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MEDICAMENTOSA
Profª: Fabiana Lozano Cardoso
Enfermeira;
Especialista em Saúde Mental, Alterações Comportamentais e Farmacologia;
Mestre em Ensino e Tecnologias;
Expertise em Atendimento Adulto e Infantil com Transtorno Mental.
TEORIAS DA ETIOPATOGÊNIA DO AUTISMO
1867
1908 Eugen Bleuler, psiquiatra suíço usa pela primeira vez o termo “autismo” para
descrever um grupo de sintomas que relaciona à esquizofrenia.
1943-
▪ 1943 Leo Kanner psiquiatra austríaco – Estudo com 11 crianças, Distúrbio Autístico do
Contato Afetivo.
1944–
▪ 1944 Hans Asperger, psiquiatra e pesquisador austríaco, quase ao mesmo tempo que
Leo Kanner, escreve o artigo “A psicopatia autista na infância” que um ano depois é publicado.
TEORIAS DA ETIOPATOGÊNIA DO AUTISMO
▪ 1950/1960
1950/1960 Durante os anos 50, houve muita confusão sobre a natureza do
autismo e a crença mais comum era de que o autismo era causado por pais não
emocionalmente responsivos a seus filhos a hipótese da “mãe geladeira” e
atribuíam a causa à falta de calor maternal. Após a 2ª Guerra Mundial, havia
vários trabalhos psicanalíticos sobre autismo, onde pesquisadores analisavam
apenas o impacto na vida das pessoas. “Eles não consideraram o papel da
biologia ou genética”.
TEORIAS DA ETIOPATOGÊNIA DO AUTISMO
1971 Michael Rutter destacava que diversos estudos analisando os pais de autistas e
de crianças não autistas com outras dificuldades de linguagem não mostravam diferenças
significativas. Ainda assim, se defendia que, embora o autismo não tivesse origem em
influências psicogênicas, como ocorre em qualquer outra criança, circunstâncias ambientais
podem influenciar no sentido de desenvolver as limitações.
TEORIAS DA ETIOPATOGÊNIA DO AUTISMO
1990 Tendência tônica que o autismo tenha causa multifatorial, porém ainda não
explicada detalhadamente.
1971
▪1980/1996
1980/1996 – TEORIA DA MENTE : significa a capacidade para atribuir estados mentais a
outras pessoas e predizer o comportamento das mesmas em função destas atribuições.
TEORIAS DA ETIOPATOGÊNIA DO AUTISMO
1944
1990/atuais
FUNÇÃO EXECUTIVA: capacidade de planejamento e realização. Intimamente
1971
ligada ao lobo frontal, crianças autistas apresentam dificuldade na capacidade de planejamento.
Pesquisas demonstram alterações nessa região.
TEORIAS DA ETIOPATOGÊNIA DO AUTISMO
(Centers for Disease Control and Prevention (CDC), Revista Científica Autism Research,
2020)
TEORIAS DA ETIOPATOGÊNIA DO AUTISMO
Estudos demonstram que meninos têm cerca de três a quatro vezes chances a mais de
serem identificados e diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Neste
estudo também evidenciou que o diagnóstico em meninas é em média um ano depois
que meninos. Entre os motivos que justifiquem a demora na identificação da condição
está o fato de as meninas apresentarem habilidades linguísticas mais avançadas.
(Centers for Disease Control and Prevention (CDC), Revista Científica Autism Research, 2020)
TEORIAS DA ETIOPATÔGENIA DO AUTISMO
GIROS
FISSURA LONGITUDINAL
SULCO
TEORIAS DA ETIOPATÔGENIA DO AUTISMO
REGIÕES ENCEFÁLICAS
TEORIAS DA ETIOPATÔGENIA DO AUTISMO
REGIÕES ENCEFÁLICAS
• Organização dos ossos cranianos e seus respectivos nomes;
REGIÕES ENCEFÁLICAS
TEORIAS DA ETIOPATÔGENIA DO AUTISMO
SISTEMA NERVOSO
Sistema nervoso é o conjunto formado por ligações
de nervos e órgãos do corpo, com a função de:
• Captar informações;
• Mensagens;
HOMEOSTASE
MEDULA
ENCÉFALO NERVOS GÂNGLIOS
ESPINHAL
DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO
SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
Tipos de nervos:
SNP SOMÁTICO
➢Responsável pela ação ou movimentos voluntários.
SNP AUTÔNOMO
➢Tem por função regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos
sistemas digestivos, cardiovascular, excretor e endócrino.
➢Ele contém fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos
músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração.
CÉREBRO SOCIAL
Comportamentos
Linguagem
Dificuldade na
Interação Social
CÉREBRO SOCIAL
• Avaliação do circuitos cerebrais
responsáveis pelo processamento de
informações sociais;
Variante grupo de
Atividade neuronal células e área
Fluxo de ativações
síncrona encefálica neurológicas
TEORIA DA MENTE
CONCEITO:
• Interação Social;
Movimentos realizados sem um motivo aparente, tais como o girar e bater de mãos,
acenar, balançar cabeça, tronco e membros, abrir e fechar de boca; saltar, correr, pular,
olhar objetos fixamente, cruzar pernas e bater pés, entre outros).
•gerenciar o tempo;
•prestar atenção;
•alternar rapidamente o foco;
•planejar e organizar;
•lembrar de detalhes;
•evitar dizer e fazer coisas inadequadas;
•agir conforme a experiência.
- composto de dióxido de
cloro, um alvejante
industrial.
- comprovações
científicas do malefício
desta medicação.
- A Anvisa proibiu a
substância no Brasil, em
FONTE:https://www.in.gov.br/materia//asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/169245
junho de 2018.
06/do1-2018-06-04-resolucao-re-n-1-407-de-1-de-junho-de-2018-16924430
EXISTE UMA MEDICAÇÃO ESPECÍFICA PARA O
AUTISMO?
De uma forma geral, devemos compreender que NÃO existe nenhuma
medicação que seja capaz de reverter ou amenizar os sinais e sintomas que
são PRÓPRIOS do transtorno do espectro autista.
• Agitação;
ANTIDEPRESSIVOS
• Irritabilidade.
ESTABILIZADORES • Ansiedade;
• Insônia;
DE HUMOR • Fobias.
ANTIPSICÓTICOS
RISPERIDONA:
RISPERIDONA:
ANTIPSICÓTICOS
ARIPIPRAZOL:
O valproato atua por meio de vários mecanismos e ainda carece de mais estudos para esclarecimentos da importância de cada um
(RANG et al., 2016). Sua atuação na inibição da função dos canais de sódio e cálcio pode estar associada aos bons resultados
melhora na instabilidade afetiva, linguagem repetitiva e agressividade (HOLLANDER et al., 2018).
IMPORTANTE
Ganho de peso;
ESTABILIZADORES Alterações metabólicas;
DE HUMOR Sonolência;
Diplopia.
NOVAS
PESQUISAS
Uso de Cannabidiol para o TEA (severo) tanto em crianças como em adolescentes (dez 2021).