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Consumíveis de Soldagem
CONSUMÍVEIS DE
SOLDAGEM
OBJETIVO
2 – Definir o que é a especificação AWS para consumíveis e o campo de aplicação das especificações mais
usuais
5 – Saber qual a diferença entre as classificações AWS de consumíveis e as classificações estabelecidas pelo
código ASME.
7 - Analisar o sistema de controle de armazenamento, secagem e manuseio dos consumíveis a partir de plano
previamente elaborado.
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Consumíveis de Soldagem
SUMÁRIO
1. CONCEITO ...........................................................................................................................3
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1 - CONCEITO
1.1 - INTRODUÇÃO
De acordo com a definição já estudada no Módulo 2 (Terminologia), Consumíveis de
Soldagem são todos os materiais empregados na deposição ou proteção da solda, tais
como: eletrodos revestidos, varetas, arames sólidos (eletrodos nus) e arames (eletrodos)
tubulares, fluxos, gases e anéis consumíveis.
- Metal de base;
- Geometria e tipo de junta;
- Espessura da peça a ser soldada;
- Posição de soldagem;
- Tipo de fonte de energia;
- Produtividade;
- Habilidade do soldador, etc.
NOTA: Este processo de soldagem foi inicialmente desenvolvido para usar gases do tipo
inertes (exemplo: argônio e hélio) para proteger a poça de fusão e o arco elétrico da ação
dos gases encontrados na ar atmosférico. Por esta razão, ele foi batizado como T.I.G.
(Tungsten Inert Gas). Anos mais tarde, houve a introdução dos gases ativos (CO2 e/ou O2)
nos gases inertes, juntamente com o desenvolvimento de eletrodos de tungstênio ligados a
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óxidos de tório, cério, entre outros, este processo passou a ser chamado de Gas Tungsten
Arc Welding (GTAW).
Vareta, maciça ou fluxada (GTAW manual) e arame, não energizado (GTAW
mecanizado);
Gases puros (Argônio, Hélio) e misturas gasosas (Argônio e/ou Hélio + CO2;
Ar + O2; Ar + CO2 + O2).
Eletrodo Revestido
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DESIGAÇÃO:
ASME Seção II Parte C ESPECIFICAÇÃO PARA:
- AWS -
SFA-5.1 / A-5.1 Eletrodos de Aço ao Carbono para Soldagem Manual a Arco
com Eletrodo Revestido (SMAW)
SFA-5.2 / A-5.2 Varetas de Aços ao Carbono e Baixa Liga para Soldagem Oxi-
Gás (OFW)
SFA-5.4 / A-5.4 Eletrodos de Aço Inoxidável para Soldagem Manual a Arco com
Eletrodo Revestido (SMAW)
SFA-5.5 / A-5.5 Eletrodos de Aço Baixa Liga para Soldagem Manual e Arco com
Eletrodo Revestido (SMAW)
SFA-5.9 / A-5.9 Eletrodos Nus e Varetas para Soldagem de Aço Inoxidável
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- Fabricação;
- Critérios de aceitação;
- Composição química do metal depositado;
- Propriedades mecânicas do metal depositado;
- Exame radiográfico do metal depositado;
- Embalagem;
- Identificação;
- Garantia, etc.
ENQUANTO QUE:
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3.1.1 – Generalidades
Na seleção de gases de proteção adequados para a soldagem de determinados materiais,
os seguintes fatores devem se considerados: composição química e espessura do metal
de base, posição de soldagem e tipo de corrente.
A Tabela 5.2 apresenta os valores de potencial de ionização (volts) dos gases de proteção
mais empregados na soldagem de materiais metálicos.
O Potencial de Ionização é a tensão que um determinado gás necessita para ser ionizado
no interior do arco elétrico. Quanto maior for este potencial, mais difícil é a abertura do arco
elétrico, como também mais difícil a sua manutenção.
Gás Potencial de
Ionização (V)
Hélio 24,58
Argônio 15,75
CO2 14,40
Nitrogênio 15,50
Hidrogênio 15,60
O2 12,50
Os gases inertes são aqueles que não reagem com o metal líquido da poça de fusão. Os
gases inertes mais utilizados na soldagem são: Argônio e Hélio.
A - Argônio
O Argônio (símbolo químico: Ar) é um gás inerte, monoatômico pesado, com peso atômico
igual a 40 (aproximadamente 1,4 vez mais pesado do que ar). Este gás pode ser usado
sozinho, como também combinado com um outro gás. O Ar pode ser usado na soldagem
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de metais ferrosos e não ferrosos (alumínio, cobre, níquel, magnésio e suas ligas). O baixo
potencial de ionização (15,75 eV) requer baixas tensões de arco elétrico, favorecendo a
abertura e estabilidade do arco. Esse gás é obtido da atmosfera pela liquefação do ar e
purificado até o estágio de 99,995% (grau solda).
O baixo potencial de ionização do Ar implica numa baixa condutibilidade térmica deste gás,
o que faz com o Ar produza um cordão de solda com uma baixa penetração em suas
bordas e um boa penetração na direção da coluna do arco. Baixa condutibilidade térmica
do gás requer uma menor tensão do arco, o que faz com o arco seja aberto mais
rapidamente e que seja mantido aberto com uma boa estabilidade.
Aço ao carbono
88 9 3
Aço ao carbono
75 25 - Aço baixo carbono
O argônio misturado ao CO2 proporciona maior estabilidade do arco, sendo muito utilizado
na soldagem MAG de aço carbono. O CO2 é misturado ao argônio em percentagens
variáveis de 8 a 25%, melhorando sensivelmente as propriedades mecânicas da junta
soldada. A mistura 75% de Ar + 25% CO2 é muito empregada no processo de soldagem
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B - Hélio
O Hélio (símbolo químico: He) é um gás inerte, monatômico, muito leve, tendo peso
atômico igual a 5. Ele é 0,14 vezes a densidade do ar. Este gás é usado quando se
necessita aportes térmicos de grandes valores. Possui uma excelente condutibilidade
térmica e o seu potencial de ionização é o mais elevado entre todos os gases de proteção
usados na soldagem. Devido a isto, o He exige uma tensão no arco mais elevada do que o
Ar, para o mesmo comprimento de arco e intensidade de corrente, favorecendo, portanto, a
utilização de maiores velocidades de soldagem. A desvantagem do He apresentar um alto
potencial de ionização é que esta característica dificulta a abertura do arco elétrico.
Pelo fato do He ser bem mais leve do que a ar atmosférico, isto exige que a sua vazão
seja, aproximadamente, de 2 a 3 vezes maior do que a do Ar para fornecer a mesma
proteção. Também por esta característica, o He é indicado na soldagem de juntas na
posição sobre-cabeça.
