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LIDERANÇA

DE
CÉLULAS

Kéola Dantas
Primeira Igreja Batista em SJC
Email: keola@pibnet.com.br
Twitter: @keoladantas
2

ÍNDICE
I) NOSSA VISÃO SOBRE CÉLULAS
.......................................................................................................... 4

1) O que são
Células?.....................................................................................................................................
.... 5

2) Características da célula
.............................................................................................................................. 5

II) RELEVÂNCIA DO PASTOREIO ATRAVÉS DAS CÉLULAS


.................................................................. 6

III) BASE BÍBLICA PARA AS CÉLULAS


....................................................................................................... 7

IV) AS ESTAÇÕES E OS PROPÓSITOS NA CÉLULA


................................................................................. 8

1) As estações e os propósitos
.......................................................................................................................... 8

2) Vivenciando os cinco propósitos dentro da Célula


................................................................................ 9

V) ESTRUTURA DE CÉLULA NA PIB


......................................................................................................... 10

1) Pastor de Rede:
............................................................................................................................................. 10

2) Supervisor de Células:
................................................................................................................................... 10

3) Coordenador de
Células:............................................................................................................................ 10

4) Coordenador aprendiz
................................................................................................................................ 10

5) Líder de Célula:
.............................................................................................................................................. 10
6) As faixas etárias
............................................................................................................................................. 14
3

VI) A MULTIPLICAÇÃO DA CÉLULA


....................................................................................................... 14

1) Formas pelas quais as células se


multiplicam.......................................................................................... 14

2) Razões por que uma célula não se multiplica


........................................................................................ 15

3) Fatores que contribuem para a multiplicação da Célula


................................................................... 15

4) Como perceber a hora de multiplicar?


................................................................................................... 16

5) Como preparar a Célula para a multiplicação?


................................................................................... 16

6) O que considerar nos momentos finais que antecedem a


multiplicação?..................................... 17

7) Cuidados com o líder aprendiz


.................................................................................................................. 17

8) O que considerar nos momentos imediatos após a multiplicação?


................................................. 18

9) Sugestões para uma multiplicação mais eficiente


................................................................................ 18

10) Formação de liderança aprendiz


......................................................................................................... 18

VII) ESTRUTURA DO ENCONTRO DE CÉLULA NA PIB


............................................................................ 19

1) Características de um bom estudo:


.......................................................................................................... 20

2) Dicas para uma boa reunião de Célula:


................................................................................................. 20

3) Outras considerações sobre a reunião:


................................................................................................... 20

VIII) APÊNDICE
............................................................................................................................................ 21

1) Pastoral Semanal
........................................................................................................................................... 22

2) Devocional da Revista Felicidade


............................................................................................................. 25
4

3) Livro usado para Estudo em Célula e leitura devocional


..................................................................... 26

4) Modelo de Estudo de Célula


...................................................................................................................... 27

5) Perguntas para entrevista de liderança de célula


................................................................................ 29

6) Grade curricular da Escola de


Líderes...................................................................................................... 31

7) Estrutura do TPL
.............................................................................................................................................. 31

8) Bibliografia para o líder de


célula.............................................................................................................. 31
5

I) NOSSA VISÃO SOBRE CÉLULAS

“... assim como o corpo é uma unidade,


embora tenha muitos membros, e
todos os membros, mesmo
sendo muitos, formam
um só corpo, assim também
com respeito a Cristo”. 1 Co
12.12
Qual a sua visão de Células?
6

Qual o objetivo que


você deseja
atingir?

Como Igreja local em crescimento


entendemos que precisamos compartilhar o
pastoreio para manter o cuidado para toda
membresia. Carlito Paes afirma: “ou você
cresce ou você controla”.
Dentro desta direção somos uma Igreja que
decidimos ser forte no ministério e forte em
células. Como Igreja em movimento, essa
visão vai sendo aperfeiçoada, ajustada
dentro da própria interação entre processos e
pessoas. Esse equilíbrio vai sendo trazido pela
ação do Espírito Santo através do
direcionamento estratégico do Pr Sênior.

Somos uma igreja com células em estações


7

Em nosso modelo a igreja local tem toda sua


estrutura de Igreja com Propósitos, porém
difere de outros modelos porque aqui as
células formam o alicerce para comunhão e
discipulado da igreja. As células fazem
interface com os propósitos através das
estações.O líder exerce o ministério pastoral
leigo e compartilhado. Outra característica é
que na ICP com células a autoridade pastoral
é plenamente reconhecida, porém o líder não
pode realizar ceia, batismo, ordenação de
obreiros e nem dirigir reuniões de seu grupo em
dias de celebrações regulares da igreja local,
pois todos os participantes de seu grupo
devem saber e sentir que fazem parte de um
grupo maior, que é a igreja local, que fazem
parte de um rebanho, debaixo primeiro da
liderança do Senhor Jesus Cristo, e do Pastor
Sênior.
8

1) O que são Células?

Trata-se de uma ação estratégica que


nosso Deus planejou para que a eficiência
no cuidado mútuo, na integração e na
comunhão, fosse algo real em cada
membro. A Célula é uma das ferramentas
mais eficazes de terapia pessoal, conjugal
e familiar dentro da Igreja local.

2) Características da célula

• Um encontro regular: as células existem


para complementar a Igreja no
cumprimento do seu papel permanente no
mundo. Assim como a Igreja possui
encontros regulares, do mesmo modo as
Células devem ter seus encontros regulares
em dias pré-estabelecidos, embora seja
possível que em algumas circunstâncias
ocorram alterações de dias ou no
andamento das reuniões dos grupos;
9

• Um encontro voluntário: a pessoa deve ser


incentivada a participar de uma célula, e
não forçada a isso. No entanto, tal fato
pode exigir um período muito grande de
tempo, a fim de mudar a cultura das
pessoas, para que elas se sintam motivadas
a participar de uma célula;
• Um encontro intencional: todos os
encontros devem ser planejados e
direcionados;
• Um lugar que permite relacionamento: o
número de participantes regulares em uma
célula pode variar de 3 a 10 pessoas.
Admitimos que pastor algum, por mais
capacitado que seja, consegue
providenciar atenção e cuidado para um
grande grupo de pessoas. Este número
permite manter um relacionamento
interpessoal mais íntimo entre os
participantes;
• Um lugar onde o objetivo é compartilhado
entre os participantes: os alvos são comuns
(pastoreio compartilhado, expansão da
Igreja, relacionamentos pessoais e
10

desenvolvimento de serviços); os propósitos


são conhecidos (missões, adoração,
comunhão, discipulado e ministério); e as
dinâmicas são variadas. Todos conhecem,
todos participam e, com isso, a missão da
Igreja com propósitos é cumprida;
• Um lugar de busca da edificação mútua
em Cristo: as pessoas devem ser cada vez
mais parecidas com Cristo (1 Co 11.1), pois
é necessário que vivamos de forma
equilibrada os propósitos de Deus.

