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E&P–SERV/US-SUB

ISBM/EISUB

CURSO BÁSICO DE
DUTO FLEXÍVEL
Módulo 4
SIMÕES
QMAR - <863>5528

Out/2012

PROGRAMA – Duto Flexível

 Módulo 4

 Inspeção
 Monitoração
 Reparo
 Gerenciamento da Integridade
Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Classificação: Inspeção quanto ao Planejamento

Tipo

Objetivo

Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Classificação: Inspeção quanto ao Método

Método
Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Inspeção, em uso:
-> Inspeção visual por inspetores
-> Inspeção visual com ROV
-> Inspeção por videoscopia
-> Inspeção visual com a ferramenta ARGUS I
-> Injeção de nitrogênio

 Inspeção, em desenvolvimento:
-> X-Ray CT;
-> ARGUS II;
-> Dimensionamento 3D;
-> GIP – Ovalização e Flambagem;
-> Degradação da Barreira de Pressão

Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Monitoração, em uso:
-> Monitoramento de gás permeado

 Monitoração, em desenvolvimento:
-> Instrumentação dos conectores
-> Monitoramento da temperatura ao longo de um riser
-> Monitoramento de corrosão no espaço anular
-> Monitoramento dinâmico da flexão de um riser
Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Classificação: Inspeção quanto ao recurso

 Por Barcos Especiais (PIDF-1 e PIDF-2)


 ROV
 Mergulho Saturado

 Por Mergulho Raso (PIDF- 3)

 Por Escalador – Rapel (PIDF- 4)

Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Classificação: Inspeção quanto ao recurso


PIDF-4
PIDF-3

PIDF-2

PIDF-2

PIDF-1
Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Inspeção por Barcos Especiais (PIDF- 1 e 2)

 Inspeção Visual
-> Por Mergulho Saturado
-> Por ROV
-> Ferramenta ARGUS

 Inspeção Dimensional (3D)

 Medição de Potencial
Eletroquímico

Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Inspeção por Barcos Especiais (PIDF- 1 e 2)


 Inspeção Geratriz inferior – micro câmera [Ferramenta ARGUS]
Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Inspeção por Barcos Especiais (PIDF- 1 e 2)

 Inspeção Geratriz inferior – micro câmera [Ferramenta ARGUS]

 Vantagens:
– Acesso a região com grande incidência de falha
– Realiza limpeza da região a ser inspecionada (ARGUS I)

 Desvantagens:
– No estado atual, permite apenas inspeção visual.
– Não há dimensionamento de danos (inspeção detectiva)
– Não há medição de potencial eletroquímico (ARGUS I)

Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Inspeção por Mergulho Raso (PIDF- 3)

 Inspeção Visual

 Inspeção Dimensional

 Medição de Espessura

 Medição de Potencial Eletroquímico

 Partículas Magnéticas
Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Inspeção por Escalador (PIDF-4)

 Inspeção Visual

 Inspeção Dimensional

 Medição de Espessura

 Partículas Magnéticas

 Gamagrafia

 Emissão Acústica

 Monitoração de parâmetros
(torção, vazamento etc)

Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Inspeção por Escalador (PIDF-4)

 Inspeção Visual / Inspeção Dimensional


Técnica universalmente adotada que consiste em inspecionar visualmente a parte externa
dos risers e seus acessórios (enrijecedores de curvatura, suportes, conectores, etc)
registrando as não conformidades encontradas.

Planificação de avaria com corrosão Medição do ângulo da catenária


Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Inspeção

 Videoscopia -> Inspeção em I-tube

Também conhecido por Boroscopia ou Endoscopia, a Videoscopia Industrial consiste em


um sistema de inspeção visual remota. Com uma sonda de 3,5m de comprimento e 6mm
de diâmetro, este sistema é ideal para inspecionar locais de difícil acesso em serviços de
manutenção de equipamentos industriais, utilizados nos seguintes segmentos:

 Aviação;
 Metalurgia;
 Construção;
 Geração de energia;
 Papel e celulose;
 Petroquímico;
 Siderurgia;
 Mineração, dentre outros.

Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Inspeção

 Gamagrafia -> Técnica em desenvolvimento


Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Inspeção

 Tomografia Computadorizada (em desenvolvimento)


Baseia-se nos mesmos princípios que a radiografia convencional, que consiste numa imagem
que representa uma secção ou "fatia" do material. É obtida através do processamento por
computador de informação recolhida após expor o material sucessão de raios X.

Detector

Protótipo para inspeção no


Fonte de Raio-X campo

Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Inspeção

 Tomografia Computadorizada
Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Inspeção

 Emissão Acústica -> Técnica em desenvolvimento

Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Inspeção


 Ovalização e Torção

 Técnicas:
-> Inspeção Visual
-> Inspeção Dimensional - GIP
Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Inspeção


 Ovalização e Torção -> Visualização dos dados

Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Inspeção

 Teste de Injeção de Nitrogênio


Avaliação da estanqueidade da
capa externa através de injeção de
N² no anular do riser flexível, isto é,
constatar a existência de
alagamento no anular, verificar a
existência de avaria na capa sob o
enrijecedor de curvatura, verificar a
localização provável de avaria
existente entre a ZVM e a
profundidade de 20m, ou
comprovar que a capa está integra
em toda a extensão do riser.
Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Inspeção

 Dimensionamento em 3D
 Objetivo:
-> Medição de raio/ diâmetro de loop de linhas flexíveis;
-> Medição de vão livre;
-> Medição de diâmetro de dutos;
-> Raio de curvatura no TDP;
-> Dimensionamento de danos.

Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Camada de Vedação (Nylon)

• Técnica Destrutiva – Reterminar o riser para retirada de amostra


• Instalação de Coupon

Avaliação da viscosidade do nylon


(API TR17RUG – Ageing of PA-11 in Flexible Pipes)

Risers – Viscosidade < 1,2 dl/g


Flowlines – Viscosidade < 1,1 dl/g
Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Cupons de Polímeros – Ferramenta Submarina de Recuperação

Cupons de Polímeros
Ferramenta Submarina
de Recuperação

Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Inspeção de Válvulas de Alívio

Testar com N2 as válvulas de alívio do gás


permeado existente no anular dos “risers”, de
modo a garantir a sua atuação tanto no set de
abertura quanto no seu fechamento.

Critério de Aceitação:
 Válvulas Technip:
Set de abertura: 3 kgf/cm² +/- 0,5
kgf/cm²;
Pressão de fechamento: 2 kgf/cm²,
mínimo;
 Válvulas Wellstream:
Set de abertura: 2,1 kgf/cm² +/- 0,21
kgf/cm²;
Pressão de fechamento: 1,6 kgf/cm²,
mínimo.
Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Monitoração

 Monitoração da torção (PIDF-3 e 4)


A pintura das faixas é realizada com objetivo de auxiliar na visualização de uma eventual
torção, indicando rompimento dos arames da armadura de tração.

Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Monitoração

 Monitoração da torção - Monflex


A técnica idealizada para capturar a imagem de
um alvo solidário à estrutura do riser, transmitir o
sinal até um ponto de rede,enviar estas
informações para um servidor e realizar o
processamento destes sinais de vídeo.
Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Monitoração

 Datalogger – Monitoração de vazão de gás permeado

O Datalogger (ou “data recorder”) é um


equipamento destinado a executar a aquisição
e a gravação de dados durante um período de
tempo, eliminando a necessidade da presença
de um operador durante a coleta. Estes dados
são fornecidos por sensores ou equipamentos
externos, dos quais desejamos obter um
histórico de monitoramento. Normalmente, são
equipamentos portáteis, supridos de bateria,
constituídos de um controlador (que pode ser
um computador), memória interna para
armazenamento dos dados, interface de
aquisição e sensores

Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Monitoração

 Datalogger – Monitoração de vazão de gás permeado


Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Monitoração

 Monitoração de vazão de gás permeado

Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Monitoração

 Coleta de expurgo de líquido para risers sem válvulas de alívio


Braçadeiras para instalação de válvulas de alívio nos risers sem sistema de purga no
conector, monitoramento de vazão de gás permeado e coleta de material
eventualmente expurgado.
Legenda:
1 - Riser
2 - Braçadeira provida de o-ring para vedação a ser acoplada no riser sobre o furo de alívio.
3 - Válvula de alívio
4 - Cilindro coletor
5 - Fita Bandit
Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Monitoração