Apesar da alta condutibilidade térmica gerada pelo He, o cordão de solda produzido não
apresenta grandes penetrações, como aqueles produzidos pelo Ar e CO2. Os cordões
produzidos pelo He apresentam uma baixa relação: largura / profundidade. Os altos
valores de aporte térmico gerado pelo He ajuda a produzir soldas com uma penetração
“arredondada” e reforços com baixa dimensão.
O He pode ser usado sozinho como gás de proteção, porém, na prática, ele estará sempre
sendo usado em combinação com Ar. Hoje em dia, já existem misturas gasosas formadas
por He e CO2.
Esse gás é obtido a partir do gás natural e purificado até alcançar 99,99% de pureza. Tem
como vantagem o maior rendimento, porém, seu uso é limitado a soldagens que utilizem
corrente contínua. Este gás, quando utilizado sozinho, produz uma transferência metálica
do tipo “globular”.
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inoxidáveis série 300). O CO2 é um gás barato e, por isso, é o gás de proteção mais usado
no Brasil.
É preciso informar que à temperatura ambiente, o CO2 não é um gás ativo. Quando este
gás passa pelo arco elétrico (quando a temperatura se encontra acima de 3.000ºC), o CO 2
se dissocia sob a forma de CO (monóxido de carbono) e oxigênio atômico. É exatamente o
oxigênio, em seu estado livre, que irá produzir uma ação oxidante (ou ativa) no interior do
arco elétrico. Devido a esta atmosfera altamente oxidante, o metal líquido (poça de fusão)
tende a se oxidar, gerando FeO (óxido de ferro), que irá se direcionar para a escória.
Fe + O FeO (1)
Após esta reação de oxidação (1), o carbono (C) encontrado na poça-de-fusão irá reagir
com o oxigênio encontrado no FeO, pois o C é mais ávido pelo oxigênio do que o ferro
(Fe). Tem-se a seguinte reação química:
A reação (2) fará com que o Fe volte à sua condição como metal puro e produzirá uma
quantidade de monóxido de carbono sob a forma gasosa, que se direcionará para a
atmosfera.
Como a solidificação do metal líquido ocorre em uma velocidade muito elevada, isto faz
com que uma parte do CO produzido fique retido no interior do cordão de solda, sob a
forma de poros. Além desse problema, a reação entre o C e o FeO irá diminuir a
quantidade de carbono no metal de solda, o que contribuirá para uma diminuição da
resistência mecânica da junta soldada. A fim de eliminar (ou diminuir ao máximo) estes
problemas, ou seja, a produção de poros e a diminuição do teor de C, faz-se necessário a
adição de elementos desoxidantes na composição química do consumível de soldagem,
tais como: Mn e Si, que reagem com o FeO através das seguintes reações:
Desta forma, a quantidade de CO produzido na reação (1) será muito menor, quando da
presença dos elementos desoxidantes: Mn e Si.
Elementos como alumínio (Al), titânio (Ti) e zircônio (Zr) também podem ser introduzidos
na composição do consumível na função de “desoxidantes”.
B - O2 (Oxigênio)
O Oxigênio também é um gás ativo, mas nunca é utilizado sozinho. Este geralmente é
combinado com o argônio (mistura binária: Ar + O2) ou com o argônio mais CO2 (mistura
ternária: Ar + CO2 + O2).
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O Hidrogênio (símbolo químico: H2) é um gás redutor, ou seja, reduz os óxidos metálicos
ao seu estado puro. O Hidrogênio pode ser adicionado ao Ar ou He em quantidades que
pode variar de 1 a 35%, objetivando aumentar a temperatura do arco. É comum na Europa
a utilização de adições de até 15% H2 na soldagem do níquel pelo processo GTAW, mas o
risco desta quantidade produzir poros no metal de solda é muito grande.
A Tabela 5.4 apresenta a influência dos gases Argônio e CO2 nas variáveis de soldagem,
como também em algumas características do cordão de solda.
Tabela 5.4 - Influência dos gases Argônio e CO2 nas variáveis de soldagem e
características do cordão de solda
VARIÁVEIS E CARACTERÍSTICAS Argônio CO2
Potencial de ionização Maior menor
Comprimento de arco (função da tensão do arco) Maior menor
Perdas de temperatura do arco por radiação Maiores menores
Temperatura da poça de fusão menor Maior
Penetração do cordão de solda menor Maior
Seção transversal do arco elétrico menor Maior
Largura do cordão menor Maior
Altura do cordão Maior menor
Acabamento do cordão de solda Melhor pior
Estabilidade do arco Maior menor
Dureza do cordão de solda Maior menor
Temperatura do metal líquido na poça de fusão menor Maior
A profundidade de fusão (ou “penetração”) dos cordões de solda é função das variáveis de
soldagem, a saber: intensidade de corrente elétrica, tensão do arco, velocidade de
soldagem, e, nos processos onde se usa gases de proteção, é função também do tipo de
gás (ou mistura gasosa) empregado na soldagem. Ver Figura 5.1.
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Figura 5.1: Comparação das penetrações dos cordões de solda em função do gás de
proteção
Chama-se a atenção para o profundidade de fusão produzida pelo gás Ar em relação aos
demais gases. Apesar do mesmo possuir um baixo potencial de ionização, como também
uma baixa condutibilidade térmica, o Ar produz em cordão com uma profundidade maior do
que a do Hélio. A maior diferença entre esses dois gases é que o Ar produz uma
penetração chamada de “Finger Point” (ponta de dedo), ou seja, a penetração ocorre
principalmente na direção do prolongamento do consumível. Nas laterais do arco, a
penetração é pequena. O mesmo já não ocorre com o He; o cordão de solda produzido
pelo He possui uma penetração aproximadamente homogênea, diminuindo um pouco nas
extremidades do arco. Dentre os gases apresentados, o CO2 é gás que produz a maior
penetração.
Notas:
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i – Gás (Simples)
SG - B
Onde:
SG – Essas letras significam “Gás de Proteção”;
B – Esta letra representa, logo após o hífen, o gás de proteção (único) que
será empregado durante a soldagem (Ver Tabela 5.5). Exemplo: SG-A
ii – Mistura Gasosa
SG – BXYZ – % / % / %
Onde:
B – Esta letra representa, logo após o hífen, o gás principal da mistura gasosa.
XYZ – Estas letras representam os gases, em menor quantidade, que fazem parte da
mistura gasosa. A colocação de cada gás na seqüência (XYZ) está relacionada
com a quantidade de cada um, em uma ordem decrescente.
Exemplo: SG-AC-25
A Tabela 5.6 apresenta exemplos de como este sistema de classificação para gases de
proteção funciona.
