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O que vejo da minha janela?

Grupo 3

Diana Lourenço, Nº1

Matilde Ferreira, Nº15

7ºB

Disciplina: Ciências Naturais


Índice

Introdução 3

Problemas e objetivos 4

Região do Douro 5

 Rochas e minerais 6

 Solo 7

 Clima 7

 Relevo 8

 Rio Douro e seus afluentes 9

 Fauna10

 Flora 11

 Ação Humana e Sustentabilidade 12

Anexos 15
Conclusão 16
Webgrafia 17

2
Introdução

Neste trabalho vamos falar sobre “O que vejo da minha janela”, vamos
classificar uma paisagem geológica, neste caso o Douro, pois apesar de
vivermos em Lamego, conseguimos avistar esta bela e magnífica paisagem.
Com os temas que nos foram propostos iremos caracterizar a paisagem
do Douro e mostrar alguns mapas e imagens.
O Município de Lamego pertence ao Distrito de Viseu e faz parte da
Região Demarcada do Douro e integra-se na NUT II da Região do Norte.

as freguesias do
o

Fig.3-Localização do distrito de
Viseu

3
ncelho de Lamego Problemas e objetivos

Questões do manual (páginas 16 e 17):

 Que tipo de relevo domina a paisagem em estudo?

 Qual é o solo dominante?

 Qual é o tipo de rocha dominante?

 Quais são os animais mais característicos?

 Quais são as plantas mais características?

 Quais são os cursos de água mais importantes?

 Que formas de humanização existem?

4
Região do Douro

Da minha janela vejo o Douro, uma das regiões mais bonitas do mundo
vinícola, classificada como Património Mundial em 2001 pela UNESCO.
Ao longo do tempo, o rio Douro e os seus afluentes escavaram a sua
passagem por vales profundos e escarpados.
Para cultivar a vinha, nesta região, os homens tiveram que partir muita
pedra à mão e construíram os socalcos, que vistos de longe parecem uma
escadaria gigantesca, cada socalco é sustentado por um muro em pedra.
Antigamente a mecanização era inexistente, todo o trabalho era feito por
homens e mulheres, desde a plantação até à colheita.
Por volta de 1970 começaram a surgir os primeiros patamares e o trator
começou a ser utilizado e ajudou bastante em todo o trabalho vinícola.

Fig.4- Paisagem do Douro

5
Rochas e minerais

Esta paisagem é rica em rochas e minerais, que surgiram pela erosão


fluvial dos rios e dos ribeiros. Existem as rochas metamórficas (xistos e
quartzitos), rochas magmáticas (granitos) e rochas sedimentares (areias,
arenitos e cascalheiras)

6
Fig.5 - Xisto
Fig. 3 Quartzito

Fig.6 - Granito

Fig.7- Quartzito

Fig.8 Arenito

A paisagem do douro é uma paisagem metamórfica logo caracteriza-se


pela presença de rochas muito deformadas (quartzitos, xistos), algumas delas
com foliação (organização em camadas).
As rochas metamórficas formam-se a partir de outras rochas sem que
haja alteração do estado físico dos materiais, pela ação isolada ou conjunta de
vários factores, como a temperatura, pressão e fluidos circulantes.

Solo

O solo, no qual estão plantadas as videiras do Douro, é composto


essencialmente por xisto, que é uma rocha metamórfica muito laminada, esta
estrutura, laminada, permite a penetração das raízes das videiras.
É um solo rico em nutrientes e com capacidade para reter a água, o
próprio xisto retém uma grande quantidade de humidade, que por vezes é
suficiente para a videira sobreviver durante o verão.
Assim, o solo das vinhas do Douro permite que as videiras se
desenvolvam de uma forma um
pouco autónoma.

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Fig.9 - Solo de xisto

Clima

Caracterizada pelos seus vales profundos, protegidos pelas montanhas,


esta região tem invernos muito frios e verões muito quentes e secos. Este clima
combina com as pequenas bagas de uva, de pele grossa, que caracterizam as
castas tradicionais do Douro e favorece a produção de vinhos de alta
qualidade. O clima desta região pode definir-se como mediterrâneo –
subcontinental.

Relevo

Esta zona tem um relevo bastante acidentado, formado por uma


sequência de vales, encaixados e estreitos com variações de altitude máxima
de 800 metros.

8
Fig.10– Paisagem do Douro

Fig.11 – Mapa de hipsometria do Douro

Rio Douro e seus afluentes

Um dos maiores rios da Península Ibérica, o


segundo maior rio de Portugal, com um cumprimento
de 938 KM, dos quais 200 se situam em Portugal, o
rio Douro nasce em Espanha, na serra de Urbião e
desagua no Oceano Atlântico, junto às cidades do
Porto e Vila Nova de Gaia.
Fig.12 – Localização do Rio Douro

9
A bacia hidrográfica do rio Douro é a bacia nacional que apresenta o
maior valor de escoamento na sua foz, em termos de volume de águas.
Tem numerosos afluentes em território nacional, sendo os mais
importantes, na margem direita, o Sabor, o Tua, o Corgo, o Tâmega e o Sousa,
e na margem esquerda, o Águeda, o Coa, o Távora, o Varosa, o Paiva e o
Arda.
Todos estes afluentes são rios de planalto, com grandes ressaltos no
seu leito e forte poder erosivo, bem evidenciado pelos vales encaixados e
profundos que todos possuem.

Fig.13 – Bacia Hidrográfica do Douro

Fauna

A fauna presente nesta região distingue-se pelo número de espécies e


pelo seu estatuto de conservação.
No que respeita a aves existe o milhafre-real, o chasco-preto, o abutre
do Egito, o tartaranhão, a águia-real, a gralha-de-bico-vermelho, a cegonha-
preta, o falcão, entre outros, todas estas aves encontram-se em perigo, pois
são muito vulneráveis.
Quanto aos mamíferos podemos encontrar o morcego, o lobo, o rato e o
gato bravo, entre outros.