a. O que a célula não é

• Apenas um grupo de oração: um grupo


que está interessado somente em crescer
no movimento de oração. Não se
importando, muitas vezes, em convidar
novas pessoas e praticar o evangelismo;
• Apenas um grupo de estudo bíblico: este
grupo, muitas vezes, não estimula a
comunhão e, geralmente, são liderados
por pessoas que privilegiam o discipulado,
não se importando com demais propósitos;
11

• Apenas um grupo de apoio: os que


desejam participar deste tipo de grupo
estão interessados em terapias para a cura
de seus traumas emocionais. Neste grupo
as pessoas têm um problema real e querem
se livrar dele. Este grupo leva o amor, mas
falha em levar os membros a Cristo;
• Apenas uma mini-Igreja: aonde o dirigente
vai muito além da autoridade delegada
de ser um “pastor leigo”.

II) RELEVÂNCIA DO PASTOREIO


ATRAVÉS DAS CÉLULAS
“É um
encontro
regular,
A célula, dentro da visão do
pastoreio: voluntário e
intencional de com até dez pessoas,
com o
12

objetivo
compartilhado da
• É uma ampliação do cuidado pastoral da
Igreja. O líder edificação mútua em Cristo e
de uma Célula é um “pastor leigo” sobre
uma pequena vivência dos cinco propósitos”
parcela da Igreja e tem sua autoridade
compartilhada diretamente da
autoridade dos pastores da Igreja (Jo
21.15);
• É uma extensão da própria Igreja. Um dos
objetivos da
Célula é expandir a Igreja para além das
portas e paredes do templo, por mais que
haja limites físicos, as portas e paredes são
limites culturais (At 2.46);
• É um convívio relacional (pessoal, social e
espiritual) entre os crentes numa grande
família e de integração de novos
convertidos a esta família de Deus (Sl
133.1). A ênfase do Célula não está na
quantidade das pessoas envolvidas, mas
na qualidade dos relacionamentos que
são desenvolvidos entre elas,
13

principalmente na reciprocidade e no
comprometimento pessoal.
• A Célula é uma estratégia bíblica.
• A Célula desperta, mobiliza e sustenta o
crescimento da Igreja.
• A Célula é o melhor lugar para a
integração e processo de formação
espiritual.
• A Célula não se limita ao ambiente físico do
templo.
• A Célula desenvolve um ambiente de
aceitação e cura para as crises no mundo.
• A Célula é um ambiente que restaura a
confiança na Igreja (Instituição)
• A Célula é um ambiente que promove

restauração da autoridade da Igreja

(Instituição) A Célula é uma resposta à

crise de relacionamento no mundo


14

III) BASE BÍBLICA PARA AS CÉLULAS

ANTIGO TESTAMENTO

Jetro (Êx 18.13-27): delegando de autoridade:


um, cuidando de 10 (Líder de Célula); outro,
de 100 (Coordenador); e outro, de 1000
(Supervisor).
NOVO TESTAMENTO

• Jesus (Mt 16.18): Iniciou seu ministério com


um Célula de 12 discípulos (Mc 3.13-14).
• Comissionou a Igreja (Jo 20.21). A missão de
Jesus Cristo, recebida do Pai, tem, por
15

conseguinte, a sua continuação na Igreja


(Mt 28.18-20).
• Alicerçou seu ministério em
relacionamentos, entre outras atividades
que desenvolveu, para estar presente com
seus discípulos. Pode-se vê-lo conversando,
comendo e dormindo com eles durante o
seu ministério, que era muito ativo – Jo 1.39;
2.2; 4.7; Lc 6.12; 11.1.
• Andaram juntos em estradas, visitaram
cidades, viajaram de barco, pescaram no
mar da
Galiléia, oraram juntos, foram às sinagogas
e ao templo. Fizeram viagens a Tiro e Sidom
– Mc 7.24, Mt 15.21, para o “... território de
Decápolis...” – Mc 7.31; Mt 15.29 – e para as
“...regiões de Dalmanuta”, a sudeste da
Galiléia – Mc 8.10; e também para as
“...aldéias de Cesaréia de Filipe...” – Mc
8.27, no nordeste.
• Local de Reuniões: no templo – sinagoga –
e nas casas – At 2.42-47; Hb 5.42. No templo
se reuniam para adorar a Deus, para
ouvirem os ensinos e a pregação das
16

Sagradas Escrituras. Nos lares, os recém-


convertidos eram acolhidos e alimentados
espiritualmente. Ali aprendiam a respeito
de Jesus, suas necessidades eram supridas,
recebiam cuidados e acompanhamento
até se sentirem aptos para cuidarem com
carinho de outros. No Novo Testamento
encontramos uma variedade de textos que
atestam que a Igreja se reunia em Células
nas casas.
At 2.42-47 – “... Partiam o pão em suas casas”.

At 5.42 – “... no templo e de casa em casa”.

At 20.20 – “... ensinei-lhes tudo publicamente e


de casa em casa”.

Rm 16.3,5,10 – “...a igreja que está na casa


deles”.

Cl 4.15 – “... a igreja que está em sua casa”.

Fm 1.2 – “... a igreja que está em sua casa”.


17

IV) AS ESTAÇÕES E OS PROPÓSITOS NA


CÉLULA
“Na estação própria farei descer chuva;
haverá chuvas de bênçãos. As árvores do
campo produzirão o seu fruto, a terra
produzirá a sua safra e as ovelhas estarão
seguras na terra.”

