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ABSTRACT
The research aimed to analyze the application of pragmatism as a philosophical and curricular
substrate for the construction of significant knowledge in the students of Higher Education in
Angola. This is a descriptive research with an interpretative approach. It focused on the
analysis of the impact of pedagogical practice on students' lives, with a view to the formation
of competent and responsible citizens for the exercise of participatory democracy. The
findings in the different contexts and the reading made by the students of the educational
problem of Angola, led us to infer that many teachers still resist the application of humanistic
models of learning, even confusing the pedagogical practice of primary and secondary schools
with the praxis andragógica, ideal model for university education, advocated by the "Active
School" that peaceful and democratic Angola now complains in a shrill way.
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Mestre em Didáctica do Ensino Primário; Pós-graduado em Didáctica Aplicada ao Ensino Superior; Licenciado
em Educação Especial e Bacharel em Filosofia; Docente na Escola Superior Pedagógica do Kwanza Norte.
E-mail: pedrochiangalalacavela@yahoo.com Telefones: (+ 244) 925 039 252 / 998515015.
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O pragmatismo como substrato filosófico e curricular para a construção de saberes significativos 2019
INTRODUÇÃO
O presente artigo versa sobre o pragmatismo como substrato filosófico e curricular para a
construção de saberes significativos nos estudantes do ensino superior em Angola.
Angola é hoje um dos países paradigmático em África e um dos mais estáveis em termos
políticos na África Austral e no Mundo. Angola já não apresenta há quase duas décadas,
convulsões militares e contradições políticas dissimuladas. Porém, a sua classificação como
um dos 100 países mais sofríveis, com índice de desenvolvimento humano (IDH) não
compatível ao volume do seu PIB (Produto Interno Bruto), tem justificado a necessidade de
imprimir maiores esforços na educação dos cidadãos, de modos que, os indivíduos por via da
justiça social e da solidariedade tenham acesso à riqueza, conquistem a saúde e o bem-estar.
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O pragmatismo como substrato filosófico e curricular para a construção de saberes significativos 2019
Neste item apresenta-se o significado literal das palavras e o conceito dos dicionários
especializados e autores que versam sobra a matéria em estudo.
* Pragmatismo
Literalmente, o termo “vem do Grego (prágma, prágmatos, negócio, acção), é um substantivo
masculino. No contexto filosófico deve ser entendida como a doutrina como critério da
verdade a utilidade prática do conhecimento. Assim, para os pragmáticos o verdadeiro é
identificado com o útil” (TEXTOS EDITORES, Lda., 2009, p. 1319).
Segundo MONDIN (2005, p. 331) é “um movimento filosófico americano de oposição ao
positivismo e ao materialismo positivista: atribui à ciência um valor prático e económico”.
Na antiga Prússia (atual Alemanha, século XVIII) com Emanuel Kant (1724-1804), isto foi no
dealbar do século XIX o Iluminismo Moderno terá atingido seu apogeu, permitindo a maior
abertura epistémica que suscitou os pensadores, não só ampliarem a sua cosmo-visão, mas
também e sobretudo abordarem assuntos de toda realidade existencial sob diversas
perspectivas, destemidos de quaisquer represálias, seja doutrinal, político ou de qualquer
outro poder instituído. Todavia, foi com DEWEY, John (1859-1952) o filósofo e educador
norte-americano que o Pragmatismo ganhou corpo depois das primeiras tentativas de Charles
Sanders Peirce (1839-1914) e William James (1842-1919), ambos ingleses, com
nacionalidades americanas.
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O pragmatismo como substrato filosófico e curricular para a construção de saberes significativos 2019
* Substrato Filosófico
O termo vem do Latim, substratu que significa “aquilo onde assentam as qualidades; camada
inferior; também é literalmente conhecido como um adjetivo, o que quer dizer prostrado;
ligado pelos cânones penitenciais à pena de substração” (COSTA e MELO, 1979, p. 1342).
Do ponto de vista da Filosofia, substrato vai significar aquilo que forma a parte essencial do
ser. Significa a essência, o fundamento, a base, o motivo, a origem. Quando a Filosofia estuda
o substrato dos seres, transforma-se em Ontologia (Ciência Primeira) cujo objecto formal é o
númeno, ao contrário das ciências particulares que estudam o fenómeno aparente
(https://www.significadosbr.com.br/substrato, 2018).