AWS Típicas
SG-AC-25 75/25 Argônio + Dióxido de Carbono
SG-AO-2 98/2 Argônio + Oxigênio
SG-Ahe-10 90/10 Argônio + Hélio
SG-AH-5 95/5 Argônio + Hidrogênio
SG-HeA-25 75/25 Hélio + Argônio
SG-HeAC-7,5/2,5 90/7,5/2,5 Hélio + Argônio + CO2
SG-ACO-8/2 90/8/2 Argônio + CO2 + O2
SG-A-G Especial Argônio + Mistura
Nota: Os gases participantes da mistura gasosa, não sendo o gás principal da mistura,
suas percentagens devem ter uma tolerância de ± 10%.
Exemplo:
SG-AC-25
SG – B – G
Onde:
B – Esta letra representa, logo após o hífen, o gás principal da mistura gasosa.
G – Esta letra (quando colocada após o gás principal) significa que a mistura gasosa é
especial; o gás base deve ser identificado. Os gases menores não precisam ser
identificados, desde que sejam um dos gases listados na Tabela 5.5.
Exemplo: SG-H-G
Obs.: Os outros gases que fazem parte desta mistura são: CO2 e O2.
Quando a mistura gasosa for composta por algum gás não listado na Tabela 5.5, o
Sistema de Classificação da mistura será:
SG – BX – G (X = Gás Específico)
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Onde:
B – Esta letra representa, logo após o hífen, o gás principal da mistura gasosa.
X – Esta letra representa um gás que não está listado na Tabela 5.5. O gás
representado pelo “X” deve aparecer entre parêntesis. Exemplo: Kriptônio, Neônio,
Xenônio, etc.
3.2 – Classificação Dos Eletrodos De Aços Ao Carbono Para Soldagem Manual A Arco
Com Eletrodo Revestido, De Acordo Com A Especificação Aws A5.1-91
3.2.1 – Generalidades
É importante observar que o eletrodo revestido é composto de duas partes: uma metálica
(chamada de “alma”) e outra na forma de massa (chamada de “revestimento”).
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A expansão dos gases contidos no aço efervescente da alma, mais outros elementos que
integram o revestimento do eletrodo, favorecem a transferência do metal durante a sua
fusão, sobretudo na posição sobre-cabeça e vertical.
b - Funções Física e Mecânica: formação de fumos mais densos que o ar para proteger,
tanto o metal em transferência durante a soldagem, como o banho de metal fundido, da
contaminação pelo hidrogênio (H2), nitrogênio (N2) e oxigênio (O2) encontrados no ar
atmosférico. Os fumos contribuem também na transferência metálica nas posições de
soldagem desfavorecidas pelo efeito da gravidade. A escória líquida produzida pelo
revestimento flutua sobre a poça de fusão, separando esta do contato com a atmosfera
também durante a solidificação e o resfriamento da solda. O peso da escória molda a poça
de fusão, proporcionando cordões lisos, regulares e do boa aparência. A escória líquida
age sobre o valor da tensão superficial do metal fundido, melhorando a estética nos
trabalhos fora da posição plana.
a - Revestimento Ácido:
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b - Revestimento Celulósico:
Este tipo de revestimento é constituído de matérias orgânicas sob a forma de celulose
(C6H10O5) [composto mais importante, usualmente excedendo 30% do peso total do
revestimento], dióxido de titânio, escorificantes à base de sílica, entre outros. Visto que o
volume de escória líquida é pequeno, isto produz uma escória fina, o que possibilita o uso
deste eletrodo na posição vertical descendente. A remoção desta escória é relativamente
fácil. Vantagens deste tipo de revestimento: produz um cordão de solda com uma grande
penetração e confere ao eletrodo boa facilidade de uso. Dadas as características
apresentadas, o eletrodo com revestimento celulósico é o preferido na soldagem de
oleodutos e gasodutos. Desvantagem: introduz grande quantidade de hidrogênio no metal
de solda, o que limita a aplicação desses eletrodos somente aos aços doces. As correntes
máximas recomendadas para eletrodos celulósicos são inferiores às dos outros tipos,
devido à queima precoce da celulose e à elevada perda por salpicos que ocorreriam nas
altas intensidades de corrente.
Componente Fórmula
Celulose (Hidrocarbonetos) C6H10O5
Argamassa
Talco
Fluorita CaF2
Ferro-Manganês Fe-Mn
Ferro-Silício Fe-Si
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c - Revestimento Rutílico:
O constituinte mais importante na composição deste revestimento é o dióxido de titânio
(TiO2), conhecido como “rutilo”. Há também em sua composição ferro-ligas e escorificantes
à base de sílica. Duas das principais características deste material são: facilitar a abertura
do arco elétrico, como também manter o arco estável durante a transferência metálica seja
em corrente alternada como contínua. Este tipo de revestimento é indicado na união de
componentes que apresentam problemas de montagem, ou seja, fornece boas condições
em unir componentes que tenham grandes aberturas de raiz. A penetração do arco é
relativamente baixa, o que pode acarretar em falta de penetração nas soldas em ângulo;
esta característica torna este revestimento ideal na soldagem de chapas finas. Produz
cordões de solda com ótima aparência, sendo por isso indicado para passes de
acabamento. O mesmo é de fácil manuseio, podendo ser utilizado em todas as posições. A
sua escória não apresenta resistência ao destacamento, principalmente, os eletrodos da
classe AWS E7014, cuja escória pode ser auto destacável. Este revestimento apresenta
muita similaridade aos ácidos nas características de emprego e nas propriedades
mecânicas. Os eletrodos rutílicos se destinam à soldagem de aços doces, devendo ser
consideradas as limitações anteriormente mencionadas. São especialmente indicados para
a soldagem em ângulo posição horizontal, com um só passe, em altas intensidades de
corrente e altas velocidades, devido ao seu fácil manuseio e habilidade em cobrir frestas
provenientes de má preparação de juntas.
d - Revestimento Básico:
Os principais componentes deste tipo de revestimento são: carbonato de cálcio (CaCO3) e
fluorita (CaF2); estes representam entre 70 e 80% do peso do revestimento. Fazem parte
também da composição do revestimento elementos desoxidantes e dessulfirizantes, sob a
forma de ferro-ligas (Fe-Mn, Fe-Si), que têm a função de diminuir drasticamente o teor de
impurezas do metal de solda. Uma outra substância que também pode participar desse
revestimento é a Dolomita (CaCO3 + MgCO3) Outra característica deste revestimento é a
produção de cordões de solda com baixíssimo teor de hidrogênio. Dada as características
anteriormente mencionadas, os cordões de solda obtidos com este revestimento
apresentam excelentes propriedades mecânicas (tenacidade – resistência ao impacto),
tornando-o o mais indicado na soldagem de aços de alta resistência e de grãos finos. Por
serem altamente higroscópicos, ou seja, absorvem com facilidade a umidade do ambiente,
estes eletrodos devem ser conservados em ambientes secos e ressecados antes de serem
utilizados. A soldagem é executada em qualquer posição de soldagem e o tipo de corrente
preferencial para este revestimento é a corrente contínua, polaridade inversa (eletrodo
ligado ao pólo positivo). Por apresentarem forma de transferência metálica globular,
requerem mão-de-obra perfeitamente treinada e qualificada. O arco calmo tem moderada
penetração; a perda por salpicos é mínima.
