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Caro(a) aluno (a):
É com grande satisfação que o “CESEC – Governador Bias Fortes”, apresenta este
módulo de estudos , com intuito de lhe apoiar e contribuir no seu processo de
ensino-aprendizagem. Trata-se de um material pedagógico de fácil compreensão,
pensado na sua formação acadêmica de qualidade e nos desafios que lhes serão
impostos na sua trajetória de vida.
Este material foi desenvolvido a partir dos Cadernos do Estudante do Programa
Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Mundo do Trabalho para os Centros
Estaduais de Educação de Jovens e Adultos (CEEJAs), elaborados pela Secretaria
de Educação do Estado de São Paulo, em parceria com a Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, Ciências, Tecnologia e Inovação.
Bons estudos!
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É importante saber que também se aprende a estudar. No entanto, se buscarmos em
nossa memória, dificilmente nos lembraremos de aulas em que nos ensinaram a
como fazer.
Afinal, como grifar um texto, organizar uma anotação, produzir resumos, ficha-
mentos, resenhas, esquemas, ler um gráfico ou um mapa, apreciar uma imagem
etc.? Na maioria das vezes, esses procedimentos de estudo são solicitados, mas
não são ensinados. Por esse motivo, nem sempre os utilizamos adequadamente ou
entendemos sua importância para nossa aprendizagem.
Aprender a estudar nos faz tomar gosto pelo estudo. Quando adquirimos este hábito,
a atitude de sentar-se para ler e estudar os textos das mais diferentes disciplinas, a
fim de aprimorar os conhecimentos que já temos ou buscar informações, torna-se
algo prazeroso e uma forma de realizar novas descobertas. E isso acontece mesmo
com os textos mais difíceis, porque sempre é tempo de aprender.
Na hora de ler para aprender, todas as nossas experiências de vida contam muito,
pois elas são sempre o ponto de partida para a construção de novas aprendizagens.
Ler amplia nosso vocabulário e ajuda-nos a pensar, falar e escrever melhor.
Além disso, quanto mais praticamos a leitura e a escrita, desenvolvemos melhor
essas capacidades. Para isso, conhecer e utilizar adequadamente diferentes
procedimentos de estudo é fundamental. Eles lhe servirão em uma série de
situações, dentro e fora da escola, caso você resolva prestar um concurso público,
por exemplo, ou mesmo realizar alguma prova de seleção de emprego.
Por fim, é importante lembrar que todo hábito se desenvolve com a frequência.
Assim, é essencial que você leia e escreva diariamente, utilizando os procedimentos
de estudo que aprenderá e registrando suas conclusões, observações e dúvidas.
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Caro estudante,
BONS ESTUDOS!
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MATEMÁTICA
SUMÁRIO
Tema 2 – Poliedros............................................................................................................................. 12
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MATEMÁTICA
GEOMETRIA TRIDIMENSIONAL: ESTUDO DOS SÓLIDOS
Introdução
Desde os primeiros anos escolares, você tem estudado as formas geométricas, seus
elementos, suas propriedades e suas relações, e percebeu que elas estão por toda
parte: na natureza, na arquitetura e nos objetos ao redor. No espaço em que vivemos,
a maior parte do que é considerado material é tridimensional, começando pelo
próprio corpo.
Nesta Unidade, você estudará algumas formas geométricas tridimensionais.
Você sabe o que quer dizer a palavra tridimensional? A princípio, pode dizer: três
dimensões. Mas o que são dimensões em Matemática? Dimensão significa uma
grandeza a ser utilizada, representada pelas medidas de comprimento, largura e altura.
Essas medidas você já estudou. Um objeto tridimensional apresenta comprimento,
largura e altura. Agora interrompa o que está fazendo, olhe para seu lápis e reflita: Ele
é um objeto tridimensional?
Formas tridimensionais
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Na natureza
© Martin Novak/123RF
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Na arquitetura
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Esculturas e instalações artísticas são objetos tridimensionais. Observe um exemplo
na imagem a seguir.
Prismas
Muitos dos objetos que são utilizados no dia a dia e a maioria das embalagens
e caixas utilizadas no comércio e na indústria têm um formato especial chamado
prisma.Uma simples caixa de cereais tem a forma de prisma. Veja os exemplos
a seguir.
Um prisma qualquer, seja reto, seja oblíquo, tem sempre duas bases (inferior e
superior) que são polígonos, e tem faces, vértices e arestas.
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Paralelepípedo
© victoroancea/123RF
Um paralelepípedo, como uma caixa de creme dental, tem faces, vértices e arestas.
