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E&P–SERV/US-SUB

ISBM/EISUB

CURSO BÁSICO DE
DUTO FLEXÍVEL
Módulo 1
SIMÕES
QMAR - <863>5528

Out/2012

PROGRAMA – Duto Flexível

 Módulo 1

 Objetivo
 Histórico
 Introdução
• Convenção
• Glossário
• Definição
 Fabricantes
 Classificação
 Composição(Estrutura)
 Materiais
 Acessórios
Módulo 1 – DF: Objetivo

 Reciclagem e atualização dos profissionais que trabalham na atividade


de dutos flexíveis,

 Complementação da formação dos novos profissionais que atuam ou


atuarão nesta atividade,

 Apresentação de informações técnicas básicas sobre dutos flexíveis,


tais como: definições, histórico, fabricantes, classificação, materiais,
acessórios etc.

Módulo 1 – DF: Introdução

 Convenção

 Dutos Flexíveis -> DF


Tubos formado por várias camadas metálicas e não metálicas que
transportam petróleo ou fluídos oriundos da sua produção (óleo, gás, água,
óleo/gás, etc...)

 Tubo Flexível -> (Norma ISO-13628-2,[item 3.22])


Conjunto composto por um corpo tubular mais End-Fittings,
onde o corpo tubular é composto por várias camadas de materiais,
mantendo a pressão e permitindo grandes deflexões sem acréscimo
significativo no tensão.
Módulo 1 – DF: Introdução

 Convenção

 Umbilicais ->
Hidráulicos (UH), eletro-hidráulicos (UEH), elétrico de controle (UEC),
elétrico-ótico (UEO), de injeção química (UIQ), etc...

 Cabos ->
Elétricos (CE), de potência (CP), de fibra ótica (CFO), eletro-optica (CEO)
 “Jumper” [3.28] ->
DF com comprimento pequeno, p/ aplicação estática ou dinâmica. Ex.:
interligação de cabeça de poço e manifold.

 Flexível -> Pode ser DF, UH, UEH, UEC, CE, etc.

 Tramo
Elemento primário de um Duto Flexível.

Módulo 1 – DF: Glossário

 BAP -> Base adaptadora de produção. Dispositivo p/ guiar a ANM e o FLH p/


instalação por CVD)
 CVD -> Conexão Vertical Direta. Operação conexão de um MLF sobre uma BAP.
 MLF/FLH -> Mandril das Linhas de Fluxo (Fowline Hub).
Dispositivo p/ conexão do bundle do poço na ANM.
 Bundle -> Conjunto de linhas flexíveis de um poço submarino, composto da linha
de produção, anular e do umbilical.
 FAD -> Fator de Amplificação Dinâmica. Fator aplicado às cargas estáticas
para obtenção do equivalente estático das cargas dinâmicas.
f do serviço (estimar carga de suporte, de ZT, pull/pull out)

 MCV -> Módulo de Conexão Vertical. Conexão entre duto e o eqto submarino.
 IPU -> Integrated Pipe and Umbilical.
 ISU -> Integrated Service Umbilical.

 Anexo
Módulo 1 – DF: Definição (NI-2409)

 CARCAÇA: Camada metálica inter-travada, mais interna, usada para resistência


parcial ou total ao colapso, pressão externa, pressão armadura de pressão e
cargas de compressão.

 FISHSCALING ANGLE: Para arame da armadura de tração é o ângulo formado


pela tangente da seção do duto e sua orientação na direção da largura, no centro
da seção.

 JUMPER: Pequeno tubo flexível usado no fundo do mar ou parte emersa, com
aplicação estática ou dinâmica.

 ACESSÓRIO: Termo genérico usado para designar itens que não fazem parte
construtiva do duto. (ex.: parafusos, anel...)