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Os eletrodos cobertos pela especificação AWS A5.1 são classificados tendo como base:
E X X X X
---- ------------- ---- ----
1 2 3 4
Onde:
Dígito 2: Este dígito, composto por 2 algarismos, indica o limite de resistência à tração
mínimo do metal de solda em "ksi" (1 ksi = 1.000 psi). Alguns exemplos podem ser vistos
na Tabela 5.8.
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Dígito 4: Este dígito pode variar de 0 (zero) a 9 (nove). Em combinação com o Dígito
3 designam:
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Tabela 5.10 - Significado da combinação dos Dígitos 3 e 4 na codificação para classificação de especificação AWS 5.1.91.
a
Caracterís- 10 11 12 13 14 15 16 18 18M 19 20 22 24 27 28 48
tica
Tipo de b
CC+ CC+ CC- CC+/- CC+/- CC+ CC+ CC+ CC+ CC+/- CA CC- CC- CC+/- CC+/- CC+ CC+
Corrente CA CA CA CA CA CA CA c CA CA CA CA CA
CA CC+/-
Tipo de Arco e Forte, Forte, Médio, Suave Suave Médio, Médio, Suave, Suave, Suave Suave sem Suave Suave Suave Médio, Médio
Transferência Salpicos Salpicos poucos sem sem poucos poucos poucos muito sem Salpicos sem muito muito poucos poucos
(elevada (elevada Salpicos Salpicos Salpicos Salpicos Salpicos salpicos, pouco Salpicos spray Salpicos pouco pouco Salpicos, Salpicos
corr.) corr.) spray spray spray globular globular globular salpico, spray spray Salpicos Salpicos globular globular
spray spray globular spray spray
Penetração Profunda Profunda Pouca Pouca Pouca Média Média Média Média Alta Média-Alta Alta Baixa Média Média Média
Celulósic Celulósic Rutílico Rutílico Rutílico Básico Básico Básico Básico Rutilo- Ácido com Ácido Rutílico Ácido Básico Básico
o com o com com com com com com com com Pó ácido Silicato de com com com com com
Tipo de Silicato Silicato Silicato Silicato Silicato Silicato Silicato Silicato de Ferro com K Silicato Silicato Silicato Silicato Silicato
Revestimento de Na de K de Na de K de K e de Na de K de K e Silicato de K de K e de K e de K e de K e
25-40% 25-40% de K 50% de 50% de 50% de 25-40%
de Pó de de Pó de Pó de Pó de Pó de de Pó de
Ferro Ferro Ferro Ferro Ferro Ferro
Teor de Alto Alto Médio 15 Médio 15 Médio 15 Baixo 2 Baixo 2 Baixo 2 Baixo 2 Médio 15 Médio 15 ml Médio 15 Médio 15 Médio 15 Baixo 2 Baixo 2
d
Hidrogênio 20 ml 20 ml ml /100g ml /100g ml /100g ml / 100g ml / 100g ml / 100g ml / 100g ml /100g /100g ml /100g ml /100g ml /100g ml /100g ml /100g
/100g /100g
a)
Para passe único;
b)
Para solda em ângulo posição Horizonta
c)
Para solda em ângulo posição Plana;
d)
Volume do Hidrogênio Difusível em 100 g de metal depositado.
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A Tabela 5.11 mostra a composição química do metal depositado enquanto a tabela 5.12
indica o significado dos sufixos com relação às propriedades mecânicas dos eletrodos
especificados na norma AWS A 5.1-91.
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Tabela 5.12 - Requisitos de propriedades mecânicas do metal depositado para os eletrodos de especificação AWS 5.1-91
Ensaio de Tração Ensaio de Impacto
Classificação Limite de Resistência à Alongamento Valor Médio - Mínimo Valor Individual Mínimo
AWS Escoamento Tração (50,8mm)
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3.3.1 – Generalidades
Os eletrodos cobertos pela especificação AWS A5.5 são classificados tendo como base:
Importante salientar que um eletrodo que tenha sido enquadrado com uma classificação
dentro desta especificação, este não poderá ter outra classificação.
E X X X X-X
---- --------------------- ---- ---- ----
1 2 3 4 5
onde:
Dígito 2: Este dígito, em número de dois ou três, indicam o limite de resistência à tração
mínimo de metal de solda em "ksi" (1 ksi = 1.000 psi). Alguns exemplos podem ser vistos
na Tabela 5.13.
Tabela 5.13 - Exemplos na representação do 2o dígito na codificação para classificação
AWS
(1)
ELETRODO LIMITE DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO (Mínimo)
2
REVESTIDO psi (lb/pol ) MPa
E70XX 70.000 480
E80XX 80.000 550
E90XX 90.000 620
E100XX 100.000 690
E110XX 110.000 760
E120XX 120.000 830
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(1)
Toda a preparação da chapa de teste, envolvendo desde a escolha do metal de base, do tipo e
dimensões do cobre-junta até as condições de soldagem (intensidade de corrente, geometria do
chanfro, posição de soldagem, diâmetro do eletrodo, etc.) são padronizadas, cujas informações se
encontram na especificação em questão.
Apesar dos eletrodos do tipo E-XX1X e E-XX4X serem indicados em todas as posições,
na prática, isto não é muito recomendado. Eletrodos com diâmetros maiores do que 4,8
mm não são indicados na soldagem fora-de-posição. Esta informação serve para todos os
eletrodos revestidos, independentemente do tipo de material que está sendo soldado.
Dígito 4: Este dígito pode variar de 0 (zero) a 9 (nove). Em combinação com o Dígito 3
designam:
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Tabela 5.15 - Composição química do metal depositado, definida pelo dígito 5, para
consumíveis de especificação AWS 5.5-96.