 Monitoração de temperatura com fibra ótica (em desenvolvimento)

Fibra óptica é
um pedaço de
vidro ou de
materiais
poliméricos com
capacidade de
transmitir luz. Tal
filamento pode
apresentar
diâmetros
variáveis,
dependendo da
aplicação, indo
desde diâmetros
ínfimos, da ordem
de micrômetros
(mais finos que
um fio de cabelo
até vários
milímetros.

Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Monitoração

 Monitoração de ancoragem de conector (em desenvolvimento)

Instrumentação
dos
conectores:
Sensores para
monitoramento
contínuo da perda
de ancoragem da
barreira de pressão.
Módulo 4 – DF: Inspeção & Monitoração

 Outras Técnicas de Monitoração

 Monitoração de curvatura (em desenvolvimento)

 Regiões críticas:
-> TDP
-> Bend-stiffner

 Técnica de monitoramento
-> Haste fixada ao duto
-> Medição de deformação da
fibra-ótica no interior da haste
por Rede de Bragg (FBG)

Módulo 4 – Inspeção & Monitoração

 Resumo
TÉCNICA DE MONITORAÇÃO /
NÃO CONFORMIDADE STATUS SATISFAZ
INSPEÇÃO

Dano na capa externa nas demais Inspeção visual (mergulhador, ROV)


em uso Sim
regiões Inspeção visual com uso de ROV
Inspeção de COUPONS desenvolv. Sim
Degradação da camada polimérica
Monitoramento de variáveis desenvolv. Parcial
Escorregamento barreira de pressão Instrumentação de conector desenvolv. Sim
Gaiola de Passarinho Inspeção visual (mergulhador, ROV) em uso Sim
Flexão Excessiva Monitoramento através de fibra ótica desenvolv. Sim
Inspeção visual com uso de ROV em uso Parcial
Ovalização/ kink / torção Dimensionamento 3D desenvolv. Parcial
Uso do GIP. desenvolv. Sim
Vazamento conector - - -
Inspeção visual (mergulhador, ROV) em uso Sim
Loop
Dimensionamento 3D desenvolv. Sim
Levantamento da Linha e Inspeção visual da
em uso Parcial
região do solo e TDP
Corrosão
Monitoramento de variáveis desenvolv. Parcial
X RAY-CT desenvolv. Sim
Inspeção visual (mergulho raso, ROV) em uso Parcial
Corrosão nos conectores/ Anodo Medição de Potencial Eletroquímico em uso Sim
Dimensionamento 3D desenvolv. Sim
Outros danos (trinca, perda de
X RAY-CT desenvolv. Sim
espessura, rompiento de arame,
Módulo 4 – DF: Reparo

 Introdução

Oleoduto: S.F.Sul/Paraná (PR)


Local: Repar/Rio Iguaçu
Causa: Proced. Manutenção

Módulo 4 – DF: Reparo

 Tipos de Reparo
 Reparo na Fábrica
 Reparo no PLSV
 Reparo no Campo

 Técnicas de Reparo  Reparo Convencional


-> Corte e Substituição

 Reparo Não Convencional


-> Fitas anticorrosivas e filamentosas
-> Fitas e mantas termo retráteis
-> Resina e Bandagem
-> Luvas bipartidas de PU e fita Band-It
-> Materiais Compósitos (Luvas e resina
epoxi/Resina e Bandagem)
Módulo 4 – DF: Reparo

 Reparo com Material Compósito (Luva e Manta de Resina Epoxi)

Módulo 4 – DF: Reparo

 Reparo com Material Compósito (Luva e Manta de Resina Epoxi)

R
Módulo 4 – DF: Reparo

 Reparo com Material Compósito (Luva e Manta de Resina Epoxi)