 Componentes auxiliares (ancillary - ISO 13628-2):


Componentes usados p/ controlar comportamento (enrijecedor/flutuador)

Módulo 1 – DF: Histórico (No mundo)

 18.. -> Patente - tubo corrugado (carcaça)


 1940 -> Uso DF p/ escoamento (petróleo e derivado)
 1960(final) -> IFP (Instituto Francês de Petróleo), início desenvolvimento
- em Perfuração
 1967 -> NKT (desenvolve estrutura de tubo flexível)
 1972 -> COFLEXIP (uso pioneiro/oficial na industria do petróleo -> apoio IFP)
Congo – ELF
 1980 -> Consolidação da CFX (1986) [1982-Lda 1000m/até 12”]
- > Pirelli/FEC (Furukawa Eletric Company) - 1984
-> PAG-O-FLEX (fab. Alemanha-partic. Financ BR)
-> Taurus (Hungria – compr 45m
 1989/Dec 90 -> WST entra no mercado [4”]
–> 1996 (Fábrica em Panamá City, EUA). 1997 (fábrica em Newcastle,
Escócia)
-> FEC , NKT, MTF (Br)
Módulo 1 – DF: Histórico (No Brasil)

 Dec 70 -> Filosofia de SPAs (final da década), facilidade instalação,


Flexibilidade e re-utilização;
78 -> Campo de Enchova (R e F, 2,5” e 4”, Coflexip - RJS-038/Penrod 72)
-> Escoamento 8”, 2000 psi – Coflexip
78 a 82 -> Utilizou + de 200 Km de flow na BC
-> Levou a liderar o desenvolvimento p/ 600m Lda.
 Dec 80 -> 1986, COFLEXIP no Brasil (Vitória - ES) [2” -> 10”]
 Dec 90 -> Desenvolvimento de novos fornecedores
91 -> WST (2,5” e 6”, 1000 m Lda - MRL)
92 -> FEC (lançamento do primeiro duto - 500 m Lda - MA)
96 -> PI (300m “flow”, RJS-362 MLH)
98/99 -> ACT (Acordo Cooperação Tecnológica)
TCH/WST (Lda (m) -> 1500 R e 2000 F)
 2002 -> NKT Flexibles (Dinamarca), lançamento primeiro duto.

Módulo 1 – DF: Histórico (No Brasil)


Módulo 1 – DF: Fabricantes

RJS-330 (Campo de Tupi, Lda


~2.150m)/FPSO Angra dos Reis
 Firmas “Homologadas”: [4” Technip e 6” WST]

Módulo 1 – DF: Fabricantes

 Firmas não “homologadas”


-> Taurus (Hungria)

-> Dunlop

-> PAG-O-FLEX
Módulo 1 – DF: Classificação

• Quanto à Construção

 Estrutura Bonded (colada) :


As camadas estruturais são coladas e
íntegras em uma matriz de material
elastomérico (borracha) através do
processo de vulcanização. O material
têxtil é incluído na estrutura para obter
reforço estrutural adicional ou separar
as camadas elastoméricas.

 Taurus, Dunlop, Pag-O-Flex

Módulo 1 – DF: Cassificação

• Quanto à Construção

 Estrutura Unbonded (Ñ colada):


As camadas estruturais metálicas e
poliméricas não são coladas entre si, o que
permite o movimento relativo entre as
mesmas.
As camadas trabalham de modo
independente.

 Coflexip/Flexibras, WST, PI, Furukawa-


>NKT
Módulo 1 – DF: Cassificação

• Quanto à Função (Fluído interno)

 Tubo Smooth bore (liso):


É um DF que tem a camada de barreira de pressão como primeira camada
mais interna (sem carcaça). É usado quando o fluído produzido não contem
gás. Ex.: Injeção água

Módulo 1 – DF: Classificação

• Quanto à Função (Fluído interno)

 Tubo Rough bore (rugoso):


É um DF que tem a camada da
carcaça interna como primeira
camada mais interna. Usado para
fluído bi-fásico ou gás (produtores
de óleo, injetores de gás,
oleodutos, gasodutos e aquedutos.
Módulo 1 – DF: Cassificação

• Quanto à Aplicação (esforço atuante)

 Aplicação Dinâmica:
Cargas ou deflexões cíclicas significativas durante a operação. É
construído especificamente para resistir a um grande número de ciclos
de flexão, tração e torção (~ 106). São os chamados “Risers”.