Classificação C Mn Si P S Cr Mo Ni V
AWS
Eletrodos para aços ao Carbono-Molibdênio
E7010-A1 0,12 0,60 0,40 0,03 0,04 - 0,40-0,65 - -
E7011-A1 0,12 0,60 0,40 0,03 0,04 - 0,40-0,65 - -
E7015-A1 0,12 0,90 0,60 0,03 - - -
0,04 0,40-0,65
E7016-A1 0,12 0,90 0,60 0,03 - - -
E7018-A1 0,12 0,90 0,80 0,03 0,04 - 0,40-0,65 - -
E7020-A1 0,12 0,60 0,40 0,03 0,04 - 0,40-0,65 - -
E7027-A1 0,12 1,00 0,40 0,03 0,04 - 0,40-0,65 - -
Eletrodos para aços ao Cromo-Molibdênio
E8016-B1 0,05-0,12 0,90 0,60 0,03 0,03 0,40-0,65 0,40-0,65 - -
E8018-B1 0,05-0,12 0,90 0,80 0,03 0,03 0,40-0,65 0,40-0,65 - -
E8016-B2 0,05 0,90 1,00 0,03 0,03 1,00-1,50 0,40-0,65 - -
E8018-B2 0,05-0,12 0,90 0,60 0,03 0,03 1,00-1,50 0,40-0,65 - -
E7015-B2L 0,05-0,12 0,90 1,00 0,03 0,03 1,00-1,50 0,40-0,65 - -
E7016-B2L 0,05 0,90 0,60 0,03 0,03 1,00-1,50 0,40-0,65 - -
E7018-B2L 0,05 0,90 0,80 0,03 0,03 1,00-1,50 0,40-0,65 - -
E9015-B3 0,05-0,12 0,90 1,00 0,03 0,03 2,00-2,50 0,90-1,20 - -
E9016-B3 0,05-0,12 0,90 0,60 0,03 0,03 2,00-2,50 0,90-1,20 - -
E9018-B3 0,05-0,12 0,90 0,80 0,03 0,03 2,00-2,50 0,90-1,20 - -
E8015-B3L 0,05 0,90 1,00 0,03 0,03 2,00-2,50 0,90-1,20 - -
E8018-B3L 0,05 0,90 0,80 0,03 0,03 2,00-2,50 0,90-1,20 - -
E8015-B4L 0,05 0,90 1,00 0,03 0,03 1,75-2,25 0,40-0,65 -
E8016-B5 0,07-0,15 0,40-0,70 0,30-0,60 0,03 0,03 0,40-0,60 1,00-1,25 - 0,05
Eletrodos para aços ao Níquel
E8016-C1 0,12 1,25 0,60 0,03 0,03 - - 2,00-2,75 -
E8018-C1 0,12 1,25 0,80 0,03 0,03 - - 2,00-2,75 -
E7015-C1L 0,05 1,25 0,50 0,03 0,03 - - 2,00-2,75 -
E7016-C1L 0,05 1,25 0,50 0,03 0,03 - - 2,00-2,75 -
E018-C1L 0,05 1,25 0,50 0,03 0,03 - - 2,00-2,75 -
E8016-C2 0,12 1,25 0,60 0,03 0,03 - - 3,00-3,75 -
E8018-C2 0,12 1,25 0,80 0,03 0,03 - - 3,00-3,75 -
E7015-C2L 0,05 1,25 0,50 0,03 0,03 - - 3,00-3,75 -
E7016-C2L 0,05 1,25 0,50 0,03 0,03 - - 3,00-3,75 -
E7018-C2L 0,05 1,25 0,50 0,03 0,03 - - 3,00-3,75 -
E8016-C3 0,12 0,40-1,25 0,80 0,03 0,03 0,15 0,35 0,80-1,10 0,05
E8018-C3 0,12 0,40-1,25 0,80 0,03 0,03 - - 0,80-1,10 0,05
Eletrodos para aços ao Níquel-Molibdênio
E-8018-NM1 0,10 0,80-1,25 0,60 0,02 0,02 0,10 0,40-0,65 0,80-1,10 0,02
Eletrodos para aços ao Manganês-Molibdênio
E-9015-D1 0,12 1,00-1,75 0,60 0,03 0,04 - 0,25-0,45 0,90 -
E-9018-D1 0,12 1,00-1,75 0,80 0,03 0,04 - 0,25-0,45 0,90 -
E-10015-D2 0,15 1,65-2,00 0,60 0,03 0,04 - 0,25-0,45 0,90 -
E-10016-D2 0,15 1,65-2,00 0,60 0,03 0,04 - 0,25-0,45 0,90 -
E-10018-D2 0,15 1,65-2,00 0,80 0,03 0,04 - 0,25-0,45 0,90 -
E-8016-D3 0,12 1,00-1,80 0,60 0,03 0,04 - 0,40-0,65 0,90 -
E-8018-D3 0,12 1,00-1,80 0,80 0,03 0,04 - 0,40-0,65 0,90 -
Eletrodos para todos os outros aços de baixa liga
E-XX10-G(A) - 1,00 min. 0,80 min - - 0,30 min. 0,20 min. 0,50 min. 0,10 min.
E-XX11-G(A) - 1,00 min 0,80 min - - 0,30 min. 0,20 min. 0,50 min. 0,10 min.
E-XX18-G(A) - 1,00 min 0,80 min - - 0,30 min. 0,20 min. 0,50min. 0,10 min.
E-9018-M(B) 0,10 0,60-1,25 0,80 0,030 0,030 0,15 0,35 1,40-1,80 0,05
E-10018-M - 0,75-1,70 0,60 0,030 0,030 0,35 0,25-0,50 1,40-2,10 0,05
E-11018-M - 1,30-1,80 0,60 0,030 0,030 0,40 0,25-0,50 1,25-2,50 0,05
E-12018-M - 1,30-2,25 0,60 0,030 0,030 0,30-1,50 0,30-0,55 1,75-2,50 0,05
E-7018-W1(C) 0,12 0,40-0,70 0,40-0,70 0,025 0,025 0,15-0,30 0,30-0,55 0,20-0,40 0,08
26
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(B) As ligas do grupo de sufixo M são previstas para atender aos requisitos das
classificações cobertas pelas especificações militares norte-americanas (MIL-
E-22200/1 e MIL-E-22200/10);
As varetas classificadas para esta especificação são para serem usadas no processo de
soldagem a oxi-gás. No entanto, não é proibido o seu uso para qualquer outro processo,
no qual eles sejam apropriados.
R X X
----- -----------------------
1 2
onde:
1 - R representa uma vareta para soldagem a gás;
A Tabela 5.16 mostra alguns exemplos de classificação, enquanto a Tabela 5.17 apresenta
a composição química da vareta, de acordo com a norma AWS A5.2-92.
27
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*1
NR: Não requerido.
R 45
A vareta R 45 é um aço com um baixo teor de carbono contendo pequenas
quantidades de Cu, Cr, Ni, Mo e Al, usado na soldagem de aços ao carbono e C-
Mn de baixa resistência, onde o limite de resistência requerido não exceda 45 ksi
(310 MPa). Esta vareta também pode ser usado na soldagem do ferro forjado.
R 60
A vareta R 60 possui uma composição química diferente da composição da vareta
R 45, principalmente para os elementos C, Mn e Si. É comumente utilizada na
soldagem de tubos de aços carbono e outras estruturas que exigem maiores
requisitos de tenacidade.
