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RESUMO EXPANDIDO - FISIOTERAPIA

INVESTIGAÇÃO QUANTITATIVA SOBRE A INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM


UM GRUPO INFANTIL

Carlos Jhone Coelho Da Silva (jhonefisio@outlook.com.br)


Mariana Maciel Feijó (mariana-macielf@hotmail.com)
Wallace Santos Lima (wsl3105@gmail.com)

RESUMO

INTRODUÇÃO: A incontinência urinária é um conjunto de disfunções


miccionais que ocorrem quando um dos componentes do processo normal de
micção é afetado. Alterações neurológicas, no detrusor ou no complexo
esfincteriano podem fazer com que a micção não ocorra de forma funcional. Na
criança, anatômica e neurologicamente normal, a disfunção miccional
geralmente é causada por persistência de uma bexiga instável, sendo
importante fator de risco para infecções recorrentes do trato urinário. A
fisioterapia é um dos tratamentos de primeira linha para a incontinência
urinária, devido à sua alta efetividade, baixo custo e baixos riscos. Diante
dessas definições e estudos dentro da disciplina Fisioterapia Urológica, da
graduação em Fisioterapia da DeVry Fanor, os autores buscaram conhecer os
hábitos miccionais para análise de prováveis disfunções, em uma amostra
pequena de crianças. OBJETIVO: Investigar, através de um questionário, se há
prevalência de incontinência urinária Infantil em um grupo de crianças.
MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, observacional e transversal.
Os sujeitos da pesquisa foram eleitos de forma aleatória e foram inclusos no
estudo aqueles com idade entre 05 a 10 anos. Foram selecionados assim, 26
alunos na amostra. Esses foram questionados pelos autores da pesquisa de
forma individual, na secretaria da escola onde os participantes estudam, onde
eram supervisionados pela diretora. O período dessa pesquisa se deu no
período de agosto a setembro de 2016. A coleta dos dados foi realizada por
meio da aplicação do questionário para avaliação de incontinência urinária, que
tem por objetivo avaliar o impacto da disfunção na vida dos portadores, e a
quantificação das perdas urinárias destes. A pesquisa observou e respeitou as
orientações contidas na Resolução do Conselho Nacional de Saúde, sob a lei
466/12, onde os responsáveis dos alunos foram informados quanto às
características e objetivos, cedendo assim o direito a pesquisa. RESULTADOS:
A média de idade dos entrevistados foi de 7,5. Na maioria, alunos do 5º ano do
ensino fundamental, sendo que 9 são do 2º ano e 6 do 1º ano. Sendo 12 são
do sexo masculino e 14 do sexo feminino, do total. Seguindo os resultados dos
questionários, 12 crianças apresentaram incontinência urinária infantil, no
presente momento de vida ou em anos anteriores. Porém, dessas 12 crianças,
apenas 2 relataram que perdia urina em grande quantidade. Quando foi
interrogado sobre a sensação que é a perca da urina involuntária, as crianças
logo expressaram seus incômodos e vergonhas que era percebido desde as
primeiras perguntas, somente 1 delas, de 10 anos, respondeu que achava algo
normal para a idade. CONCLUSÃO: Pode-se observar que uma quantidade
significativa de crianças perde urina, o que leva a identificar um possível
quadro de incontinência urinária. Sugere-se que sejam realizados novos
estudos com um número maior de participantes abordando esse tema, a fim de
comprovar e divulgar essa terapia entre os demais profissionais da saúde,
além, da criação de um programa com medidas preventivas, através de uma
equipe multidisciplinar, no qual reconheçam esses pacientes na sua
integralidade, individualizando as suas necessidades advindas da disfunção, e
disponibilizando tratamentos terapêuticos.

Palavras-chave: Incontinência Urinária, Fisioterapia Urogenital, Disfunção


Miccional Infantil

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