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E&P–SERV/US-SUB

ISBM/EISUB

CURSO BÁSICO DE
DUTO FLEXÍVEL
Módulo 2

SIMÕES
QMAR - <863>5528

Out/2012

Programa – Duto Flexível

 Módulo 2
 Normas/Referências
 Projeto
• Requisitos
• Parâmetros
• Dimensionamento
 Concepções Típicas
 Risers
• Configurações de Catenária
• Configurações Típicas
 Fabricação
 Testes
 Preço / Peso
Módulo 2 – DF: Normas e Referências

 Normas:

-> Petrobras NI-2409 (Spec) [NE-2409] – Flexible Pipe

Primeira edição (Ago/94):


. Consolida a experiência da Petrobras, acumulada nos
desenvolvimentos de fabricantes alternativos.

Revisão A (Mai/03):
Baseia-se na norma ISO. Complementa:
. Definições
. Requisitos e Recomendações de projeto
. Teste de qualificação de protótipo

Módulo 2 – DF: Normas e Referências

 Normas:
-> API RP 17B -> Recommended Practice for Flexible Pipe

-> API 17TR2 -> The ageing of PA-11 in Flexible Pipes

-> API SPEC 17J -> Specification for Unbonded Flexible Pipe
ou
ISO 13628-2:2002 -> Petroleum and natural Gas - Unbonded flexible
pipe system for subsea and marine applications

 Guias:

-> Bureau Veritas – NI 364


Non-Bonded Flexible Steel Pipe used as flow-lines;
-> Guidelines HSE (Health & Safety Executive)
-> Technip
Módulo 2 – DF: Projeto/Requisitos

 Requisitos funcionais que o fabricante deve atender (API)

1. Estanqueidade do tubo;
2. Tubo resistente às cargas de projeto e suas combinações definidas no API;
3. Desempenho para a vida útil especificada;
4. Materiais compatíveis com o meio;
5. O tubo deve atender aos requisitos de corrosão especificados;
6. End fiting atender aos mesmos requisitos funcionais do tubo;
7. DI, comprimento e tolerância especificados;
8. Ambiente externo (localização, Lda, espec. água do mar, temp. do ar, solo,
vida marinha, exposição do sol);
9. Dados do mar (corrente e onda);
10. Aplicação estática, dinâmica, flow, riser, jumper;
11. Proteção à corrosão, proteção catódica;
12. Pig;
13. Conector (flange/hub, selagem);

Módulo 2 – DF: Projeto/Requisitos

 Requisitos funcionais que o fabricante deve atender (API)

14. Inspeção;
15. Requisitos de instalação – especificação de equipamentos: tensionador,
roda, rampa, navio, restrições de cargas etc;
16. Reutilização e recuperação;
17. Uso de reação exotérmica para limpeza;
18. Para riser: confirguração, tipo de plataforma, offsets, conecção etc.
19. Para flow: rota, suporte, presença de rochas, cruzamentos, etc
Módulo 2 – DF: Projeto/Requisitos

 Requisitos de projeto (API)

1. Cargas Funcionais: cargas que agem no tubo em mar calmo (sem onda,
corrente e vento);
2. Cargas Ambientais: induzidas pelo meio;
3. Cargas acidentais.
4. Condições de Carregamento: Instalação, operação normal e anormal;
5. Combinação de cargas:
- Cargas funcionais somente;
- Cargas funcionais + ambientais;
- Cargas funcionais + acidentais;
- Cargas funcionais + acidentais + ambientais.

Módulo 2 – DF: Projeto/Parâmetros

 Variáveis essenciais para seleção de Estruturas


Módulo 2 – DF: Projeto/Parâmetros

 Parâmetros do fluído interno que afetam os materiais metálicos.

Módulo 2 – DF: Projeto/Parâmetros

 Parâmetros que afetam a PA-11


Módulo 2 – DF: Projeto/Parâmetros

 Premissas
adotadas para
alguns Parâmetros
do fluído interno

Módulo 2 – DF: Projeto/Parâmetros

 Carcaça

-> Material:
Aço-C (raro); Aço-inox (304, 304L,
316L, duplex 23-04, duplex 22-05); liga
à base de Ni; polímeros e compósitos
(não validados).