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O pragmatismo como substrato filosófico e curricular para a construção de saberes significativos 2019
que não sucumbi tão logo o estudante termina um ciclo de formação ou uma etapa de estudo.
Mas, aquele que impacta a vida quotidiana do estudante e lhe projeta para sua vida futura.
Devido às várias vicissitudes pelos quais os países passam, os planos reformadores em curso
nos países que integram a ONU, foram prorrogados. E o balanço de seu cumprimento cabal
está alargado para até 2030. Daí que, Angola na sequência da Reforma Educativa reafirmou o
compromisso de seguir com as actividades atinentes ao alcance dos objetivos e metas do
MILÉNIO, onde a “Educação para todos, rumo ao desenvolvimento sustentável” constitui o
slogan reitor, do qual resultou o Projecto Executivo: «Educar Angola até 2025».
Por isso, a Reforma Educativa em curso no país, deve-se entender como um processo que
implica uma mudança de vulto desejável e válida do Sistema Educativo, vigente desde 1978,
para o novo Sistema Educativo aprovado em Dezembro de 2001, através da Lei de Bases do
Sistema de Educação (Lei n° 13/01 de 31 de Dezembro) e implementado através do decreto
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É nesta direcção que vêm sendo aprovado vários diplomas e circulares ministeriais para que o
ensino superior faça uma viragem qualitativa nos vários domínios de seu funcionamento, para
que os universitários correspondam às expectativas da política do ensino e respondam aos
problemas estruturais e conjunturais da sociedade angolana e estejam a altura de ombrear
profissionais formados em outras latitudes do mundo, sempre que estiverem em condições de
competitividade mutuamente excludentes (cf. Artigo 2º) do Estatuto Orgânico do Ministério
do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (ASSEMBLEIA NACIONAL, 2018).
* Saberes Significativos
Para o dicionário TEXTOS EDITORES, Lda. (2009, p. 1452), a palavra saber “vem do Latim,
sapere, que significa ter conhecimento; compreender, estar convencido, ser experto em algo”.
Ao falar do pragmatismo no contexto educativo, talvez falaria não de saberes, mas, de
aprendizagens, como acto ou efeito de aprender. Porém, uma pergunta surge, depois de
aprendermos algo, seja por orientação ou por acto poiético, a herança cultural, fruto do
aprendizado, traduz-se em saber ou continua a ser herança gnóstica? O saber significativo não
tem nada a ver com o sucesso ou insucesso nos exames estandardizados, mas, com a eficácia
e eficiência do conhecimento adquirido (AUSUBEL, 2003, apud TAVARES, 2005).
Como avaliar a eficácia dos saberes dos estudantes, se não há mecanismos de medição ou de
monitoramento deste desiderato? Como distinguir o aluno do estudante universitário?
*Ensino Superior
Do ponto de vista de processos, estudar é uma actividade comum a todo e qualquer indivíduo
matriculado numa determinada instituição de ensino. Mas, os procedimentos e modus
operandi, divergem de um grupo do outro, tal como afirma FLEURY (2017):
Aluno é quem assiste aula, quem recebe a informação de forma muitas vezes
coletiva, em salas de aula, e passiva, ou seja, esperando que todo o conhecimento
venha do professor. Já o Estudante é o oposto, é aquela pessoa que pratica a
atividade de estudar de forma ativa, individual e investigativa, quem de fato estuda.
Quem assiste às aulas entende, quem estuda aprende. Por quê essa diferenciação é
importante? Porque, durante toda nossa vida fomos acostumados a ir para a escola,
receber o conteúdo passado pelo professor, estudar para as provas e tirar notas boas.
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(…). E qual o principal erro dessas pessoas? Serem bons Alunos e não Estudantes, a
maioria delas estudaram para a prova, e não para vida. Quando você apenas estuda
para uma prova, você está utilizando principalmente a sua memória de curto prazo,
com prazo de validade.
E para que isto não aconteça, é imperioso que, a concepção construtivista que subjaz no
arquétipo do sistema educativo angolano, saia dos decretos para a prática em sala de aula e
fora dela. Pois, lê-se no artigo 61º que:
O Subsistema de Ensino Superior é um conjunto integrado e diversificado de órgãos,
instituições, disposições e recursos que visam a formação de quadros e técnicos de
alto nível, a promoção e a realização da investigação científica e da extensão
universitária com objectivo de contribuir para o desenvolvimento do País,
assegurando-lhes uma sólida preparação científica, técnica, cultural e humana.