Relembre cada um desses elementos.
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Pirâmides
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É fácil determinar o número de faces, vértices e arestas de uma pirâmide. Veja um
exemplo em que a base da pirâmide é um quadrado:
• faces: a base e as 4 faces laterais
triangulares, em um total de 5 faces;
a) Quantas faces?
b) Quantos vértices?
c) Quantas arestas?
3 Imagine uma pirâmide cuja base é um polígono de 12 lados, também conhecido
por dodecágono. Quantos vértices tem essa pirâmide?
4 Se uma pirâmide tem 9 vértices, quantos lados tem a base dessa pirâmide?
5 Joana trabalha como decoradora de lojas. Ela vai construir uma pirâmide de base
quadrada usando palitos de 8 cm e bolinhas de isopor para fazer as junções das
arestas.
a) Quantos palitos ela vai usar?
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a) Que tipo de prisma ele vai construir: reto ou oblíquo?
b) Quantos hexágonos ele terá que construir?
c) Quantos retângulos são necessários para construir as faces laterais?
d) Se o lado do hexágono tiver 80 cm, quais são as medidas dos
retângulos das faces laterais?
e) Quantas faces no total tem esse prisma?
f) Quantos vértices?
g) Quantas arestas?
Poliedros TEM A 2
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A forma de uma pedra preciosa lapidada é um poliedro cujas faces são polígonos.
© Rattanapon Muanpimthong/123RF
Figura 3 - Pedra preciosa - água marinha
Existem jogos e brinquedos com peças poligonais que permitem formar a superfície
de um poliedro.
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ATIVIDADE
Poliedros e o cotidiano
1 Quais dos objetos a seguir têm forma de poliedro?
3 Pense em uma pirâmide como a de Quéops (a Grande Pirâmide), no Egito, que éum
poliedro. Depois, responda às questões.
4 Explore uma caixa, como as usadas para guardar sapatos ou uma embalagem de
creme dental. Depois, responda:
a) Indique o número de faces, arestas e vértices dessa caixa.
b) Descreva como são as faces da caixa.
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Há mais de 2 mil anos, os matemáticos se interessam por poliedros que têm alguma
regularidade especial, por exemplo, um poliedro em que as faces são todas do
mesmo tipo.
Um poliedro cujas faces são todas iguais e formadas por polígonos regulares são
sólidos regulares, também conhecidos como poliedros de Platão ou sólidos
platônicos.
Platão descobriu que só existem cinco sólidos geométricos em que todas as faces
são formadas pelo mesmo tipo de polígono regular:
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Poliedro Faces Polígono das faces
Cubo 6 Quadrado
A B C D E
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4 Quantas arestas tem:
a) O tetraedro:
b) O cubo:
c) O octaedro:
Planificações
Tetraedro
O tetraedro é um poliedro que tem a forma de uma
pirâmide com base triangular. Se as faces de um
tetraedro são triângulos equiláteros, diz-se que é um
tetraedro regular. Esse é um dos poliedros de Platão.
A base para sua construção são os triângulos equiláteros.
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Octaedro
Dodecaedro
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Há várias maneiras de se construir um dodecaedro regular por meio de planificação.
Observe a seguir um exemplo de molde.
Icosaedro
© Daniel Beneventi
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Cubo
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ATIVIDADE
Planificação
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TE MA 4 Uma fórmula para todos os poliedros
Relação de Euler
O matemático suíço Leonhard Euler (1707-1783) fez uma das grandes des-
cobertas da Matemática e, em sua homenagem, ela recebeu o nome de relação
de Euler.
A fórmula de Euler relaciona o número de faces, arestas e vértices de um poliedro,
e é verdadeira para todos eles.
O que impressiona nessa fórmula é sua simplicidade.
F+V=A+2
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O cubo
© eriksvoboda/123RF
Um cubo é um caso particular de paralelepípedo
em que todas as faces são quadrados. Ele tem 6
faces (4 nas laterais e 2 bases) e 8 vértices.
© arcady31/123RF
A pirâmide de base quadrada
Observe que uma pirâmide de base quadrada, como as pirâmides egípcias, tem 8
arestas (4 na base quadrada inferior e 4 nas laterais).
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3 Determine o número de faces de um poliedro que tem 7 vértices e 15 arestas.
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MATEMÁTICA
CAPÍTULO 2
1
Introdução
Muitas situações do dia a dia envolvem medidas de área, de capacidade e de
volume. São várias as ocupações em que é preciso calcular perímetros e áreas,
como é o caso de pintores, serralheiros, marceneiros, pedreiros, colocadores de pisos
e outros profissionais que têm de saber calcular a capacidade de recipientes e deter-
minar o volume de um objeto.