R 65
A vareta R 65 é utilizada na soldagem a gás de aços carbono e de baixa liga, onde
o limite de resistência à tração mínimo é de 65.000 psi.
R 100
A vareta R 100 é uma vareta que por sua composição química destina-se a
soldagem de aços de baixa liga e alta resistência. Possui baixo teor de impurezas.
Usuários deste consumível deve estar atentos pois os resultados de tratamentos
térmicos realizados no equipamento podem gerar propriedades mecânicas
diferentes entre o metal de base e o metal de solda.
R XXX-G
A vareta R XXX - G não possui requisitos de composição química. Sua definição
pode ser estabelecida em acordo entre o comprador e o fornecedor ou fabricante.
O valor da resistência a tração será dado de acordo com o resultado do ensaio de
tração do metal de solda. Estes valores devem estar limitados aos seguintes
números: 45, 60, 65, 70, 80, 90 e 100.
*6
NR: Não requerido.
Tabela 5.17 - Requisitos de composição química das varetas de especificação AWS A5.2-
92
a)
Classificação Percentual (%), em peso
AWS
C Mn Si P S Cu Cr Ni Mo Al
R 45 0,08 0,50 0,10 0,035 0,040 0,30 0,20 0,30 0,20 0,02
0,90 0,10
R 60 0,15 a a 0,035 0,035 0,30 0,20 0,30 0,20 0,02
1,40 0,35
0,90 0,10
R 65 0,15 a a 0,035 0,035 0,30 0,40 0,30 0,20 0,02
1,60 0,70
0,18 0,70 0,20 0,40 0,40 0,15
R 100 a a a 0,025 0,025 0,15 a a a 0,02
0,23 0,90 0,35 0,60 0,70 0,25
R XXX-G NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR
28
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a)
Valores unitários representam valores máximos;
E X X X -X X
---- ------------------------------------ ---- ----
1 2 3 4
Onde:
Dígito 2 – Este dígito pode ser formado ou só por algarismos, ou uma composição entre
algarismos e letras, e se refere à composição química do metal de solda não diluído (ver
Tabela 5.18). Os algarismos iniciais referem-se à composição química definida de acordo
com a classificação (designação) AISI [American Iron and Steel Institute].
Exemplos:
- E-309L: metal de solda com composição nominal de 23,5%Cr e 13%Ni, mas que
tem restrições com respeito ao conteúdo de carbono, não podendo exceder
0,04%C. Por isto, a denominação 309 vai acompanhada da letra “L”, inicial de
LOW, do inglês “baixo” significando baixo carbono.
- E-310H: o metal de solda produzido por este eletrodo é similar ao do E310, com
composição nominal de 26,5% Cr e 21% Ni. Neste eletrodo, o teor de carbono é
alto, por isso a letra “H” é inicial de High, do inglês “alto”, significando alta
percentagem de carbono em peso. Neste caso, entre 0,35 a 0,45%C.
29
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- EXXX-1X: o algarismo 1 (um) indica que o eletrodo pode ser usado em todas as
posições, porém na prática, os eletrodos apresentam desempenho satisfatório para
soldagem em todas as posições apenas para os diâmetros até 4 mm. Para
diâmetros superiores a 4 mm, o desempenho só é satisfatório nas posições
horizontal (apenas para solda em ângulo) e plana.
30
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Classificação C Mn Cr Ni Mo Nb + Ta Si P S Cu Ni
AWS
E219-XX 0,06 8,0-10,0 19,0-21,5 5,5-7,0 0,75 -- 1,00 0,04 0,03 0,75 0,10-0,30
E307-XX 0,04-0,14 3,30-4,75 18,0-21,5 9,0-10,7 0,5-1,5 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E308-XX 0,08 0,5-2,5 18,0-21,0 9,0-11,0 0,75 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E308L-XX 0,04 0,5-2,5 18,0-21,0 9,0-11,0 0,75 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E308Mo-XX 0,08 0,5-2,5 18,0-21,0 9,0-12,0 2,0-3,0 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E308MoL-XX 0,04 0,5-2,5 18,0-21,0 9,0-12,0 2,0-3,0 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E309-XX 0,15 0,5-2,5 22,0-25,0 12,0-14,0 0,75 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E309L-XX 0,04 0,5-2,5 22,0-25,0 12,0-14,0 0,75 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E309Nb-XX 0,12 0,5-2,5 22,0-25,0 12,0-14,0 0,75 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E309Mo-XX 0,12 0,5-2,5 22,0-25,0 12,0-14,0 2,0-3,0 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E310MoL-XX 0,04 0,5-2,5 22,0-25,0 12,0-14,0 2,0-3,0 -- 0,90 0,03 0,03 0,75 --
E310-XX 0,08-0,20 1,0-2,5 25,0-28,0 20,0-22,0 0,75 -- 0,75 0,03 0,03 0,75 --
E310H-XX 0,35-0,45 1,0-2,5 25,0-28,0 20,0-22,0 0,75 -- 0,75 0,03 0,03 0,75 --
E310Nb-XX 0,12 1,0-2,5 25,0-28,0 20,0-22,0 0,75 0,70 - 1,0 0,75 0,03 0,03 0,75 --
E310Mo-XX 0,12 1,0-2,5 25,0-28,0 20,0-22,0 2,0-3,0 -- 0,75 0,04 0,03 0,75 --
E312-XX 0,15 0,5-2,5 28,0-37,0 8,0-10,5 0,75 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E316-XX 0,08 0,5-2,5 17,0-20,0 11,0-14,0 2,0-3,0 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E316L-XX 0,04 0,5-2,5 17,0-20,0 11,0-14,0 2,0-3,0 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E317-XX 0,08 0,5-2,5 18,0-21,0 12,0-14,0 3,0-4,0 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E317L-XX 0,04 0,5-2,5 18,0-21,0 12,0-14,0 3,0-4,0 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E318-XX 0,08 0,5-2,5 17,0-20,0 11,0-14,0 2,0-3,0 6 x C-1,0max 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E320-XX 0,07 0,5-2,5 19,0-21,0 32,0-36,0 2,0-3,0 8 x C-1,0max 0,60 0,04 0,03 3,5 --
E330-XX 0,18-0,25 1,0-2,5 14,0-17,0 33,0-37,0 0,75 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E330H-XX 0,35-0,45 1,0-2,5 14,0-17,0 33,0-37,0 0,75 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E347-XX 0,08 0,5-2,5 18,0-21,0 9,0-11,0 0,75 8 x C-1,0max 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E410-XX 0,12 1,0 11,0-13,5 0,7 0,75 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
E430-XX 0,10 1,0 15,0-18,0 0,6 0,75 -- 0,90 0,04 0,03 0,75 --
31
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Consumíveis de Soldagem
Dígito 4 - Este dígito refere-se ao tipo de corrente em que o eletrodo deve ser utilizado, e
em combinação com o anterior indica os tipos e/ou características do revestimento.
