Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CONTROLE ESFINCTERIANO
RESUMO
1 Mestranda em Educação Especial pelo ISCED/Benguela; Licenciada em Ensino Primário, pela Escola Superior
Pedagógica do Cuanza Norte/Angola. Professora da Escola Primária “Dundu-Yamutulo” no Lucala.
2 Doutorando em Andragogia e Mestre em Didáctica do Ensino Primário pela UAA/Paraguay; Licenciado em
Educação Especial pelo ISCED/Benguela/Angola; Bacharel em Filosofia pelo Seminário Maior do “Bom Pastor” de
Benguela/Angola. Docente universitário na ESPECN/Angola.
RESUMEN
Este estudio tuvo como objetivo comprender la función del Sistema Nervioso Central en
el funcionamiento del sistema excretor del organismo “humano”. El funcionamiento del
sistema excretor está regulado por los esfínteres. Y, siempre que esta función se ejerce
sin la guía consciente de la persona, a través de la corteza cerebral, estamos en una
presencia psicopatológica que se llama "trastorno de eliminación" que se distingue en
Enuresis que es la eliminación repetida de orina en lugares inadecuados y, Encopresis
que Es la eliminación repetida de heces en lugares inadecuados. Este fue un estudio de
revisión bibliográfica, el cual fue motivado por la falta de orientación y capacitación por
parte de muchos docentes a los estudiantes sobre la necesidad del control esfitérico
para evitar las manifestaciones involuntarias de orina (Enuresis) o heces (Encopresis)
que suelen presentarse entre alumnos de primaria, especialmente en las clases
iniciales, situación que ha provocado depresión infantil y evitación escolar por parte de
muchos niños que prefieren no llegar o huir del colegio, para no ser objeto de acoso
escolar por Enuresis y/o Encopresis.
ABSTRACT
This study aimed to understand the function of the Central Nervous System in the
functioning of the excretory system of the “human” organism. The functioning of the
excretory system is regulated by the sphincters. And, whenever this function is
exercised without the person's conscious guidance, through the cerebral cortex, we are
in a psychopathological presence that is called "elimination disorder" which is
distinguished in Enuresis which is the repeated elimination of urine in inappropriate
places and, Encopresis which is the repeated elimination of feces in inappropriate
places. This was a bibliographical review study, which was motivated by the lack of
guidance and training on the part of many teachers to students on the need for
sphicteric control to avoid involuntary manifestations of urine (Enuresis) or feces
(Encopresis) that They often occur among primary school students, especially in the
initial classes, a situation that has caused childhood depression and avoidance of school
by many children who prefer not to arrive or run away from school, so as not to be the
target of bullying due to Enuresis and/or Encopresis.
INTRODUÇÃO
Falar dos «transtornos de eliminação» é abordar assuntos que têm que ver com o
disfuncionamento do sistema urinário e digestivo em termos de expulsão da urina ou
fezes. Trata-se da incapacidade do indivíduo controlar a micção ou a defecação, ou
duas coisas simultaneamente por distúrbios neuroanatómicos ou perturbações no
conportamento. O tema remete-nos à compreensão do sistema excretor do organismo
“humano”, cujo funcionamento é regulado pelos esfíncteres. Os esfíncteres fazem parte
do Sistema Nervoso Periférico na parte final da medula espinal, junto do cóxis, isto é,
na região sacro. Os esfíncteres têm a função de executar aferências (a condução da
urina ou fezes para dentro do organismo), eferências (a expulsão da urina ou das fezes
para fora do organismo), controlando assim a micção e a defecação. E, sempre que
esta função for exercida sem a orientação consciente da pessoa, através do Sistema
Nervoso Central (córtex cerebral), estamos em presença psicopatológica que se chama
«transtorno da eliminação» que se distingue em Enurese que é a eliminação repetida
da urina e, Encoprese que é a eliminação repetida de fezes em locais inapropriados.
Soco, et ali (2010) conceituam a enurese como a “falta de controlo sistemático da urina
em locais inapropriados, após uma idade em que a pessoa já estaria em altura de
controlar a sensação de urinar. É mais frequente nos rapazes do que nas meninas” (p.
