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Índice

1.1. Objectivo Geral......................................................................................................................4


1.2. Objectivos Especiais...............................................................................................................4
2. Metodologia...............................................................................................................................4
2.A ORGANIZAÇÃO DO CONTROLE ESFINCTERIANO E SEUS DISTÚRBIOS.........................5
2.1. Tipos de Enurese....................................................................................................................5
3. Diagnóstico Diferencial..................................................................................................................6
4. Critério de Diagnóstico para Enurese.............................................................................................6
4.1. Etiopatógenia da Enurese.......................................................................................................6
4.2. Implicação do Controle da Micção.........................................................................................7
4.3. Consequências da Enurese......................................................................................................7
4.4. Característica Diagnóstica......................................................................................................7
5. Distúrbios.......................................................................................................................................7
6. A Enurese no Quadro da Evolução do Sistema da Micção e de sua Realização Funcional............8
6.1. Tratamento da Enurese...........................................................................................................9
7. Encoprese Infantil...........................................................................................................................9
7.1. Constipação..........................................................................................................................10
7.2. Tipos de Encoprese...............................................................................................................10
Inicio da Encoprese.............................................................................................................................10
8. O Importante a Saber em Relação a Encoprese............................................................................11
8.1. Consequência da Encoprese nas Crianças.............................................................................11
8.2. Outras Consequências da Encoprese.....................................................................................12
9. A Personalidade da Criança Encoprética......................................................................................12
9.1. O papel do Aprendizado e do Meio..........................................................................................12
9.2. Etiopatógenia da Encoprese..................................................................................................13
10. Característica do Diagnóstica...................................................................................................13
10.1. Importância no Tratamento da Encoprese.........................................................................13
11. Tratamento da Encoprese.........................................................................................................13
13. A Terapia de Manutenção.....................................................................................................14
14. Conclusão.................................................................................................................................16
15. Referencias Bibliográficas........................................................................................................16
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Introdução

Enurese é a falta de controle na emissão de urina diúrna ou noturna, involuntária que aparece
ou persiste após a idade em que adquirida maturidade fisiológica ( 3 anos).

1.1. Objectivo Geral


 Estudar a organização do controle Esfincteriano pode interferir ou ser considerado
um distúrbio patológico na criança.

1.2. Objectivos Especiais


 Descrever e Identificar as principais causas e tratamento das Encoprese e a Enurese.
 Verificar e identificar os tipos de Enurese e Encoprese.

2. Metodologia
Para Realização desse trabalho nos como grupos optamos em fazer uma Analise e revisão de
varias obras literárias e consultas de em algum dos sites na Interne.
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2.A ORGANIZAÇÃO DO CONTROLE ESFINCTERIANO E SEUS DISTÚRBIOS


Conceito
Enurese é a falta de controle na emissão de urina diúrna ou noturna, involuntária que aparece
ou persiste após a idade em que adquirida maturidade fisiológica ( 3 anos).
Enurese é um nome pouco familiar para falarmos de uma doença que tem como sintoma o
xixi na cama. É mais comum em crianças, mas pode acontecer também nos adultos.Uma das
definições que se têm para a enurese a coloca como uma incontinência urinária sem a
presença de causas orgânicas demonstráveis, durante uma idade que o indivíduo afetado já
possui controle sobre os músculos que liberam ou seguram a urina, denominado
como esfíncter uretral.
No entanto, alguns profissionais não comparam essa condição com a incontinência urinária,
colocando-as como doenças distintas. O que diferencia essas duas patologias, sendo assim, é
a fase em que acontece e o período.

2.1. Tipos de Enurese


Existem dois tipos principais de enurese: a enurese primária e a enurese secundária. Essa
divisão se dá pela evolução.Também podemos dividir a enurese pelo sintomas, como
monossintomática ou polissintomática.Alguns profissionais dividem a enurese também
como noturna e diurna, mas essa afirmação não é certa, pois quando acontece durante o dia,
estamos nos referindo à incontinência urinária, uma doença diferente.Entenda a diferença
entre os tipos:
Existem dois tipos de enurese: Primária e Secundária.

a) Enurese Primária
Na enurese noturna primária (ENP), a criança apresenta essa condição sempre, podendo
ser necessário o uso de fraldas.Ela nunca permanece seca durante a noite. Quando
apresenta pausas nesse falta de controle da bexiga, nunca ultrapassa um tempo maior que
6 meses sem urinar enquanto dorme.A maioria dos casos de enurese pertence a este tipo.
Acredita-se que a o retardo na maturação neurológica seja a maior causa.
b)Enurese secundária
Nesse outro tipo da doença, a enurese ocorre em crianças que tiveram um controle da bexiga
por um tempo superior a 6 meses, mas voltaram a urinar na cama, por motivos que podem
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ser variados.Essa condição está mais relacionada a eventos sociais e familiares estressantes
do que a enurese primária.