-> Parâmetro que definem a camada:


• Profundidade
• Carregamento de lançamento
• Presença de água
• Teor de CO2 e H2S
• pH da água ou composição iônica
• Pressão e temperatura máximas de
projeto
Módulo 2 – DF: Projeto/Parâmetros

 Carcaça
Seleção da carcaça em função de pH e teor de cloretos

Módulo 2 – DF: Projeto/Parâmetros

 Barreira de Pressão

-> Material:

• PE e HDPE (O/G, até 60 ºC; A até 65 ºC).


Limitação de pressão p/ O/G;
• PE Reticulado (Crossflex®). Idem PE, aceita até
90ºC dependendo da P;
• PA-11 (Rilsan®). A/O/G, até 93 ºC p/ 20 anos
dependendo do % H2O e pH;
• PVDF (Gamma-flex®/Coflon®). O/G p/ altas
temperaturas (até 130 ºC e 1000 bar).
Módulo 2 – DF: Projeto/Parâmetros

 Barreira de Pressão

 Parâmetro que definem a camada:

• Pressão e temperatura de projeto.


Espessura -> fluência
Material -> envelhecimento

• Pressão de alívio de tensões da camada de pressão.


Espessura -> fluência

• Produtos químicos injetados.


Álcool, ácidos, inibidores de corrosão etc.

• Concentração, frequência de injeção e temperatura de


injeção destes produtos.
Material -> degradação química/envelhecimento

Módulo 2 – DF: Projeto/Parâmetros

Barreira de Pressão

 Parâmetro que definem a camada:

• Pressão e temperatura de operação

• Presença de água

• Teor de CO2 e H2S

• Composição iônica da água ou pH

• Vida útil do duto


Módulo 2 – DF: Projeto/Parâmetros

 Barreira de Pressão

 Envelhecimento (hidrólise) do PA-11 (API 17TR2)

Módulo 2 – DF: Projeto/Parâmetros

 Camada de pressão

 Material:
Aço Carbono
Aço liga

 Parâmetro que definem a


camada:
• Vida útil do duto
• Composição molar do fluído
• Presença de água
• Teor de CO2 e H2S
• pH da água ou composição
iônica
• Pressão e temperatura de
operação e de projeto
• Carregamento de lançamento
• Profundidade
Módulo 2 – DF: Projeto/Parâmetros

 Armaduras de tração

 Material:
Aço Carbono
Aço liga

 Parâmetro que definem a


camada:
Vida útil do duto
Composição molar do fluído
Compressão axial; Curvatura
Teor de H2,O, CO2 e H2S
pH da água ou composição iônica
Pressão e temperatura extremas
Pressão e temperatura de operação
Carregamento de lançamento
Profundidade
Pressão interna; Tração axial

Módulo 2 – DF: Projeto/Parâmetros

 Espaço Anular
Módulo 2 – DF: Projeto/Parâmetros

 Espaço Anular

Módulo 2 – DF: Projeto/Parâmetros

 Espaço Anular
Módulo 2 – DF: Projeto/Parâmetros

 Riser e Flow, diferenças construtivas ?

* Camada anti-desgaste entre


camadas metálicas.

* Capa externa em Poliamida


11/12.

* Armadura(Camada) de pressão .

* “Lay angle” :

* Diferente para a mesma Lda


(composição de resistência à
tração e à pressão interna).

Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais tensões atuantes


Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises

 Análises Globais
 Objetivos
• Simular o comportamento estático e dinâmico do tubo flexível
• Averiguar a adequação da configuração selecionada (lazy s,
pliant wave...)
• Determinar os esforços e deformações aos quais será
submetida a estrutura

 Programas de elementos finitos


• Deeplines
• Flexcom
• Orcaflex
• Anflex

Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Globais

 Comportamento Estrutural

– Em função das características elásticas, geométricas e físicas da


estrutura e das ações externas atuantes podemos dizer que o
comportamento é linear ou não linear e ainda estático ou dinâmico.

