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Resumo de A Cultura Importa

Início do século XXI. O mundo continua dividido entre uma minoria rica e
uma maioria pobre, entre livres e oprimidos. Até mesmo nas democracias
mais desenvolvidas, persistem os problemas de desigualdade social.

Justificativas tradicionais atribuídas ao imperialismo, às dependências


políticas e econômicas e até mesmo ao racismo não se adequam à
realidade atual. A cada dia ficam mais fortes teorias que indicam que nos
valores culturais de cada país estão as principais razões para que um
determinado povo, ou grupo étnico, seja superior a outro.

A cultura é determinante e a principal responsável por moldar rumos


políticos, econômicos e sociais. Grande parte dos que contribuíram com
Lawrence Harrison e Samuel Huntigton, em A Cultura Importa, concordam
com essa teoria e acreditam que valores e mudanças de atitude são
indispensáveis para o progresso.

Com os atentados de 11 de setembro, surgiram inúmeras referências ao


trabalho mais recente de Samuel Huntington, O choque das civilizações,
onde antecipou: “No mundo pós-guerra Fria as mais importantes
distinções entre os povos não são ideológicas, políticas ou econômicas.

Elas são culturais”. Entre os 22 autores — pensadores, jornalistas e


profissionais de diversas áreas — que participaram de A Cultura Importa e
compartilham deste ponto de vista estão Francis Fukuyama, David
Landes, Orlando Patterson e Jeffrey Sachs.

Acreditam que a mudança de atitude diante de valores culturais


estabelecidos é um instrumento básico para o desenvolvimento e
abordam temas como a relação entre valores e progresso; a
universalidade dos valores e o “imperialismo cultural” do Ocidente;
geografia e cultura; a relação entre cultura e instituições; e mudança
cultural.

David Landes, autor de A riqueza a pobreza das nações, assina o ensaio


Quase toda a diferença está na cultura onde afirma que “Max Weber tinha
razão. Se a história do desenvolvimento econômico nos ensina alguma
coisa é que quase toda a diferença está na cultura”.

Já Francis Fukuyama, autor do clássico O fim da história, enfoca a


economia em seu artigo, intitulado Capital social. No prefácio do livro,
Samuel Huntington, um dos organizadores da obra, elabora uma rota com
todos os colaboradores do livro e compara dois países com níveis
similares de PIB e outros indicadores econômicos no início da década de
1960.

Huntington analisa o desempenho trinta anos depois, avaliando o peso de


valores culturais em um país asiático e em um país africano para mostrar
como e por que a cultura é tão importante para o progresso, a
prosperidade, a democracia e a justiça social.

A Cultura Importa é um livro polêmico e essencial para qualquer um


preocupado com as questões da pobreza e da injustiça social em todo
mundo. “Um livro fascinante. Numa série de 22 ensaios, acadêmicos,
jornalistas e especialistas em negócios analisam sucessos e fracassos
das sociedades à luz de suas heranças culturais.

” — Time “Ao expor os processos que ligam cultura e economia, estes


ensaios colocam o debate em um caminho construtivo. ” — Foreign Affairs

Acesse aqui a versão completa deste livro

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