55).
Os sinais de enurese começam aos (5) cinco anos, quando a criança faz xixi
involuntariamente (na cama ou na roupa), pelo menos duas vezes por semana num
mínimo de (3) três meses consecutivos. No adolescente, no jovem e no adulto ocorre
quando este, durante o sono ou em estado de vigia urina-se involuntariamente.
Enurese Primária: caso a criança já tenha atingido os (5) cinco anos, que é a idade em
que começa o controlo esfincteriano, uma vez que já foi treinado nas idades anteriores;
Prevalência
Desenvolvimento e Curso
Dois tipos de curso de enurese foram descritos: um tipo “primário”, no qual o indivíduo
nunca estabeleceu continência urinária, e um tipo “secundário”, no qual a perturbação
se desenvolve depois de um período de continência urinária estabelecida. Não há
diferenças na prevalência de transtornos mentais comórbidos entre os dois tipos.
Por definição, a enurese primária começa aos (5) cinco anos de idade. A faixa etária
mais comum de início da enurese secundária é entre (5) cinco e (8) oito anos, mas ela
pode ocorrer em qualquer idade. Depois dos (5) cinco anos, a taxa de remissão
espontânea é de (5) cinco a 10% por ano.
A maioria das crianças com o transtorno torna-se continente até a adolescência, mas
em aproximadamente 1% dos casos, o transtorno continua até a idade adulta. A
enurese diurna é incomum depois dos (9) nove anos de idade. Enquanto a
incontinência diurna ocasional é comum na infância intermediária (dos 5 a 12 anos), ela
é substancialmente mais comum nos indivíduos que já têm também enurese noturna
persistente. Quando a enurese persiste até o fim da infância ou da adolescência, a
frequência da incontinência pode aumentar, enquanto a continência na primeira infância
geralmente está associada a uma frequência descrescente de enurese noturna (DSM-5,
p. 356).
O risco relativo de ter um filho que desenvolva enurese é maior para pais com história
de enurese do que para mães com a mesma história.
Critério-C: É preciso que o indivíduo tenha chegado a uma idade na qual se espera a
continência (por exemplo, uma idade cronológica mínima de (5) cinco anos ou, para
crianças com atraso no desenvolvimento, uma idade mental mínima de (5) cinco anos).
Enurese diurna (em vigília): quando a criança adia a micção até ocorrer a
incontinência, às vezes por relutância em usar o banheiro em virtude de ansiedade
social ou por preocupação com actividades escolares ou lúdicas. A incontinência diurna
é mais comum nos do feminino. O evento enurético ocorre mais comumente no início
da tarde nos dias escolares e pode estar associado a sintomas de comportamento
disruptivo. A enurese costuma persistir depois do tratamento apropriado de uma
infecção associada.
(i) Terapia Cognitiva: esta terapia tem como foco o confronto pessoal com crenças
desajustadas. Visa desconstruir ideia ou pensamentos que prognosticam incontinência
urinária. Esta terapia tem como método, tornar a criança consciente de seus
pensamentos, ideias ou expectativas e transforma-los.
Transtorno da Eliminação Não Especificado: este subipo pode ocorrer com sintomas
urinários e fecais.
2.4. Resenha histórica sobre a Encoprese
Critério-C: é que a idade cronológica da criança seja de no mínimo 4 anos (ou, no caso
de crianças com atraso no desenvolvimento, a idade mental deve ser de pelo menos 4
anos).
i) Terapia médica
No geral o tratamento da encoprese, tal como a enurese é psicoterápico, podendo
haver intervenção médico-medicamentosa. Ainda que a intervenção seja médica com a
administração de medicamentos, é importante que os pais e outros responsáveis da
criança saibam as razões do problema e levem ao conhecimento dela para que através
da intervenção psicopedagógica, possa corrigir a sua conduta, sua atitude ou
comportamento face à tendência de incontinência, seja ela voluntária ou involuntária.
ii) Terapia psicopedgógica
CONCLUSÃO