 Aplicação Estática:
Cargas ou deflexões cíclicas não significativas durante a operação
normal do DF (~ 102). São os chamados “Flowlines” (apoiado total ou
parcialmente no solo marinho - ou enterrado).

Módulo 1 – DF: Classificação

Flow x Riser

- Flowline
É uma linha , inteiramente ou
parcialmente , depositada ou
enterrada no leito marinho.

- Riser
É uma linha conectando uma
plataforma/monobóia/navio a um
flowline ou instalação submarina.
Módulo 1 – DF: Classificação

• Quanto à presença de H2S

 “Sweet Service” :
Fluído interno não possui H2S.

 “Sour Service”
Fluído interno com presença de H2S.

Módulo 1 – DF: Composição

 Definição DF:

É constituído de um corpo tubular e conectores, com a finalidade de


transportar fluídos em alta ou baixas pressões e em temperaturas
variadas. Fabricado em diversas camadas de materiais metálicos e
poliméricos, que fornecem ao tubo características bem definidas tais
como: isolamento térmico, resistência à tração, resistência ao ataque de
produtos químicos, etc., mantendo sempre a flexibilidade. A estrutura
tubular permite grandes deflexões sem um aumento significativo da
rigidez ao dobramento.
Módulo 1 – DF: Composição

Estrutura “Rough bore”

Módulo 1 – DF: Composição


Módulo 1 – DF: Composição
Estrutura “Rough bore”

 Carcaça (interlocked steel carcass)

-> Camada metálica intertravada de seção


transversal complexa, assentada com ângulo
muito próximo de 90°.

-> Resistência total ou parcial ao colapso do duto


ou da barreira de pressão devido:
* descompressão do duto;
* pressão externa;
* pressão das armaduras;
* cargas mecânicas de compressão.
-> Pequena rigidez axial e à flexão.

-> Externamente funciona como “outerwrap”.

Módulo 1 – DF: Composição

 Barreira de Pressão
(internal pressure sheath)

-> Camada polimérica.

-> Garantir integridade do fluído transportado.


(Estanqueidade).
-> Transmissão do esforço da pressão interna.
-> A espessura desta camada deve ser tal que
seja capaz de transmitir os esforços para as
camadas metálicas adjacentes.
-> Esta camada deve resistir à abrasão, corrosão
e ao ataque químico dos fluidos conduzidos
Módulo 1 – DF: Composição

 Armadura de Pressão (pressure armour layer)

-> Camada estrutural metálica intertravada, com ângulo de


assentamento (“lay angle”) próximo a 90º.

-> Resistência a pressão interna, colapso e cargas


mecânicas radiais.

-> Pequena rigidez axial e à flexão.

->(Normalmente chamada de Zeta).

Módulo 1 – DF: Composição

Armadura de Pressão

Zeta – Technip
Teta – Technip
Flexlock - Wellstream

C-LINKT [NKT] TE – Technip


Módulo 1 – DF: Composição

 Camada antifricção (Anti-wear layer)


(Camada antidesgaste)

-> Camada polimérica usada entre as camadas


metálicas: de pressão, 1ª e 2ª de tração.

-> Resistência a desgaste/fricção entre as


respectivas camadas.

-> Material (Fitas):


- Polietileno
- Polietileno Reticulado
- Poliamida11
- Polietileno de Alta Densidade
- PVDF

Módulo 1 – DF: Composição

 Armaduras de tração
(Tensile armor layer)

-> Camada estrutural metálica com ângulo de


assentamento (“lay angle”) entre 20º e 55º,
constituída de arames conformados
helicoidalmente ao longo do tubo; usada aos
pares em contra-hélice.

-> Resistência total de cargas de tração e torção e


parcial a pressão interna.

-> Pequena rigidez à flexão.

-> Seção transversal,geralmente,retangular.