-> Linear quando existe proporcionalidade entre as ações aplicadas e


a reposta de estrutura
– Pequenos deslocamentos e deformações
– Material com comportamento elástico linear
Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Globais

 Comportamento Estrutural

Ações permanentes Ações variáveis


– Peso próprio – Onda
– Empuxo – Parcelas dinâmicas
– Correnteza do movimento da
– Parcela estática do unidade.
movimento da unidade
imposta no topo do riser. Variando com período
próximo ou menor que o
Variando Lentamente
maior período da estrutura

Análise Estática
Análise Dinâmica

Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Globais

 Condições Ambientais

 É fundamental para o projeto a


quantificação das cargas ambientais
atuantes.

 As cargas consideradas mais


importantes são: ondas, ventos e
correntes.
Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Globais

 Condições Ambientais

 Corrente
A direção indica para onde a corrente vai
(sentido horário com Norte verdadeiro a 0º )

 Onda e Vento
A direção indica de onde vem a onda e o vento
(sentido horário com Norte verdadeiro a 0º )

Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Globais


 Condições Ambientais

 Pontos importantes a considerar:

– Maior onda esperada em um determinado intervalo de tempo.


(ex.: vida útil da estrutura);

– Probabilidade conjunta de ocorrência de ondas de valor elevado


associadas a determinados valores de período de onda.
(ex.: freqüência de ressonância da estrutura);

– Freqüência de ocorrência no mar que podem a longo termo


provocar fadiga na estrutura;

– Probabilidade de ocorrência conjunta de valores extremos de onda,


vento e corrente, incluindo direção.
Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Globais


 Sistemas Dinâmicos

 Pontos importantes a considerar no projeto:


• Profundidade
• Dados ambientais
-> Onda, Corrente e Vento
-> Análise de cargas extremas
-> Combinações onda e corrente (altura máxima de onda/período associado)
-> Análise de Fadiga

• Características da unidade flutuante


-> Operador de Resposta de Amplitude (RAO)
-> Sistema de ancoragem
-> Faixas de offsets
-> Localização das conexões dos risers – distância ao CG

• Layout do campo

Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Globais


 Combinações
de onda e
corrente:
Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Globais

 Dados de entrada
-> Correnteza
-> Onda
-> Deslocamento da plataforma
-> Movimentos dinâmicos do sistema flutuante ou da embarcação de lançamento.

 Modelo

 Dados de saída
Deformadas (estáticas e dinâmicas), forças de topo, ângulos, compressão no
TDP, curvaturas, comprimentos suspensos.

Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Globais

 Movimentos dinâmicos de um sistema flutuante

 Graus de movimento definido por um RAO (Response Amplitude


Operator)

 3 translações (surge, sway e heave)

 3 rotações (roll, pitch e yaw)


Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Globais


 Movimentos dinâmicos de um sistema flutuante

Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Globais

 Programas de simulação para PCs conhecidos e utilizados


na Análise Global:

- Anflex
- Flexan
- Flexcom
- Ferris
- Orcaflex
- Deeplines

A PETROBRÁS exige nas RMs, Análises Globais de todos os Dutos


Flexíveis e Umbilicais Submarinos.
Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Globais

 ANFLEX
 Sistema computacional para a
análise não-linear, estática e
dinâmica de risers e linhas de
ancoragem através do Método dos
Elementos Finitos (MEF).

 Sistema integrado, composto por


módulos de modelagem (pré
processamento), análise e
visualização (pós processamento).

 O sistema é capaz de considerar


os efeitos das ondas e correntes
marinhas, bem como dos
movimentos das embarcações, no
comportamento da estrutura.

Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Globais - Estrutura do Programa ANFLEX


Pré-Processador
Módulos de
Processamento Pós-Processador

Arquivo: AML

Arquivos de Visualização de
Arquivos de Resultados: Resultados:
Entrada:
SAI
*S.DAT HIS
*D.DAT WST
*F.DAT ENV
*V.DAT RES
Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Globais - Estrutura do Programa ANFLEX


 Pré processador

Acesso direto às
funções para geração de
dados

Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Globais - Estrutura do Programa ANFLEX


 Pré processador
Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Globais - Estrutura do Programa ANFLEX


 Pós processador

Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises

 Análises Locais

• Análise para dimensionamento dos componentes que compõem os dutos

• Verificar a integridade das diferentes camadas da estrutura de um duto.

