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Alice Celestino

Sara Josina
Madalena da gloria
Jamilly

Licenciatura em Educação e Assistência Social


Fundamentos da Pedagógia
1º Ano Edas Pós-Laboral

Tema: Classificação dos motivos

Universidade Pedagógica de Maputo


Maio
2022
Alice Celestino
Sara Josina
Madalena da gloria
Jamilly

Licenciatura em Educação e Assistência Social


Fundamentos da pedagogia
1º Ano Edas Pós-Laboral

Trabalho a ser entregue na faculdade de


Educação e Psicologia na cadeira de
Psicologia Geral sob Orientação da Mestre:
Daniel Canxixe

Universidade Pedagógica de Maputo


Maio
2022
Índice
Introdução.................................................................................................................................... 4

Objetivos ..................................................................................................................................... 5

Metodologia ................................................................................................................................ 6

Classificação dos motivos ........................................................................................................... 7

Motivos de Sobrevivência ........................................................................................................... 7

Motivos de Sobrevivência Cíclicos Fome ................................................................................... 7

Motivos de Sobrevivência Episódicos Dor ................................................................................. 7

Motivos Sociais Reprodutivos Sexo ........................................................................................... 7

Motivos Sociais ........................................................................................................................... 8

Sede ............................................................................................................................................. 8

Respiração ................................................................................................................................... 8

Sono............................................................................................................................................. 8

Medo............................................................................................................................................ 9

Fadiga .......................................................................................................................................... 9

Motivos de Sobrevivência Ligados à Recepção e Interpretação de Informações. ...................... 9

Estimulação informativa ............................................................................................................. 9

Comportamentos Maternais ...................................................................................................... 10

Conclusões ................................................................................................................................ 11

Bibliografia................................................................................................................................ 12
Introdução
No presente trabalho iremos abordar sobre o tema classificação dos motivos que é aquilo que nos
move e que nos leva a agir, a realizar qualquer coisa.
O trabalho será composto por tema e sobre títulos, o segundo conterá o desenvolvimento dos dados
obtidos durante as pesquisas e o terceiro e último conterá conclusão, referencia bibliográfica.

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Objetivos

Objetivo geral
 Compreender a importância da motivação, correlacionada à cultura organizacional, como
fator de mudança e inovação dentro de organizações.

Objetivos específicos

 Analisar as características de motivação e seus benefícios para as organizações;


 Conceituar cultura organizacional, analisando seu reflexo nas organizações;
 Analisar a influência da motivação e da cultura organizacional correlacionada como fator
de mudança

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Metodologia

Para a elaboração do presente trabalho, baseamos nos em manuais, livros, na Internet e que serão
referenciados na bibliografia

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Classificação dos motivos
 Motivos relacionados com as necessidades fisiológicas.
 Motivos relacionados com a interação com outras pessoas.
 Motivos relacionados com a competência ou o EU

Motivos de Sobrevivência
Os motivos de sobrevivência são os que se baseiam nas necessidades fisiológicas ou quaisquer
condições que afetem diretamente a sobrevivência do indivíduo. Entre estes motivos estão: (a) os
que se manifestam periodicamente ou ciclicamente, como a fome, a sede, a respiração, o sono, a
eliminação; (b) os motivos que aparecem apenas se uma condição especial de estímulo surge, como
a dor, o medo, a fadiga e (c) os motivos ligados a recepção e interpretação de informações do meio.
Motivos de Sobrevivência Cíclicos Fome
A fome é a condição do indivíduo privado de alimento. Existem diferentes graus de fome que
podem ser medidos experimentalmente pelo tempo de privação do alimento, pela energia do
comportamento adotado para satisfazer a necessidade e pela quantidade de alimento ingerido ao
final do tempo de privação.
A fome é, também, uma experiência consciente que se constitui numa sensação de dor moderada
no estômago e uma sensação geral de perda de vigor.
A origem da sensação de fome está, provavelmente, na combinação de vários fatores como: as
contrações gástricas, o valor apreendido dos alimentos e os mecanismos controladores localizados
no cérebro.
Motivos de Sobrevivência Episódicos Dor
A dor é considerada, também, como um impulso relacionado às necessidades básicas, porém difere
das demais no sentido de que é um motivo aversivo, isto é, provoca um comportamento de fuga
ou esquiva.
A estimulação dolorosa gera um forte motivo para evitar este tipo de estimulação, o organismo
deve se afastar da fonte de estimulação dolorosa.
Por termos experimentado a dor, somos motivados a evitar que ela se repita.
Motivos Sociais Reprodutivos Sexo
Muitas vezes entendido como um motivo reprodutivo, juntamente com o comportamento maternal,
o sexo não está relacionado entre os motivos de sobrevivência por não ser essencial para a

