O documento discute como os votos religiosos de pobreza, obediência e castidade podem ser fonte de vida e energia para os pregadores, apesar de serem contrários aos valores da sociedade consumista. Explica que os votos só terão sentido se aceitos como meio de compartilhar o amor de Deus, e não apenas como limitações necessárias.
O documento discute como os votos religiosos de pobreza, obediência e castidade podem ser fonte de vida e energia para os pregadores, apesar de serem contrários aos valores da sociedade consumista. Explica que os votos só terão sentido se aceitos como meio de compartilhar o amor de Deus, e não apenas como limitações necessárias.
O documento discute como os votos religiosos de pobreza, obediência e castidade podem ser fonte de vida e energia para os pregadores, apesar de serem contrários aos valores da sociedade consumista. Explica que os votos só terão sentido se aceitos como meio de compartilhar o amor de Deus, e não apenas como limitações necessárias.
“Como os votos que fizemos podem ser fonte de vida e energia, e
sustentar-nos em nossa pregação? [...] Os votos estão em oposição
fundamental a muitos dos valores da sociedade, particularmente ao consumismo, que rapidamente se converteu na cultura predominante do nosso planeta. O voto de obediência contradiz a ideia de um ser humano fechado na autonomia e no individualismo; ser pobre é sinal de fracasso e de desvalorização em nossa cultura; a castidade aparece como uma recusa absurda do direito humano à sexualidade. Quando abraçamos os votos é praticamente certo que encontraremos, em algum momento da nossa vida, sérias dificuldades para perseverar. [...] Se aceitamos os votos somente como meios para um fim, como uma limitação necessária na vida do pregador, é bem possível que passem a ser vistos como um preço muito alto que não vale a pena pagar. Mas, se os vivemos como ordenados à caritas, como um dos modos de compartilhar a vida do Deus do amor, então creremos que o sofrimento será frutuoso e que a morte que experimentamos nos abrirá um caminho rumo à ressurreição”. Texto por: Fr. Timothy Radcliffe, O.P., em sua Carta à Ordem Entregues à Missão (a 3 de abril de 1994).