Neste contexto, torna-se necessário apelar ao docente universitário que, para além da matéria
da disciplina que lecciona, conheça o perfil do estudante universitário e o perfil dos seus
estudantes e, saibam distinguir claramente que a actuação do estudante é, e deve ser muito
diferenciado do aluno para não confundirmos os campos de actuação, sendo que, para cada
nível, para cada turma e para cada curso se exige procedimentos e atitudes diferentes.
Constructo é literalmente definido como sendo um “conceito elaborado com base em dados
simples” (TEXTOS EDITORES, Lda., 2009, p. 428). Porém, na Filosofia e na
Psicopedagogia, encerra um conjunto de factores cuja confluência resulta na origem do
conhecimento humano, como produto da actuação do sujeito cognoscente (JAPIASSÚ e
MARCONDES, 2001; PESSANHA, et all 2010).
A atividade reflexiva que constitui substrato de qualquer indagação seja ela filosófica,
pedagógica, social, cultural, política, religiosa, ético – moral ou técnico - científico data desde
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o aparecimento do homem sobre a Terra. Logo, todo homem é filósofo por natureza. Assim, a
Filosofia não é só fruto daquilo que nos foi transmitido, mas, também é reflexo, interpretação
e crítica do nosso tempo.
Para os angolanos, independentemente do nosso saber tradicional que vem sendo transmitido
oralmente de geração em geração; Uma gama de informações, de hábitos e costumes, de
técnicas e tecnologias, e outros aspectos que caracterizam o nosso actual contexto foram
assimiladas durante o processo de “colonização” e aceites com o fenómeno da “globalização”.
Portanto, ao chegarem à universidade já terão amadurecido o senso crítico. E por esta razão,
já são fazedores de opinião, capazes de apresentarem pontos de vista diferentes daqueles que
se lhes apresenta como conteúdo programático. E se por alguma razão os estudantes não
demonstram atitudes de universitários, é tarefa do docente instigar a construção de saberes.
Neste contexto, o estudante universitário não se pode dedicar apenas a simples contemplação
das exposições teóricas dos professores, tem de indagar tal conhecimento e indagar-se da sua
aplicabilidade prática na resolução dos problemas nas diferentes dimensões da vida.
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Compreende-se que é tarefa do docente, instigar os alunos ao diálogo, ao debate para que seja
possível a confluência do “pensamento convergente com o divergente” para dela derivar a
síntese gnoseológica, que deverá prospectar a tarefa investigativa de ambos os actores do
processo (do docente e dos estudantes) (QUIVY e CAMPENHOUDT, 2005).
A falta de bom testemunho por parte de muitos professores, ligados ao orgulho com os
saberes docentes, isto é, não existe em muitas instituições a cultura dos professores mais
experimentados terem discípulos (monitores) e, se os têm, não o orientam tarefas desafiadoras
e não se lhes dão oportunidades de auto-superação, seja por via da formação contínua, ou por
via da delegação de tarefas, por formas a se autonomizarem gradualmente, como plasmado no
artigo 7.º do Estatuto da Carreira Docente (ASSEMBLEIA NACIONAL, 2018).
Logo, ninguém lega à ninguém suas missões, com receio de que o discípulo venha superar o
mestre e por conta disto o mestre caia no descrédito (SANTOS, 2014).
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“Uma instituição de ensino sem memórias, isto é, sem homens com experiência que possam
passar o testemunho aos mais novos, é uma instituição sem futuro” (TETA, 2002, p. 11).
Docentes, que à partida já desencorajam seus estudantes com expressões maniqueístas e
pouco promotoras da auto-estima, fechando cada um deles ao cumprimento das artimanhas
pedagógicas dissimuladas e no final, enredar-se na prática da cábula, da corrupção, da
bajulação e até do assédio sexual (aluna – professor ou aluno - professora, vice e versa) como
a forma mais fácil de se livrar da disciplina. A esta atitude, é chamada de fingimento
relacional entre docentes e discentes, aonde o estudante diz, “se você finge que ensina eu finjo
que aprendo” (DEMO, 1995, p. 121).
Se a Pedagogia é a arte de conduzir as crianças e, por esta razão, apesar das transformações
que ela tem vindo a sofrer desde Sócrates até os que vão pelejando neste ramo do saber, ainda
continua imbricado entre teorização da educação como a concepção do modelo societal ideal
versus formação da cidadania, a Andragogia, reclama por um lugar onde a praxis educativa
esteja ao serviço da descoberta do enigma humano que guarda a pessoa do estudante
(OLIVEIRA, 2004; SOUSA, 2014).