Nesta Unidade, o objetivo é ajudá-lo a se familiarizar com esses procedimentos de
cálculo.
Neste tema, você vai se aprofundar no cálculo de áreas de algumas figuras planas,
mais utilizadas no dia a dia.
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Área é a medida da superfície de uma figura plana. Para encontrar a medida da área,
utilizamos fórmulas específicas que levam em consideração o formato da figura. Os principais
polígonos e a circunferência possuem, cada um deles, uma fórmula específica para que seja
possível calcular a sua área. Os principais polígonos são os triângulos, retângulos, quadrados,
trapézios e losangos.
A área é objeto de estudo da geometria plana, pois calculamos a área somente de regiões
planas, ou seja, bidimensionais.
© Daniel Beneventi
retângulo, pois se pode tomar um
quadrado unitário (1 × 1) como
unidade de área.
A área do retângulo da figura é 3 ∙ 5 =
15, que é a quantidade de quadrados
unitários que cabe no retângulo.
Este é assunto muito usado no nosso dia a dia e fica muito fácil o cálculo de áreas de figuras
planas, quando você identifica a figura e a fórmula certa para fazer o cálculo.
• QUADRADO
o quadrado é uma das figuras mais simples e lembradas. No entanto, existem características
importantes e muito úteis do quadrado, que são desconhecidas por muitas pessoas. O
cálculo da sua área é uma delas.
Exemplo:
Determine a área de um quadrado cujo lado mede 3
cm.
Então teremos:
Aq = 3² = 3 . 3 = 9 cm²
• RETÂNGULO
É necessário calcular a área de um retângulo quando, por exemplo, precisamos verificar
quantos metros quadrados de cerâmica são necessários para fazer o piso do cômodo de uma
casa ou saber o espaço ocupado por um canteiro retangular em um jardim.
A: área
b: base
h: altura
• TRIÂNGULO
O triângulo é o polígono mais simples da geometria plana, pois é composto por 3 lados
e 3 ângulos, sendo o polígono com menor número de lados. Como o nosso objetivo é calcular
a área do triângulo, é importante saber reconhecer sua base e altura.
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• b → comprimento da base
• h → comprimento da altura
Exemplo:
• Resolução:
• LOSANGO
O losango também possui 4 lados, porém todos congruentes. Para calcular a área do losango,
é necessário conhecer o comprimento das suas diagonais, a diagonal maior e a diagonal
menor.
Exemplo:
Um losango possui diagonal menor igual a 6 cm e diagonal maior igual a 11 cm, então a sua
área é igual a:
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• TRAPÉZIO
O último quadrilátero é o trapézio, ele possui dois lados paralelos, conhecidos como base
maior e base menor, e dois lados não paralelos. Para calcular a área de um trapézio, é
necessário conhecer o comprimento de cada base e o comprimento da sua altura.
• B → base maior
• b → base menor
• h → altura
Exemplo:
Qual é a área do trapézio que possui base maior igual a 8 cm, base menor igual a 4 cm e 3 cm
de altura?
Resolução:
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ATIVIDADE 1 Áreas de figuras planas
3) Calcule a área de um canteiro de flores em formato de losango, que possui diagonal maior
medindo 10 metros e diagonal menor medindo 5 metros.
2
4) Qual é a área de um triângulo com base medindo 30 cm e altura igual a 5 da medida da
base?
a) 84 m²
b) 160 m²
c) 300 m²
d) 352 m²
7) Determine a área de uma sala quadrada, sabendo que a medida de seu lado é 6,45 m.
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9) Determine a área de um triângulo, sabendo que sua base mede 5 cm e sua altura mede
2,2 cm.
10) Calcule a área de um losango, sabendo que sua diagonal maior mede 5 cm e a diagonal
menor mede 2,4 cm.
11) Calcule a área de um trapézio cuja base maior mede 12 cm, a base menor mede 3,4 cm
e a altura mede 5 cm.
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Medidas na circunferência e no círculo
O interesse pelo estudo das medidas de uma circunferência é muito antigo. Há
referências a essas medidas até no Antigo Testamento, em uma passagem que
descreve um tipo de reservatório cilíndrico que teria 5 medidas de altura, 10 medi-
das de uma borda a outra e 30 medidas no contorno.