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Nesta área encontram-se alguns abrigos de criação e/ou hibernação de
morcegos, com importância a nível nacional.
No grupo dos répteis, podemos encontrar o cágado, a víbora-cornuda,
entre outros.

Fig.14 – Milhafre-real Fig.15 - Falcão

Fig.16 – Morcego
Fig.17 – Víbora – cornuda

Flora

A flora desta região tem uma grande variedade de culturas regionais e


ibéricas. A diversidade de biótopos deve-se ao clima, ao relevo, geologia e
outros aspetos históricos que caracterizaram esta paisagem.
A floresta é escassa, nas zonas planálticas predomina a cultura de
cereais, os lameiros ocupam as zonas mais baixas e húmidas dos vales. Nas

11
arribas, predominam as culturas mediterrâneas, a vinha, o olival, o amendoal e
o laranjal. Podemos ainda encontrar o carvalho e o sobreiro.

Fig.18 – Vinha Fig.19 – Olival

Fig. 17 –
Amendoeira

ho Fig.21- Amendoeira
Ação Humana e
Sustentabilidade

12
Esta magnífica paisagem da região douriense, em muito se deve ao trabalho do ser
humano, é o homem que trabalha estas terras, antigamente com a força da sua
mão, hoje em dia com a ajuda de maquinarias.
Contudo, e apesar da região do Douro ser uma área protegida nem sempre o
Homem respeita o rio e a natureza, isso verifica-se:

 Com as descargas de efluentes industriais;


 Com a deposição de dejetos animais resultantes de atividades agropecuárias;
 O uso muito intenso de fertilizantes e pesticidas nas atividades agrícolas;
 A deposição de lixos urbanos em aterros;
 A construção de fossas sépticas.
                                                                                                      

Fig.22 – Agentes de poluição no rio Douro

Para além de todos estes problemas, esta região tem perdido população
e a existente está a ficar cada vez mais envelhecida, a baixa densidade
económica, cultural e social, a baixa instrução, as dificuldades no setor do
vinho, que é principal cultura da região e a falta de estratégias comuns aos

13
vários municípios, todos estes fatores estão a pôr em causa a sustentabilidade
deste património.
É preciso tomar medidas, incentivar os mais jovens a permanecer na
região e a dinamizar as nossas culturas e tradições, deviam existir apoios de
carácter financeiro para ajudar os jovens agricultores de forma a incentivar a
sua fixação.
Por outro lado deviam-se promover acções de sensibilização para o uso
excessivo de fertilizantes e para a deposição de lixo urbano e esgotos, bem
como a aplicação de multas quando, estas não são respeitadas.

Barragens:
As barragens são estruturas de grande proporção, que servem para
armazenar água, que permitem a produção de energia, com a qual se abastece
a rede eléctrica. Estas, são capazes de auxiliar a geração de energia e
aumentar a disponibilidade hídrica local, evitar cheias, inundações, além de
contribuírem para o lazer e navegação.
Outrora perigoso e bravio, onde muitas vidas se perderam, o Douro é
hoje em dia um rio seguro, graças à construção de barragens ao longo do seu
curso. Entre 1972 e 1985, foram construídas 5 barragens em território nacional:
Carrapatelo (1972), Bagaúste (1973), Valeira (1976), Pocinho (1982) e
Crestuma-Lever (1985).

Fig.23- Barragem do Pocinho Fig.24- Barragem do Carrapelo

Pontes:

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Existem várias pontes ao longo do rio Douro, conhecemos mais de perto
as 3 pontes que se situam na cidade da Régua, uma pedonal, uma outra muito
antiga e estreita e a mais recente e mais alta a ponte da A24.

Fig.26 – Ponte do Pinhão

Fig.25- Pontes na Régua

A construção de pontes e estradas ao longo dos anos, veio facilitar o


transporte e comunicação desta região, os produtos e as pessoas chegavam
mais rapidamente ao destino.
Todas estar infra-estruturas ajudaram a promover e a valorizar esta
região e hoje em dia, o Douro é destacado como um enorme ponto turístico e é
visitado por inúmeros emigrantes nacionais e internacionais.
A paisagem é sem dúvida a grande atração, mas também toda a
gastronomia, bem como o clima , tornaram esta região como Património
Mundial.

Anexos

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Fig.28-Região Demarcada
do Douro

Fig.27-Localização do
distrito de Vila Real

Fig.29-Região Demarcada
do Douro

Conclusão

16
Concluímos que este trabalho nos ajudou a perceber bastantes coisas
sobre o Douro e as suas caraterísticas.
Achamos que conseguimos responder às questões iniciais e
desenvolver um trabalho com bastante informação e imagens.
Trabalhámos as duas bem e de igual forma com ajuda uma da outra. O
trabalho correu bem e não temos críticas uma da outra. O trabalho foi realizado
presencialmente o que na nossa opinião nos facilitou.
Obrigada.

Webgrafia

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 https://www.douro.com.pt/pt/blog/regiao-do-douro/douro-internacional-
pintura-montanhas-penhascos
 https://www.google.com/url?
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douro&usg=AOvVaw32ZY0TNE-7-gsWff57BpO3
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%2Fwww.ivdp.pt%2Fpt%2Fvinha%2Fregiao%2Fregiao-caracteristicas
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douro%2Fsolo-e-clima&usg=AOvVaw18LgFzzTYSrPfYW7tRl2Bx
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18
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geologico-no-parque-natural-do-douro-internacional
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