• Gerar diagnósticos a partir de dados do modelo real.

• Realizar análises mecânicas locais simples de dutos flexíveis (ruptura de


arames, corrosão severa da armadura de tração interna e externa, etc).

• Programas de simulação para PC:


• FRAES
• EFLEX
Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises
 Análises Locais
Verificação do colapso (linhas flexíveis): pressões e esforços durante a
instalação - FRAES

CRUSHING
CRUSHING

Módulo 2 – DF: Projeto/Dimensionamento

 Principais Análises – Análises Locais

O sistema FRAES (Flexible Riser


Analysis Expert System) permite a
realização de uma análise mecânica
local de dutos flexíveis submetidos a
carregamento assimétrico, de flexão
ou provenientes de cargas de
lançamento.
Módulo 2 – DF: Concepções Típicas

Tecnologias recentes

-> Tubos com armaduras de compósitos (fibra de carbono)


-> Tubos com estrutura trançada (tipo tubing de umbilical)
-> Novos meios de lançamento
-> Novas configurações (Rígido/Flexível)
- Tension Leg Riser (Boião)
- Hybrid Riser
- “Varal”

Módulo 2 – DF: Concepções Típicas

 Armadura c/ ângulo de 55º

• Sem armadura de pressão

• Resultante das forças axiais e radiais


a que um tubo está submetido quando
pressurizado

• Aplicação limitada a pressões de


projeto inferiores a 2500 psi (riser) e
3000 psi (flow)

• Estruturas apropriadas para serem


enterradas
Módulo 2 – DF: Concepções Típicas

 Estruturas com isolamento térmico

• Evitar formação de
parafinas e hidratos

• Garantir uma temperatura


no destino final

•Favorecer o escoamento

Módulo 2 – DF: Concepções Típicas

 Tecnologia em consolidação - IPU/ISU/IPB

 IPU - Integrated Production Umbilical

 ISU - Integrated Service Umbilical

 IPB - Integrated Production Bundle


Módulo 2 – DF: Concepções Típicas

 ISU (Integrated Service Umbilical)


IPU (Integrated Prodution Umbilical)

• Núcleo:
tubo flexivel comum.

• Arranjo:
mangueiras de
injeção,controle,
cabos elétricos, etc.

Módulo 2 – DF: Concepções Típicas

 IPB (Integrated Production Bundle)


Módulo 2 – DF: Concepções Típicas

 IPB (Integrated Production Bundle)

• Isolamento térmico

• Aquecimento

•Injeção integrada

Módulo 2 – DF: Concepções Típicas

 IPB (UN-BC/Papa Terra) [Campo de Dália-Angola]

• Isolamento térmico

• Aquecimento

• Injeção integrada
Módulo 2 – DF: Concepções Típicas

 IPB (UN-BC/Papa Terra)

• Conector de topo

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Configuração de Catenária

 Catenária Livre
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Configuração de Catenária

 Configuração “Catenária Livre” com destaque para uma conexão


intermediária, a meia-água

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Configuração de Catenária

 Lazy Wave
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Configuração de Catenária

 Pliant Wave (Base metálica e torpedo)  Pliant Wave (Base de concreto)

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Configuração de Catenária

 Configuração “Pliant Wave” com destaque para o sistema de


ancoragem
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Configuração de Catenária
 Lazy S

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Configuração de Catenária

 Steep Wave  Steep S


Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Configuração de Catenária
 Configurações “Steep-Wave” (esquerda) e “Steep-S” (direita)

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Configuração de Catenária
 Lanterna Chinesa (chinese Lantern)

• Vantagens
- Acomoda movimentos de heave através da
região complacente
- Configuração simples para uso de curto
prazo.