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sobrevivência individual, isto é, qualquer indivíduo pode sobreviver sem satisfação sexual, apesar
de ser necessário, o sexo, para a sobrevivência da espécie.
Motivos Sociais
Os motivos sociais são os que exigem, para sua expressão, a presença ou participação de outros
indivíduos da mesma espécie. Nesta categoria se incluem os motivos de agressão, reprodutivos,
afiliativos e de dominação ou prestígio.
Sede
A sede é a condição de uma pessoa necessitada de água. A sede provoca uma sensação de secura
na boca e garganta, mas não parece ser apenas esta sensação que produz a ingestão de água e sim,
também, a ação de mecanismos reguladores com centro no cérebro. A sede é entendida, por alguns
autores, como uma fome específica. Antes de tudo, o beber se efetua se há privação de água, mas
também influem a experiência, as características dos líquidos oferecidos e os fatores sociais.
Respiração
A necessidade de ar é uma necessidade da qual só nos damos conta ocasionalmente porque não
estamos frequentemente experimentando sua carência como costuma acontecer com relação ao
alimento, à água ou ao sono.
A necessidade de ar é interpretada, comumente, como uma necessidade de oxigênio. No entanto,
a pessoa pode ser privada de oxigênio sem que isto a faça tomar consciência da privação.
Este é um perigo com o qual pode defrontar-se o aviador em grandes altitudes, onde o oxigênio
disponível é reduzido. O aviador pode dar-se conta desta falta quando sua capacidade física não
lhe permite mais tomar as providências necessárias.
O impulso para respirar está ligado, não à falta de oxigênio, mas ao excesso de dióxido de carbono
na corrente sanguínea, que provoca a sensação de “sufocação” e o ar é exigido para eliminar este
excesso.
Respirando-se por tempo suficiente numa peça de ar não renovável, o dióxido de carbono se
acumulará na peça e no sangue, resultando um mal-estar e uma aceleração do ato de respirar.
O controle fisiológico da respiração localiza-se na região medular do tronco encefálico.
Sono
O sono é um estado do organismo que pode ser traduzido como estado de atividade, receptividade
e vigilância reduzidas.