Módulo 1 – DF: Composição

 Fita Anti-Flambagem
(Holding bandage)

-> Fita ou tecido de alta resistência


enrolado sobre as armaduras de
tração.
-> Evitar a perda de estabilidade dos
arames durante a fabricação e
resistência à flambagem das
armaduras de tração (efeito fundo
negativo-gaiola).

-> Material (fita ou manta):


Kevlar , Poliéster, Polipropileno, Fita 3M

Módulo 1 – DF: Composição

 Camada Externa (Outer sheat)

-> Assegurar a estanqueidade.

-> Proteção camadas internas contra agentes


externos, tais como: água do mar, corrosão,
abrasão, danos mecânicos, etc;
-> Manter as armaduras de tração na posição
helicoidal, depois da conformação do tubo.
-> Material:
PE, HDPE, PA-11 (Rilsan), Materiais com
aditivo p/ UV.
Módulo 1 – DF: Composição

 Camada Isolante (Insulation layer)

-> Camada polimérica, normalmente localizada logo


abaixo da camada externa do duto.

-> Aumentar as propriedades de isolamento térmico


do tubo.

-> Material:
Polímeros,
– Polietileno – aplicação estática Isolamento
– Poliamida/Polipropileno – aplicação dinâmica
Micro esferas de vidro.
Poliuretano

Exemplos de estruturas

Módulo 1 – DF: Materiais

 Principais materiais p/ as camadas metálicas

• Aços Inoxidáveis:

– Soluções sólidas

– Liga de ferro e cromo, também ligado ao níquel e


molibdênio com propriedades físico-químicas superiores
aos aços comuns, sendo a alta resistência a oxidação
atmosférica a sua principal característica. Somente para
10 a 12% de Cr pode-se falar em aço inoxidável.

– Classificação dos aços inoxidáveis segundo a sua


microestrutura: Ferríticos, Austeníticos, Martensíticos,
Endurecíveis por Precipitação e Duplex.
Módulo 1 – DF: Materiais

 Principais materiais p/ as camadas metálicas

• Aços Inoxidáveis Austeníticos:


Ligas Fe-Cr-Ni com 8 a 30 % de Ni.
Resistência a corrosão e alta ductilidade.

• Aços Inoxidáveis Ferríticos:


Ligas Fe-Cr com 16 a 30% de Cr e baixo C.
Resistência a corrosão, mais barato.

•Aços Inoxidáveis Duplex:


Composto pela combinação de dois tipos de
microestrutura: ferrítica e austenítica.
Sua principal característica é a excelente
resistência à corrosão em meios agressivos.

Módulo 1 – DF: Materiais

 Principais materiais p/ as camadas poliméricas


• Os polímeros são moléculas relativamente grandes, em cuja estrutura
se encontram, repetidas, unidades químicas simples conhecidas como
meros, são em geral materiais com baixa ou nenhuma cristalinidade.

• Classificação de Polímeros :

 Termoplásticos
Alta tenacidade, fluídos à altas temperaturas e dissolvem em
solventes (PP, nylon, PU, PVC...)
 Termorrígidos
Não amolecem em altas temperaturas e degradam em solventes,
mas não dissolvem (epóxi, poliéster...)

 Elastômeros
Borrachas, maleáveis com reciclagem dificultada
Módulo 1 – DF: Materiais

 Principais materiais p/ as camadas poliméricas

Módulo 1 – DF: Materiais

 Principais materiais p/ as camadas poliméricas

Temperatura de Trabalho
Módulo 1 – DF: Materiais

 Principais materiais p/ as camadas poliméricas

 Polietileno de Alta Densidade (HDPE)

– Densidade: 0.940
– Boa resistência química à ácidos e água salgada
(até 65º )
– Boa características de envelhecimento
– Resistência ao impacto e tração à baixas
temperaturas (-50°C)
– Boa resistência a ruptura
– Larga faixa de temperatura de trabalho (de -50°C
a 65°C)
– Resistência a fluência
– Baixo custo