• Desvantagens
- Capacidade de heave limitada
- Não admite grandes offsets
- Configuração pouco utilizada
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Configuração de Catenária
 Diretrizes para Projeto de Configuração

• Lâmina d´água

• Características de Movimento da
Embarcação (TLP, SPAR, SS, FPSO)

• Localização do Suporte/Acesso
da Embarcação

• Layout do Campo
-> Número/tipo de riser
-> Tipo de ancoragem

• Dados Ambientais

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Configuração de Catenária - Resumo


Catenária Steep S Lazy S Steep Wave Lazy Wave Pliant Wave
1 - Comportamento Estático

. Águas Rasas Limitada Bom Bom ( + ) Bom Excelente Excelente


. Águas Profundas Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

2 - Comportamento Dinâmico

. Águas Rasas, Cond. Amb. Severas Ruim Limitada Bom Bom ( - ) Bom ( - ) Bom
. Águas Profundas, Cond. Amb. Severas Limitada Bom Excelente Bom Bom ( + ) Bom ( + )
. Águas Rasas, Cond. Amb. Amenas Limitada Bom ( - ) Bom ( + ) Bom Bom Bom
. Águas Profundas, Cond. Amb. Amenas Bom Excelente Excelente Bom Excelente Excelente

3 - Facilidade de Instalação Excelente Limitada Limitada Limitada Bom Bom

4 – Adaptabilidade

. Congestionamento no Solo Marinho


. Template Bom Excelente Bom ( - ) Excelente Bom Bom
. Poços Satélites Excelente Bom ( - ) Excelente Bom ( - ) Excelente Excelente
. Número de Linhas Excelente Excelente Excelente Limitada Limitada Limitada

5 - Perfil Econômico

. Sistema Com Uma Linha Excelente Limitada Bom Bom Bom Bom
. Sistema Com Várias Linhas Excelente Bom ( - ) Bom ( + ) Limitada Limitada Limitada
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Linha de Transferência à Meia Água

Exemplos:
• Papaterra
• Kizomba A e B
• Girassol

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Linha de Transferência à Meia Água

VisualOrcaFlexat14:20on20/12/00:300x450n.dat(azimuth=300;elevation=25) Reset

Em formato de W. Sistema Baseado zem


300m
Bóias Submersasy
x
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Linha de Transferência à Meia Água

GAP - Gravity Actuated Pipe

Amarra
Horizontal pipe is neutrally buoyant

Peso

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Linha de Transferência à Meia Água


 Detalhe da extremidade do GAP
Tie-in Spool piece
Carrier pipe
Amarra

Flowline

Flexible line
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Linha de Transferência à Meia Água

Vantagens:

• Melhoria das condições de escoamento devido à maior temperatura da água,


o que leva à redução do risco de bloqueio da linha por parafina ou hidrato.

• Redução da pressão do escoamento pois a linha tem comprimento manor do


que se descesse até o fundo do mar.

•Evita que a linha enfrente as condições do fundo do mar como instabilidades


do solo, perfil irregular, congestionamento por outros dutos etc.

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Linha de Transferência à Meia Água

Características do GAP no campo de Kikeh (Malásia)

• Interliga um FPSO a uma SPAR (Arvore de Natal na Superfície)


• LDA 1320 m
• Comprimento do carrier pipe 1330m
• Profundidade do carrier pipe 182m
• Diâmetro do Carrier Pipe 1.2 m
• Pesos 150 toneladas
• Tração no Carrier 200 toneladas
• Pipes 4 x 10 inch: 2 HP Production, 1 LP Production, 1 W. Injection
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Varal - (com ou sem flutuadores)

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Varal (Papa Terra)


Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Sistemas Híbridos de Riser

 Conceitos diferentes de sistemas desacoplados:


,
Riser Tower RHAS, TLR, BSR, Grouped SLOR

 Características Básicas, comuns a qualquer sistema desacoplado:


1 – Menor carga de riser sobre a plataforma
2 – Maior facilidade de ser pré-instalado
3 – Maior independência dos movimentos da plataforma
4 – Reduz significativamente a complexidade e a capacidade do sistema
de pull-in e pull-out na UEP, além de reduzir o tempo e o risco
destas operações, que ficam restritas aos jumpers.
5 – Menor exigência de rigidez no sistema de ancoragem da UEP

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Sistemas Híbridos de Riser


BuoancyCan

Gooseneck

 Principais componentes Top Riser


Assembly
Jumper flexivel

UEP

Pipe section
Stress Joints
(Upper & Lower)

Jumper Rígido

Flowline
Riser base
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Riser Tower

Exemplo:
Girasol (Angola)