2.2. Ritmo Enuretico


Segundo M. e N. Soulé distigue e Classifica em 4 Ritmos Nomeadamente:
 A Enurese quotidiana, manifesta a qualquer momento e diariamente;
 A Enurese irregular, própria do enuretico que já passou dos 8 anos,e pode ocorrer
duas vezes por semana ou marcando intervalo de duas semanas;
 A Enurese intermitente, que ocorre transitoriamente e que comporta longos
intervalos secos.
 A Enurese episódica, acontece quando há um episódio curto ou raro. Estes episódios
podem surgir devido à epilepsia infantil, separação familiar e baixa auto-estima.
2.3. Subtipo da Enurese
Existem três subtipo de enurese a citar‫׃‬
 Só nocturno, é frequente e é definida pela emissão da urina durante o sono nocturno.
 Só diurno, a emissão da urina é feito durante as horas de vigília.
 Nocturna e diurna, a emissão da urina é feita em dois períodos.
A Enurese diurna é frequente nas meninas do que nos rapazes e mais comum com 9 anos.
2.4. Os Indivíduos com Enurese podem ser organizados ou dividir em dois
grupos
 Um grupo com continência por urgência, em que a Enurese caracteriza se por
sintomas súbitos de urgência para urinar e por instabilidade do debruçar na isometria.
 Outro por emissão, adiamento, adiar voluntariamente a micção até que ocorra a
incontinência, muitas vezes devido relutância de ir a casa de banho, por ansiedade
social ou por preocupação com actividades escolar ou lúdicas.

3. Diagnóstico Diferencial
É feito em relação a incontinência urinaria e traduz a existência de uma lesão orgânica
precisa, mecânica, nervosa ou inflamatória. O diagnóstico da enurese não se faz na presença
de uma bexiga neurogenica ou na presença de um estado fisico geral que causa poliúria ou
urgência para urinar. Com tudo, o diagnóstico de enurese é compativel com estas condicões
se houver incontinência urinário antes de desenvolvimento de um estádio fisico geral ou
persiste depois de instaurado tratamento adequado.
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4. Critério de Diagnóstico para Enurese


 Emissão repetida da urina na cama ou nas roupas ( involuntária),
 O comportamento clinicamente significativo, manifestando se com frequencia de 2
eposódios semanais durante pelo menos 3 meses consecutivos,
 Idade cronológica pelo menos de 5 anos (ou nivel de desenvonvimento
equivalente ),
 O comportamento não é devido exclusivamente aos efeitos fisiologicos directos de
uma substância, nem de uma situação fisica geral . Ex‫ ׃‬diabete.

4.1. Etiopatógenia da Enurese


Segundo H. BAKWIN, admite que a pessoa normal possa esperar horas com a bexiga cheia,
enquanto o neurótico tem uma necessidade imediata de esvaziá-la.
Para uma criança que levanta durante a noite para esvaziar a bexiga ela não é enurética,
mas si, ela não consegue responder a chamada, deve se classificar como enuretica.
A criança não se sente incomodada com a urina no período nocturno porque ela sente um
prazer ao urinar de forma inconsciente, e só começa a se sentir incomoda depois de
despertar.
A micção é mecânica e o controle da micção é um mecanismo funcional que transforma em
comportamento no quadro da passagem automático ao voluntário.

4.2. Implicação do Controle da Micção


 Uma aprendizagem a partir de determinados níveis de maturação funcional.
 A recusa ou aceitação da utilização de um sistema fisiológico racional as normas
culturais e particularmente com os pais;
 O valor inconsciente ou consciente atribuído a esta função primitiva, por exemplo, na
forma de actuar sobre o individuo.
4.3. Consequências da Enurese
 Mau relacionamento com a sociedade devido à falta de auto- estima,
 Isolamento,
 Fraco aproveitamento escolar caso for um aluno,
 Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem, de aprendizagem motora,
 Impossibilidade de dormir fora da casa,
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 Rejeição por parte daqueles que cuidam dela.