Ezequiel 34.26-27

As estações definem o planejamento


estratégico das células. Promove um equilíbrio
entre ações e os propósitos. Ajuda a Igreja a
viver os cinco propósitos como estilo de vida.
Traz um aparato didático para que os líderes
possam transformar desafios em resultados. As
estações traz o caráter orgânico para rede de
células.
18

As estações estão relacionadas diretamente a


vida da Igreja como um todo culminando de
maneira prática no calendário da Igreja. O
pastor sênior tem a visão estratégica que
compartilhada com os propósitos são
elencadas dentro das estações.
Em nossa Igreja, temos quatro estações,
demonstrando um ciclo de saúde e vida
orgânica, porque somos um corpo, um
organismo vivo e Deus tem um propósito para
nós em cada estação:
● Estação do CULTIVO
● Estação do CUIDADO
● Estação do CRESCIMENTO
● Estação da COLHEITA

Deus tem nos dado a cada ano novos sonhos


para que nossa Igreja possa crescer saudável
e desfrutar da satisfação em Jesus sem parar
em cada estação! Queremos estimular cada
líder para, junto com sua célula, viver este
grande momento com muita alegria e
19

disposição para ver o crescimento


exponencial de pessoas transformadas por
Jesus. O resultado disso será: lares se abrindo
para novas Células, o maior número de
pessoas sendo cuidadas e a formação de um
número cada vez maior de líderes
capacitados.
Estações são ênfases trimestrais com o objetivo
de alcançarmos maior desempenho das
ações em Célula. A integração, comunhão e
crescimento espiritual acontecem de forma
eficaz no ambiente das Células, através dos
relacionamentos desenvolvidos. Essas ênfases
gerarão um processo natural de cultivo,
cuidado, crescimento e colheita. Vamos
semear e arar a terra (missões), proteger e
cuidar (serviço), fazer crescer e frutificar
(discipulado) e colher os frutos celebrando a
multiplicação (adoração) em um ambiente
saudável de intensa comunhão e
mutualidade (comunhão).
As estações visam também estabelecer uma
comunicação clara e motivadora que
impulsione TODOS (frequentadores e
membros) à integração em Célula, pois a
20

expansão da Igreja, o alcance de sua visão e


o equilíbrio nos Propósitos de Deus dependem
e são potencializados pela vida das Células
CÉLULA.
1) As estações e os propósitos

1ª estação: CULTIVO
• ÉPOCA DO ANO: março a maio.
21

AÇÕES: arar, semear e germinar.


• PROPÓSITO: missões.

O objetivo principal desta estação é


GANHAR/ALCANÇAR/ATRAIR pessoas para
Jesus. São 3 meses intensos de ações,
estratégias e campanhas envolvendo toda a
igreja e especialmente os pequenos
grupos/células.

2ª estação: CUIDADO
• ÉPOCA DO ANO: junho a agosto.
• AÇÕES: proteger e desenvolver.
• PROPÓSITO: ministério.

O objetivo principal desta estação é


CUIDAR/CONSOLIDAR/INTEGRAR as pessoas
que foram alcançadas para Jesus. São 3
meses intensos focados no cuidado e início
da formação espiritual dos novos decididos. A
igreja se mobiliza para servir e suprir as
necessidades da comunidade também.
22

3ª estação: CRESCIMENTO
• ÉPOCA DO ANO: setembro a novembro.
• AÇÕES: crescer e frutificar.
• PROPÓSITO: discipulado.

O objetivo principal desta estação é


DISCIPULAR/TREINAR/CAPACITAR as pessoas
que foram alcançadas para Jesus. São 3
meses intensos de aprendizado, capacitação
e formação espiritual. Os pequenos
grupos/células iniciam o discipulado um a um
entre os níveis de liderança. A igreja se
mobiliza para fazer o Circuito Vida (processo
de formação espiritual da PIB em SJCampos).

4ª estação: COLHEITA
• ÉPOCA DO ANO: dezembro a fevereiro.
• AÇÕES: colher e celebrar.
• PROPÓSITO: adoração.

O objetivo principal desta estação é


CELEBRAR/COLHER/ENVIAR as pessoas
23

alcançadas para Jesus. São 3 meses intensos


de adoração, envio e celebração da
multiplicação dos pequenos grupos. A igreja
celebra as multiplicações e acompanha os
novos líderes e frutos colhidos pelas vidas, que
agora, estão ganhando outros ou
pastoreando outros.

2) Vivenciando os cinco propósitos dentro


da Célula

• É através da Célula que anunciamos a


salvação aos “sem Igreja”, começando
pelas pessoas de nossas próprias casas, aos
nossos amigos e vizinhos (At 1.8). Pessoas
que, talvez, jamais entrariam em uma Igreja
em algum momento de suas vidas;
• Na célula realizamos uma forma livre de
louvor e adoração a Deus, sem nos
preocuparmos com formas rituais (Jo 4.24);
• Também na CÉLULA desenvolvemos
relacionamentos pessoais de confiança,
24

camaradagem e amor ao próximo (At


2.42-47);
Na célula edificamos a nós mesmos e aos
demais, conduzindo todos a serem
imitadores de Cristo, a serem verdadeiros
discípulos (1 Co 11.1);
• Na célula temos o privilégio de descobrir
em que área Deus nos tem capacitado
para podermos servir à Igreja (Rm 12.3-5).

V) ESTRUTURA DE CÉLULA NA PIB


Nossa Igreja em 2002 iniciou o ministério de
célula, onde o primeiro foi formado pelos
pastores e ministros liderados pelo Pr. Carlito.
Com o crescimento de nossa Igreja, houve a
necessidade de desenvolvermos algo mais
eficaz que possibilitasse maior cuidado dos
nossos líderes e membros de célula e uma
administração mais ágil e compartilhada.
Em constante oração, percebemos a
necessidade de aprimorar o cuidado e
pastoreio da Igreja, implementando a visão de
Grupo de Discipulado Pessoal.
25

Quem é quem dentro da célula


“... assim como o corpo é uma unidade,
embora tenha muitos membros, e todos os
membros, mesmo sendo muitos, formam
um só corpo, assim também com respeito
a Cristo”. 1 Co 12.12

1) Pastor de Rede:
• Coordena toda a liderança da sua rede de

células, orienta, e cuida para que a visão


bíblica aconteça de modo saudável e
cada célula viva de forma saudável.
• Seu grupo de discipulado é formado pelos

seus supervisores.

2) Supervisor de Células:
• Atua junto ao pastor de rede,
cooperando com ele para que o
cuidado e orientação para a rede
aconteçam.
• Realiza reuniões com seus
coordenadores para alinhar
26

atividades e planos. Discípula


seus coordenadores

3) Coordenador de Células:
• Atua junto aos supervisores, cooperando

no cuidado e orientação para as células e


realização das propostas e atividades da
igreja.
• Visita cada uma das células de sua
coordenação uma vez a cada dois meses,
para cuidado, alinhamento e orientação
dentro da visão da igreja.
• Reúne-se com seus lideres de célula
quando necessário. E acompanha
eventuais problemas de disciplina e
assuntos de membresia.
• Discípula seus lideres de célula.