- EXXX-15: este eletrodo deve ser utilizado em corrente contínua e ligado ao pólo
positivo (CC+), ou seja, polaridade inversa. Os elementos químicos da composição
destes eletrodos estão totalmente incorporados na alma e o revestimento está
constituído por elementos calcários, similar ao E-7015 da especificação AWS
A5.1.91.
32
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Consumíveis de Soldagem
Para o consumível "metal cored", este é classificado tendo como base a composição
química do metal depositado.
E R X X X
---- ---- ------------------------------------
1 2 3
Onde:
Dígitos 1 + 2 - As letras ER, quando utilizadas juntas, referem-se ao consumível que pode
ser fornecido ou sob a forma contínua (exemplo: arame [eletrodo nu], fita,
metal cored) ou sob a forma de vareta. São os seguintes processos de
soldagem que se utilizam destes consumíveis: GTAW, GMAW e, SAW.
NOTA:
Quando o consumível a ser utilizado for do tipo "metal cored", a letra "R"
deverá ser substituída pela letra "C": EC.
Quando o consumível a ser utilizado for do tipo "fita", a letra "R" deverá ser
substituída pela letra "Q": EQ.
Dígito 3 – Este dígito pode ser formado ou só por algarismos, ou uma composição
entre algarismos e letras, e se refere à composição química do consumível
de soldagem (caso dos arames, varetas e fitas) ou se refere à composição
química do metal de solda não diluído (caso do “metal cored”). Os
algarismos iniciais referem-se à composição química definida de acordo com
a classificação (designação) AISI [American Iron and Steel Institute]. Ver
Tabela
33
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Consumíveis de Soldagem
5.19 – Composição Química do Metal de Adição (para arames, varetas e fitas) ou do Metal Depositado (para "metal cored"), percentual em peso, de
alguns consumíveis enquadrados na Especificação AWS A5.9-93
COMPOSIÇÃO, peso (%) OUTROS ELEMENTOS
34
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Consumíveis de Soldagem
Exemplos:
ER308L - Mesma composição química do ER308, mas com menor teor de carbono.
Os arames e fluxos cobertos por esta especificação são classificados tendo como base:
Nota: Importante salientar que, quando um fluxo é fabricado, ele não tem, a princípio, uma
classificação AWS. Quando este fluxo é utilizado com um determinado arame, este fluxo
terá uma classificação AWS de acordo com os resultados alcançados nesta combinação
(fluxo – arame). Combinando este fluxo em questão com um novo arame (outra
classificação AWS), uma nova classificação AWS para este fluxo será designada, visto que
este segundo arame usado possuía diferente composição química daquele primeiro arame.
F X X X - E X X
---- ---- ---- ---- ---- --- ---- ------------- ----
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Onde:
Dígito 2 - A letra S indica se o fluxo em uso foi produzido pela trituração de uma
escória previamente fabricada ou produzido por uma mistura formada por
uma parte triturada e uma parte “virgem”. A omissão da letra S significa que
o fluxo em questão é do tipo “virgem”.
35
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Consumíveis de Soldagem
Exemplos:
FX6X - EXXX -Faixa do limite de resistência à tração entre 60.000 e 80.000 psi (430 e 560
MPa), onde o algarismo 6 indicado tem relação com o limite mínimo da
faixa.
FX7X - EXXX -Faixa do limite de resistência à tração entre 70.000 e 95.000 psi (480 e 660
MPa), onde o algarismo 7 indicado tem relação com o limite mínimo da
faixa.
Exemplos:
36
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Consumíveis de Soldagem
Dígito 9 - A letra K indica que o eletrodo foi fabricado com aço acalmado ao silício.
3.7.3 - Eletrodos
Tabela 5.20 - Composição química dos eletrodos para soldagem a arco submerso de
classificação AWS A 5.17-97
(a) (b)
CLASSIFICAÇÃO COMPOSIÇÃO QUÍMICA - PERCENTUAL EM PESO
(c)
AWS Carbono Manganês Silício Enxofre Fósforo Cobre
EM11K 0,07 a 0,15 1,00 a 1,50 0,65 a 0,85 0,030 0,025 0,35
EM12 0,06 a 0,15 0,80 a 1,25 0,10 0,030 0,030 0,35
EM12K 0,05 a 0,15 0,80 a 1,25 0,10 a 0,35 0,030 0,030 0,35
EM13K 0,06 a 0,16 0,90 a 1,40 0,35 a 0,75 0,030 0,030 0,35
(d)
EM14K 0,06 a 0,19 0,90 a 1,40 0,35 a 0,75 0,025 0,025 0,35
EM15K 0,10 a 0,20 0,80 a 1,25 0,10 a 0,35 0,030 0,030 0,35
EH11K 0,06 a 0,15 1,40 a 1,85 0,80 a 1,15 0,030 0,030 0,35
EH12K 0,06 a 0,15 1,50 a 2,00 0,25 a 0,65 0,025 0,025 0,35
EH14 0,10 a 0,20 1,70 a 2,20 0,10 0,030 0,030 0,35
(e)
EC1 0,15 1,80 0,90 0,035 0,035 0,35
NOTAS:
b) Devem ser feitas análises para se determinar o teor dos elementos, cujos valores estão
especificados na tabela. Se no decorrer da análise for detectada a presença de outros
elementos, estes devem ser registrados, não sendo permitido que o somatório de seus
teores seja superior a 0,50%;
c) O limite para o Cobre inclui qualquer tipo de revestimento de cobre que pode ser
aplicado ao eletrodo;
37
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Consumíveis de Soldagem
3.7.4 - Fluxos
As funções básicas dos fluxos são: proteger a poça de fusão do contato com os gases
integrantes do ar atmosférico pela geração de gases; proteger o metal de solda recém
solidificado pela escória fundida; purificar a poça de fusão; modificar a composição química
do metal depositado e influenciar no acabamento do cordão de solda, como também suas
propriedades mecânicas.
De acordo com o processo de fabricação, os fluxos podem ser dos seguintes tipos:
- Fundido (fused flux): é formado por óxidos de Mn, Al, Si, Zr. Para a obtenção deste
tipo de fluxo, toda a mistura é aquecida a altas temperaturas, quando é resfriada
para produzir um material vítreo metálico. Quando resfriado, o material é então
moído até que se atinja a partículas com uma granulometria previamente
determinada.
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Consumíveis de Soldagem
Como já foi visto, há uma flexibilidade no critério de classificação dos fluxos, pois essa
classificação depende de condições específicas de testes, resultante da avaliação do
desempenho do fluxo em combinação com um determinado tipo de arame.
Os metais de adição desta especificação do tipo arame sólido e vareta são classificados
com base na composição química dos próprios consumíveis e nas propriedades
mecânicas do metal de solda, na condição “como soldado”.
