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A Aljava e As Flechas

Tipo: Estudos bíblicos / Autor: Pr. Carlos Ribeiro

Texto: Salmos 127.4-5 - “Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade. Bem-
aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus
inimigos à porta”.

INTRODUÇÃO:
Muitos pais estão sofrendo porque não tiveram a tempo a oportunidade de entender o significado deste
texto de tão profunda importância. Mas Deus não vai deixar que filhos continuem se perdendo por falta de
esclarecimento. Então o Senhor determina nesta hora que passemos a expor os detalhes dessa
comparação. Note que a Palavra não fala que os filhos são como balas de fuzil, ou como mísseis, ou
bombas atômicas. Deus não está querendo falar de destruição e violência, mas sim de proteção e
segurança. Por isso ele compara com flechas na aljava.

=> quanto mais flechas, melhor: é Deus quem controla a taxa de natalidade, basta de deixar o homem
fazer papel de Deus. A ciência impõe o controle da natalidade e depois, quando o homem fica velho,
faltam-lhe filhos que possam cuidar-lhes. Gideão teve 72 filhos e mesmo com o assassinato de 70 deles,
ainda sobrou 1 para defender a raça.

=> a aljava não pode estar furada: esta palavra é para os pais que não prestam atenção no crescimento
dos filhos. É como se as flechas caíssem pelo caminho. Na hora do combate, o guerreiro percebe que não
sobrou flecha nenhuma.

=> a aljava tem que estar sempre junto ao corpo: esta vai para os pais que não insistem em trazer os
filhos para a igreja. É como o guerreiro que vai para a batalha e deixa as suas flechas em casa.

=> as flechas não podem ir para a guerra sem o guerreiro: esta vai para os pais que pedem aos vizinhos
para levarem seus filhos para a igreja e ficam vivendo uma vida sem compromisso. É como o guerreiro
que dorme enquanto suas flechas ficam soltas pelo mato, indo parar mesmo na mão do adversário que as
usa contra o próprio guerreiro.

=> as flechas precisam estar bem preparadas: um guerreiro sábio não deixa as flechas desarrumadas. Ele
conhece bem cada uma delas, sabendo distinguir a flecha para caça, a flecha para combate, a flecha para
treinamento e assim por diante. Quando está desocupado, o guerreiro vitorioso passa o tempo cuidando
de seu arsenal. Ele afia as pontas, desempena as hastes, amarra os lemes e guarda cada uma em seu
lugar.

=> a flecha precisa ser apontada na direção correta: Filipenses 3:14 – “prossigo para o alvo, pelo prêmio
da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. O alvo está no alto e não embaixo: Colossenses 3:2 –
“Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra”.

=> a corda precisa ser esticada com força: é por isso que Deus não falou em arma de fogo, ou coisa
parecida. O pai tem que investir na vida de seu filho. O filho precisa corresponder ao investimento de seu
pai. A força maior vai lançar a flecha mais longe.

=> o disparo tem que ser feito com confiança e coragem: chega a hora em que a flecha tem que seguir
seu caminho e atingir o alvo para onde foi direcionada. Nessa hora o guerreiro não pode tremer, nem
duvidar. A partir dali é o Senhor quem vai controlar o resultado. Nessa hora o guerreiro tem que confiar
em Deus e no seu trabalho. Deus é fiel!

CONCLUSÃO:

Mesmo fazendo tudo certo, o guerreiro precisa considerar a força do adversário. Ninguém sabe se vai
conseguir disparar suas flechas antes que o adversário nos ataque. Então o guerreiro vitorioso vai ser
aquele que soube trazer a presença de Deus para sua causa. Quando o adversário pensar que vai preparar
uma cilada, você já está com uma flecha encravada na testa dele, porque confiou no Senhor e atendeu ao
comando do Senhor.

Quando o inimigo pensar que suas flechas estavam quebradas, vai ter uma surpresa, porque você as
entregou na mão do artífice para consertá-las.

Quando ele pensar que você está derrotado, o Senhor vai te exaltar, porque você deu ouvidos à sua
Palavra.

Então a decisão está, na verdade em tuas mãos: fica com a aljava furada ou dá para o Senhor consertar?

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