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Riser Tower
 Exemplo: Greater Plutonio (BP – Angola)

• LDA – 1460m
• Riser Tower com 13 risers subindo externamente e por dentro do tanque de
flutuação.
• Riser de produção são de 12” e todos cladeados (mais por erosão do que por
corrosão)
• Os risers de injeção de água são revestidos internamente
• O RT tem um tubo central de 24”, estrutural (recebe o empuxo do tanque de
flutuação)
• Monobóia para exportação do óleo: 2 linhas rígidas de 18” em catenária dupla
com distãncia entre extremos de 2600m sem flutuadores
•Fundação em suction pile (estaca de sucção)
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Riser Tower

Northern
Production line Offloading
Northern Water injection line Buoy

Riser Tower

Service line
FPSO
Umbilical mooring

Southern Production line

Southern Water injection line

The Greater Plutonio project Gas injection line

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Riser Tower
Greater Plutonio
Buoyancy Tank

NKT (Flexíveis)

Bundle

 Riser Tower

• 1240 metros
• 4057 t
• 2.3m diâmetro
• 13 risers
Bottom of Tower
• 1 umbilical
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Riser Tower
Vantagens :
• Já foi utilizado esse conceito (West Africa)
• A espuma sintática responsável tanto pelo empuxo como pelo isolamento térmico
• Fabricação em uma única parte no canteiro
• Meios de instalação “disponíveis” (Reboque)
• Simplifica o arranjo submarino
• Metodologia de instalação é a mesma para qualquer LDA.
• Pode ser pré-instalado
• Melhor desempenho à fadiga devido ao desacoplamento

Desvantagens:
• Comportamento da espuma sintática na água (absorção)
• Devido ao grande diâmetro, sofre grandes forças de arrasto e VIV
• Risco no reboque
• Operação de verticalização arriscada
• Alto custo
•Maior complexidade pelo número de componentes, especialmente nas extremidades (conexões
com jumpers flexíveis e flowlines)
• Exige uma maior atenção para acomodar a chegada de diferentes flowlines em uma mesma e
pequena região (expansão térmica e movimentações dos diferentes flowlines, etc)

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 RHAS – Riser Híbrido Auto Sustentável


Tanque de Flutuação
Top Riser Assembly (TRA)
550Te net empuxo
Tubos 18”
Estrutura e Forjamento 15 compartimentos

Mandril Corrente
Stem 52”
Conector Tubos de preenchimento
Mandril MCV
Componentes de
Monitoramento

Goose Neck
163/4” MCV Corrente
Flange Compacto Corrente 180mm R5
Jumper Flexível 16” Juntas Universais
Load spool

Upper Taper Joint


TSJ
Flange Compacta
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 RHAS
TSJ Inferior
TSJ
Flange Compacta

Jumper Rígido
Conector Hydr 183/4”
Tubo 18”- Forma M

Offtake Spool
Mandril conector
Dobra 18” Tubo do Riser
Conector hidráulico H4 Tudo 18” x 15.9mm API 5L
Colares de manejo

Fundação
BAJA Modificada
Mandril Conector 36"
Condutor 48”

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 RHAS – Riser Híbrido Auto Sustentável

Exemplos:
• P52 (RO)
• Kizomba A e B
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 RHAS – Riser Híbrido Auto Sustentável

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 RHAS – Riser Híbrido Auto Sustentável

Vantagens :
• Já foi utilizado esse conceito (West Africa)
• Utiliza tecnologia convencional de riser de produção
• Melhor desempenho à fadiga devido ao desacoplamento com a plataforma
• Possibilidade de pré instalação

Desvantagens
• Requer maior espaço livre ao redor para evitar choque com outras estruturas.
• Maior complexidades devido à variedade de componentes e conexões nas
extremidades.
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Tension Leg Riser (TLR)

Na solução convencional, a excentricidade causa um problema de rotação,


especialmente para cargas de risers elevadas.