4) Coordenador aprendiz
Um lider que já multiplicou mais de 2 vez
e está se preparando para ser coordenador.
27

5) Líder de Célula:
• Lidera a reunião de sua célula e
proporciona que sejam seguidas as
orientações, aplica o estudo, conduz as
discussões e interação com sabedoria e
bom senso.
Precisa estar completamente bem
informado e conectado a visão da igreja e
bem informado sobre todos os ministérios,
eventos e serviços para ajudar e esclarecer
bem nossas ovelhas.
• Ter seu tempo devocional, estudar a Bíblia

e orar individualmente e diariamente por


todos os membros de sua célula.
• Pastoreia os membros de sua célula.

• Realiza o discipulado com três dos


membros de sua célula, e orienta esses
para discipularem os demais.
Alvo proposto pelo Senhor para todos nós
como igreja:
“Eles se dedicavam ao ensino dos
apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e
às orações. Todos estavam cheios de
28

temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos


pelos apóstolos. Os que criam
mantinham-se unidos e tinham tudo em
comum. Vendendo suas propriedades
e bens, distribuíam a cada um conforme a
sua necessidade. Todos os dias,
continuavam a reunir-se no pátio do templo.
Partiam o pão em suas casas, e juntos
participavam das refeições, com alegria e
sinceridade de coração, louvando a
Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o
Senhor lhes acrescentava diariamente os
que iam sendo salvos.” - At 2. 42-46

Além dessas funções há na uma estrutura de


apoio que é a Central do Líder de Célula. São
responsáveis por organizar os treinamentos,
reforçar informações da Igreja e apoiar os
pastores de rede, supervisores e
coordenadores.
A Central organiza o TPL – Treinamento Pastoral
de Líderes junto com pastores seniores.
Responsável pelas comunicações mais gerais.
29

Organizar dados que auxiliem o Pr Senior na


tomada de decisões. Faz interface com os
treinamentos promovidos para esse grupo
entre outros.
30
31

Imagem da estrutura de rede de células da PIB


32
33

6) As faixas etárias

Na PIB de SJC temos as redes: Infanto-


Juvenil , a rede Eleve (13 a 35 anos) , a Rede
de Adultos e a Rede das Igrejas da Cidade.
Estes pastores fazem parte do Grupo de
Discipulado Pessoal do Pr Carlito.

Rede Infanto-Juvenil:
Na rede de crianças de 4 a 8 anos as células
são mistas.
Na rede de Juniores de 9 a 12anos as células
são de meninas ou de meninos

Rede Eleve:
Na rede de adolescentes de 13 a 18 anos as
células são de meninas ou de meninos.
Na rede de 19 a 35 há células mistas, células
só de meninas, células de meninos, células de
casais.

Rede de Adultos:
34

Temos células de casais ou células de


Mulheres (cujo esposo não é crente,
divorciadas, viúvas etc) ou células de
homens (mesma condição das mulheres).

Todos os coordenadores e supervisores são


casais casados.

O estudo é o mesmo para todas as faixas


etárias. As faixas etárias adaptam a
linguagem do estudo.
VI) A MULTIPLICAÇÃO DA CÉLULA
“Portanto, você, meu filho, fortifique-se na
graça que há em Cristo Jesus. E as palavras
que me ouviu dizer na presença de muitas
testemunhas, confie-as a homens fiéis que
sejam também capazes de ensinar outros.” 2
Tm 2.1-2

Todo ser vivo saudável nasce, cresce e se


reproduz, gerando filhos parecidos. O mesmo
vale para uma célula saudável – ele nasce,
cresce e precisa gerar “filhos”. O tempo
necessário para que isto ocorra varia de grupo
35

para grupo, mas normalmente esse tempo


varia entre 4 a 12 meses.
É responsabilidade de todos os líderes (igreja e
líderes de célula) identificarem líderes em
potencial e desenvolver-lhes a liderança, a fim
de que possamos cumprir e multiplicar nossa
visão de alcançar todas as pessoas para Jesus.
1) Formas pelas quais as células se multiplicam

É preciso convidar 25 pessoas: para conseguir


que 15 digam que vão à reunião de Célula.
Das 15, somente 8 a 10 pessoas virão
realmente. Apenas 5 a 7 participarão
regularmente da reunião da célula.
• Multiplicação por geração: é o processo
normal de multiplicação dentro da visão
original de célula, isto é, o grupo nasce e
cresce, gerando interiormente líderes
aprendizes, o qual será treinado pelo líder.
Quando chegar o momento próprio, ele e
seu subgrupo sairão para constituir uma
nova célula.
36

• Multiplicação por sucessão: quando o líder


é um evangelista, ele pode começar um
grupo e preparar um líder-aprendiz.
Quando este estiver devidamente
preparado, o antigo líder empossa o
aprendiz sobre o grupo e sai para começar
um novo grupo.
• Multiplicação por substituição: quando é
necessário substituir um líder por questões
de problemas pessoais ou disciplinares.
Neste caso, enquanto o líder está em
acompanhamento, os coordenadores
assumem a liderança interinamente ou
designam outros líderes.
• Multiplicação por lares hospedeiros:
quando novas células são abertas sem que
se originem de uma Célula anterior.
2) Razões por que uma célula não se multiplica

• Visão distorcida ou confusa – má


compreensão da visão ou distorção
geralmente impede uma multiplicação
saudável. A visão deve ser comunicada
exaustivamente com criatividade e paixão.
37

• Deslealdade à liderança – líderes que


entendem a visão, mas não se submetem a
mesma, por arrogância, insubmissão,
rebeldia ou até mesmo por preguiça. A
lealdade é um dos principais princípios
para uma multiplicação eficaz.
• Justificativa de incapacidade – o líder
pode justificar: “eu não tenho dom de
liderança ou capacidade pessoal de
liderar”. Liderança é, em primeiro lugar,
mais uma questão de caráter e exemplo e,
em segundo lugar, de competência.
Lembre-se que o senhor quer de nós
apenas disponibilidade e vontade, pois o
mais ele providenciará.
• Acomodação dos membros - os membros
ficam confortáveis e apegados fortemente
aos relacionamentos, dificultando a
entrada e recepção de novas pessoas.
Entretanto, uma das principais razões da
existência da célula é de atrair os de fora
para dentro e não somente de viver
momentos de comunhão.
38

• Comparação e indisposição para mudar –


a comparação entre o líder atual e o
aprendiz é uma barreira para a
multiplicação. A indisposição para mudar
também gera o medo de que o novo não
seja tão bom quanto o atual, pois
desconhecem a alegria de gerar uma
nova célula.
• Comunicação falha ou desmotivadora – a
falha na comunicação específica sobre a
multiplicação ou a maneira desmotivadora
que o líder explica o assunto pode interferir
na multiplicação do grupo. O líder é
responsável por comunicar e motivar!
• Falta de treinamento específico – o líder
que não investe na capacitação de novos
líderes certamente sofrerá com seu estilo
centralizador, dificultando a multiplicação
da célula. O grupo ficará inseguro e
ninguém desejará ser um líder como o atual
– você!
3) Fatores que contribuem para a
multiplicação da Célula
39

• Todo líder deve gerar novos líderes


comprometidos pela visão. Portanto o seu
discípulo pessoal é o seu aprendiz natural.
Cada líder deve investir em pelo menos 3
pessoas dentro de sua célula visando a
multiplicação.