4.4. Característica Diagnóstica


 A criança faz a urina fora do período normal ( mais de 5 anos);
 É evidente a criança fazer a urina com frequência duas vezes por semana num
período de três meses;
 Má estar social e acadêmica se for um aluno

5. Distúrbios
1° Distúrbio da Mecânica da Micção
Segundo G. SCAPER, este distúrbio é caracterizado por convulsões.
Para J. V. BRAITHWAITE (1950), Existe no facto de que a bexiga dos neuróticos se
contrai após a introdução de pequenos volumes de liquido.

2° Falta de Organização ou Desorganização do Controle da Micção.


O controle da micção não é apenas mecânico, mas sim baseia numa aceitação activa ou
passiva imposta pelos pais em função das normas culturais baseadas na higiene, razões
econômicas, de indumentária e de lavagem .
Os traumatismos psíquicos e as discordâncias do meio podem actuar como factor agravante
ou desencadeador da neurose, observa se assim uma decepção, uma separação, o despertar
dos interesses pessoais as descobertas sexuais desajeitadas e as deficuldades no âmbito
familiar. Segundo F. N. Anderson (1930), conclui que os facto emocionais são a principal
causa da neurose.

3° Personalidade da Criança Neurótica


Para L. Kanner e A. Doumic descreve dois pontos característicos: Agitados hiperativos
excitáveis, os chorões rabugentos irritáveis e os desavergonhados teimosos.

4° Papel dos pais na gênese da enurese.


O papel atribuído aos pais é encarado de dois modos: acção inadequada sobre o plano da
organização esfincteriana da criança ou acção sobre o plano do seu desenvolvimento
afectivo.
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Às vezes os pais participam através do tipo de relação existente entre os:


ciúmes em relação ao seu irmão mais novo, sobre tudo quando o
nascimento deste ocorreu por volta do período de aquisição do controle
esfincteriano, ser a regressão mais frequentes entre as crianças super
protegidas, rivalidade com o irmão mais velho, sendo que a eneurose
obriga a mãe a se ocupar do menor afastando do mais velho (TELMA
RECA).

5° Valor do sintoma
Durante o período pré-genital a enurese pode ser uma manifestação passiva (satisfação pelos
cuidados da mãe, prazer cutâneo por poder encontrar em um meio úmido), ou manifestação
de actividade: de forma agressiva (pela satisfação de poder do menino em razão de uso que
ele faz do seu aparelho).
No período edipiano, a eneurese pode equivaler a actividades masturbatória.

6. A Enurese no Quadro da Evolução do Sistema da Micção e de sua Realização


Funcional
A enurese mecânica da micção é afectada por uma influência
maturativa, em que desaparece durante a idade. A evolução do
controle da micção relaciona se com a idade, atraso da maturação
motora, a imaturalidade cerebral, atraso da linguagem,
(H.BAKWIN).

Na Enurese primária pode ser causada pelo desinteresse dos familiares, ao ensinar à criança
a possibilidade de reter a pressão do líquido.
Na Enurese secundária, a regressão pode associar abandono real ou frustração, mal
suportadas ou erotização regressiva.
Mas em todos enureses, torna se um hábito, estado de má- adaptação, para uns por falta de
condicionamento e para outros por falta de condicionamento patogênico.
6.1. Tratamento da Enurese
 Treinamento do esfíncter da criança de modo a urinar regularmente, através de
aconselhamento;
 Evitar consumir muito líquida no período preste a dormir;
 Em caso de epilepsia, fazer o controlo medica;
 Fazer tratamento clinica.
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7. Encoprese Infantil

Encoprese e a micção involuntária/ voluntaria de matérias fecais, consciente ou inconsciente


que pode ser diurna ou nocturna, desde que a criança tenha ultrapassado 4 anos de idade. A
incoprese não se o põe necessariamente a constipação. Colocando se a parte os casos
excepcionais de anomalias congénitas (mal formação anorretais, doenças, de Hirschsprung),
e as causas locais ou de dietéticas diversas, a constipação e um problema menor, embora
possa tornar se o centro das preocupações dos pais.