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Tension Leg Riser

Projeto Conceitual
CENPES – E&P/ENGP

Cenário - Marlim Sul


P-38 - 1020 m
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Tension Leg Riser (TLR)

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Tension Leg Riser (TLR)


Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Tension Leg Riser (TLR)

Vantagens:
•Utiliza o conhecimento convencional da tecnologia de SCR e Riser Flexível
•Utiliza o conhecimento convencional da tecnologia de TLP
•Grande variedade de LDA para aplicação (acima de 500m).
•Não há conexões em riser base

Desvantagens:
•Não existe histórico de uso
•Conexão remota de SCR e risers flexíveis
•Exige monitoramento das bóias
•Custo

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Bóia de Sustentação - Boião


Proposta para o
Pré-sal (UN-BS)
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Bóia de Sustentação - Boião

5.0
φ = 5.00 Tendão M edidas
em m etros

Jumper
23.6
SCRs

GC=C B
2 fwd
X
6.83

φ = 5.06 23.6

LC φ = 12.5
φ= 5.98
20.0 20.0

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Bóia de Sustentação - Boião


 Vantagem:
• Aumenta o campo de aplicação dos SCRs devido ao desacoplamento com a UEP
• A bóia pode ser fabricada no Brasil e ancorada com os mesmos meios navais já mobilizados
e disponibilizados na Bacia de Campos para outras unidades.
• O sistema é constituído de um conjunto de tecnologias field proven (bóia, SCR, jumpers)
isoladamente
• Os jumpers podem ser instalados e/ou substituídos por embarcações convencionais devido
às cargas menores.

 Desvantagem:
• Ineditismo de construção de uma bóia de sub-superfície de grande porte
• Maior detalhamento da operação de reboque, incluindo definição de janelas de operação
• Instalação inédita através de alagamento e desalagamento
• Controle de lastro durante a instalação
• Tecnologia global ainda não testada no campo
Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Grouped SLOR (Single Line Offset Risers)


Desenvolvimento: Subsea 7
e 2H Offshore

Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Grouped SLOR (Single Line Offset Risers)


Módulo 2 – DF: Riser - Configurações

 Grouped SLOR (Single Line Offset Risers)

Vantagens:
• Concentração de risers a uma distância entre eles suficiente
para evitar choque
• Relativa independência entre os risers, facilitando inclusive a
remoção segura de um deles, se for necessário.

Desvantagens:
• Conceito ainda em desenvolvimento

Módulo 2 – DF: Fabricação


 PROCESSO (principais etapas)

 ESPIRALAGEM e CONFORMAÇÃO da carcaça;

 EXTRUSÃO da barreira de pressão;

 ESPIRALAGEM da camada de pressão;

 ESPIRALAGEM das armaduras de tração;

 EXTRUSÃO da camada plástica externa.


Módulo 2 – DF: Fabricação

 Espiralagem e Conformação de Carcaça

Módulo 2 – DF: Fabricação

 Espiralagem e Conformação de Carcaça


Módulo 2 – DF: Fabricação

 Espiralagem e Conformação de Carcaça

1- O material é 2 - As tiras são soldadas 3 - As tiras passam por


alimentado em um automaticamente de matrizes progressivas e
conjunto de rolos. forma que se obtenha um rolos que darão a forma
comprimento contínuo final.
de tiras.

Módulo 2 – DF: Fabricação

 Espiralagem e Conformação de Carcaça

4 - As tiras formadas 5 - Os rolos giram em 6 - A carcaça pronta é


são enroladas em torno do mandrill puxada lentamente,
torno de um mandril enquanto a tira é fechada afastado-a do mandril
que indica o diâmetro na sua forma usando um caterpillar .
interno da carcaça. intertravada.
Módulo 2 – DF: Fabricação

 Extrusão da Barreira de Pressão

Módulo 2 – DF: Fabricação

 Extrusão da Barreira de Pressão

1. Material granulado é
aquecido, misturado,
pressurizado e
homogeneizado;
2. Colocado em um funil e
aplicado sobre a
carcaça com controle
do processo (T e P);
3 Esfriado em tanques de
água.
4. Controle do perfil de
temperatura e vazão.
Módulo 2 – DF: Fabricação

 Espiralagem da Camada de Pressão

Dois carretéis de
fitas alimentam
simultaneamente
a máquina que
pré-conforma e
enrola os arames
sob tensão,
criando um
intertravamento.