Módulo 1 – DF: Materiais

 Principais materiais p/ as camadas poliméricas

 Polietileno Reticulado (PEX)

– Densidade: 0.952
– Boa características ao envelhecimento
– Boa resistência química à óleo cru, ácidos
e água salgada.
– Resistência ao impacto e ruptura a baixa
temperatura (- 50°C)
– Larga faixa de temperatura de trabalho
( -50°C a +90°C)
– Resistência à fluência
– Melhor resistência ao empelotamento
comparada a do HDPE
Módulo 1 – DF: Materiais

 Principais materiais p/ as camadas poliméricas

 Poliamida 11

– Densidade: 1.05
– Boa resistência ao envelhecimento
e óleo cru.
– Alta resistência a trincas sob tensão
– Bom isolante térmico
– Faixa de temperatura de trabalho
abrangente( -20°C a 100º C)
– Excelente resistência a fluência

Módulo 1 – DF: Materiais

 Principais materiais p/ as camadas poliméricas

 Poliamida 11

– Envelhecimento acelerado - lista de fatores:


• pH (pressão parcial de H2S e CO2)
• Temperatura de operação
• Tempo de operação
• Teor de água

– O critério de envelhecimento é baseado na viscosidade inerente


(CIV) remanescente do material.

– Existem critérios diferentes para diferentes aplicações: [API 17TR2]


• CIV = 1.1 dl/g para aplicações estáticas
• CIV = 1.2 dl/g para aplicações dinâmicas
Módulo 1 – DF: Materiais

 Principais materiais p/ as camadas poliméricas

 Polifluoreto de vinilideno (PVDF)

– Densidade: 1.60

– Resistência química a óleos (acima de 130°C)

– Não é sensível a envelhecimento

– Faixa de temperaturas de trabalho abrangente ( -20°C a 130°C)

– Alguns problemas na década de 90: contração do PVDF no


conector.

– Para aplicação dinâmica – camada de sacrifício.

Módulo 1 – DF: Materiais

 Principais materiais p/ as camadas poliméricas

 Polifluoreto de vinilideno (PVDF)


Módulo 1 – DF: Acessórios

 Conector de Extremidade (End fitting)

 Função:
União entre dois tubos bem
como a ligação do flexível com
outros equipamentos.

 Características principais:
As camadas da estrutura flexível
é ancorada individualmente
dentro do conector.O material
usado na sua confecção é AISI
4130.Os conectores são tratados
com Níquel químico com
interdifusão (NIKAFLEX).

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Conector de Extremidade - Montagem


Módulo 1 – DF: Acessórios

 Conector de Extremidade - Montagem

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Conector de Extremidade - Montagem


Módulo 1 – DF: Acessórios

 Conector de Extremidade - Montagem

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Conector de Extremidade - Montagem


Módulo 1 – DF: Acessórios

 Conector de Extremidade - Montagem

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Conector de Extremidade - Montagem


Módulo 1 – DF: Acessórios

 Conector de Extremidade – Teste de Nitrogênio

 Objetivo:

-> Verificar a estanqueidade da união entre flanges de 2 conectores,


antes do lançamento do tubo no mar.

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Conector de Extremidade
(Teste de Nitrogênio)
Módulo 1 – DF: Acessórios

 Conector de Extremidade – Válvula de drenagem de gás

 Objetivo
-> Permitir a eliminação dos gases confinados no
anular do tubo flexível

 Critério de Aceitação:

 Válvula da Technip
-> Set de abertura: 3 kgf/cm² +/- 0,5 kgf/cm²;
-> Pressão de fechamento: 2 kgf/cm², mínimo

 Válvula da Wellstream
-> Set de abertura: 2,1 kgf/cm² +/- 0,21 kgf/cm²;
-> Pressão de fechamento: 1,6 kgf/cm², mínimo.

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Conector de Extremidade e Válvula de drenagem de gás


Módulo 1 – DF: Acessórios

 Conector de Extremidade - Aplicação

 Conector de topo:
-> para suporte tipo cônico e suporte tipo castelo.