Porém, as novas dinámicas, sobretudo as advogadas por John Dewey e seus seguidores,
obrigam que a Andragogia, enquanto ciência dos procedimentos e técnicas de ensino-
aprendizagem adequadas às escolas da Pós-modernidade, seja ela a responsável por oferecer
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O pragmatismo como substrato filosófico e curricular para a construção de saberes significativos 2019
KNOWLES (1980 apud NOGUEIRA, 2004) na sua obra “The modern Practice of Adult
Education” contrastou que os modelos pedagógicos eram inadequados para o ensino de
adultos e propõs um modelo inovador e mais pragmático. Neste sentido, sugere que a
actuação do docente no ensino de adulto seja o de liderança eductiva dos adultos.
ou continuam a exercer funções de comissários para atraírem cada vez mais adeptos para uma
escola, protetora do status quo sob pena deste professor perder espaço no conclave
universitário (MANUEL e MENDES (Orgs.), 2011, p. 50).
A prática difere da práxis pedagógica, por conta de que, pela prática o professor do ensino
geral é um mero agente planificador das suas aulas, sendo os conteúdos a ministrar, sem no
entanto, gozar de prorrogativas de suprimir ou aumentar unidades temáticas e contextuais à
realidade dos seus educandos (VENTURA, 2016).
Pelo pragmatismo o autor deste artigo convida os docentes a resgatar a capacidade indagativa
dos discentes para torná-los homens conscientes, descartando assim, a preguiça mental e
parasitismo intelectual através de uma práxis dialógica que impugna o verticalismo
pedagógico. Pois, educar é tornar operante uma filosofia (CALVA, 2010). Assume-se aqui a
necessidade da adopção do Pragmatismo, como substrato das correntes humanistas.
O pragmatismo invoca a criatividade, como uma inovação do currículo real, tendo em conta
as transformações permanentes que vêem ocorrendo nas várias etapas e níveis da estrutura
escolar (SANTANA, 2016b; VENTURA, 2016). Agindo desta maneira estaríamos a fazer a
escola nova acontecer na praxis educativa angolana.
1.6.1. Procedimentos didácticos para a construção de saberes significativos
O recurso aos métodos de abordagem filosófica, a par dos recursos e meios de ensino
indispensáveis na escola moderna, tais como: A utilização de método expositivo,
demonstrativo e interrogativo; A aplicação de técnicas desafiadoras como a da descoberta de
problema, técnica da simulação de papéis (role play), debates, brainstorming e a
aprendizagem cooperativa ajudam na construção de saberes significativos.
E para que isto se aplica, a forma de organizar a aula deve sofrer modificações, para facilitar a
actuação criativa do professor e fomentar a participação de todos estudantes (DELGADO,
2013, p. 103). A escuta activa da parte do docente às intervenções dos estudantes, ajuda no
desenvovimento da confiança, empatia entre docentes e estudantes e, estes entre si e dentro do
trabalho de grupo, o professor deve assegurar que ninguém julgue o outro pela falha do grupo
(DELGADO, 2013, p. 106). E, estando nós na Era da Tecnologia e das redes sociais é
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Entre estes se podem citar: Quadro interactivo; Notícias; Póster; Powerpoints; Folhetos;
Gravações áudio/vídeo; Textos entre outros. Aconselha-se também alternar a disposição da
sala de aula, ora em U, em O, em Círculo, em volta de um objeto, evitando assim a disposição
tradicional em V. (SANTOS, PASSOS e SOARES, 2005).
“Os quatro eixos do Ensino Superior (Ensino; Investigação; Extensão e Inovação) não podem
ser executadas de forma isolada, sem a participação activa e colaborativa dos estudantes,
como os consumidores por excelência dos serviços universitários” (SILVA, 2016).
A aposta na inovação e extensão tem sido nos últimos tempos preocupação premente do
Executivo Angolano e dos cidadãos de forma geral, que em termos da política
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O pragmatismo como substrato filosófico e curricular para a construção de saberes significativos 2019
CONCLUSÃO
Para o actual contexto angolano e planetário, precisa-se docentes que sejam líderes de grupos
de estudantes. “Da liderança do professor depende o ambiente que se gera dentro da sala e nas
actividades extra-curriculares que a escola possa orientar e não só, a participação dos actores e
a consecução dos objectivos propostos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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