© Daniel Beneventi
10
30
Mais tarde, descobriu-se que 𝜋 é um número irracional; isso quer dizer que não
existe uma fração que o represente, só aproximações racionais. Dependendo da
aplicação, a aproximação 𝜋 = 3,14 é mais do que suficiente para a maioria das
atividades escolares e até mesmo profissionais.
Comprimento da circunferência
O perímetro é a medida do contorno de um objeto. Nos polígonos, o perímetro é dado a partir
da soma de todos os seus lados. Já na circunferência o perímetro é obtido quando calculamos
o seu comprimento.
Seja d o diâmetro, também podemos utilizar a seguinte fórmula para calcular o comprimento
da circunferência:
C = π·d
a) diâmetro (d) = 15 m
b) raio (r) = 7,5 m
c) d = 10 mm
d) r = 20 mm
e) d = 6 cm
f) r = 8 cm
a) C = 25,12 m
b) C = 9,42 cm
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c) C = 15,7 m
d) C = 6,28 m
e) C = 12,56 cm
4 O raio médio da Terra é de aproximadamente 6.400 km. Com base nesse dado,
calcule o comprimento aproximado da Linha do Equador, usando as seguintes
aproximações para :
a) = 3,14
b) = 3,1416
c)Compare os dois resultados. Explique o que causou a diferença entre eles.
7 De acordo com as normas oficiais, uma bola de futebol de campo deve ter entre
68 cm e 71 cm de circunferência. Calcule o diâmetro da bola:
a) de 68 cm
b) de 71 cm
a) 100 cm
b) 1 m
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13 Determine o comprimento de uma circunferência tangente a dois lados
paralelos de um retângulo de lados 4 cm e 3 cm.
Área do círculo
Imagine um círculo que foi dividido em pequenas fatias e depois foi aberto,
formando uma espécie de serrote:
Para calcular, por exemplo, a área de um círculo de raio 5 cm, basta substituir o
valor do raio na fórmula:
A = 3,14 . 52
A = 3,14 . 25
A = 78,5 cm2
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Área do círculo
ATIVIDADE
a) r = 10 cm
b) r = 3,14 m
c) r = 8 mm
d) r = 15 cm
2 Determine o valor dos raios dos círculos cujas áreas são conhecidas. Observe
o exemplo:
a) A = 452,16 m2
b) A = 113,04 mm2
c) A = 100 m2
a) A = 78,5 cm2
b) A = 452,16 m2
c) A = 113,04 mm2
35
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Com base no volume, é possível avaliar a capacidade de recipientes cilíndricos,
como latas de conserva, por exemplo, e confrontá-la com a massa indicada nos
rótulos.
Volume de um sólido
Para calcular o volume de um sólido em que as seções planas têm, todas, a
mesma área, multiplica-se a área da base pela altura.
© Daniel Beneventi
V = Ab (área da base) . h (altura)
V = 𝝅r2 ∙ h
4 h = 0,637 m
Portanto, a altura dessa caixa d’água deverá ser de 0,637 m, quase 64 cm.
ATIVIDADE
Volume de corpos redondos
1 Determine o volume de um cilindro cuja base é um círculo de raio 5 cm
e cuja altura é 10 cm.
8 cm
3 cm
a) R$ 0,60.
b) R$ 1,20.
c) R$ 1,80.
d) R$ 12,00.
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CAPÍTULO 3
MATEMÁTICA
TEMAS
1
Introdução
© sidnei Moura
e umdesafio que os geômetras se colocaram foi o de
encontrar uma de suas medidas a partir de outras
conhecidas.
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Pode-se notar a presença de triângulos em brinquedos de playground, em portões de madeira,
nas estruturas de um telhado etc. Você acha que eles são sempre iguais? Sabe por que essa forma
é tão utilizada? Nunca reparou nisso? Então, tente fazê-lo em um passeio ou no seu trajeto para
casa um dia desses.
A figura a seguir é um triângulo retângulo ABC, cujo ângulo reto é Â e é cortado pela altura
AD:
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- a é hipotenusa, b e c são catetos.
Exemplo:
Qual é a medida da diagonal de um retângulo cujo lado maior mede 20 cm e o lado menor mede
10 cm?
Solução:
A diagonal de um retângulo divide-o em dois triângulos retângulos. Essa diagonal fica sendo a
hipotenusa, como mostra a figura a seguir:
a2 = b2 + c2
a2 = 202 + 102
a2 = 400 + 100
a2 = 500
a = √500
2ª relação métrica:
A hipotenusa do triângulo retângulo é igual à soma das projeções de seus catetos sobre a
hipotenusa, ou seja:
a=m+n
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Assim, se for necessário descobrir a medida da hipotenusa conhecendo apenas as medidas das
projeções, poderemos usar essa relação métrica.