 Conector de topo:
-> para suporte tipo I tube.

 Conector de fundo.
-> para extremidade inferior de riser ou flow

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Conector de Extremidade - Tipo

 Conector com terminação gray loc:


 Conector flangeado: -> Com terminação para gray loc.
-> Com terminação tipo flange
Módulo 1 – DF: Acessórios

 Conector Gray loc

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Sistema de Suspensão

 Função:
Permitir a fixação do flexível (riser) na
plataforma.

 Características principais:
Fabricados em aço ASTM A36.
Protegido com pintura EPOXI de acordo
com especificação SEB 05 (DT-019).

 Principais modelos utilizados:


Para I-Tube.
Tipo Cônico.
Tipo Castelo.
Módulo 1 – DF: Acessórios

 Sistema de Suspensão – Para I-tube

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Sistema de Suspensão – Tipo Cônico


Módulo 1 – DF: Acessórios

 Sistema de Suspensão – Tipo Castelo

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Sistema de Suspensão – Tipo Castelo


Módulo 1 – DF: Acessórios

 Sistema de Suspensão

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Sistema de Suspensão

 QCDC´s - Quick Connect-Disconnect Coupling. (em desuso)


Tipo de suporte para engate rápido de um riser em uma UEP ou monobóia.
Possui dispositivo de fechamento automático ao desacoplar, garantindo a
segurança das sondas de produção no caso do abandono imprevisto de uma
locação.
Módulo 1 – DF: Acessórios

 Enrijecedor (bend stiffener)

 Função:
Impedem uma elevada deformação
angular do flexível limitando as tensões
de flexão à níveis previamente
determinados. Sua configuração cônica
assegura uma transição gradual das
deformações e tensões no tubo flexível.

 Características principais:
Fabricados em POLIURETANO com o
anel toroidal e tirantes de aço tratado
com Ni (P/ uso no topo deve ser em
Inconel 625). Podem ser montados
diretamente sobre o conector ou
acoplados a um suporte solidário a
plataforma.

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Enrijecedor (bend stiffener)


Módulo 1 – DF: Acessórios

 Enrijecedor (bend stiffener)

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Enrijecedor (bend stiffener)


Módulo 1 – DF: Acessórios

 Boca de Sino e Capacete

 Boca de Sino:
-> Acessório ligado a estrutura da
unidade de produção, cujo objetivo é
alojar e fixar o enrijecedor na
extremidade inferior do I-tube.
-> Recebe os esforços de momento e
força horizontal do enrijecedor
transmitindo-os à estrutura da
unidade de produção.

 Capacete:
-> Acessório que aloja o enrijecedor, o
qual é fixado na boca de sino.

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Boca de Sino e Capacete

CABO DE PUXADA
CABO FUSÍVEL

LINGUETA TROMBETA

FURO OBLONGO

DOG

CAPACETE

"BEND STIFFENER"

RISER
Módulo 1 – DF: Acessórios

 Boca de Sino e Capacete

Enrijecedor sem suporte montado na Enrijecedor com suporte montado na


boca de sino boca de sino

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Boca de Sino e Capacete


Módulo 1 – DF: Acessórios

 Boca de Sino e Capacete

I-tubes & Bell-mouths

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Boca de Sino e Capacete


Módulo 1 – DF: Acessórios

 Trombeta

Vídeo

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Kit Pull in
Módulo 1 – DF: Acessórios

 Vértebras/Restritor de Curvatura (bend restrictor)

-> É formada de várias vértebras que limitam fisicamente a


curvatura do tubo a um valor admissível.

-> Tem a função de evitar uma curvatura demasiada do


flexível durante a instalação. Este risco existe em algumas
fases da instalação. estrutura da unidade de produção.

-> Fabricadas em aço ASTM A36 Protegidas com pintura.