Também conhecida como incontinência fecal ou escape fecal, encoprese é o vazamento


involuntário das fezes na roupa íntima sem que a criança perceba. Geralmente ocorre em
local socialmente inadequado. O diagnóstico ocorre após a idade do treino ao toalete
(geralmente com mais de 4 anos).

A encoprese é associada à constipação crónica, ou seja, uma vez a criança se torna


constipado, torna-se alvo fácil para adquirir encoprese. É importante ressaltar que há a
encoprese não orgânica, adquirida após um período estres, um trauma. Embora encoprese
ocorra igualmente em meninos e meninas em idade escolar, é importante ressaltar que é três
a seis vezes mais comum em meninos.
Encoprese não é uma doença, mas sim um sintoma que pode ter diferentes causas. Para
entender encoprese, é importante também entender a constipação.

7.1. Constipação

Constipação é um problema muito comum entre as crianças. Uma criança é considerada


constipada quando ela tem menos de três evacuações por semana, além da dificuldade em ter
o movimento de entranhas, ou quando as fezes são duras, secas e invulgarmente grande.
Quando a criança experiência pela primeira vez a dolorosas fezes dura, ela em seguida,
realiza movimentos com seus esfíncteres (válvula muscular que controla a passagem de
fezes para fora do ânus) para impedir sentir a dor novamente. Isso cria um ciclo que faz a
constipação continuar e tornar-se pior, que por sua vez, ocorre uma grande impactação fecal.
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7.2. Tipos de Encoprese

Encoprese primária

O corre quando a criança não se regista a incontinência das fezes. Qualquer defecação
involuntária que o corra em uma criança que já tenha ultrapassado a idade de 2 anos, e na
ausência de lesão evidente do sistema nervosa ou de outra a ficção orgânica.

Encoprese Secundaria

Ocorre quando a criança depois de 4 a 5 anos, a encoprese e alternada ao em vez da


denominação a de (encoprese), a de (incontinência fecal funcional), sob qual a cruzam a um
só tempo a encoprese propriamente dita e todos fenómenos associados ou secundários,
considerando que os factores mecânicos e psicológicos estão inextricavelmente ligados.

Inicio da Encoprese

Quando ocorre a impactação da grande massa de fezes, inicia o vazamento ao redor, sem a
criança perceber ou ser capaz de mantê-lo dentro, pois os nervos não estão mais enviando os
sinais que regulam a defecação.

Há diversas formas de responder esta questão como dietas inadequadas, doenças, estilo de
vida, diminuição da ingestão de líquido, medo do vaso sanitário durante o ensino do toalete,
retirada da fralda precoce, acesso limitado ao banheiro, eventos estressantes da vida,
transtorno desafiador opositor. Seja qual for a causa, uma vez que a criança começa a
segurar o cocô, este se acumula no cólon e começa um ciclo vicioso.

Há casos em que a encoprese não ocorre em decorrência da constipação, é necessário um


medo extremo, um trauma que desencadeia a encoprese.

8. O Importante a Saber em Relação a Encoprese

É importante lembrar que o vazamento de fezes ocorre de forma involuntária, a criança não
controla os acidentes que normalmente acontecem. Muitas pessoas acreditam ironicamente
que é uma questão de comportamento como uma simples falta de autocontrolo. Familiares
acabam punindo a criança de diferentes formas como meio de conter esta birra.

8.1. Consequência da Encoprese nas Crianças


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Há efeitos significativos no desenvolvimento da criança encoprética, por seus efeitos


negativos sobre a convivência dela com outras crianças e com a própria família. Muitas
crianças acabam sentindo-se envergonhadas perante os outros e consequentemente elas se
isolam, ficam irritados com facilidade e ocorre a baixa auto estima. As idas a escola são
humilhantes e as actividades extras vão se restringindo cada vez mais. A intervenção de um
psicólogo é necessário pois toda a situação de um encoprético causa problemas emocionais
ou comportamentais.

