente

Na PG decrescente, a razão é sempre positiva (q > 0) e diferente de zero (0) formada


por números decrescentes.

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Ou seja, os números da sequência são sempre menores do que seus antecessores,
por exemplo:

(-1, -3, -9, -27, -81, ...) onde q = 3

c) PG Oscilante
Na PG oscilante, a razão é negativa (q < 0), formada por números negativos e
positivos, por exemplo:

(3,-6,12,-24,48,-96, 192,-384, 768, ...), onde q = -2

d) PG Constante
Na PG constante, a razão é sempre igual a 1 formada pelos mesmos números a, por
exemplo:

(5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, ...) onde q = 1

Fórmula do termo geral

O termo geral de uma PG é uma expressão que pode ser usada para encontrar um termo
qualquer de uma progressão geométrica. Esse termo também é expresso por a n e a
expressão/fórmula utilizada para determiná-lo é:

Onde:

• an: é o termo geral da PG;


• a1: é o primeiro termo;
• n: é o número de termos ou o total de termos;
• q: é a razão.

Exemplos:

1. Determine o 5º (quinto) termo de uma PG sabendo que a1 = 3 e q = 4


Resolução:

Para isso vamos utilizar a fórmula geral.


Conforme o enunciado temos que: a1 = 3, q = 4 e n = 5
Assim:
a5 = 3 x 4(5 – 1)
a5 = 3 x 44

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a5 = 3 x 256
a5 = 768
2) Determinar o décimo termo da PG (1, 2, 4, 8, 16, …), podemos fazer:

an = a1·qn – 1
a10 = 1·210 – 1

Pois a1 = 1, q = 2 e n = 10. Prosseguindo nos cálculos:


a10 = 1·29
a10 = 29
a10 = 512

3) Dada a sequência (1,2,4,8,16,32,64,128,256), calcule o décimo oitavo termo


dessa sequência.

a1 = 1
q=2
n = 18
an = ?

an = a1 . q(n – 1)
a18 = 1 . 2(18 – 1)
a18 = 1 . 217
a18 = 1 . 131072
a18 = 131072

ATIVIDADE 3 Termo Geral da Progressão Geométrica

1) Determine o décimo termo de uma progressão geométrica cujo primeiro termo é 2 e a


razão é 3.
2) Qual é o décimo quinto termo da PG (1, 2, 4, 8, …)?
3) Várias tábuas iguais estão em uma madeireira. Elas deverão ser empilhadas respeitando a
seguinte ordem: uma tábua na primeira vez e, em cada uma das vezes seguintes, tantas quantas
já estejam na pilha. Por exemplo:

Determine a quantidade de tábuas empilhadas na 12ª pilha.

4) Determine o 5º (quinto) termo de uma PG onde o primeiro termo é 3 e a razão é 7.

5) Calcule o 10º (décimo) termo da PG: 1, 3, 9, 27, 81, …

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Soma dos termos da P.G.
Em algumas situações precisamos determinar a soma dos termos de uma PG, para
isso utilizamos a expressão:

Sendo:
a1 o primeiro termo,
q a razão comum e
n o número de termos.

Exemplos:
1) Calcule a soma dos termos da PG (3, 9, 27 … 2187), sendo n = 7.
Temos os seguintes dados:
n=7
a1 = 3
q=3
3.( 37 −1)
S7 = 3−1

3.( 2187 −1)


S7 = 2
3. 2186
S7 = 2
6558
S7 = 2

S7 = 3279

2) Determine a soma dos dez primeiros termos da PG (2,4,8, ...)

n=10
a1 = 2
q=2
2.( 210 −1)
S10 = 2−1

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2.(1024 −1)
S10 = 1
2. 1023
S10 = 1

S10= 2046

Resposta: A soma dos dez primeiros termos da PG é 2046

3) Determine a soma dos 6 primeiros termos da PG, em que a1 = 4 e razão q = 3


a1= 4
q=3
n=6

4.( 36 −1)
S6 = 3−1

4.( 729 −1)


S6 = 2
4. 728
S6 =
2
2912
S6 = 2

S6 = 1456

ATIVIDADE 4 Soma dos termos da Progressão Geométrica


1) Determine a soma dos 10 primeiros termos da PG (1, 3, 9, 27).
2) Calcule a soma dos 6 primeiros termos da P.G. (7, 14, ...).
3) Calcule a soma dos 10 primeiros termos da P.G. (2, 4, 8, 16,…)
4) Determine a soma dos 5 primeiros termos da P.G. (2, -6, 18,…)
5) No primeiro dia de um mês um paciente recebe 3 gotas de remédio, no 2º dia recebe 9
gotas, no 3º dia 27 gotas e assim por diante. Quantas gotas recebeu ao final de oito dias?

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