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Neste estado, os estímulos normalmente capazes de provocar uma resposta não o fazem. Se
desejarmos despertar a pessoa adormecida, deveremos aumentar a intensidade do estímulo
(chamar com voz mais alta, sacudir com maior vigor, fazer entrar mais luz no quarto, etc.).
Sabe-se, no entanto, que certos estímulos de pequena intensidade servem para despertar o
adormecido, se têm um significado especial para ele (como o choro do bebê que despertará a mãe).
Medo
O medo é considerado como uma reação inerente à dor ou a outros estímulos nocivos, e os estudos
a respeito, indicam que o medo pode ser aprendido.
A criança pequena que experimentar dor, com certa frequência, ao tomar o seu banho (água muito
quente ou maneiras de “esfregar” a criança), pode vir a sentir medo ao se deparar com estímulos
relacionados ao banho (seu preparo, por exemplo).
A simples visão de um cão pode provocar medo na pessoa que já tenha tido experiências dolorosas
com cães.
Fadiga
O termo fadiga é usado indistintamente para denotar um estado motivacional do organismo
associado a uma necessidade de descanso, (fadiga fisiológica), um tônus de sentimento negativo
(fadiga subjetiva) ou qualquer decréscimo de uma resposta em continuação de um exercício
prolongado ou repetido (fadiga objetiva). Também se usa muito uma quarta categoria, que denota
uma fadiga a longo prazo, crônica ou clínica.
Motivos de Sobrevivência Ligados à Recepção e Interpretação de Informações.
Estimulação informativa
A necessidade de receber informação é observada na criança desde muito cedo, no comportamento
ativo de procurar informações no meio ambiente. O bebê, por exemplo, explora meticulosamente
os objetos, com os dedos e com a boca.
O motivo de curiosidade ou a necessidade de receber estimulação informativa foi estudado
experimentalmente, privando-se indivíduos normais de receber informação sensorial de qualquer
tipo. Muitos sujeitos deste tipo de estudo abandonaram o experimento antes de seu término, por
não suportarem tal privação de estimulação.
Depois de dois ou três dias, começavam a ter alucinações, ficavam desorientados, quanto a tempo
e espaço, perdiam a capacidade de pensar claramente. Ficavam, em suma, mais ou menos como
pessoas que sofrem de certas doenças mentais.

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Este tipo de experimento e outros semelhantes mostram que existe um motivo cujo incentivo é a
estimulação sensorial. Mostram, além disso, que o incentivo preferido é a estimulação sensorial
mutável, isto é, nós nos cansamos do mesmo conjunto de estímulos e procuramos sempre
conjuntos diferentes.
Comportamentos Maternais
Os comportamentos maternais podem ser entendidos como dirigidos para a reprodução da espécie.
Sua denominação não indica, necessariamente, os comportamentos da mãe em relação aos filhos
(apesar de ser o sentido mais comum), mas pode indicar, também, o comportamento de figuras
femininas ou masculinas com o mesmo objetivo, isto é, cuidar dos membros mais jovens da
espécie.
A conduta maternal nos animais foi concebida como contendo quatro atividades essenciais que
dependem da espécie ou do habitat: a construção do ninho, a conduta durante o parto, a recuperação
das crias (quando estas lhe são retiradas) e a ação de amamentá-las.
No entanto, nem todas as atividades ocorrem em todas as espécies de animais. As respostas das
crias aos pais incluem mamar, no mamífero, e o fator contato.
Recentemente se sugeriu que estas atividades poderiam refletir uma motivação primária,
independente de comer ou outros motivos.

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Conclusões

No presente trabalho concluímos que Motivação é, sem dúvida, o que leva o ser humano
comportar-se de maneira específica e a diretamente ligada às suas necessidades, sejam estas a nível
fisiológico e/ou cognitivo, o que torna o motivo um tanto complexo, subjetivo e manifestamente
ligado às experiências anteriores e à personalidade de cada indivíduo.

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Bibliografia
Heckhausen, Jutta & Heckhausen, Heinz (20). Motivation and action. Cambridge University
Press.

Penna, Anonio Gomes (2001). Introdução a motivação e emoção. Rio de Janeiro-RJ: Imago.

Reeve, John Marshall (2006). Motivação e emoção. Rio de Janeiro-RJ: LTC.

Rheinberg, Falko (2000). Motivation. Stuttgart: Kohlhammer.

Rudolph, Udo (2003). Motivationspsychologie. Weinheim: Beltz.

Gade, Cristiane (1980). Psicologia do Consumidor. EPU, São Paulo-SP.

Robbins, Stephen P. (2009). "Comportamento Organizacional". 11ª Ed. São Paulo. Pearson
Prentice Hall.

Bergamini, C.W (2005). "Psicologia aplicada à Administração de Empresas". 4ª Ed. São Paulo:
Atlas.

Kanfer, R. Work (1992). "Motivation: new directions in theory and research". International
Review of Industrial and Organizational Psychology.

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