Os metais de adição desta especificação do tipo metal cored (similar ao arame tubular,
porém com seu núcleo formado por material totalmente metálico) são classificados com
base na composição química e nas propriedades mecânicas do metal de solda, na
condição “como soldado”.
A classificação genérica de um arame sólido ou vareta para soldagem a arco com gás de
proteção de aços ao carbono tem a seguinte forma:
E R X X S -X
------------- ------------ ----- -----
1 2 3 4
Onde:
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Consumíveis de Soldagem
E X X C -X X
---- ------------- ----- ---- -----
1 2 3 4 5
Onde:
Dígito 5 - Este dígito pode apresentar a letra “C” que representa o gás CO2 (100%) e
a letra “M” representa uma mistura gasosa do tipo 75 ~ 80% Argônio com
balanço com CO2.
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Consumíveis de Soldagem
Tabela 5.21 - Composição química do arame sólido e da vareta (ERXXS-S), como também a do metal de solda (EXXC-X) de acordo com a
especificação AWS 5.18-2001 1)
Classificação
C Mn Si P S Ni Cr Mo V Cu
AWS
2)
ER70S-2 0,07 0,90 a 1,40 0,40 a 0,70 0,025 0,035 0,15 0,15 0,15 0,03 0,50
ER70S-3 0,06 a 0,15 0,90 a 1,40 0,45 a 0,70 0,025 0,035 0,15 0,15 0,15 0,03 0,50
ER70S-4 0,07 a 0,15 1,00 a 1,50 0,65 a 0,85 0,025 0,035 0,15 0,15 0,15 0,03 0,50
ER70S-6 0,07 a 0,15 1,40 a 1,85 0,80 a 1,15 0,025 0,035 0,15 0,15 0,15 0,03 0,50
ER70S-7 0,07 a 0,15 1,50 a 2,00 0,50 a 0,80 0,025 0,035 0,15 0,15 0,15 0,03 0,50
3)
ER70S-G N. E. N. E. N. E. N. E. N.E. N. E. N. E. N. E. N.E. N. .E
4)
E70C-3X 0,12 1,75 0,90 0,03 0,03 0,50 0,20 0,30 0,08 0,50
4)
E70C-6X 0,12 1,75 0,90 0,03 0,03 0,50 0,20 0,30 0,08 0,50
3,5)
E70C-G(X) N. E. N. E. N. E. N. E. N.E. N. E. N. E. N. E. N.E. N. .E
Nota:
1)
– Os consumíveis do tipo ERXXS-X são homologados com o gás CO2; aqueles do tipo EXXC-XX são homologados com a mistura gasosa
75 ~ 80% Argônio / Balanço CO2;
2)
– Ti: 0,05 ~ 0,015%; Zr: 0,02 ~ 0,12%; Al: 0,05 ~ 0,15%;
3)
– Acordo entre Comprador e Fabricante do consumível;
4)
– O somatório dos elementos Ni, Cr, Mo e V não pode ser superior a 0,50%;
5)
– As letras “C” e “M” podem ser omitidas.
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Consumíveis de Soldagem
Tabela 5.22 - Exemplos de propriedades mecânicas de metal depositado para consumíveis de especificação AWS 5.18-2001
MPa Ksi MPa Ksi S/4 diam. J T (ºC) Ft-Lb T (ºF) J T (ºC) Ft-Lb T (ºF)
(%)
Nota:
(a)
– Gás de proteção: acordo entre o comprador e o fabricante.
(b)
– Mistura gasosa: 75 ~ 80% Argônio / Balanço CO2;
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Avenida João Ramalho, 1533 – Pq.São Vicente – 09371-520 – Mauá/SP.
(11) 2786-1440 / 2786-1442
E X X T -X
----- ----- ----- ----- ------------- ------
1 2 3 4 5 6
Onde:
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Avenida João Ramalho, 1533 – Pq.São Vicente – 09371-520 – Mauá/SP.
(11) 2786-1440 / 2786-1442
1 - Todas as posições
Dígito 6 - Indica se o arame tubular foi homologado com uma mistura gasosa do
tipo
75 ~ 80% Argônio / balanço CO2.
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Avenida João Ramalho, 1533 – Pq.São Vicente – 09371-520 – Mauá/SP.
(11) 2786-1440 / 2786-1442
E X X X T X -X
----- ------------------------------------ ----- ----- -----
1 2 3 4 5
Onde:
Dígito 2 – Este dígito pode ser formado ou só por algarismos, ou uma composição
entre algarismos e letras, e se refere à composição química do
consumível de soldagem (caso dos arames, varetas e fitas) ou se refere
à composição química do metal de solda não diluído (caso do “metal
cored”). Os algarismos iniciais referem-se à composição química
definida de acordo com a classificação (designação) AISI [American Iron
and Steel Institute].
Classificação
Meio de Proteção Corrente / Polar. Processo
AWS
EXXXTX-1 CO2 CC / Inversa FCAW
EXXXTX-3 Sem proteção externa CC / Inversa FCAW
EXXXTX-4 75 ~ 80% Ar + CO2 CC / Inversa FCAW
RXXXTX-5 100% Ar CC / Direta GTAW
EXXXTX-G Não especificada Não especificada FCAW
RXXXT1-G Não especificada Não especificada GTAW
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(11) 2786-1440 / 2786-1442
Os eletrodos tubulares para a soldagem a arco de aços baixa liga são classificados
com base nos seguintes fatores:
A classificação genérica de um eletrodo tubular para soldagem de aços baixa liga tem a seguinte
forma:
E X XX TX XT - X
X- X
-----
----- -------------
------------- -----
----- ----
---- ----
---- -----
----- -----
-----
11 22 33 44 55 66 77
Onde:
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(11) 2786-1440 / 2786-1442
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(11) 2786-1440 / 2786-1442
Dígito 7 - Indica se o arame tubular foi homologado com uma mistura gasosa do
tipo
75 ~ 80% Argônio / balanço CO2.
ASME AWS
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(11) 2786-1440 / 2786-1442
NOTA:
* Neste F Number 6, se agrupam todos os outros consumíveis de soldagem, tais
como: arames sólidos e tubulares para soldagem com proteção gasosa ou não,
processos GMAW e FCAW; varetas para soldagem GTAW; arames e fluxos para
soldagem a arco submerso SAW; arames para solda oxi-gás FOW, etc.
Esse agrupamento visa reduzir, sempre que possível, a quantidade das qualificações
de desempenho, o que não significa que os metais de adição, ainda que pertencendo
a um mesmo grupo, possam substituir indiscriminadamente os metais usados nos
testes de qualificação. (Este tema é tratado mais amplamente no Módulo 11:
“Qualificação de Procedimentos e Soldadores”).
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