3ª relação métrica
h2 = m. n
Exemplo:
Um triângulo cujas projeções dos catetos sobre a hipotenusa medem 10 e 40 centímetros tem
que altura?
h2 = m · n
h2 = 10·40
h2 = 400
h = √400
h = 20 centímetros.
4ª relação métrica
É usada para descobrir a medida de um cateto quando as medidas de sua projeção sobre a
hipotenusa e a própria hipotenusa são conhecidas:
b2 = a. n
Perceba que b é a medida do cateto AC, e n é a medida
de sua projeção sobre a hipotenusa. Isso vale para c. Ou
c2 = a. m
Exemplo:
Solução:
O cateto adjacente a uma projeção pode ser encontrado a partir de qualquer uma
dessas relações métricas: c2 = am ou b2 = an, pois o exemplo não especifica o cateto em
questão. Assim:
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c2 = a · m
c2 = 16·4
c2 = 64
c = √64
c = 8 centímetros.
5ª relação métrica
O produto entre a hipotenusa (a) e a altura (h) de um triângulo retângulo é sempre igual ao
produto entre as medidas de seus catetos.
a. h = b. c
Exemplo:
Qual é a área de um triângulo retângulo cujos lados possuem as seguintes medidas: 10, 8 e 6
centímetros?
Solução:
10 centímetros é a medida do maior lado, portanto, esse é a hipotenusa e os outros dois
são catetos. Para encontrar a área, é necessário saber a altura, logo, usaremos essa relação
métrica para encontrar a altura desse triângulo e depois calcularemos sua área.
a·h = b·c
10·h = 8·6 A = 10·4,8
10·h = 48 2
h = 48
A = 48
10
2
h = 4,8 centímetros.
A = 24 cm2
45
ATIVIDADE
Relações métricas no triângulo retângulo
1) Aplicando as relações métricas nos triângulos retângulos abaixo, determine o valor das letras
desconhcidas abaixo:
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3) A medida da altura relativa À hipotenusa de um triângulo retângulo é 12 cm e uma das
projeções mede 9 cm. Calcular a medida dos catetos desse triângulo.
6) Num triângulo retângulo, a hipotenusa mede 30 cm e um dos catetos mede 24 cm. Nessas
condições, determine:
a) a medida da altura relativa à hipotenusa.
b) a medida dos segmentos que a altura determina sobre a hipotenusa.
8) Calcule a medida de x.
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TEMA 2 Aplicações do Teorema de Pitágoras
Para obter o ângulo reto, eles usavam uma corda com 13 nós equidistantes, criando
nela 12 intervalos de mesmo comprimento. Depois, juntavam o 1o nó ao 13o. Estacas
marcavam o 5o e o 8o nós, determinando um triângulo, como indicado na figura
48
Por experiência, eles sabiam que um triângulo construído dessa forma (com lados
medindo 3, 4 e 5 e com ângulo A𝐵̂ C reto), não importando a distância entre dois
nós consecutivos, produzia triângulos semelhantes em que um dos ângulos media
90°.
Observe que, ao fazer essa construção, os lados do triângulo mediam 3, 4 e 5,
satisfazendo uma relação curiosa entre as medidas:
32 + 42 = 5 2
Outra maneira de ver essa relação é construir quadrados sobre os lados do triân-
gulo retângulo, como se pode ver na figura a seguir. Observe que há uma relação
entre as áreas dos quadrados construídos sobre os lados.
© Peter Hermes Furian/Alamy/glow Images
O número de quadradinhos
verdes somado com o número de
quadradinhos laranjas é igual ao
número de quadradinhos azuis.
3
Até aqui, foi feita uma exploração com um triângulo particular (de lados 3, 4, 5).
Mas a relação que se quer discutir vale para qualquer triângulo retângulo.
Teorema de Pitágoras
1) Determine a medida da diagonal de um retângulo de lados 5 cm e 12 cm.
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5) Quantos metros de fio são necessários para "puxar luz" de um poste de 6 m de altura até a
caixa de luz que está ao lado da casa e a 8 m da base do poste?
7) Na figura estão apresentadas três cidades, deseja-se construir uma estrada que ligue a cidade
A a cidade B, com o menorcomprimento possível. Qual deverá ser o comprimento dessa
estrada?
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9) Qual é a distância percorrida pela bolinha?
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