• Esses 3 aprendizes deverão escolher mais uma


pessoa em que vai investir. Ao multiplicar não
se quebram os relacionamentos.
• Tempo devocional do líder e de preparação
para as reuniões;
• Intercessão pelos membros da célula;
• Cuidado pastoral além do encontro semanal;
• Estímulo ao evangelismo e encontros sociais;
• Número de visitantes na célula;
• Treinamento e preparação de auxiliares;
• Estabelecimento de alvos, inclusive a data da
multiplicação;
• Ambiente para multiplicação.
40

• Deve haver confraternização entre seus


membros; e
• Devemos incentivar cada membro para que
façam parte do trabalho.
É importante fazer com que as pessoas já
comecem na célula visando à multiplicação,
pois ela é o “ponto alto”, o “clímax” da célula.
Pastoreio sem evangelização é incompleto no
que se refere a crescimento.

4) Como perceber a hora de multiplicar?

1. A CÉLULA começa a crescer


comprometendo a intimidade entre as
pessoas;
2. As ausências passam a não ser notadas;
3. O local começa a não comportar todas as
pessoas; e
4. Outras situações indesejadas começam a
acontecer (crianças, problemas de
estacionamento, limitação no tempo de
41

partilha ou pedidos de oração, tempo de


término da reunião).
5) Como preparar a Célula para a
multiplicação?

“Temos que saber onde estiveram, onde estão,


e em que alvo eles precisam
chegar” Neighbour Jr.

• O processo multiplicativo deve envolver


todo o grupo, e não apenas seus líderes.
Todos devem se sentir participantes
responsáveis pelo que está acontecendo.
Lembre-se também que isso tem de
acompanhar o grupo ao longo de sua
existência e não apenas nos momentos
finais que antecedem a geração da nova
célula.
• Passe a visão de multiplicação para todos
os integrantes desde o seu início, a fim de
preparar o povo para que isso venha de
fato a ocorrer;
42

• Ajude o grupo a desenvolver a visão de


alcançar os sem-igreja. Para que isso
aconteça, ele deverá se expandir através
do processo de multiplicação;

• Prepare o aprendiz para a liderança de um


novo grupo, mas cuide de envolver todo o
grupo no processo de treinamento do líder
aprendiz. Este preparo pode ser feito
através de treinamento teórico no próprio
grupo ou em um dos seminários promovidos
pelo ministério de discipulado da igreja
local;

APRENDIZ (ES)

ATUAÇÃO INFLUÊNCIA
LÍDER

TEMPO

• Comece o processo de separação dos


grupos alguns meses antes da
multiplicação. Para isso divida-o em
43

subgrupos com líderes individuais em cada


um. Esse é um dos passos mais importantes
na preparação do povo para a
multiplicação;

• Antes mesmo de multiplicar o grupo já


comece a buscar alguém para assumir o
lugar de seu líder aprendiz e incentive este
último a buscar para si também outro líder
aprendiz.

6) O que considerar nos momentos finais que


antecedem a multiplicação?

Nos momentos finais que antecedem a


multiplicação da célula, lembre-se que uma
verdadeira batalha espiritual está em
andamento, portanto esteja preparado para
os contratempos, por isso os líderes e os grupos
envolvidos devem orar bastante, e se possível
juntos, sobre tudo que tem acontecido e sobre
tudo o mais que poderá acontecer.
• Considere os relacionamentos;
44

• Os elos naturais devem permanecer juntos;


• Considere a localização geográfica;
• Considere o discipulado pessoal
• Planeje a festa da multiplicação. Faça disso
um momento marcante para todos. Celebre
na data da multiplicação e depois na festa
da Colheita com todas as células da Igreja.

7) Cuidados com o líder aprendiz

• Certifique-se de que o líder aprendiz está


sendo treinado. Mas lembre-se: muitas vezes o
crescimento é mais rápido que a formação!
• Promova educação continua de seus líderes.
• Deixe que o aprendiz lidere o seu grupo e
delegue-lhe responsabilidades para que já se
sinta participante da liderança. Envolva-o em
todas as atividades ministeriais da igreja, pois
ele também deve sentir que faz parte de um
corpo maior: a igreja local.
45

• Reveja com seu aprendiz os conceitos


principais sobre células. Esteja disponível
ao novo líder.
• Ajude seu aprendiz a detectar áreas que
precisam ser desenvolvidas e ajude-o a obter
as informações e o treinamento necessário.
• Analise o tipo de relacionamento que o
aprendiz desenvolveu com o grupo.
8) O que considerar nos momentos imediatos
após a multiplicação?

• Quando o novo grupo nascer, comemore


o fato intensamente e procure fazer deste
momento algo realmente marcante tanto
para o grupo matriz, como para o grupo
gerado. Desenvolva um ambiente de
descontração que permita que todos
expressem seus sentimentos e
compartilhem as vitórias e as bênçãos do
tempo em que estiveram reunidos num só
grupo;

• Visite a nova célula por algumas vezes no


seu início. Faça isso sozinho ou
46

acompanhado de seu grupo, os membros


da nova célula devem sentir que não foram
abandonados e os participantes do grupo
antigo devem sentir que têm
responsabilidade de cobertura espiritual da
nova célula;

• Se, por qualquer motivo, o novo grupo não


vier a se firmar, busque a sabedoria do
Senhor para lidar com a situação e para
reencaminhar as pessoas
adequadamente.
9) Sugestões para uma multiplicação mais
eficiente

• Fale a respeito de multiplicação desde o


começo e com frequência;
• Fale acerca da multiplicação de maneira
positiva;
• Fale acerca da multiplicação enfatizando o
quadro geral;
• Ore acerca do melhor método e do melhor
momento para multiplicação;
47

• Estipule uma data para a multiplicação; e


• Celebre o novo nascimento.