Os pais muitas vezes são frustrados pelo fato de que seu filho parece não se incomodar com
estes acidentes, que ocorrem durante as horas de vigília ou em momentos de estresse. A
negação pode ser uma razão para a indiferença da criança pois elas simplesmente não
conseguem enfrentar a vergonha e a culpa associada com a condição (alguns até tentam
esconder as suas cuecas sujas de seus pais). Outra razão pode ser mais científica: Porque o
cérebro finalmente se acostuma com o cheiro de fezes, a criança pode não notar o odor.

8.2. Outras Consequências da Encoprese

 Mau relacionamento com a sociedade devido à falta de auto- estima,

 Isolamento,

 Fraco aproveitamento escolar caso for um aluno,

 Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem, de aprendizagem motora,

 Impossibilidade de dormir fora da casa,

 Rejeição por parte daqueles que cuidam dela.

9. A Personalidade da Criança Encoprética.

Segundo M.BELLIMAN, descreve no seu quadro clinico de meninos encopreticos de 8 anos


de idade são:

 Tem tendências ansiosas,


 Falta lhes auto-estima,
 Demonstram fraca tolerância as frustrações
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 Tem menos contactos com os companheiros


 Falta de maturidade
 Contacto alterado com a mãe

9.1. O papel do Aprendizado e do Meio

A educação esfincteriana é a mais importante e a mais influenciada nas variáveis implicadas


no aparecimento da encoprese. Nesta situação, o papel da mãe é principal.

A relação mãe - filho se caracteriza por uma ambivalência materna e uma oscilação entre
uma intrusão autoritária e uma vida da criança em comportamento de rejeição e de exclusão.
O pai é deprimido, isolado e emocionalmente distante ausente.

9.2. Etiopatógenia da Encoprese

Como a enurese, a encoprese é descrita como um sintoma que só pode ser compreendido no
quadro do desenvolvimento da criança. Alguns autores atribuem na como consequente a
doenças instituais repetidas ou prolongadas, tumores intestinais, perturbações
neurovegetativas.

A criança pode, por sua parte, resistir ao aprendizado devido a organização da sua
personalidade, ela sente um prazer anormalmente grande com a excreção e com os produtos
da exceção (auto - erotismo), sem se preocupar com as regras de higiene. Outras manifestam
necessidades de afirmar sua agressividade sob uma forma regressiva.

O papel do ambiente é definido em torno da relação mãe – filho, que se localiza a parte
determinante. O erro da mãe, na educação da higiene, o nascimento de um irmão ou de uma
Irma, o desentendimento entres os pais, ou qualquer outro factor desfavorável, terão poucas
consequências, desde que a mãe tenha um bom contacto com o filho.

10. Característica do Diagnóstica

 A criança faz a coco ou fezes fora do período normal ( mais de 5 anos);

 É visível a criança fazer coco com frequência duas vezes por semana num período de
três meses;

 Mal-estar social e académica se em casos de ser um aluno


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10.1. Importância no Tratamento da Encoprese

A palavra-chave é “Paciência”. O sucesso do tratamento de encoprese depende do apoio que


criança recebe. Os pais devem ser solidários e se abster de críticas ou desânimo. Mostrar
lotes de amor, apoio e garantir a seu filho que ele não é o único no mundo com este
problema. Com o tempo, compreensão e um tratamento adequado, o seu filho pode superar
encoprese.

11. Tratamento da Encoprese

O primeiro, que se mostrou ineficaz, utiliza medidas terapêuticas medicamentosas ou físicas,


tentando actuar sobre a constipação considerada como um distúrbio primário, ou sobres a
tonicidade esfincteriana. Segundo caminho é a psicoterapia. Se a criança coopera, parece
que as medidas psicológicas simples são suficientes, desde que a família esteja incluída
nesta terapêutica. Quando o conflito subjacente deve ser resolvido, deve se apelar para uma
psicoterapia de tipo analítico.