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Vértebras/Restritor de Curvatura (bend restrictor)


Módulo 1 – DF: Acessórios

 Vértebras/Restritor de Curvatura (bend restrictor)

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Colar de ancoragem

 Função:
Tem a função de absorver a
carga de tração da catenária, de
forma a eliminar a tração no
trecho do flowline situado após o
mesmo,garantindo também o
posicionamento da linha após o
seu lançamento.

 Material:
Fabricado em aço ASTM A36.
Módulo 1 – DF: Acessórios

 Colar de ancoragem

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Colar de ancoragem – peso morto

 Função:
Garante o correto
posicionamento da linha evitando
que o trecho já apoiado no fundo,
nas proximidades do poço , se
desloque durante o lançamento.

 Material:
Fabricado em aço ASTM A36
protegido com pintura
Módulo 1 – DF: Acessórios

 Colar de corcova

 Função:
Possibilitar a fomação da corcova
permitindo o ajuste do
comprimento da linha no final do
lançamento.

 Características:
Constituído de um colar bi-partido
sobre o qual é montado um olhal
giratório evitando o efeito de
torção sobre a linha durante a
operação de instalação do MCV.
Fabricado em aço ASTM A36
protegido por pintura

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Colar de manuseio

 Função:
Permitir o manuseio do duto
durante operação de lançamento
ou recolhimento.

 Material:
Fabricado em aço ASTM A36.
Módulo 1 – DF: Acessórios

 Colar de manuseio

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Colar de pull out / Batente

 Função:
No caso de um pull-out o EC será
liberado dos dogs do Bell-mouth e
deslocado até o colar de pull-out

 Material:
Fabricado em aço ASTM A36,
possuindo anéis de poliuretano para
evitar danos nas linhas adjacentes ,
Módulo 1 – DF: Acessórios

 Colar de pull out / Batente

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Colar de pull out / Batente (stopper)


Módulo 1 – DF: Acessórios

 Flange cego de manuseio e teste

 Função:
Fazer o fechamento do flexível para
o teste de pressurização e também
serve como olhal para manuseio do
duto.

 Material:
Fabricado em aço ASTM A36 ou
aço liga de alta resistência
mecânica e protegido por pintura.

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Flange cego perfilado

 Função:
Tem finalidade de sustentar e guiar
o riser dentro do I Tube.
O flange perfilado é acoplado ao
conector de topo do riser e transmite
a tensão do flexível ao cabo de pull-
in da plataforma.

 Material:
Fabricado em aço liga de alta
resistência mecânica AISI 4340
beneficiado. Protegido por pintura.
Módulo 1 – DF: Acessórios

 Cabeça de Tração

 Função:
Possuem a função de olhal de
sustentação, permitindo o manuseio
e pull-in dos umbilicais. Sua
concepção, feita a partir de um tubo
de grande diâmetro permite alojar e
proteger as pontas das mangueiras
hidráulicas,cabos e conectores
elétricos.

 Material:
Fabricado em aço ASTM A36.

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Cabeça de Tração
Módulo 1 – DF: Acessórios

 Anel de vedação

 Função:  Material:
Fazer a vedação entre tramos Fabricado em aço inox ou inconel.
conectados do duto flexível.

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Auxiliares

 Peso Morto:
Pedaços usados de amarras ou
bloco normalmente de concreto,
utilizados como contrapeso ou
ancoramento em operações
submarinas.

 Protetor p/ Conector
Usado para proteger o conector
durante o manuseio.
Módulo 1 – DF: Acessórios

 Auxiliares

 Protetor contra abrasão (outerwrap)

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Auxiliares
 Protetor contra abrasão (outerwrap)
Módulo 1 – DF: Acessórios

 Auxiliares
 Bóias e Flutuadores

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Auxiliares
 Ancoragem
Módulo 1 – DF: Acessórios

 Auxiliares

 Dedo Chinês (chinese finger)  Adaptador p/ flange:


Usado para manusear o flexível Unir tramos de flexíveis com
durante as operações no navio. conectores de flanges diferentes.

Módulo 1 – DF: Acessórios

 Auxiliares
 Anodo
Usado para proteger os acessórios
contra a corrosão.

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