10) Formação de liderança aprendiz


“Embora, como apóstolos de Cristo,
pudéssemos ter sido um peso, fomos bondosos
enquanto estávamos entre vocês, como uma
mãe que cuida dos próprios filhos. Sentindo,
assim, tanta afeição
por vocês, decidimos dar-lhes não somente o
evangelho de Deus, mas também a nossa
própria vida,
porque vocês se tornaram muito amados por
nós.” - 1 Tessalonicenses 2.7,8

“A coisa mais empolgante para mim é ver


outras pessoas serem transformadas. Não há
nada que supere isso. Especialmente quando
você sabe que jamais poderia transformar
aquelas vidas. Nós temos um Deus
maravilhoso!” Bem Wong
48

• Enxergue todos os membros do sua célula


como líderes em potencial. Mas saiba que
seus mdas serão as pessoas que vão assumir a
célula.

• Caminhe junto com os seus liderados e


identifique o nível de compromisso espiritual

• Incentive os seus liderados a passarem para o


nível seguinte

• Desafie os cristãos comprometidos a se


tornarem líderes aprendizes

• Desenvolva um ambiente saudável para o


surgimento de novos líderes dentro da sua
Célula

O ambiente saudável depende muito da


liderança! O líder é o maior responsável por
manter um ambiente que diz SIM! Um
ambiente onde as pessoas são ouvidas e
49

cuidadas! Um ambiente que estimula a


transformação na vida das pessoas!
É importante: valorizar as opiniões das
pessoas, ter um interesse genuíno pelas
pessoas, ser organizado, otimista, ter uma
atitude positiva diante das dificuldades, ser
leal à liderança e não ser murmurador!
Dessa forma você vai conseguir inspirar os seus
liderados!
50

VII) ESTRUTURA DO ENCONTRO DE CÉLULA NA


PIB

A reunião da Célula deve ter no máximo a


duração: 1hora e 30 minutos. Não deve ser
cansativa, sendo flexível que acabe no
máximo 5 a 10 minutos depois desse tempo.
A abertura deve ser sempre no horário. O
líder deve gerar esse ambiente em oração.
Neste orientamos que o líder não ligue sua TV,
prepare o ambiente da casa para o
encontro com uma música ambiente por
exemplo.
O lanche deve durar aproximadamente 30
minutos. Assim as pessoas vão quebrando o
gelo e conversando naturalmente. A
proposta de lanche deve simples e
compartilhada, não sobrecarregando o
lider. Assim os participantes não ficarão
constrangidos quando se tornarem lideres a
sentirem-se obrigados oferecer lanches
muito elaborados. Oração pela presença,
alimento e comunhão acontece no início da
reunião. Isso facilita para quem vai ao
51

encontro direto do trabalho. Durante o


estudo você pode deixar petiscos para as
pessoas.
O estudo deve durar no máximo 20 minutos.
Uma explanação simples, direta e voltada
para prática cristã. Nesse momento, os
participantes podem anotar suas dúvidas. As
perguntas de interação são realizadas no fim
do estudo. O estudo nunca pode ser
substituído, por isso, fazer com que o estude
chegue em tempo hábil ao líder é
fundamental.
Momento de Interação: nesse momento o
líder apenas faz perguntas e as pessoas
falam. Caso alguém tenha um entendimento
errado de algum ponto, o lider deve corrigir
de imediato em amor, conduzindo para
visão correta do que o estudo aborda.
Tempo estimado de 15 minutos. Segue-se o
momento de pedidos e oração coletivos.
Cerca de 15 minutos.
Pode-se ainda fazer oração em duplas, onde
pedidos são compartilhados
individualmente. Oração 10 minutos (Sempre
52

do mesmo sexo ou casais). Orar em duplas


facilita e agiliza o término do encontro.
1) Características de um bom estudo:
• Relaciona-se com as coisas que estão
acontecendo na Célula;
• Transmite ânimo, estímulo ou desafio;
• Ministra alguma necessidade;
• Focaliza-se na vida, não nos conhecimentos;
e
• Proporciona experiências. Não apresenta
uma preleção ou lição, mas ajuda o grupo a
descobrir algo por meio de uma experiência.
2) Dicas para uma boa reunião de Célula:
• Forneça um ambiente de apoio espiritual e
emocional a cada membro;
• Organize as cadeiras em círculos;
• Receba o retorno do grupo (feedback): “Que
conclusões podemos tirar do que acabamos
de estudar?”;
53

• Tente resumir as conclusões do grupo – ao


fazer isso com regularidade você descobrirá
quais os tipos de experiências que melhor
servem ao seu grupo;
• Sonde para ver se os membros do grupo
conseguiram reter os princípios ensinados; e
• Invista um momento perguntando: “Desta
nossa experiência o que você pode aplicar
em sua vida?”.
3) Outras considerações sobre a reunião:
1. Os encontros têm tempo, dia, hora e local
definido;
2. Na reunião é que se colhe o que foi planejado
previamente;
3. A reunião de célula deve acontecer num
ambiente de confiança, proporcionando o
envolvimento e participação de todos;
4. Deve vivenciar os cinco propósitos a cada
encontro;
5. Não deve ser cancelada ou ter seu local e
horário modificado;
54

6. Deve acontecer num ritmo constante. Isso


gera confiabilidade para os novatos;
7. Deve respeitar o horário de início e término,
não excedendo o tempo de uma hora e meia
para a reunião.
8. Nunca faça qualquer tipo de comentário
pejorativo sobre os atrasados. Se tiver de
chamar a atenção de alguém, faça com
discrição e com cordialidade;
9. Não monopolize e nem manipule seu grupo.
Tome cuidado para não perder o controle da
reunião e nem permita que o rumo da mesma
venha se desviar para conversas paralelas ou
inúteis;
10. O líder deve estar preparado para
replanejamentos. Embora tudo deva ser
pensado com antecedência, é possível, e
muitas vezes necessário, que situações
inesperadas e/ou necessidades especiais, e
direcionamentos do Espírito Santo o levem a
replanejar alguns pontos.
55

VIII) APÊNDICE
Materiais adicionais da Rede de Células da PIB
Pastoral Semanal
Livro usado para Estudo em Célula
Devocional da Revista Felicidade
• Modelo de Estudo de Célula
• Perguntas para entrevista com Líder de Célula
• Grade curricular da Escola de Líderes
• Estrutura do TPL
56

• Ênfases do TPL
• Bibliografia para o líder de célula
57

1) Pastoral
Semanal
58
59

2) Devocio
nal da
Revista
60

Felicida
de
61

3) Livro usado para Estudo em Célula e leitura


devocional
62

4) Modelo de Estudo de Célula

09.02a 16.02.14– Suporte: celula@pibnet.com.br


Semana de

Ano 2014 - Estudo de Célula - Estação Cultivo


- Tema: Um Amor Maior
(INSPIRADO no livro: “O que Jesus espera de
seus seguidores” – mandamento 5)

Momento 1- 30 min- Quebra-Gelo e Lanche.


