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Introdução
Jesus pronunciou a Parábola do Joio e do Trigo num determinado dia em que saiu de uma
casa e se assentou à beira do Mar da Galileia. Naquele dia uma grande multidão se
reuniu perto dele. Então Ele subiu num barco enquanto a multidão ficou em pé na praia
escutando seus ensinamentos.
Naquele mesmo dia, Jesus pronunciou uma série de pelo menos sete parábolas sobre o
Reino dos céus. Primeiro Ele contou quatro parábolas diante de toda multidão. Foram
elas: O Semeador, O Joio e do Trigo, O Grão de Mostarda e o Fermento (Mateus 13:1-
36). Já as três últimas parábolas foram contadas exclusivamente aos seus discípulos.
Foram elas: O Tesouro Escondido, A Pérola de Grande Valor e a Rede. (Mateus 13:36-
53).
O próprio Jesus explicou a Parábola do Joio e do Trigo aos seus discípulos. Eles não
tinham entendido esta parábola, e depois de Jesus ter despedido a multidão, eles lhe
pediram explicação. Jesus explicou a parábola dizendo que o homem que semeia a boa
semente é o Filho do homem, ou seja, Ele próprio. Este é um título muito significativo que
aponta tanto para sua plena humanidade quanto para sua plena divindade.
Os anjos ao serviço do Senhor no dia final, como ceifeiros, tirarão do Reino todo joio, ou
seja, tudo o que foi semeado pelo diabo, isto é, os ímpios, aqueles que praticam o mal e
são motivos de tropeço. Eles serão lançados na fornalha ardente, onde haverá choro e
ranger de dentes. Por outro lado, a boa semente, isto é, os justos, brilharão como sol no
Reino de Deus (Mateus 13:36-43).
Enquanto o trigo é base dos mais variados alimentos, o joio é uma erva *ma. Mas ao
amadurecer, quando as espigas são formadas, as semelhanças entre essas duas
sementes acabam. No dia da colheita, nenhum ceifeiro comete o erro de colher joio em
lugar do trigo.
o significado desta parábola também revela a verdade de que no final o Filho do homem
cuidará, através de seus anjos, de separar os bons dos maus. Nesse dia os ímpios serão
tirados do meio dos redimidos. Os filhos do maligno serão perfeitamente distinguidos dos
filhos de Deus e serão lançados no lugar de tormento.
Mas os fiéis entrarão na bem-aventurança eterna. Eles estarão para todo sempre ao lado
do Senhor. Eles não brotaram como uma *erva daninha( é um termo usado para
definir plantas, muitas vezes exóticas, que nascem em locais indesejados), mas
foram plantados pelas mãos do grande Semeador. Eles são frutos da boa semente, e a
boa semente jamais resultará em praga.
Jesus conclui esta parábola com as conhecidas palavras: “Aquele que tem ouvidos, então
ouça” (Mateus 13:43). Certamente a Parábola do Joio e do Trigo, através de seu
significado central, nos ensina valiosas lições e devemos estar atentos a ouvi-las.
A necessidade da paciência diante do joio:A principal lição que devemos tomar da
Parábola do Joio e do Trigo diz respeito à paciência. A ordem para deixar que o joio
cresça no meio trigo fala exatamente disto. Mas ao contrário do que alguns pesam, esta
não é uma ordem para que o pecado seja tolerado no meio da Igreja. No entanto, não
devemos ser precipitados em julgar, pois podemos errar e danificar a boa semente. Nos
lideres devemos ser cuidadosos no exercicio da disciplina.
O joio será definitivamente separado do trigo: Por mais que o joio cresça no meio do
trigo, esta aparente união não será definitiva. Como foi dito, o joio cresce na mesma
lavoura do trigo, sobre a mesma terra. Ele recebe os mesmos nutrientes, o mesmo adubo
e é regado pela mesma água. Mas um carrega em si a vida, enquanto outro carrega em si
a morte. No dia do juízo final toda impureza será arrancada do Reino. Tudo aquilo que
afronta e transgride a Lei de Deus será removido. A verdadeira Igreja estará finalmente
reunida em todo esplendor com Aquele que a plantou e que lhe foi sua Pedra Angular.
Então os redimidos viverão por toda a eternidade no universo transformado, não mais
sujeito aos efeitos do pecado. Mas é importante que jamais nos esqueçamos: esta
separação ocorrerá somente no dia da ceifa, não antes disto.