Módulo 2 – DF: Fabricação

 Espiralagem da Armadura de Tração

Duas
espiraladoras
em linha,
girando em
sentido
contrário,
enrolam os
arames de cada
um das
camadas.
Roletes de pré-
montagem são
devidamente
ajustados.
Módulo 2 – DF: Fabricação

 Espiralagem da Armadura de Tração

1. Arames são aplicados


com passo longo sob
a camada de pressão.
2. Arames são pré-
deformados e
mantidos na posição
por fitas.
3. 3. O ângulo é
alcançado pela
combinação de
rotação e a
velocidade de
“puxamento” da linha.

Módulo 2 – DF: Fabricação

 Camada Externa

1. Material é
aquecido,misturado,
pressurizado e
homogeneizado.

2. Aplicado sobre a
carcaça.

3. Esfriado em tanques
de água.
Módulo 2 – DF: Fabricação

 Variáveis de controle

 Camadas estruturais (carcaça, pressão, armaduras)


1. Diâmetros interno e externo;.
2. Passo;
3. Parâmetros de soldagem

 Camadas poliméricas
1. Diâmetro externo;
2. Espessura da camada;
3. Visual (Bolhas, fissuras)

Módulo 2 – DF: Testes

PROTÓ
PROTÓTIPO

HOMOLOGAÇ
HOMOLOGAÇÃO OU QUALIFICAÇ
QUALIFICAÇÃO

 ACEITAÇ
ACEITAÇÃO
Módulo 2 – DF: Testes

 PROTÓTIPO

-> Objetivo:

Verificar se os modos de falhas não venham a ocorrer.

-> Testes internos ao fabricante/projetista.

Módulo 2 – DF: Testes

 TESTE DE QUALIFICAÇÃO

-> OBJETIVO:
Submeter o tubo às solicitaç
solicitações que simulem condiç
condições de
instalaç
instalação e operaç
operação

-> ESCOPO:
Proposto pela Norma N-
N-2409
* Pressão interna e pressão externa;
* Traç
Tração;
* Traç
Tração e pressão combinados;
* Compressão mecânica radial.
Módulo 2 – DF: Preço

TABELA DE PREÇOS DE LINHAS FLEXÍVEIS ( BASE: 2000)


DIÂMETRO LDA < 500m 500m < LDA < 1000m LDA > 1000m
(in) R/F R/F R/F
(US$ / m) (US$ / m) (US$ / m)

2.5 600,00/400,00 388,00/300,00 600,00/312,00


4 430,00/271,00 594,00/490,00 920,00/641,00
6 833,00/526,00 988,00/794,00 1.322,00/1.105,00
8 1.300,00/830,00 1.339,00/1.250,00 2.375,00/1.537,00
10 1.760,00/1.100,00 1.785,00/1.650,00 3.625,00/2.125,00
12 2.290,00/1.900,00 3.006,00 6.250,00/4.000,00
14 6.900,00

Módulo 2 – DF: Preço

TABELA DE PREÇOS DE LINHAS FLEXÍVEIS ( BASE: 2008)

Diâm LDA < 1000m 1000m < LDA até 2000m LDA > 2000m

(in) R F R F R F

(US$ / m) (US$ / m) (US$ / m) (US$ / m) (US$ / m) (US$ / m)

de a de a de a de a de a de a

2.5 510,00 680,00 310,00 470,00 530,00 720,00 320,00 450,00 430,00 500,00

4 480,00 1.050,00 500,00 800,00 480,00 1.050,00 330,00 750,00 700,00 850,00 420,00 550,00

6 1.600,00 2.500,00 1.300,00 2.100,00 890,00 3.170,00 700,00 2.200,00 1.500,00 2.200,00 880,00 2.200,00

8 2.060,00 2.060,00 1.280,00 1.280,00 1.500,00 4.380,00 1.560,00 3.250,00 2.500,00 2.500,00 - -

10 - - - - 2.200,00 3.500,00 - - - - - -

11,13 4.200,00 4.800,00 - - 4.800,00 8.700,00 3.700,00 8.360,00 - - - -

12 2.300,00 3.700,00 1.600,00 2.100,00 - - - - - - - -

-> Relação
Módulo 2 – DF: Peso

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