Líder nesse momento de chegada das pessoas
priorize servir o lanche e ter um momento de
descontração. Avisos:
Avisos: OPORTUNIDADE DE SERVIR: Precisamos
de voluntários para auxiliar no cuidado com os
novos convertidos. Você pode escolher o dia
e horário de acordo com sua disponibilidade.
Local para servir: Campus Colina- agora temos
vários horários de ônibus por conta do Colégio.
Se desejar cuidar desses amados, envie email
para o pastor : talles@pibnet.com.br.

Momento 2 – 20 min - Minitração do Estudo.


Informe as pessoas da Célula que as perguntas
e interações serão feitas ao final do estudo. Eles
63

podem anotar. Lembre-se de ministrar em 20


min.
UM AMOR MAIOR
Respondeu Jesus: " ‘Ame o Senhor, o seu Deus
de todo o seu coração, de toda a sua alma e
de todo o seu entendimento’.”. Mateus 22:37

Querido Líder! No estudo dessa semana


vamos conversar sobre amor. Todos nós
amamos, pois foi o próprio Deus quem nos deu
a capacidade de amarmos as pessoas. Por
vezes, até exageramos ao dizer que amamos
certa comida, lugar ou música. A verdade é
que todos nós estamos bem habituados com
esse sentimento.
O mundo canta sobre o amor. Há inúmeras
músicas que falam sobre isso, mas nada se
compara ao amor que Deus derramou sobre
nós, ao entregar seu único Filho Jesus para que
fossemos redimidos e aproximados dEle (I Jo
4.10).
5´INTRODUÇÃO
Quando pensamos em amor afetivo entre
duas pessoas, lembramo-nos de frases
64

românticas, abraços, olhares afetuosos e uma


explosão de sentimentos. Entretanto, muitas
vezes quando pensamos em nosso amor por
Jesus, o levamos para o campo da razão
apenas. Nós precisamos render nossos
sentimentos a Jesus e ama-Lo com toda nossa
alma (emoções), além do entendimento
(razão).
"Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que
a mim não é digno de mim; quem ama seu
filho ou sua filha mais do que a mim não é
digno de mim” (Mt 10.37). Para explicar isso,
John Piper diz que “o amor que nos liga a esses
relacionamentos não é movido por uma
simples força de vontade. É uma afeição
profunda.”. É assim com eles, então imagine
com Jesus? É um amor maior!
10´DESENVOLVIMENTO
Para viver um amor maior por Jesus:
1-TRANSFORME O SEU SENSO DE PERTENCER
"Disse-lhes Jesus: "Se Deus fosse o Pai de
vocês, vocês me amariam, pois eu vim de
65

Deus e agora estou aqui. Eu não vim por mim


mesmo, mas ele me enviou. João 8.42
Jesus veio como filho único (Jo 3.16), mas após
morrer e ressuscitar, passou a ser o primogênito
de muitos irmãos (Rm 8.29). Somente ao
aceitarmos a filiação de Deus através de Jesus,
passamos a ter um “coração familiar,
tendências e propensões familiares” (pg.78).
Amar é a da natureza de Deus.

Você está mais familiarizado com os desejos,


preferências e jeito de ser da sua família natural
ou de seu Pai Celestial?
2- RECEBA O SEU PERDÃO

“Portanto, eu lhe digo, os muitos pecados dela


lhe foram perdoados, pelo que ela amou
muito. Mas aquele a quem pouco foi
perdoado, pouco ama". Lucas 7.47
Só conseguimos amar verdadeiramente a
Deus quando enxergamos nossa condição
pecadora e a imensa misericórdia e bondade
dele sobre nossa vida. O grande amor de Jesus
é posto em prática “quando nos dispomos a
ver a beleza de Jesus em nos ter amado
66

primeiro”. (pg. 79). Ao olharmos para nossa


imperfeição, reconhecemos a perfeição de
Deus e o amamos ainda mais, pois
reconhecemos o quanto Ele é digno e o que,
exatamente, fez por nós. Precisamos deixar
nosso orgulho de lado, receber a segunda
chance que Ele nos dá através do perdão.
3- ENTREGUE A ELE SUAS EMOÇÕES
"Vocês me ouviram dizer: Vou, mas volto para
vocês. Se vocês me amassem, ficariam
contentes porque vou para o Pai, pois o Pai é
maior do que eu.” João 14.28

Não consigo imaginar Jesus apático diante


das situações. Pelo contrário, Ele deveria
expressar muito bem seus sentimentos ao
chamar os fariseus de “raça de víboras”; ao
abraçar as crianças; ao suar sangue orando
intensamente no Getsêmani.
Somos desafiados a demonstrar o amor sincero
por Jesus, através de:
- sentimentos de admiração por Seus atributos;

- satisfação por estar em comunhão com Ele;

- atração permanente por sua presença;


67

- afeição que leva ao desejo intenso de sermos


semelhantes a Ele;
Ele é digno! Suas atitudes e emoções são
compatíveis com o valor que Ele tem para sua
vida?
5´FINALIZAÇÃO
Nosso amor por Deus só existe porque Ele nos
amou primeiro. Você pode viver um amor
maior do que tudo nesse mundo. Amar a Jesus
acima de sua família, de seus sonhos, de seus
conceitos e valores é possível, se você aceitar
seu perdão, decidir viver como filho de Deus e
ajustar suas emoções para adorá-Lo.
E a consequência de amar este Deus será um
coração obediente a Ele. Não tente obedecê-
lo para conseguir ama-lo. Ame-o acima de
tudo, com todo o seu coração, e o prazer de
obedecê-lo virá em seguida, levando você a
desfrutar de uma vida abundante com Jesus.
“Se vocês me amam, obedecerão aos meus
mandamentos”. João 14.15

Momento 3- Interação
68

Como podemos render nossas emoções a Jesus?