11.1. O Tratamento da Encoprese Consiste em Três Partes.


 Primeira: a limpeza inicial libera as fezes que foram colectadas no cólon.
 Segunda: a terapia de manutenção previne o acumulo de fezes, permitindo assim que
o cólon retorne à sua forma e tono muscular normais, e encoraja a evacuação regular
no vaso sanitário.
 Terceira: o aconselhamento pode ajudar crianças que se sentem constrangidas ou
que sentem que foram “más” por causa da encoprese. Um conselheiro pode ajudar a
estruturar o plano de tratamento e ajudar a criança a cooperar.
12. A limpeza Inicial

As fezes grandes e endurecidas no cólon devem ser amolecidas e despedaçadas antes de


serem evacuadas. Agentes orais, tais como óleo mineral, leite de magnésia, Miralax
(polietileno glicol) ou lactulose, são usados para amolecer as fezes. O óleo mineral não é
absorvido pela corrente sanguínea. Ele permanece no colón e penetra nas fezes endurecidas
para amolecê-las. O óleo mineral também reveste as fezes e as paredes do cólon para ajudar
as fezes a deslizarem facilmente para fora. A lactose e o polietileno glicol também não são
absorvidos pela corrente sanguínea; uma pequena quantidade de magnésia pode ser
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absorvida do leite de magnésia. Esses medicamentos funcionam mantendo água no intestino,


o que amolece as fezes.

13. A Terapia de Manutenção

O objectivo da terapia de manutenção é prevenir o acumulo de fezes, permitir que o cólon


retorne à sua forma e função adequadas, e incentivar a criança a evacuar no vaso sanitário.
Isso exige vários passos:

 Diminua a dose da medicação segundo as instruções de seu médico. pequenos ajustes


na dose podem ser necessários para prevenir o acúmulo de fezes e para manter as
fezes macias, porém não moles demais.
 Se a criança já sabe usar o vaso sanitário, ela deve ser incentivada a se sentar no vaso
e tentar evacuar, por cinco minutos, quinze a trinta minutos depois uma refeição ou
lanche. Tente fazer isso pelo menos duas vezes ao dia.
 Aumente a ingestão de fibras incentivando o consumo de cereais integrais, frutas,
legumes, pasta de amendoim, frutas secas e saladas.
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Conclusão

A enurese pode ser justificada a partir do padrão de sono incomum. Não se encaixa
exatamente como uma causa, mas sim uma condição comum para as crianças que sofrem
com a enurese.Todas as pessoas passam pelos estágios do sono, do mais leve para o mais
pesado. Não é uma característica exclusiva das crianças enuréticas.

A enurese pode ser tratada com o treinamento do esfíncter da criança de modo a urinar
regularmente, através de aconselhamento. E tambem Durante a realização do trabalho, o
grupo chegou de perceber que Se a criança encoprética apresenta fezes de calibre muito
grande, nos casos de encoprese descontínua, evidentemente, levanta-se a hipótese
diagnostica de megacolo psicogénico. Como um grupo, concluímos também que as mães de
crianças encopréticas como sendo mais ansiosas, emotivas e indulgentes do que as mães das
crianças do grupo-controle.
Entretanto, quando a criança se suja com fezes, mais vezes reagem batendo, castigando,
mostrando raiva da criança. Os pais de crianças com encoprese mais vezes desejavam uma
excessiva disciplina; pais e mães muitas vezes tinham diferentes pontos de vista Quanto à
educação dos filhos; hospitalização por doença mental, de pai ou mãe da criança
encoprética, era muito mais frequente do que no grupo-controle.
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Referencias Bibliográficas

AJURIAGUERRA, J. — Manual de Psiquiatria Infantil. 3.' ed. Barcelona, Toray Masson,


1976.

SOULÉ (M), SOULÉ (N) lenuresie, etude clinique, diagnostique et therapeutique, Edictions
Sociales Francaises, Paris.

BELLMAN, M. — Studies on encopresis. Acta Paediatr. Scand. 770:1, 1966.

LEVINE, M. D. — Children with encopresis: a descriptive analysis. Pediatrics 56:412,


1975.

M. COTTE (S). Manual de Diagnostico e Estatistica das Perturbacoes Mentais,4ª edição.


Schachter
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Issa Alberto

A Organização Do Controle Esfincteriano E Seus Distúrbios


(Licenciatura em Psicologia Educacional com habilitação em orientação Vocacional)

Universidade Rovuma
Lichinga
2023
Issa Alberto

A Organização Do Controle Esfincteriano E Seus Distúrbios

Trabalho de carácter avaliativo a ser


entregue no Departamento de Educação
e Psicologia da cadeira de
Psicopatologia da Crianca e
Adolescente. leccionada pelo Dr.
Fernando Pinto.

Universidade Rovuma

Lichinga

2023

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