Módulo 4 – DF: Reparo

 Reparo com Resina e Bandagem


Módulo 4 – DF: Reparo

 Reparo com Resina e Bandagem

Aplicação da Massa Epóxi Reparo realizado

Aplicação da Bandagem
Área de atrito

Módulo 4 – DF: Reparo

 Reparo com Fitas Filamentosas e Anticorrosivas (PIDF-3)


Módulo 4 – DF: Reparo

 Reparo com Fitas Filamentosas e Anticorrosivas (PIDF-4)

Módulo 4 – DF: Gerenciamento da Integridade

O objetivo do processo de gerenciamento de integridade é implementar uma


estratégia consistente de inspeção e monitoramento para que medidas
mitigadoras possam ser tomadas contra riscos identificados durante o ciclo
de vida do sistema.
NORMAS
PADRÕES... UEP
P&D
PROCESSO

RESER
PROJETO VATÓRIO

FABRI
EQUIP SUB
CAÇÃO
INTEGRIDADE
RECURSOS: PESSOAL
MANUSEIO/ BANCO DE DADOS,
ESTOCAGEM MÉTODOS DE ANÁLISE...

INSTALAÇÃO INSPEÇÃO
COMISSIONAM. MONITOR.
OPE
MANUTENÇÃO
RAÇÃO
/ REPARO

)
Módulo 4 – DF: Gerenciamento da Integridade

 Avaliação de Risco e Estatégia de Monitoramento

- Subdivisão do sistema de dutos flexíveis


- Agrupamento dos dutos expostos a modos de falha semelhantes (grupos de
integridade)
- Identificação dos modos de falhas potenciais para cada grupo
- Para cada modo de falha avaliar a probabilidade da falha
- Para cada modo de falha avaliar a conseqüência da falha
- Avaliar o risco de falha do duto como o produto da probabilidade de
ocorrência e conseqüência de ocorrência
- Identificação da estratégia de monitoramento

Utilização das Ferramentas de Inspeção e


Análise de Risco + Monitoramento

Plano de Inspeção Baseado em Risco

Módulo 4 – DF: Gerenciamento da Integridade

Conceito de Sistema de Gerenciamento de Integridade (SGI) :

“Conjunto de padrões, diretrizes, normas, especificações ou procedimentos,


de ordem gerencial e técnica que, uma vez implantados, busca garantir, com
base nos conhecimentos e tecnologias disponíveis, a execução de ações
ligadas ao planejamento e ao controle da integridade dos sistemas de dutos
flexíveis (SDFs) ao longo da sua vida útil, e permite a rápida recuperação de
informações essenciais (de projeto, fabricação, manuseio, instalação e
operação, incluindo inspeção, monitoramento, manutenção e reparo) dos
SDFs, e de outros sistemas que interagem com os SDFs, de forma a
evidenciar, a qualquer tempo, a integridade dos sistemas, bem como, quando
possível, a predição da sua vida útil remanescente. O SGI deve atender aos
requisitos de segurança das pessoas, meio ambiente e segurança
operacional, além de prever análises críticas periódicas das informações
coletadas visando o feed back de projeto, a otimização de custos e das
atividades ligadas à integridade”.
Módulo 4 – DF: Gerenciamento da Integridade

 IBR - Ferramenta para Gerenciamento da Integridade

 Visa estabelecer uma estratégia de monitoramento/inspeção baseada nos


riscos principais, onde os esforços (recursos) de monitoramento e de
inspeção são focados nos elementos do duto flexível de alto risco.

 Segue o princípio de Pareto 80/20 (80% dos efeitos são relativos a 20% das
causas).

 A IBR considera os riscos de segurança, ambiente de operacionalidade


como critério para avaliação/decisão, buscando otimizar os custos, para
responder às questões Onde, O que, Como e Quando inspecionar? E a Que
custo?

Módulo 4 – DF: Gerenciamento da Integridade

 IBR - Ferramenta para Gerenciamento da Integridade


Inspeção Risco
Custo
Pouca Inspeção
Muita Inspeção

Com IBR

Filosofia de Inspeção

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