Você tem obedecido a Deus para alcançar sua
aprovação ou porque é movido por seu amor a
Ele? O que significa então viver como filho de
Deus?

Momento 4- Oração – Esse é o momento dos


pedidos de oração.
Momento 5- Oração 10 – ORAÇÃO EM DUPLAS
Homens com homens, e mulheres com mulheres.

5) Perguntas para entrevista de liderança de


célula

DADOS PRÉVIOS DO ENTREVISTADO –


(preenchimento do coordenador)

SUPERVISOR

COORDENADOR

LÍDER ATUAL
69

Nome completo do candidato:

Nº Código
no FACEPIB:

Ele é membro da PIB? ( ) Sim ( ) Não. Está


como membro no facepib? ( ) Sim ( ) Não

Membro por: ( ) Batismo ( ) Integração

Retiros que a pessoa já fez:

Ministério em que serve:

Já fez o ciclo do CR? ( ) Sim. Em que ano?


( ) Não. Se compromete? ( ) Sim ( )
Não

Quantos Filhos?

Nome do cônjuge:
70

Leu o livro Estações de Deus nos Pequenos


Grupos – Pr. Paulo Mizoguchi? ( ) sim ( ) não

A liderança será do casal? ( ) Sim ( ) Não


. Em caso negativo, quem vai assumir a
liderança e por quê?

DADOS PREENCHIDOS NA HORA DA ENTREVISTA –


DATA _____/____/_______
1. Dia e horário, perfil e local onde pretende que
aconteça a Célula?
2. (pergunta para o cônjuge) Você concorda
com seu cônjuge em liderar uma Célula? ( )
Sim ( ) Não. Como você recebe isso?
3. Você concorda com o divórcio? ( ) Sim ( )
Não. Já passou por algum processo de
divórcio? ( ) Sim ( ) Não. Qual foi o motivo?
4. O que você pensa sobre viver amasiado? Você
já passou por essa condição?
71

5. Qual é o seu chamado ministerial? Fale um


pouco sobre ele (seu chamado):_ 6. Fale um
pouco de seu pastor
7. O que é a PIB para você?

8. O crente pode perder a salvação? ( ) Sim (


) Não. Qual a base bíblica?
9. Para você o batismo do ES acontece quando?

10. Leu o Livro 4 estações? Cite as 4 na ordem e o

que significa cada uma:


11. Compromete-se em ler o livro “O Líder que

Brilha”?
12. Compromete-se em ler o livro “8 Hábitos”?

13. O que é uma vida com propósitos?

14. Quais são os propósitos?

15. O que é uma igreja com propósitos para você?

16. O que você sabe sobre o conceito de


Satisfação apresentado na Metáfora de João
15 ?
17. Quantos e quais são os retiros na PIB e qual o

público alvo?
18. Qual sua área de CR? ________________________

Aréa dp Cônjuge:
19. O que é dízimos e ofertas para você?

20. O que você entende sobre oferta de primícia?


72

21. Como esta sua situação financeira (SPC e


SERASA)?
22. Você lê a Bíblia diariamente?

23. Quais livros você já leu, dos Pastores da Igreja?

( )Cobertura Espiritual ( )Quebre os Mitos que


te fazem sofrer ( )O Grande Doador ( )As
Palavras de Maria ( )As Chaves para as
Bênçãos Espirituais ( )Anjos e Demônios ( )40
Dias de Rendição ( )Minha Vida não é Cinema
( )Palavras de Renovação ( )Derrote Mamom
( )Paternidade Bem Resolvida ( )As Quatro
Estações ( )Vivendo as Quatro Estações
no PG
24. O que você entende sobre lealdade?
25. O que você entende sobre deslealdade?

26. Você já sofreu deslealdade?_________Qual foi o

sentimento?
27. Você reconhece o seu dom de liderança?

28. Você tem o chamado para pastorear?

29. O que você endente sobre o MDA?

30. Você se compromete em cuidar de três


MDA´s?
73

31. Você se compromete em respeitar o tempo


estipulado para o encontro? ( ) Sim ( ) Não
32. Você se compromete a não trocar o estudo

semanal e fazer o relatório? ( ) Sim ( ) Não


33. Você se compromete em atender as
convocações pastorais? ( ) Sim ( ) Não
34. Se aprovado para liderar uma Célula, até onde

você pretende chegar dentro da estrutura da


nossa igreja?
Parecer:______________________________________
______________________________________________
_______ ( ) Aprovado | ( ) Não
recomendado no momento.
Motivos:_______________________________________
_____________________________________

Assinaturas:

SUPERVISOR(ES)
COORDENADOR(ES)

LÍDER (ES)DE CÉLULA


CANDIDATO CONJUGE
74

6) Grade curricular da Escola de Líderes

• Aula 01: Célula, conceito e base bíblica.


• Aula 02: Discipulado e Grupo de Discipulado
Pessoal-GPD
75

• Aula 03: ICP, células e estações (estrutura e


dinâmica)
• Aula 04: Circuito vida e retiros
• Aula 05: Celebrando a recuperação
• Aula 06: Disciplina
• Aula 07: Aconselhamento
• Aula 08: Como preparar estudos bíblicos
• Aula 09: Como preparar mensagens bíblicas
• Aula 10: Vida financeira
• Aula 11: Batalha espiritual
• Aula 12: Bases e faixa etárias
• Aula 13: Gestão de pessoas e mobilização
criativa
• Aula 14: Avaliação

7) Estrutura do TPL
• Domingo - 10h

• Louvor

• Estudo de Célula

• Ofertas

• Comunicações

• Palavra Pastoral

 Ênfases no TPL
76

• 1ª semana do mês: Comemoram-se os


aniversariantes do mês anterior
• 2ª semana do mês: Entrega de Cestas Básicas
recolhidas na célula
• 3ª semana do mês: Unção dos novos líderes
• 4ª semana do mês: Ceia do Senhor
• 5ª semana do mês: Surpresas

8) Bibliografia para o líder de célula

Earley, Dave. 8 hábitos do lider eficaz de


pequenos grupos.
Huber, Abe. Discipulado Um a Um.
Hybels, Bill. Axiomas - Máximas da Liderança
Corajosa
Kornfield,David. O líder que brilha.
Miziguchi, Paulo .As estações de Deus nos
Pequenos grupos
Paes, Carlito. Vivendo as estações de Deus.
Paes, Carlito. Igreja brasileira com propósitos - A
explicação que faltava
77

Wieman, Roxanne. Manual de primeiros socorros


para ministério com pequenos grupos

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